Satou-san to Ayasaki-kun

Escrita porLiv
Revisada por Liv

Há características verdadeiras e fictícias sobre Quioto/Tóquio para melhor adaptação da história.


Capítulo 1 • i feel like falling in love

Tempo estimado de leitura: 7 minutos

  – Fumi-chan, você poderia passar no mercado na volta? Vá com cuidado!
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  Acenei para a minha irmã, me despedindo logo em seguida; o corredor da nossa casa era longo, mas rapidamente o atravessei, calçando os meus sapatos. Toda vez que abríamos a porta da frente, o sino dos ventos ecoava, e juntamente dele a brisa abafada se fez presente nessa tarde de sexta-feira.
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  O verão em Quioto era tudo o que diziam: extremamente quente, sem dar trégua aos meros mortais. Fico imaginando se a mudança não poderia ocorrer no inverno, contudo, com o trabalho de Mei, isso seria improvável.
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  Ajeitei o bucket hat em minha cabeça e regulei a alça da bolsa transversal em seguida, sendo parada brevemente por alguns dos simpáticos vizinhos. A rua em que morávamos era bem tranquila, e os moradores são acolhedores; escolhemos essa vizinhança por ser perto tanto da loja da minha irmã quanto da escola que eu começaria a frequentar, então ambas estavam satisfeitas com os novos ares.
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  Caminhar pelas calçadas do quarteirão ainda era como um desafio e é normal eu acabar perdida, o que me proporciona o conhecimento de outros lugares interessantes e rotas alternativas. A loja de conveniência é próxima do mercado, e felizmente tinha um ar condicionado que quase me levou às lágrimas. Decidi fazer essa parada não só para usufruir do ambiente gelado, todavia, também para renovar o estoque de sorvete do nosso freezer que havia chegado ao seu triste fim. Com sorte, os potinhos e os picolés aguentariam o longo trajeto de vinte minutos, que mais pareciam duas horas por culpa do clima abafado.
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  Avisei a minha irmã que estava a caminho e aproveitei para checar as mensagens da manhã, lendo as que Yuki e Aoi mandaram em nosso grupo. Ambas são minhas melhores amigas de infância, e finalmente estudaríamos juntas! Nos conhecemos por conta das atividades de férias do clube que nossos parentes frequentam, e desde essa época, somos inseparáveis. Como as duas moraram a vida inteira em Quioto, frequentavam o mesmo colégio e nas férias iam me visitar, passando praticamente todo o período comigo. Elas se encontravam animadas, e mais do que isso, nutriam grandes expectativas para o trio estar reunido novamente, no entanto, sei que parcela dessa alegria era o fato da minha presença chamar a atenção.
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  É bem incomum alguém ser transferido no meio do ano letivo, e após efetivas tentativas e um ótimo histórico, não tive problema em ser aceita na escola que eu queria – felizmente os anos que me dediquei aos estudos serviram para algo. Não é como se minhas amigas fossem invisíveis, pelo contrário, tinham a sua popularidade em dia, mas de acordo com Yuki, o foco seria em conhecer novas pessoas e viver um romance. Ri um tanto sem humor da sua frase, que mencionava que “vai que você encontra o amor da sua vida nessa nova fase!”. A ideia é tentadora, porém, para quem nunca esteve de fato apaixonada por alguém durante esses dezesseis anos, é um tópico que não gasto energia e tampouco esperança. Lembro de quando andava de mãos dadas com um garoto na creche já que ele insistia que gostava de mim, e meses depois, andava com outra. O mais engraçado é que atualmente Misuki é o meu melhor amigo, todavia, o emprego de seus pais foi transferido para o exterior e só nos falávamos por meio da internet.
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  Minhas experiências amorosas não saíam do estágio de segurar mãos e iam para a friendzone, claramente.
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  Guardei o celular na bolsa e foquei na volta, a fim de não ficar perdida mais uma vez. Peguei um picolé de uva e comecei a me deliciar com o doce, tentando afastar o calor com a sobremesa gelada e acabei me distraindo com três cachorros que passeavam com seus donos. Pedi para brincar com os bichinhos, e em alguns minutos já me despedia deles, pensando em quão fofos eram. Talvez eu e Mei adotássemos um futuramente para fazer companhia à Nanami, nossa gata frajolinha. Perdida em pensamentos, meu corpo parou totalmente ao escutar vozes altas na proximidade, me remetendo a situação que eu passei diversas vezes no passado. Mas, para a minha surpresa, as lembranças ruins desapareceram quando os nossos olhares se encontraram.
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  A sensação desconhecida por mim se tornou tão real ao notar que era como se não tivesse ninguém ao nosso redor.
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  Apenas eu e ele, com o holofote focando somente em duas silhuetas que não paravam de se encarar por esses duradouros segundos. O raio de sol que batia contra o seu rosto fazia com que seus olhos roxos ficassem em evidência, e o seu cabelo vermelho balançava com o vento; uma visão tão hipnótica que os milésimos pareciam ter congelados, dando mais tempo para que possamos desfrutar desse momento.
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  É esse o sentimento falado pelas minhas amigas?
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  Porque eu estou sentindo como se estivesse me apaixonando.
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  – Ayasaki-kun! – Uma garota que aparentava ter sua idade nos interrompeu, o chamando. Então esse é o sobrenome dele? – Não me diga que está cogitando em ir embora? É só pedir desculpas à minha mãe, você sabe como ela é! Vamos, aposto que ela...
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  – Não irei, Kobayashi-san – sua voz saiu firme. – Era só uma questão de tempo até eu ser expulso, e você sabia disso.
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  – Para onde Ayasaki-kun irá?! – A outra começou a se alterar, visivelmente irritada. – Por que não deixa o orgulho de lado e pede desculpas para que possamos ser uma família? – O vi rir desacreditado, fechando os olhos antes de responder.
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  – Nós nunca fomos ou seremos uma família, Kobayashi-san. Eu admiro o seu sonho e o respeito, entretanto, é preciso acordar para a realidade. – Escutar a conversa de estranhos podia ser meio errado, mas eu não conseguia me mover por alguma razão.
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  – Ayasaki-kun! É só pedir desculpas, vamos! – Ela puxou o seu braço sem se importar com a opinião dele, fazendo a sua vontade como bem entendesse.
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  – Ele não vai.
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  As palavras saíram da minha boca sem pensar e quando percebi, eu estava ao lado do garoto, envolvendo a sua mão com a minha e tirando a da garota.
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  Totalmente impulsiva, eu sei.
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  – Quem é você? – ela questionou furiosa.
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  – A namorada dele!
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  A reação dos três presentes foi um grande "o quê?".
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  N/A: O primeiro capítulo está aqui!
  Espero que gostem, e olha, altas emoções logo de início. Fumi pensando que só ia passar no mercado e dá de cara com essa situação, tadinha. Conhecemos também o Ayasaki-kun e a Kobayashi-san, ideias para o desenrolar da história?
  Até a próxima atualização <3

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Lelen
  – Ayasaki-kun! – Uma garota que aparentava ter sua idade nos interrompeu, o chamando. Então esse é o sobrenome dele?…" Leia mais »

Apareceu o bonito LOLOLOLOL

Lelen
  A reação dos três presentes foi um grande "o quê?"." Leia mais »

De fato: O QUÊ?

Lelen

Ok, eu preciso da continuação pra entender o que tá acontecendo KKKKKKKK
Gente, a pp foi aleatória entrando na vida do moço? Ou eles já se conheciam de alguma forma? MANOOO KKKKK
A Kobayashi-san é tipo meia-irmã ou filha de um novo casamento do pai do Kyo? Ou tem nada a ver? Talvez ele seja “filho de criação”?
Vou ficar no aguardo da att pra saber mais

rafsney

capitulo incriveeeel, voce arrasa como sempre <3

Tsubaki

Ainw cara , eu amei muito esse primeiro capítulo ;-; eu amo histórias que começam assim , me dá um conforto em saber que o amor deles floresceu apesar de tudo que pode acontecer nos próximos capítulos <3 enfim estou ansiosa pelos próximos capítulos <3

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