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ATENÇÃO!

História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Sangue e Chocolate

Escrita porPams
Revisada por Natashia Kitamura

História inteiramente escrita por Pâms.


9 • Manjar Turco

Tempo estimado de leitura: 9 minutos

Continental, Manhattan

  Eu não sabia o que pensar e ainda seguia atordoado com as palavras de Lauren Height. Sua ameaça final ainda martelava em minha mente:
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  Pode ser por suas mãos de forma rápida e indolor, ou da forma mais agonizante por outra pessoa.”
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  Por dentro a raiva ardia dentro de mim, assim como o medo. Não conseguia deixar de me culpar por tê-la exposto desta forma. Talvez no anonimato %Alice% nem se mostraria uma ameaça a Lauren. Entretanto, isso não importava agora, somente a segurança da minha esposa. E sim, eu faria o que fosse preciso e mataria quem fosse necessário pra garantir sua segurança.
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  Era um tanto óbvio minha resposta a Lauren.
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  Se fosse em outra época, em que %Nathaniel% Wick era somente um homem de sangue frio e coração fechado, não seria uma dificuldade realizar tal trabalho. Eu nunca me importei com meu próximo, apesar de minhas muitas cortesias profissionais. Aprendi com minha mãe a confiar apenas em mim e razoavelmente na família. Amigos, jamais, são leais até a vírgula que os separa da ambição e da ganância.
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  Olhei para a janela e senti o celular vibrar no bolso da calça. Era uma rara ligação do meu irmão. John estava tão ferrado quanto eu, e possivelmente mais.
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  — Ainda está vivo. — brinquei ao atender.
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  — O único que deixarei me matar é meu irmão. — afirmou ele.
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  — Então viverá por muito tempo. — eu ri de leve e perguntei. — A que se deve sua ligação?
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  — Ainda me preocupo com meu irmão caçula, ouvi boatos da cabeça de sua esposa estar a prêmio. — respondeu ele.
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  — Quem disse isso? — indaguei, me preocupando.
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  — Winston me ligou, não foi ofertada em público, mas alguns dos melhores foram convidados. — explicou ele. — Posso estar com a corda no pescoço, mais ainda tenho contatos… Não aconselho que fique mais tempo longe de casa.
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  — Já estava retornando, pedi a Hill que cuidasse da segurança dela. — informei a ele, sentindo alegre por meu irmão se preocupar ainda que tenha que lidar com seus problemas.
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  — Tenha cuidado e não cometa o mesmo erro que eu. — aconselhou.
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  — Não era somente um cachorro John, era a memória da sua esposa. — argumentei o confortando. — E não se preocupe, eu vou proteger a minha.
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  Desliguei o celular e peguei minhas coisas.
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  Ao passar pelo hall do Continental, fiz o checkout e segui para o aeroporto.
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  Chegando em Chicago, a caminho para casa liguei para Hill a fim de me certificar da segurança de %Alice%. Queria fazer uma surpresa a minha esposa, com uma chegada silenciosa. Entretanto, minha assistente não atendeu a ligação, caindo na caixa postal. Aquilo me deixou intrigado. Pedi ao taxista para me levar diretamente para casa. Quando cheguei, meu corpo gelou de imediato ao ver minha casa totalmente revirada.
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  Engoli seco e saquei a arma, adentrando um pouco mais. Tudo silencioso e escuro, já era noite e as luzes apagadas me ajudariam a manter o elemento surpresa. Ouvi uma voz masculina vindo do quarto, e segui na direção. Foi rápido o reconhecimento do intruso que invadiu minha casa.
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  — %Alice%, eu prometo que será rápido, não quero que meu amigo sofra ao ver sua esposa deformada no caixão. — a voz de Hugh soou mais uma vez.
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  Intensificando minha raiva guardada, afinal, eu já sabia que ele era o assassino da minha mãe, informação esta revelada por Magnus. Dei alguns passos precisos e silenciosos para perto dele, que estava de frente para o closet e apontei minha arma para sua cabeça.
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  — Você matou minha mãe, não deixarei que encoste na minha esposa. — preparei o gatilho.
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  — Vai mesmo fazer isso com seu melhor amigo? — Hugh ergueu as mãos se virando para mim, seu olhar tinha traços de sarcasmo que me fervia o sangue. — Então é isso o que a senhora Height quer? Eu mato sua esposa e você me mata?
