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ATENÇÃO!

História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Pandemonium

Escrita porLelen
Revisada por Any

10 • Sozinha

Tempo estimado de leitura: 8 minutos

  %Candice% correu para fora da casa sentindo seu coração bater mais rápido do que devia. Finalizar a maldição em que haviam se metido parecia ser mais complicado e arrepiante agora. Estava mais do que evidente que não seria nada fácil chegar às raízes de toda aquela história.
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  — %Candy%, você está bem? — Ela ouviu %Mike% perguntar aflito.
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  — Estou — respondeu ofegante, ainda tentando se recuperar do susto passado.
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  — Certo. Onde está?
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  — Eu acho que... — ela murmurou olhando a sua volta. — Ah meu Deus... — deixou escapar enquanto caminhava em direção a um portão lacrado por uma pesada corrente e um enorme cadeado enferrujado.
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  — O que foi? — %Mike% perguntou ainda mais aflito, afinal, não sabia com o que a amiga havia se deparado.
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  — Você não vai acreditar...
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  — Pode dizer, depois desse jogo, acredito até que vampiros existem. — O rapaz tentou descontrair e sabia que se %Candice% estivesse perto o suficiente, lhe daria um tapa daqueles.
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  — