Quebrando o Espelho


Escrita porMRz .
Revisada por Jubs


Capítulo 5 • No fim da esperança

Tempo estimado de leitura: 18 minutos

  Levou algumas horas para Harry chegar em Holmes Chapel. Com a expressão desolada e os olhos cheios de lágrimas, ele bateu na porta da sua casa de infância que foi prontamente atendido por sua mãe. Vê-la fez o resto das suas forças evaporarem e o cantor se jogou em seus braços como fazia quando era criança. Anne ficou assustada e confusa a princípio, mas renunciou a curiosidade visando primeiro acalmar seu filho asmático.
  Após longos minutos, Harry encontrou sua voz para explicar para sua mãe o que acontecera nos últimos três meses. Anne ficou surpresa e preocupada. Ela amava Louis como um filho e estava bem consciente das tragédias que aconteceram na família Tomlinson e imaginou o baque que estava acontecendo na vida do filho e de Louis.
  Com voz calma e apaziguadora, ela aconselhou Harry. Juntos, eles tentaram entender como Louis estava se sentindo, como a confusão pôde ter se iniciado, pesquisaram os sintomas, os tratamentos, os melhores médicos. A pesquisa foi muito esclarecedora, mas adicionou mais pânico a Harry, agora que estava mais informado das complicações e víeis que esse transtorno poderia causar. Mais de uma vez naquele dia, o cacheado agradeceu a mãe que tinha, que ficou ao seu lado como uma rocha e enxugou suas lágrimas. Caiu no sono no começo da noite no sofá da sala de estar por pura exaustão e ficou por lá a noite inteira.
  Na manhã seguinte, a preocupação de saber como Louis estava levando cresceu, mas querendo dar espaço para os dois, Harry ligou para Liam pedindo para checá-lo assim que ele tivesse um tempo livre. O cacheado fora sucinto na hora que explicou ao amigo o que havia acontecido e assim como esperava, Liam não fez perguntas, apenas prometeu que iria para sua casa ficar com Louis. Mais tranquilo, Harry encerrou a ligação. Como distração da tristeza e uma forma de colocar os pensamentos em ordem, ele e sua mãe cozinharam o café da manhã e logo em seguida o almoço, tendo a visita de Gemma e seu novo namorado, Sam.
  Estavam terminando de lavar os pratos depois que almoçaram quando o telefone de Harry começou a tocar desesperadamente. Era Liam.
  Imediatamente Harry atendeu e a preocupação se estabeleceu quando ele ouviu uma sirene ao fundo da ligação.
  — Harry você tem que voltar agora! Estou indo com o Louis para o hospital.
  — O quê? Por quê? O que aconteceu Liam? — O desespero começou a crescer e chamou a atenção de Anne, Gemma e Sam.
  — Eu o encontrei desmaiado no banheiro do quarto de vocês. Havia sangue e vômito, e ele não acordava — Liam dizia freneticamente, deixando bem claro o desespero que ele também sentia.
  — Para onde estão levando ele?
  — St. George’s Hospital.
  — Eu estou a caminho. — Harry desligou e começou a correr de um lado para o outro frenético.
  — Harry, querido o que aconteceu? — Anne perguntou preocupada.
  — O Louis… o Louis está sendo levado para o hospital — Harry soluçou, procurando suas coisas na casa da mãe.
  — Meu Deus — lamentou a mais velha.
  — Eu preciso voltar… — Harry resmungou.
  — Eu não vou deixar você dirigir nesse estado. — Anne disse categórica, pegando as chaves do carro da mão do filho. — Sam dirija o carro do Harry — ordenou enquanto jogava as chaves para o outro genro.
  Assim, os quatro saíram de casa e entraram no carro de Harry estacionado em frente à garagem. Sam entrou à direita, no lado do motorista, Gemma sentou no passageiro e Anne e Harry ficaram no banco detrás, com a mais velha tentando consolar Harry, que estava à beira de um ataque de pânico.