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  — Não foi ela quem me contou, mas obrigado por confirmar. — eu passei a arma para a mão esquerda e fechando meu punho direito, soquei a cara dele. — Você não vai sair daqui vivo, mas antes, vai sentir a dor que minha mãe sentiu.
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  Eu continuei a socá-lo mais um pouco, até que Hugh reagiu e me derrubou, senti a arma soltar de minha mão e ele se mexeu para pegar. Joguei meu corpo em cima dele e tocamos mais socos, até que Hugh pegou algo e me acertou na cabeça, o que me deixou desnorteado.
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  Logo senti Hugh socar meu rosto, enquanto se gabava que mataria dois coelhos com um único tiro, assim sua dívida seria paga.
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  — Você até foi um bom amigo, Wick, mas não há amizade em nossa profissão. — disse ele.
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  Mesmo com dificuldade, forcei minhas pálpebras para se abrirem e vi seu punho levantado para me socar mais uma vez. Em instantes o som de um tiro soou pelo quarto, o rosto de Hugh se desfigurou um pouco e traços de sangue evidenciaram no canto da boca. Não demorou até que a sua mão abaixasse e seu corpo desfaleceu ao meu lado.
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  — %Nate%. — a voz de %Alice% veio seguida da de Hill.
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  Ainda confuso, fui amparado pelas duas que me ajudaram a levantar. No impulso abracei minha esposa de forma apertada e carinhosa. Temia que Hugh tivesse lhe causado algum mal. Então olhei para a minha assistente.
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  — O que faz aqui? — perguntei a ela.
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  — Um muito obrigado bastaria agora. — Hill com sua forma debochada voltou o olhar para o corpo de Hugh. — Não foi essa a educação que a senhora Wick te deu.
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  — Hill?! — deixei minha voz mais entonada.
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  — Eu tinha enviado alguns seguranças à paisana para cá, quando um deles me informou que seu amigo estava rondando o lugar. — iniciou ela sua explicação. — Ele nunca foi de te fazer visitas, principalmente quando não está em casa, foi então que descobri sobre...
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  Ela deu uma pausa mantendo o olhar fixo em mim. O que me fez saber sobre o que mencionava.
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  — Sobre o quê? — %Alice% perguntou com um olhar inocente e preocupado.
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  — Prometo que depois te explico. — voltei meu olhar para Hill. — Quando chegou aqui?
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  — Minutos antes de você. — ela olhou para minha esposa.
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  — Hugh veio em nossa casa com a desculpa de nos fazer uma visita pelo nosso casamento. Como ele era seu amigo, não me importei em deixá-lo entrar. — %Alice% iniciou sua versão da história — Foi quando percebi sua real intenção e só tive tempo para pegar o celular, liguei para Hill e ela me orientou a me esconder no porão com o Boris.
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  — O resto você já presenciou. — completou Hill.
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  — O que faremos agora? — Perguntou %Alice%.
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  — Vou deixá-la em segurança novamente. — assegurei.
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  — Só conhecemos um lugar capaz disso. — comentou Hill.
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  Eu assenti com o olhar.
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  Sim, só havia um lugar que pudesse levá-la. O Continental de Chicago. Foram poucas as vezes que me instalei nele, mas, devido às circunstâncias, era necessário. Assim que juntamos algumas peças de roupa na mala e pegamos o Boris, seguimos no carro de Hill até lá. Minha assistente poderia ser considerada mesmo uma amiga, meu anjo da guarda nas horas vagas.
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  — Agora que a Hill foi embora, poderia me dizer o que está acontecendo? — %Alice% trancou a porta do quarto em que nos instalamos e me olhou seriamente. — Por que seu amigo tentou me matar?
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  Eu soltei um suspiro cansado, ao deixar Boris que estava em meu colo na poltrona ao lado da janela, caminhei até ela. Então peguei em sua mão e a abracei forte. Ela precisava de resposta e eu não negaria, entretanto, naquele momento só desejava tê-la em meus braços sendo protegida por mim. Sendo honesto, eu precisava mais dela do que o contrário.
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  Seu amor me daria forças para garantir a sua segurança.
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  — Eu te amo. — sussurrei em seu ouvido, percebendo ela sentir um leve arrepio em seu corpo.
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Creio em você
E neste amor
Que me fez indestrutível
Que deteve minha queda livre.

- Creo en Ti / Lunafl

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