Satou-san to Ayasaki-kun

Escrita porLiv
Revisada por Liv

Há características verdadeiras e fictícias sobre Quioto/Tóquio para melhor adaptação da história.


Capítulo 5 • so shine bright, we're beautiful like diamonds in the sky

Tempo estimado de leitura: 9 minutos

  – Sejam bem-vindos à confeitaria Haru no Hana!
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  Fomos recebidos com biscoitos em formato de flores, e ao dar uma espiada por dentro do recinto, pude observar toda a decoração; além dos balões, tinha uma faixa parabenizando pela abertura e as mesas possuíam saquinhos com mini cookies para que os clientes levassem como lembrança. O local é bem espaçoso, e o balcão é daqueles que tem banquinhos e uma ótima vista para as vitrines, então já dava para imaginar o quão concorrido sentar ali seria, assim como o restante da confeitaria também – afinal, o lugar estava simplesmente perfeito.
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  Cumprimentamos a moça que nos recebeu, logo sendo encaminhados para a área dos funcionários e pude avistar Haru e Mei em seus devidos uniformes. Eles nos avistaram rapidamente, vindo ao nosso encontro visivelmente animados com a inauguração, mas principalmente com o nosso primeiro dia de aula. Demos um breve resumo de como foi, deixando de fora a questão da Kobayashi-san e onee-chan disse para eu convidar Yuki e Aoi quando elas tiverem um tempinho.
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  Meus planos de emprego de meio período não eram relacionados à confeitaria, por mais que eu quisesse ajudá-los quando precisassem, Mei e Haru não queriam me liberar para trabalhar de graça, e acabei por aceitar em ser paga. No momento, com a mudança de escolas e tudo mais, percebi que no final seria mais fácil trabalhar com eles, contudo, tenho planejamentos de no próximo ano ir trabalhar em outras áreas para ter um pouco de experiência. Ou talvez continuaria na confeitaria até entrar na faculdade.
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  Uma coisa que aprendi nesses últimos dias é que o destino gosta de brincar com a minha vida.
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  Haru-nii e minha irmã eram os confeiteiros chefes, e enquanto Ayasaki-kun seria um dos garçons e cuidaria das entregas, os meus turnos seriam variados e eu faria de tudo um pouco dependendo da demanda. Hoje eu vou cuidar das comandas e dos pedidos para a viagem, e depois de trocar a minha roupa, fiquei na entrada do estabelecimento juntamente de Suzuki-san, uma funcionária que descobri ser vizinha da nossa loja e que estava prestes a completar os seus 28 anos – e é claro que meus familiares já se programavam para fazer uma surpresa de aniversário para a mulher, ambos adoravam uma comemoração.
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  O turno foi bem agitado e tranquilo, atingindo dois extremos que não imaginei que fosse possível; tivemos mais clientes do que o esperado, no entanto, felizmente não teve nenhum problema e conseguimos dar conta dos inúmeros pedidos, graças à equipe que compõe o time da confeitaria. Ainda faltava uma hora e meia para fecharmos e Mei solicitou que eu e Ayasaki-kun fôssemos fazer a entrega de alguns doces e nos dispensou, alegando que precisamos focar na escola. Antes de eu sair, a vi dando uma piscadela para mim e eu lhe mostrei a minha língua, tirando uma risada sua. Provavelmente a mais velha percebeu que havia acontecido algo mais cedo e queria dar uma forcinha.
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*

