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Escrita porPams
Revisada por Natashia Kitamura

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Tempo estimado de leitura: 22 minutos

“Amor, oh baby minha garota
Você é meu tudo, minha deslumbrante e linda noiva
Você é um presente de Deus
Nós seremos muito felizes, seus olhos negros se encherão de lágrimas
Mesmo que seu cabelo escuro venha a se tornar branco
Meu amor, você é meu amor, juro como eu te amo.”
- Marry U / Super Junior

  %Kyuhyun% - on

  Eu não queria que aquilo tivesse acontecido com sua mãe, estava tudo indo tão bem em nossas vidas, que estar longe dela agora me fazia ficar desanimado em tudo. Eu não podia me sentir assim, tinha que cuidar dos nossos irmãos, e estar em equilíbrio era essencial, afinal, ela poderia se sentir segura para se apoiar em mim.
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  Havia passado uma semana que %Nalla% tinha voltado para o Brasil, recebi algumas mensagens dela no kakaotalk falando sobre o tratamento de sua mãe, eu não conseguia deixar de me preocupar não somente com a saúde da ajumma, como também com essa distância que nos separava, mas me mantinha firme para ela.
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  Confesso que sentia falta dela, da sua voz, de como ela me olhava sem entender minhas atitudes, até mesmo Eunhae sentia sua falta. Eu estava no escritório tentando me concentrar no trabalho; concentração, eu realmente precisava disso, mas não conseguia. Oficialmente tinha concluído três horas olhando para o notebook sem saber o que fazer.
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  — Oppa? — disse uma voz conhecida. — Oppa?
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  — Hm? — eu tentei voltar ao normal e olhei em direção a porta. — Yoona?
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  — Oppa! — ela entrou sorrindo. — Fiquei preocupada, você não foi a revista essa semana.
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  — Bem — eu respirei fundo — Ando tendo alguns problemas pessoais.
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  — Deixe-me adivinhar. — ele colocou sua bolsa na cadeira. — Tem algo relacionado a ela?
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  — Se está falando da %Nalla%, sim.
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  — Oppa, desde que ela apareceu você tem problemas. — ela cruzou os braços me olhando. — Acho que ela foi tarde.
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  — Você não entenderia. — eu me levantei. — Yoona.
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  — Oppa? — ela descruzou os braços e me olhou sem entender.
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  — Acho que eu deveria ser sincero com você, antes que seja tarde.
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  — Oppa, está falando da minha carta?
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  — Sim. — eu a olhei nos olhos, procurava palavras para dizer tudo que eu sentia, mas não queria magoá-la. — Yoona.
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  — Diga, oppa.
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  — Acho que terei que ser direto, assim terei mais coragem. — respirei fundo. — Não posso aceitar seus sentimentos por mim.
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  — Oppa? — ela me olhou sem entender, pude ver as lágrimas se formando no canto dos seus olhos.
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  — Mianheyo, Yoona, mas meus sentimentos e meu coração pertencem a outra pessoa. — eu segurei de leve em sua mão. — E mesmo se essa pessoa não tivesse se apoiado em mim, eu sempre a veria como uma irmã.
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  — Oppa — sua voz falhou, ela estava olhando para o chão, mas vi uma lágrima cair dos seus olhos.
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  — Mianheyo — eu me aproximei meio sem jeito, não queria arrancar lágrimas dela, dei um leve beijo em sua testa, me afastei e saí do escritório.
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  Eu não conseguiria ficar ali vendo ela chorar, eu sempre tentei não dar esperanças para Yoona, sempre a vi como uma irmã mais nova. Eu nunca permitiria meu coração olhar para outra mulher que não fosse a %Nalla%, mesmo se ela não me quisesse, meu amor seria dela para sempre. Caminhei pelo jardim e entrei no estúdio dela, de toda a casa, aquele lugar era o que mais me fazia lembrar dela, era como se seu perfume estivesse grudado naquele lugar e me fizesse me sentir mais preto dela. Eu sentia sua falta, naquele um ano que a tinha perto de mim me fez ficar ainda mais apaixonado por ela, não queria me manter afastado.
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  — Hyung? — disse HeeSong ao bater na porta.
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  — Sim. — eu me virei e olhei para porta. — Aconteceu alguma coisa?
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  — A noona já foi. — ele encostou de leve na porta. — O hyung está bem?
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  — Sim, estou tentando ficar — desviei meu olhar para a janela.
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  — Por que o hyung não vai buscar a %Nalla% noona?
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  — O quê?
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  — É! — ele me olhou tranquilamente. — Eu e JinHo podemos cuidar dos outros.
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  — Ela não pode vim, sabemos disso.
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  — Hyung, a ajumma poderia vir também, afinal, somos uma família. — ele se afastou da porta. — E a família fica mais forte unida.
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  Ele saiu e eu fiquei pensativo, mas HeeSong estava certo, de certa forma nós éramos mais fortes quando estávamos unidos, e a ajumma era da nossa família. Tinha me resolvido, eu iria para o Brasil buscar ela.
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  %Kyuhyun% - off

  Mesmo sabendo que %Kyuhyun% estaria cuidando dos nossos irmãos, eu ainda não conseguia manter minha mente 100% no Brasil, sempre me pegava pensando neles, na minha vida em Seoul. Nesta última semana eu mantinha uma rotina diária de ajudar minha mãe em sua recuperação e outros assuntos profissionais. Tinha passado muito tempo longe de casa, eram tantos problemas que não sabia quais resolvia primeiro.
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“Aqueles dias de apenas coisas bonitas,
Vendo juntos apenas as coisas boas sobre nós
Comendo junto, se divertindo juntos
Chorando juntos e rindo juntos
Obrigado por acreditar em mim que eu não vou cair
E por estar ao meu lado, realmente muito obrigado.”
- From U / Super Junior

  Era terça-feira e eu estava saindo do prédio da editora, foi quando me surpreendi totalmente com o que vi, aquela pessoa parada encostada no meu carro de braços cruzados me olhando, não consegui conter aquela emoção de vê-lo e lágrimas de formaram no canto dos meus olhos. Ele se afastou do carro e veio em minha direção, assumo, não aguentei esperar ele chegar até mim, corri e quando cheguei perto o agarrei, bem, era para ser um abraço.
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  — Calma, assim vai me derrubar — ele riu de leve retribuindo o abraço.
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  — %Kyuhyun% — eu sussurrei seu nome, não conseguia parar de chorar.
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  — Estou aqui para ser seu ponto de apoio, não vou te deixar — sua voz suave e doce era tudo que eu precisava naquele momento.
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  — %Kyuhyun% — eu me afastei dele um pouco o olhei — Como chegou aqui?
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  — De avião — eu riu de leve.
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  — Não estou falando no Brasil, mas aqui na editora. — eu olhei para ele segurando o riso. — Espera, nossos irmãos!
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  — Calma, está tudo sob controle em Seoul. — ele me abraçou de leve novamente. — Não importa como consegui chegar aqui, apesar de existir o Google Maps, mas o que importa é que estou aqui.
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  — Obrigada — eu sussurrei de leve.
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  — Saranghae — ele sussurrou de volta.
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  Aquela palavra vindo dele me dava força, só o fato dele estar ali eu já me sentia mais forte para enfrentar tudo. Eu o levei para meu apartamento, ele só tinha ido com uma mochila, não acreditava naquilo, porém sabia que ele não ficaria por muito tempo. Quando entramos, percebi que minha mãe não estava lá, ela tinha deixado um bilhete dizendo que iria sair com minha tia.
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  — Fique à vontade — eu disse indo para cozinha.
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  — Agradeço. — ele se sentou olhando sua volta. — Seu apartamento é bonito.
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  — Obrigada, eu tenho bom gosto. — eu ri e ele também riu. — Está com fome?
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  — Um pouco.
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  Eu preparei um lanche para nós dois e o chamei para comer na cozinha mesmo.
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  — Agora, posso saber por que está aqui?
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  — Sim. — ele me olhou de leve, depois voltou sua atenção para o copo de suco. — Mas acho que já tenha algo em mente.
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  — Gostaria de ouvir de você.
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  Ele permaneceu em silêncio até terminarmos de comer.
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  — Gostei da varanda da sala — ele se levantou e caminhou de volta para sala.
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  — Gostou, é? — eu o segui o observando.
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  — Sim — ele saiu para varanda e ficou olhando para a vista da cidade.
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  — Não é tão diferente de Seoul — eu me aproximei um pouco.
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  — Eu conversei com Yoona — ele permaneceu com sua atenção voltada para a rua.
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  — Espero que tenha saído tudo bem — eu não queria forçar ele a dizer nada, apesar dele ter me contado que Yoona tinha se declarado para ele, já havia me dito que a via como uma irmã.
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  — %Nalla% — ele me olhou sério, porém com uma certa suavidade.
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  — Sim — eu o olhei, ele retirou uma caixinha do bolso, senti um frio de leve na barriga.
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  — Sei que foi somente uma semana, mas… — ele se ajoelhou me olhando e abriu a caixinha. — Nesta uma semana que passei longe de você, senti que minha vida não fazia sentido, senti que precisava estar ao seu lado, com você, te manter em segurança sempre.
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  — %Kyuhyun% — eu segurei minhas lágrimas — Isso é?
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  — O motivo de estar aqui, não é somente para te levar para casa, mas porque quero que você seja a senhora %Cho%.
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  — %Kyuhyun%, você…
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  — %Nalla%, would you marry me? — ele deu um sorriso tão fofo que perdi a respiração na hora.
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“Eu havia preparado isto para você há tanto tempo.
Por favor, aceite este anel brilhante em minhas mãos.
Apenas como o dia de hoje, lembre-se desta promessa que estamos firmando agora.
Você casaria comigo?”
- Marry U / Super Junior

  É óbvio minha resposta, o que eu sentia por ele era tão forte quanto o que ele sentia por mim. Quando eu disse 'sim', %Kyuhyun% me beijou no impulso, senti minhas pernas bambas e meu coração acelerado, aquela sensação era tão boa e aquele momento tão bom, me fazia esquecer os problemas.
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  — %Kyuhyun%. — eu me afastei dele um pouco. — Sabe que não posso deixar minha mãe.
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  — Eu não pediria isso para você. — ele segurou em minha mão entrelaçando nossos dedos, com um lindo sorriso. — HeeSong me disse uma coisa que me fez refletir.
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  — O que ele disse?
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  — Somos mais fortes unidos.
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  — O que isso quer dizer?
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  — Bem — ele acariciou minha face devagar — Tivemos a ideia da ajumma voltar conosco, somos uma família e todos queremos ela em Seoul também.
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  — Sério? — eu não acreditava naquilo, mas aquela proposta me parecia tão boa e eu estava mesmo com saudade dos nossos irmãos.
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  Quando minha mãe chegou, contamos tudo a ela. Ela ficou feliz por mim e preocupada se não iria nos atrapalhar e incomodar. Mas %Kyuhyun% foi tão paciente com ela, que a convenceu de imediato a ir para Seoul conosco. Era uma ideia arriscada, pois minha mãe ainda estava em tratamento, mas ele tinha preparado tudo, até mesmo o médico que iria cuidar dela em Seoul. Finalmente assim, eu poderia voltar sem preocupações para aquela que passei a considerar minha casa.
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  Levamos três dias para organizar tudo, a medicação e medidas de repouso da minha mãe, colocar meu apartamento na imobiliária para alugar, e resolvi me demitir da editora, e não, não estava desempregada, %Kyuhyun% havia me convidado para trabalhar na revista CéCi, eu havia conquistado a confiança do dono. Seria legal, ainda mais que Yoona iria para os Estados Unidos estudar, seria o céu trabalhar naquela revista.
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  Quando desembarcamos no aeroporto de Incheon, meus irmãos estavam nos esperando no saguão, fiquei surpresa por aquilo.
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  — Unnie! — Sakura gritou e correu até mim.
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  — Minha pequena! — eu a abracei segurando em meu colo de leve, depois a coloquei no chão novamente.
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  — Senti saudade, unnie! — seus olhos estavam brilhando.
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  — Eu também, princesinha! — eu sorri para ela e me levantei, os outros estavam se aproximando.
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  — Unnie. — SunHill me abraçou, depois abraçou minha mãe. — Ajumma, seja bem vinda.
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  — Obrigada, muito bonita esta recepção. — disse minha mãe já indo abraçar DongHo.
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  — Estamos felizes que tenha vindo com a unnie, ajumma. — disse HeeSong com um largo sorriso.
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  — Estamos todos juntos agora. — disse %Kyuhyun% ao segurar minha mão e mostrar aos meus irmãos.
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  — Ommo! — JinHo começou a rir. — Jinja? Você conseguiu encontrar as palavras certas, hyung?
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  — Ah, finalmente ele disse — eu brinquei fazendo todos rirem.
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  — Acho melhor irmos para casa — disse %Kyuhyun% meio sem graça, era tão fofa aquela cara dele.
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  Tivemos que nos dividir em dois táxis, quando chegamos em casa, acomodei minha mãe no meu quarto, eu iria dormir no da Sakura. Seria mais uma etapa em nossas vidas, afinal, o um ano de prazo para a decisão da guarda de nossos irmãos já estava quase se completando. Admirável como o tempo passa rápido, já iria completar um ano que eu morava com %Kyuhyun%, um ano com ele e muitas coisas haviam acontecido.
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“Dizer que te amo é o que desejo fazer durante todos os dias da minha vida.
Você casaria comigo?
Quero te amar, te proteger e viver com você.”
- Marry U / Super Junior

