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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Pandemonium

Escrita porLelen
Revisada por Any

02 • Suspeitos

Tempo estimado de leitura: 9 minutos

  O dia amanheceu ensolarado, perfeito na opinião de %Candy%, que sorriu com os primeiros raios de sol que tocaram seu rosto. Tivera certos sonhos estranhos durante a noite, mas nada que realmente lhe tirasse o sono. A moça se levantou e foi direto ao banheiro, onde lavou o rosto e escovou os dentes. Seria um longo dia sem Sam para diverti-la como faziam todo final de semana. %Candice% suspirou. Como a perda do amigo mexia com ela. Apesar de não demonstrar, ela era a que mais sofria com tudo isso, afinal, o amigo era seu porto seguro, seu confidente, seu tudo.
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  Ainda pensava no ocorrido, quando foi para a cozinha e encontrou sua secretária eletrônica piscando. Que estranho, ela pensou indo apertar o botão do aparelho.
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  Você tem sete mensagens em sua caixa postal, aperte 1 para ouvi-las, aperte 0 para sair. A voz eletrônica e irritante falou. %Candy% apertou a tecla "um" e esperou atentamente. O bip soou, indicando o início da gravação. A garota esperou pacientemente por alguma mensagem, mas tudo que ouviu foram chiados baixos, que duraram cerca de 10 segundos e então a linha caiu. Ela ergueu uma das sobrancelhas sem entender e passou para a próxima mensagem. Mais chiados. Todas as outras cinco mensagens restantes eram de chiados, algumas vezes mais altos, outras mais baixos, mas nenhuma fala.
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  Estranhando, %Candice% foi verificar a bina e sua surpresa foi perceber que as últimas sete ligações foram feitas pelo telefone de Merydith e Merydian. Ao encarar o número registrado, começou a se preocupar e decidiu ligar para as amigas, que em pleno sábado de manhã, com toda a certeza não deveriam estar acordadas. A moça riu. Não tinha o porquê ficar preocupada, com toda a certeza as duas deveriam estar tentando pregar-lhe alguma peça. Suspirou. Apesar de ter quase total certeza de que era isso, ainda não deixava de sentir uma ponta de preocupação crescer.
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  Depois de tomar seu café da manhã e ler algumas notícias, resolveu dar uma caminhada; era o que ela e Sam costumavam fazer em manhãs tediosas. Estava completamente distraída com seu fone de ouvido, que mal prestava atenção aonde andava.
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  — Olá, senhorita... — Alguém tocou seu braço a sobressaltando.
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  — Ah, %Mark%! Que susto você me deu! — %Candice% exclamou tirando os fones do ouvido.
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  — Desculpe, eu te chamei do outro lado da rua e como você não me respondeu, resolvi me aproximar — ele explicou um pouco sem jeito.
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  — Ah, tudo bem, preciso mesmo parar de ouvir música tão alto. — Ela riu sendo acompanhada pelo rapaz.
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  — E então, pra onde está indo?
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  — Hum... Eu estava apenas caminhando, mas agora que você falou... Acho que vou dar uma passadinha na casa de Merydith e Merydian... — %Candy% parou de andar com a expressão pensativa.
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  — Posso te acompanhar? Estou precisando arrumar desculpa pra me divertir ultimamente...
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  — Claro, vamos. — Os dois começaram a caminhar enquanto conversavam animadamente.
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  9:27AM, Rua Brendzel.

  — Ué, que estranho, elas não costumam demorar tanto para abrir a porta... — %Candice% murmurou tentando enxergar alguma coisa pelas janelas escuras.
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  — Talvez ainda estejam dormindo e não tenham ouvido... — %Mark% deu de ombros.
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  — Não, elas geralmente têm o sono leve, até o bater de asas de uma mosca as acordariam — a moça murmurou apertando novamente a campainha.
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  — Ou talvez elas tenham saído...
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  — Elas? Levantando antes das onze em pleno sábado? Nunca, %Mark%! — %Candice% exclamou enquanto girava a maçaneta. — Nossa, elas deixaram a porta destrancada? — A garota arregalou os olhos, mas sem pensar duas vezes, adentrou a casa.
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  %Candy% foi caminhando lentamente em direção a sala, que ficava mais perto da entrada e %Mark% foi atrás da garota, apenas acompanhando. Sentiu um cheiro estranho quando chegou ao lugar, mas preferiu não comentar. Gritou pelo nome das amigas, mas não houve resposta alguma, por isso resolveu ir até seus quartos.
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  Ao abrir a porta vagarosamente, tudo o que pôde fazer foi arregalar os olhos e reprimir um grito de horror. Ali, a meia luz, %Candice% pôde enxergar pouca coisa, mas o suficiente para deixá-la aterrorizada. Pedaços. Era tudo o que ela conseguia pensar. Pedaços das duas amigas estavam espalhados por todo o quarto, as paredes brancas, agora tingidas num tom vinho.
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  — NÃO! — foi tudo o que conseguiu pronunciar, antes de cair no choro e ser abraçada por um %Mark% que a arrastou para fora do lugar.
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  10:15AM, Rua Brendzel