  Sam os guiou de volta para Londres no limite da velocidade e sem culpa, ultrapassou alguns semáforos vermelhos, chegando bem mais cedo do que o esperado ao hospital que Liam havia dito que estaria. Harry pulou para fora do carro antes de Sam estacionar na porta da emergência. Se informou na recepção onde Louis Tomlinson e seu acompanhante estavam e foi correndo até a sala de espera indicada, sendo seguido por Anne, Gemma e Sam. Encontrou com Liam, Niall e Zayn sentados na sala com expressões sombrias.
  — Harry! — disseram todos ao vê-lo chegar de supetão.
  — Cadê ele? Tiveram alguma notícia?
  — Não, mate. Os médicos ainda não nos disseram nada. — Liam tomou a frente de responder.
  — O quê aconteceu? — Harry perguntou carente dos detalhes.
  — Eu fui vê-lo como você havia me pedido — Liam começou a responder. — Eu tocava a campainha e ninguém respondia. Fiquei preocupado por causa da situação e usei a chave reserva que vocês falaram que tinham debaixo do vaso. Eu só o encontrei no banheiro — Liam disse sentindo-se nauseado ao se lembrar da cena que presenciou mais cedo.
  — Liam nos ligou quando chegaram aqui — Zayn disse sem ser perguntado.
  — Presumo que ninguém ligou para o Mark ou para a Lottie — Anne perguntou e recebeu acenos de todos. Ela não podia culpá-los por não ter avisado. A notícia por si só já seria dolorosa, mas agora é pior, pois fazia apenas um par de meses desde que perderam Fizzy. — Eu falo com o Mark. — se ofereceu e se afastou com o celular na mão.
  Ela foi e voltou depois de longos minutos e ninguém teve notícias de nada. Harry não conseguia ficar parado devido à ansiedade. Quando ele sentou, forçado pela irmã, sua perna ficava balançando para cima e para baixo, como um tique nervoso. Pareceram horas intermináveis de medo e expectativas e as preces pareciam ser a única coisa que brilhavam em esperança quando um médico surgiu procurando por eles. Harry levantou rápido e em um segundo ponderou o que a expressão estoica do doutor poderia ser. Por um segundo, ele não queria saber notícias, pois elas poderiam ser as ruins e ele não estava preparado para isso. Contudo querer não é poder e o médico começou a dizer depois de se apresentar:
  — O quadro do paciente é muito delicado. O Sr. Tomlinson provocou vômitos e forçou muito o intestino por um tempo prolongado, que resultou em lesões intestinais, por isso o sangue junto ao vômito. Além disso, a falta de alimentação trouxe um déficit de nutrientes e a inanição junto com a desidratação sobrecarregou o coração — explicou ignorando o olhar cada vez mais desesperado de Harry.
  O cacheado havia pesquisado muito sobre a doença com sua mãe e talvez seja por isso, que ao invés das palavras do médico lhe acalmar, lhe desesperavam mais, porque tudo isso significava que Louis atingiu o estado mais grave que a anorexia e bulimia poderiam acarretar. Harry sabia que a fragilidade do coração de Louis poderia levá-lo a bradicardia, até a morte e quanto mais grave fosse o quadro, pior seria recuperar completamente o paciente. Era culpa dele que seu noivo chegou aquele estado. Ele nunca deveria ter deixado Louis sozinho naquele estado.
  — Ele ficará com um tubo de alimentação para recuperar os nutrientes perdidos, porém vamos mantê-lo em coma induzido por alguns dias para não sobrecarregar os demais órgãos. Assim que conseguimos melhorar um pouco o seu quadro e ele acordar, o psiquiatra do hospital vai começar com um tratamento psicológico. Não adiantará fortalecer seu corpo se a mente ainda estiver causando essa distorção sobre o corpo — o médico continuou falando alheio aos medos de Harry. — Ele também precisará de um dentista, pois o ácido do vômito pôde desgastar os esmaltes dos dentes. Sei que o diagnóstico pode assustá-los, mas ainda não estamos em um quadro irreversível.