  Havia chegado o dia do nosso casamento, eu estava meio nervosa com tudo aquilo. Se me dissessem que um dia eu me casaria com ele, jamais acreditaria, ainda mais depois de tantas coisas do passado, mas enfim, não quero me lembrar disso agora. Um dia especial e memorável, por ironia e outros sentimentos que não citarei, %Kyuhyun% convidou %Donghae% para ser nosso padrinho de casamento. %Donghae% era um homem incrível e, mesmo com as provocações, aceitou o convite, ao lado dele ficaria minha assistente que havia se mudado para Seoul também, ela iria trabalhar comigo na CéCi.
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  %Kyuhyun% também convidou o dono da CéCi e sua esposa para serem padrinhos juntos, eu fiquei surpresa ao ver Yoona na cerimônia, mas na festa de comemoração em nossa casa ela não apareceu. Foi uma noite inesquecível, e %Kyuhyun% não tirava os olhos de mim, inacreditável, mas agora iria assinar minhas matérias como a senhora %Cho%.
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  Eu e %Kyuhyun% saímos na metade da festa e fomos para uma pousada, tínhamos ganhado a estadia de presente do dono da CéCi. Um lugar muito bonito no litoral da ilha de Jeju, quando chegamos, fomos bem recebidos pelo gerente que nos mostrou nosso quarto.
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  Ao entrar meus olhos brilharam, eu caminhei até a varanda que dava vista para o mar, enquanto %Kyuhyun% se despedia do gerente, fiquei alguns minutos olhando a paisagem, aquele lugar era lindo.
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  — Gostou da vista? — perguntou ele parando na porta e se encostando na parede.
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  — É lindo. — meu me virei para ele e sorri. — Aqui parece ser mágico.
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  — Sim — ele concordou com um sorriso.
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  — %Kyuhyun% — eu o olhei — Estamos mesmo aqui?
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  — Por que pergunta? — ele me olhou sem entender.
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  — É que aconteceram tantas coisas em apenas um ano. — eu desviei meu olhar para o lado. — Às vezes acho que vou acordar e tudo isso vai desaparecer.
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  — %Nalla% — ele se aproximou de mim — Fala do nosso sentimento?
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  — Às vezes é inacreditável isso, sempre fomos distantes um do outro e agora estamos casados.
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  — Mesmo que tudo isso seja imprevisível. — ele pegou em minha mão e entrelaçou nossos dedos sorrindo. — Meus sentimentos por você sempre foram positivos e verdadeiros.
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  — Eu sei. — eu o olhei e sorri também. — Só não consegue dizer.
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  — Nunca fui bom com palavras, mas lhe mostrarei meu amor. — ele tocou de leve em minha cintura, senti um breve arrepio. — Saranghaeyo. — ele sussurrou.
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  %Kyuhyun% me beijou, no início era suave, seus lábios doces e seu toque leve, depois foi começando a ficar intenso e malicioso. Acho que ele estava guardando tudo para aquela noite, ele me pegou no colo de leve e eu ri, seu olhar era tão sereno, seus olhos brilhavam para mim. Senti meus batimentos se acelerarem quando ele me colocou de leve na cama, queria eternizar esta noite, nossa primeira, de muitas noites juntos.
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  Seus beijos e suas carícias, eu me sentia ainda mais quente com ele, não vimos a hora passar, e quem liga para hora quando se está em um momento especial com a pessoa amada, e parecia que a noite estava mesmo contribuindo para o nosso amor. Eu me sentia enfim realizada, não só profissionalmente, mas sentimentalmente. Era casada com um maravilhoso, gentil, romântico e lindo homem chamado %Cho% %Kyuhyun%.
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“Eu perdi minha mente, no momento em que te vi
Exceto você, tudo ficou em câmera lenta
Diga-me, se isso é amor
Compartilhando e prendendo, incontáveis emoções todos os dias com você
Brigando, chorando e abraçando
Diga-me, se isso é amor.”
- What is Love / EXO