  – Bom trabalho hoje, Ayasaki-kun – comentei após termos finalizado as entregas.
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  – Você também, Satou-san. – O garoto sorriu de lado, olhando para o céu. Por mais que a sua simpatia tenha tomado conta durante o trabalho, agora era nítido que ele devia estar pensando no ocorrido. – As estrelas estão brilhantes. Igual no dia do enterro dos meus pais.
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  O silêncio retornou e eu não o quebrei, pois sei que Ayasaki-kun queria falar mais, então eu o esperaria.
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  – Por mais que fosse um dia triste, as estrelas no céu pareciam estar felizes e, mesmo chorando, eu senti como se elas me abraçassem. Minha única reação foi ficar parado e, das coisas que relembro, esse momento é o mais nítido daquele dia. Toda vez que as estrelas estão tão iluminadas a imagem dos meus pais surge na minha mente e eu posso escutá-los dizendo que as estrelas são como diamantes, brilhando tão alto no céu. Eu queria ficar no céu como uma estrela e não me sentir patético e triste.  – O seu sorriso era sincero, e algumas lágrimas caíam por nossas bochechas. O puxei pela mão para uma pracinha que passamos na ida, fazendo com que o garoto sentasse em um dos bancos.
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  – As estrelas também se sentem tristes.
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  – Hum? – Acredito que Ayasaki-kun tenha me encarado com uma feição confusa, mas não o olhei.
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  – Não é sempre que elas estão brilhando e não temos nenhuma garantia de quando isso acontecerá. O céu pode estar sem nenhuma nuvem, contudo, não há garantia de que as estrelas estarão visíveis. Meu pai costumava dizer que as pessoas são como estrelas, e que está tudo bem em não ser brilhante todo dia, mas que tínhamos que tomar cuidado para não perdermos o nosso brilho permanentemente; que não tem problema em se sentir mal, porque depois de um tempinho, nós voltaríamos a brilhar intensamente. Que nem as elas. – Pausei. – Se sentir triste e patético acontece, e não há nada de errado em se sentir desse modo. Depois que esses sentimentos passarem, você voltará a brilhar como uma estrela. E tudo bem se no dia seguinte não brilhar, você não precisa se forçar a nada, Ayasaki-kun.
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  No segundo que virei o meu rosto para vê-lo, os seus braços me envolveram em um abraço apertado, e eu o retribuí. O cheiro do seu shampoo é doce, e automaticamente levei uma mão para o seu cabelo, de forma que o carinho o confortasse de algum jeito. A brisa do verão trazia um ar mais leve, balançando as folhas da árvore acima da gente; escutei o seu suspiro e nos afastamos, entretanto, com os dedos entrelaçados. Tirei um lenço da minha mochila e o ofereci, vendo que o garoto fez um bom uso do pedaço de pano.
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  – Eu fiz esses biscoitos para você. – Entreguei-lhe o pacotinho. – Eu e Mei assamos alguns em casa. Eu pretendia te presentear na escola, mas agora parece ser uma boa hora. – Sorri.
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  – Muito obrigado, Satou-san. – O seu humor aparentava ter melhorado. – Posso comer?
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  – Por favor! – Ri com a sua pergunta e de sua expressão de animação. Ayasaki-kun era extremamente adorável. – Gostou?
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  – Uhum – disse com certa dificuldade por ainda mastigar os cookies. – São os melhores que já comi.
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  – Não me iluda, Ayasaki-kun. Meu coração é fraco. – Lhe dei um tapinha no braço.
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  – Eu nunca vou te iludir, Satou-san. – O garoto me olhou seriamente. – Eles são os melhores porque foi você que os fez. – Ele se aproximou o bastante para dar um beijo na minha bochecha, me fazendo corar automaticamente. – Obrigado pela conversa e pelos biscoitos. E por estar do meu lado.
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  – Você acha que vou me contentar com um beijo na bochecha? – Arqueei uma sobrancelha. – Não pense que tudo bem sair beijando os outros e achar que vai ficar por isso mesmo.
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  Eu retribuí o seu gesto na intenção de fazê-lo se sentir um tanto envergonhado, mas ao contrário do que eu esperava, o seu olhar cruzou com o meu e mais uma vez me vi perdida no nosso holofote particular, e nada mais importava. Uma de suas mãos segurou o meu rosto gentilmente, e como se fosse em câmera lenta, nossos rostos diminuíam a curta distância até que nossos lábios se tocaram, iniciando um beijo doce e com sabor de baunilha. Provavelmente Ayasaki-kun ouviria as batidas do meu coração de tão altas que estavam, e eu só voltei a raciocinar quando nos separamos e colamos a testa um no outro.
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  – Gostou da recompensa?
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  – Não era nesse sentido que eu estava falando… – fiz um biquinho. – Mas não posso negar que gostei.
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  – Eu sei. – Ele riu e depositou um beijo no topo da minha cabeça. – Eu também gostei e se Satou-san quiser, podemos repetir mais vezes.
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  – É uma boa ideia. – Me levantei, esticando minha mão para o garoto. – Contudo, só com a condição de me levar para um encontro.
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  – Isso é óbvio, Satou-san. – Ayasaki-kun se juntou a mim e começamos a caminhar para irmos embora. – Quer ir em um encontro comigo no domingo?
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  – Pensarei no seu caso. – Caímos na gargalhada com a minha resposta, sem conseguirmos manter a seriedade por bastante tempo. – Que tal me buscar às três horas?
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  – Combinado.
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  O trajeto para casa foi iluminado pelas estrelas e o luar, além de conversarmos sobre assuntos aleatórios, eu sentia algo diferente dentro de mim.
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  Será que isso é o que chamam de amor?
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  Talvez seja cedo para ter uma resposta concreta, mas sei que eu quero sentir isso por Ayasaki-kun por muito tempo.
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  N/A: Eu AMO um casal emocionado, sério!!!!!
  Fumi e Kyo seguem sendo extremamente adoráveis e tá sendo bem legal escrever sobre eles descobrindo o amor. Claro, teremos mais dramas a seguir, mas nada que abalará o nosso casal (ou será que vai?)
  Quais são as expectativas pro próximo capítulo? Posso adiantar que provavelmente terá o encontro deles, mas e depois do encontro… qual drama pode acontecer na escola após um colega vê-los juntos? Hehe
  Bom, por hoje é isso. Não esqueçam de comentar!!!
  Até a próxima atualização <3

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Lelen

Ai, gente, casalzinho mais amorzin <3
Não gostei da parte da NA que fala sobre DRAMA, NUM QUÉ U.U
A moça lá da outra família do Kyo (eu nem me dei o trabalho de lembrar o nome da pobre kkkk) vai causar, não vai?
Eu quero mais interações com Yuki e Aoi, amei forte HEHEHEHEHE

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