  O doutor terminou de explicar com um otimismo esperançoso, em uma vã tentativa de acalmá-los.
  — Posso ficar com ele essa noite? — o cacheado perguntou, sentindo uma necessidade quase crônica de ficar com Louis naquele momento.
  — Infelizmente não. Ele precisará ficar na UTI. O máximo que posso autorizar é uma visita para acalmá-los — lamentou o médico, mas era melhor do que nada.
  — Vai encontrar com o Lou, Hazz. Nós vamos ficar aqui — Liam disse abraçando o amigo.
  Harry se despediu dos amigos e foi guiado por uma enfermeira para ir a uma sala de esterilização, onde vestiu roupas apropriadas para a UTI. Quando entrou na dita sala, seu estômago apertou ao ver a quantidade pessoas em diferentes situações nos leitos e não pela primeira vez naquele pouco tempo, temeu o estado de Louis.
  Finalmente a enfermeira que o guiava parou em frente a um leito coberto pela cortina. Ela fez um gesto para Harry entrar, mas ele ficou imóvel olhando apenas o tecido da cor verde. Suas pernas tremeram em falta de coragem de atravessar aquele limite e ver como Louis estaria. E se seu Louis não fosse mais o seu Louis? E se o pior acontecesse? A enfermeira de meia idade pareceu perceber sua angustia e num tom maternal, agarrou a mão de Harry e disse:
  — Pare de se torturar com “e se”. Seu namorado vai precisar de você agora para se recuperar. Tenha fé que tudo dará certo. — O tom dela foi mais doce do que do médico, talvez fosse por isso que lhe acalmou um pouco.
  Harry engoliu em seco, mas permitiu-se agarrar naquela linha de esperança. Se muniu de uma coragem que não tinha e pé ante pé, entrou no pequeno espaço privado que a cortina escondia e prendeu o ar quando viu Louis deitado na cama.
  O modelo apesar de ser quase uma cabeça mais baixo que o cacheado, nunca foi uma pessoa pequena, então era incrível o quão pequeno e frágil àquela cama o fazia ser. Nenhuma imagem mental que Harry fez de Louis chegou próximo da realidade, que era muito pior. Seu noivo estava absurdamente magro e mais pálido do que da última vez que o viu e havia tubos, fios, agulhas e outras coisas que Harry nem sabia do que se tratava ao redor de Louis.
  Havia espaço apenas para uma cadeira ao lado da cama e não era nem um pouco confortável para não incentivar os visitantes a ficar mais do que o permitido. Apesar de querer muito, Harry ficou temeroso em tocar Louis, pois parecia que ele iria quebrar ao menor toque. Quando a vontade ficou insuportável, tocou levemente os dedos ossudos de Louis, tomando a máxima cautela com acesso. Passou quase a hora de visita inteira rezando pela melhora do noivo, até que chegou o momento que precisou se despedir.
  Beijou a testa gelada de Louis e saiu da UTI sem olhar ao redor. Quando voltou para a sala de espera, foi inesperadamente abraçado por sua mãe, só então percebeu que chorava desoladamente desde perdeu a visão de Louis. Com calma e paciência, Anne convenceu Harry a voltar para casa e descansar, visto que não havia mais nada a ser feito no hospital.
  Ancorado pela mãe, Harry voltou para sua casa, mas se arrependeu quase imediatamente quando sentiu que a casa não cheirava como sua casa, mas algo diferente. Era uma mistura azeda com um cheiro forte de ferro. Era fétido e vil. Por ser pouco masoquista, Harry subiu para o segundo andar e entrou no quarto dele e de Louis, onde o cheiro estava ficando mais forte a cada passo e logo que entrou no quarto, viu a porta do banheiro escancarada. O chão de porcelanato branco estava cheio de pegadas que continham sangue e algo amarelado, provavelmente vômito. No batente da porta havia um pano sujo, impedindo que as pegadas sujassem todo o quarto.