  Quando finalmente acordei, já era manhã, acho que 10 da manhã. Virei para o lado e senti que faltava aquela linda pessoa, me espreguicei de leve e abri meus olhos.
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  — Bom dia, senhora %Cho% — disse ele.
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  — Bom dia, senhor %Cho% — eu sorri, era mesmo um lindo dia.
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  — Está com fome? — ele estava de pé me olhando perto da porta da varanda.
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  — Bem, o meu marido me tirou toda energia noite passada, então acho que tenho que recarregar.
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  — Interessante — ele não conseguiu segurar o riso.
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  — O que temos para o café? — eu me levantei e percebendo que estava só de lingerie, coloquei sua camisa que estava no chão.
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  — Muitas coisas. — ele se aproximou de mim. — Mas antes, nossa primeira foto juntos. — ele pegou minha câmera.
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  — Agora? — eu recuei. — Estou com sua camisa e descabelada.
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  — Está linda como sempre — ele me puxou para perto e sem que eu conseguisse escapar e tirou a foto.
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  — %Kyuhyun%. — eu o empurrei de leve — Como pode fazer isso comigo, olha o estado que você me deixou! — eu apontei para meu cabelo.
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  — Podemos resolvei isso antes do café — ele me beijou de surpresa envolvendo seus braços em minha cintura.
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  — Ei! — eu o empurrei de novo rindo. — Não vale, não é assim que se resolve.
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  — Que tal um banho juntos? — ele sorriu maliciosamente.
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  — Senhor meu marido, comporte-se. — eu ri. — Estou mesmo com fome.
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  Tomamos o café da manhã, tinha tantas guloseimas naquela mesa que cheguei a ficar perdida sem saber o que comeria primeiro, depois tomamos uma ducha rápida, bem que ele queria demorar um pouco, mas coloquei na água fria e logo ele saiu. Fiquei rindo da sua cara, nos trocamos e saímos um pouco para que eu pudesse conhecer o lugar. Eu havia visitado Jeju somente uma vez, quando meu pai e SoonHee haviam planejado umas férias de verão em família, naquela época, coincidentemente, eu pude participar e %Kyuhyun% também.
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  Nós caminhamos um pouco pela praia, uma brisa gostosa e leve passava por nós, a parte chata é que só tínhamos aquele final de semana para aproveitar nossa curta lua de mel, depois disso a revista CéCi nos aguardava para o planejamento da Feira Internacional de Jornalismo em Londres. Eu queria aproveitar cada segundo ali, visitamos vários lugares depois do almoço, e acabei comprando uma pulseira de uma ajumma que vendia bijuterias na praia.
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  Ao final da tarde começou a chover, corremos para a pousada, mas não adiantou muito, ficamos totalmente molhados. Entramos no quarto entre risos, eu tirei minha blusa e coloquei na cadeira.
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  — Teremos que tomar outro banho. — eu espremi um pouco meu cabelo. — Assim não ficaremos resfriados.
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  — Hum. — ele me olhou com um sorriso de canto suspeito — Tive uma outra ideia.
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  — Surpreenda-me — eu disse segurando o riso.
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  — Existe uma forma mais rápida de elevar as temperaturas e aquecer o corpo. — ele se aproximou mais de mim. — Uma forma muito boa.
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  — Sei. — eu o olhei desconfiada. — E qual…
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  Nem mesmo consegui terminar a frase, fui interrompida por um beijo dele. E aquela forma realmente era eficaz, até mesmo o quarto parecia ficar cada vez menor. Mesmo sendo poucos dias, conseguimos aproveitar nossa lua de mel, e aproveitamos muito bem!
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“Isso é amor, isso é amor
O céu limpo, o sol acima do horizonte
Isso é amor, isso é amor
Você me ensinou que tudo no mundo é amor.”
- This Is Love / Super Junior

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