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ATENÇÃO!

História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Pandemonium

Escrita porLelen
Revisada por Any

04 • Descobertas

Tempo estimado de leitura: 9 minutos

  A terça-feira chegou mais rápido do que se julgaria normal e mais uma vez %Candice% não foi à faculdade. Suas noites estavam tomando toda a sua energia e vontade de viver. Será que ninguém percebia que existia algo errado naquilo tudo? Por mais que tentasse, a garota não conseguia afastar sua teoria da cabeça. Não poderia ser apenas coincidência, poderia?
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  — Vou dar uma volta, talvez ir até a faculdade... — %Candy% murmurou antes de fechar a porta às suas costas.
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  A garota andou decidida até sua universidade onde cursava Direito. Entrou à passos firmes na sala de informática do lugar, que por algum estranho motivo estava vazia. Melhor assim, pensou a moça indo se sentar em frente a um dos computadores. Enquanto o aparelho ligava, %Candice% sentiu aquele arrepio gélido em sua espinha novamente, mas resolveu ignorar quando percebeu que a tela do computador já estava acesa.
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  Conectou-se à internet e com as informações de seu pai, entrou nos arquivos restritos das investigações da polícia local. Samuel Hallen, a garota digitou no sistema de busca. Caso arquivado, %Candice% se indignou ao ler. Clicou no ícone e quase desistiu de fazer o que estava prestes a fazer. A foto do corpo e da autópsia do amigo estavam arquivadas junto ao relatório dos peritos.
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  Pescoço quebrado após enforcamento.
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  Furos profundos no pescoço causados por tesoura de lâminas duplas de 10 centímetros.
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  A garota leu atentamente enquanto colocava tudo para impressão.
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  — Vejamos agora... Merydith Snollan... — ela murmurou para si mesma ao mesmo tempo em que digitava o nome da amiga.
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  Merydith Snollan
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  Esquartejada...
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  ...Tesoura de lâminas duplas de 10 centímetros.
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  A menina colocou novamente as informações para impressão e quando o aparelho terminou seu trabalho, %Candy% se levantou pegando suas folhas e saindo do lugar o mais rápido que pôde. Aquele lugar vazio e sem vida a estava deixando mal, pior do que já se sentia. Voltou aos tropeços para sua casa, onde encontrou %Michelle% tentando fazer o almoço e %Mike% tentando ajudá-la.
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  — Onde você se meteu? Quer nos matar de fome ou o quê? — %Michelle% questionou cutucando uma massa que parecia ser macarrão. — %Mark% foi resolver alguma coisa da faculdade e esqueceu de nós, e eu vim me aventurar com %Mike% na cozinha, tentar fazer um almoço decente, mas olha o que virou nosso macarrão! — a garota choramingou espetando o tal macarrão.
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  — Onde está %Greg%? — %Candice% mal prestou atenção na amiga. — Descobri algumas coisas sobre a morte de nossos amigos. — Ela puxou uma cadeira para perto do balcão da cozinha, abrindo a pasta onde colocara os papéis.
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  — %Candy%, qual é, está querendo procurar lã em pato! — %Mike% murmurou sentando ao lado da amiga.
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  — Só me deixem falar, está bem? Depois podem dizer o que quiserem! — ela reclamou entregando uma cópia das folhas.
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  — Ah, caramba! Conseguiu estragar mais ainda meu almoço! — o rapaz exclamou fazendo cara de nojo.
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  — Ergh! %Candy%, você usou os dados do seu pai pra pegar isso, não foi? — %Michelle% perguntou parecendo brava, a outra apenas confirmou com a cabeça. — Até que ponto isso vai chegar, amiga?
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  — Eles não querem fazer nada para descobrir o que aconteceu com Sam e com as irmãs Merys, alguém...
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  — Não tem o que discutir sobre isso, %Candice%. Se nem a polícia consegue entender o que aconteceu com eles, não seremos nós que vamos descobrir alguma coisa.
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  — Podemos não descobrir nada, mas pelo menos não vamos cruzar os braços diante disso! — %Candice% estava vermelha de raiva. Por que os amigos não a entendiam?
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  — Tudo bem, %Candy%, diga sua teoria — %Mike% murmurou tentando amenizar a situação.
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  — Eu sei que parece loucura, mas... Leiam o relatório.
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  %Michelle% e %Mike% pegaram uma cópia das folhas e começaram a ler.