  Com passadas trêmulas, entrou no banheiro e pode ter noção da sujeira toda, mas a visão era demais para ele e ele saiu correndo do quarto trombando com sua mãe no corredor.
  — Ah querido — lamentou a morena, abraçando o filho.
  Harry não falou nada, mas se deixou ser guiado até o andar debaixo, onde sua mãe o deitou no sofá da sala de mídia e lhe trouxe um cobertor fofo, enrolando-o nele e tirando seus sapatos.
  — Fique aqui amor — pediu Anne.
  Com ajuda de Gemma e Sam, Anne subiu para o quarto de Louis e Harry e os três trataram de limpar a bagunça do banheiro e borrifar um aromatizador para tirar o cheiro ruim. Havia um celular em cima da cama de casal que apitava sem parar com diversas mensagens. Era o Iphone do Louis. Gemma pegou o aparelho de maneira cautelosa e o levou até seu irmão no sofá. Harry não havia se movido nem um centímetro desde que sua mãe o deitou ali. Seu irmãozinho olhava para a tela da televisão desligada com os pensamentos longe e a julgar pela expressão fechada e triste, não eram bons pensamentos.
  — Harry — Gemma o chamou. — O celular do Louis está apitando, talvez seja melhor você avisar alguns amigos, principalmente o agente dele.
  Ela estendeu o celular em direção ao mais novo, que pegou com as mãos trêmulas. Harry segurou o aparelho como se aquilo fosse o bem mais preciso. Isso irritou Gemma porque Harry estava agindo como se Louis já tivesse partido, porém antes que pudesse dizer qualquer coisa, sua mãe a interrompeu entrando com uma bandeja com chá.
  — Tome aqui querido, isso vai te animar um pouco, então você pode avisar o agente do Louis e lidar com a mídia. Gemma venha me ajudar a preparar algo para jantarmos.
  Discretamente Anne levou Gemma embora e afastadas de onde Harry estava, a mais velha se pôs a dizer:
  — Eu sei que você está revoltada com a situação, mas deixe o seu irmão quieto! Essa não é uma situação fácil para ninguém e virá muita batalha pela frente.
  — Ele está perdido em autopiedade, mãe! — Gemma argumentou.
  — Ele não está perdido em autopiedade, ele está triste, desolado e se sentido culpado porque não percebeu o que estava acontecendo com o Louis. Deixe-o se entristecer por enquanto, pois ele vai precisar ser forte para apoiar o Lou quando ele acordar. — Apesar de ter falado baixo, a voz de Anne estava carregado com aquele tom materno que não permite desobediência, fazendo Gemma ter que se conformar em fazer o que a mãe estava mandando ela fazer.
  O resto daquele dia passou de uma maneira bem deprimente. Gemma e Sam ficaram no quarto de hóspedes, Harry ficou exatamente onde estava no sofá e Anne fazia algumas coisas pela casa para se distrair. Foi depois do jantar, que Harry teve coragem de abrir o celular de Louis, que tinha a digital dele cadastrada, e ligou para o agente dele, Thomas. Porém ao abrir as mensagens trocadas entre ele, Harry leu com horror o teor das conversas que eles tiveram nos últimos três meses. As coisas que ele dizia para Louis, suas exigências, a forma como ele incentivava Louis a perder mais e mais peso. Era tudo tão tóxico. Harry sentiu seu sangue ficar quente.
  A culpa de tudo que havia acontecido era daquele cara! Tirou print de toda a conversa, com hora e data. Com a raiva como combustível, Harry passou a madrugada adentro pesquisando forma de responsabilizá-lo criminalmente por colocar essas ideias na cabeça de Louis.
  A família de Louis, composta por seus padrastos Mark e Dan, suas irmãs Lottie, Daisy, Phoebe, Doris e Ernest chegaram em sua casa no meio da madrugada. Todos eles pareciam tão desolados que Harry começou a chorar só de olhar para o rosto perdido de Mark, quem Louis tinha como seu pai. Eles se abraçaram e combinaram de irem até o hospital logo pela manhã.