  A polícia já havia chegado ao local assim como os amigos de %Candy%, que souberam do ocorrido e resolveram ampará-la. Merydith e Merydian eram amigas muito próximas da moça, que simplesmente não pôde acreditar no que seus próprios olhos viram. Aquela cena não saía de jeito nenhum de sua mente. O que poderia ter acontecido aquela noite? Elas teriam ligado para pedir ajuda? Ou simplesmente resolveram se matar de um modo macabro e ligaram para se despedir? Era mais do que óbvio que havia algo muito errado naquilo tudo. %Candice% pensava em algumas coisas quando um dos policiais parou a sua frente, estendendo-lhe um copo de café.
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  — Você é %Candice% %Riney%? — o homem perguntou depois de entregar o copo à garota.
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  — Sim... — ela murmurou sem muito ânimo.
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  — Merydith e Merydian eram suas amigas, certo?
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  — Sim — respondeu novamente.
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  — Mora a dez minutos daqui, pelo que me disseram.
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  — Sim, eu moro. — %Candy% ergueu as sobrancelhas tentando encarar o rosto do homem, mas as lágrimas foram tantas, que ainda embaçavam seus olhos, agora vermelhos. A garota ergueu o copo de volta ao policial.
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  — É para você. — O homem sorriu.
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  — Eu não quero — ela murmurou com certo desprezo. — Acha que sou uma suspeita, por isso veio falar comigo e por isso trouxe o café. — %Candice% fez careta e deixou o copo com o café quente ao seu lado na guia, onde estava sentada desde que ela e %Mark% saíram da casa.
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  — Eu não...
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  — Eu sei que é isso — ela murmurou o encarando com os olhos analisadores.
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  — Parece que sabe bastante sobre os procedimentos da polícia... — O homem a encarou com as sobrancelhas levantadas.
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  — Meu pai é policial investigativo, sei muito bem como se fazem de amigos para tentar arrancar algo confidencial sobre o caso. Mas aqui vai, eu não tenho nada a esconder. — Ela se levantou em um pulo e foi para o lado de %Mike%, que conversava com outro policial.
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  — É melhor ficarem na cidade para qualquer eventual circunstância — o homem que falava com %Michael% murmurou.
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  — Certo — ele respondeu, logo voltando a atenção à %Candy%, que afundava o rosto em seu peito, o abraçando fortemente. — Tudo bem, %Candy%, vai ficar tudo bem — murmurou dando um beijo no topo da cabeça da amiga.
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  — Isso foi cruel, %Mike%. Cruel. — %Candice% levantou a cabeça para encarar melhor o amigo.
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  %Mike% não tinha nada de reconfortante a dizer para a amiga, então apenas a abraçou, torcendo para que fosse o bastante. Não podia saber como %Candice% se sentia, mas com certeza estava pior do que qualquer outra pessoa ali presente. Dith e Dian praticamente a ajudaram a se manter em Nova Orleans e agora estavam mortas.
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  — Por que, %Mike%? Por que elas, por que agora? — a garota soluçava amarrotando a camiseta do amigo.
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  — %Candy%, não tenho resposta pra isso... Simplesmente... Aconteceu.
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  Todos passaram a tarde em frente a casa das irmãs Merys, pois os policiais não permitiram a saída de ninguém da cena do crime. Fizeram interrogatórios, pegaram depoimentos de vizinhos, contataram família e advertiram todos os cinco jovens a não saírem da cidade ou seriam presos por suspeita de homicídio.
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  Depois de os corpos serem levados para análise, os amigos foram liberados. Muito unidos, todos resolveram dormir juntos, na casa de %Candy%. Nada mais justo com alguém que viu a cena toda da morte de duas amigas queridas. Para todos o sono chegou rápido e a noite foi tranquila, exceto é claro, para %Candy%. A noite para ela fora excessivamente um terror.
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