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  — Tesoura de lâmina dupla de 10 centímetro, leram? — %Candy% perguntou após alguns instantes.
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  — Sim, e daí? — %Michelle% rolou os olhos impaciente.
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  — Vocês nunca ouviram a lenda da Condessa Elizabeth?
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  — Aah, de novo essa história? É só uma lenda, %Candy%.
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  — Ela torturava e matava suas criadas e depois furava seus pescoços com uma tesoura dessas para tirar o sangue do corpo delas e tomar banho.
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  — Tá querendo dizer que essa Condessa tá matando as pessoas? Ah, por favor! — %Michelle% resmungou voltando a atenção ao seu macarrão.
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  — É sério, quando Sam e eu fomos visitar a avó dele e resolvemos sair para dar uma volta... Ela dizia sempre para voltarmos logo, porque alguma coisa... Pegaria a gente... — %Candice% falou encarando a foto do cadáver de Samuel.
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  — É, mas pelo que eu sei, ela usava a calcinha por cima da roupa... — %Mike% murmurou fazendo %Michelle% rir.
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  — Mas... — %Candice% foi interrompida por um celular tocando na sala.
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  — Deve ser o meu...
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  %Michelle% foi até a sala onde dormiram seguida de %Mike% e %Candy%. Ela olhou no visor, era %Gregory%.
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  — %Greg%, onde você está? — a garota perguntou brava.
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  — %Michelle%, eu tava dando uma volta pela estrada, e... Eu sei lá, eu vi uma menina aparecer de repente na minha frente, desviei dela e bati com o carro...
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  — Ah meu Deus, você tá bem? — a garota perguntou aflita.
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  — É, eu tô... Dá pra vocês virem me buscar? Quer dizer... Eu não viajo assim desde a última vez que comi biscoitinhos de escoteiros! — %Greg% parecia preocupado.
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  — Tá, me diz onde você tá.
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  — Na entrada da cidade, mas vem logo que tem alguma coisa... — %Michelle% arregalou os olhos, a linha tinha caído.
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  — E aí pessoal, o que estão fazendo? — %Mark% entrou cheio de sacolas na mão. — O que houve?
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  — %Mark%, leva a gente até a entrada da cidade, é urgente! — %Michelle% gritou já saindo pela porta.
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  — Tudo bem, mas o que aconteceu?
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  — Parece que o %Greg% está em apuros... — %Mike% respondeu empurrando o outro para fora, logo trancando a porta.
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  %Mark% pegou seu carro e disparou para a única entrada que a cidade possuía, ele correu o máximo que pôde, pois sentiu a aflição na voz de %Michelle%, que a qualquer momento parecia capaz de chorar. Chegaram perto da entrada, uma estrada rodeada de árvores altas e cheias. Viram logo a frente o carro de %Greg% encostado no acostamento de uma maneira torta. %Michelle% foi a primeira a sair do carro e, consequentemente, a primeira a ver a cena que chocou a todos.
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  %Gregory% estava lá, caído no meio da estrada completamente sem vida. %Michelle% correu até o rapaz e, chorando, o abraçou. Ele estava ensanguentado e sua cabeça estava em um ângulo estranho. Tinham quebrado seu pescoço.
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  — NÃO! NÃO, %GREG%, POR FAVOR, NÃO! — a garota abraçada ao rapaz gritou de desespero. %Mike% pegou o celular para discar para a emergência e para a polícia, já que era certo que o amigo morrera. %Candy% encarava a cena sendo abraçada por %Mark% e nem sequer piscava.
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  — Isso não... Pode estar acontecendo... — %Candy% murmurou baixinho e apenas %Mark% ouviu.
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  — %Candy%...
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  — É culpa minha, não é? Por ter colocado esse jogo na vida de vocês... É tudo culpa minha... — Ela deixou uma lágrima escapar e logo afundou a cabeça no peito do rapaz, que a abraçou mais firmemente.
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  — Não, %Candy%, você sabe que a culpa não é sua. Eu sei que tem alguma coisa muito estranha acontecendo, mas não é culpa sua.
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  Meia hora depois, a ambulância e a polícia já tinham chegado ao local e infelizmente viram %Candice% ali, novamente no local de um crime...
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