  Naquela noite, Harry não dormiu e nas primeiras horas da manhã vasculhou a internet por qualquer notícia sobre Louis. Felizmente, nada havia sido descoberto pela mídia, então não havia paparazzi rondando sua casa, suas famílias ou o hospital. Ligou para a assessoria de imprensa ambos pagavam e os informou do ocorrido, com ordens expressas para manter tudo em sigilo por um tempo e assim, ele e Louis ficariam MIA por um tempo indeterminado, sendo assim, os paparazzi não tinham permissões para tirar fotos dele e nem os fãs.
  Depois de acertar esse detalhe, Harry foi com toda a família para o hospital e falou com o médico. Não houve melhora no caso do Louis, mas também não houve piora o que por si só já era uma boa notícia. Conseguiu apenas alguns minutos para ver Louis, pois teria que dividir o horário das visitas com seus padrastos e irmãs.
  Ele e sua família estavam estacionando em frente a sua casa, quando viram Thomas na porta apertando a campainha. O homem barrigudo e de meia idade virou para a SUV estacionando.
  — Harry, finalmente! Eu preciso falar com o Louis, ele sumiu desde ontem… — O começou a dizer quando foi interrompido por soco desferido por Harry.
  Harry era uma pessoa naturalmente calma. Ele não gostava de brigas ou conflitos e sua filosofia de vida era tratar a todos com gentileza. Era espantoso para todos, inclusive para Anne, a violência e fúria que Harry demonstrava.
  — Harry! — Gritou Anne.
  — A culpa é dele, mãe! Ele é o desgraçado que deixou o Louis nesse estado! — Harry gritava as acusações para todos ouvirem.
  — Do que você está falando garoto? — Thomas perguntou com a mão no rosto.
  — Louis está na porra do hospital, por sua maldita culpa! Some daqui antes que eu chame a polícia e te prenda por abuso seu filho da puta!
  Harry era um rapaz musculoso de um metro e noventa de altura. Apesar de pregar pela paz, ele ainda era uma figura intimidante se assim quisesse ser, o que no momento ele queria. Sentindo-se apavorado diante a fúria de Harry, o agente realmente fugiu, entrando no carro e saindo de lá rápido.
  Todavia, mesmo com a ida de Thomas, Harry permaneceu agitado e arisco. Anne lhe trouxe um chá em algum momento da tarde, que serviu para deixá-lo sonolento e acabou dormindo o resto do dia para compensar o dia anterior que permaneceu acordado.
  Os dias passaram na mesma monotonia e depressão. Todos os dias, Harry ia ao hospital visitar seu noivo e todos os dias os médicos lhe repetiam a mesma coisa do dia anterior, que Louis estava estável e que a cura estava lenta, mas que era completamente normal, contudo no sétimo dia desde que Louis foi posto em um coma induzido, tudo mudou.
  Harry estava na sala narrando o seu dia para Louis como se ele pudesse lhe entender. Sua mão segurava delicadamente a mão fria e ossuda do menor, quando de repente as máquinas que cercavam o leito começaram a apitar desesperadamente.
  O cacheado entrou em pânico. Ele havia visto muitos filmes tristes e trágicos para saber o que o som constante do monitor cardíaco significava.
  O quarto foi invadido por uma horda de médicos e enfermeiros, que empurravam-lhe para trás apesar de sua resistência em permanecer. Quando menos esperou, a porta da UTI foi batida em sua cara e ele ficou sozinho no corredor que ligava a sala de espera a entrada dos leitos da UTI.
  O cantor começou a rezar freneticamente do lado de fora, pois era tudo que lhe restava quando sua fé e esperança estavam por um triz e precisava ficar firme para não enlouquecer com as duas possibilidades que havia para quando o médico saísse daquela sala…

Capítulo 5
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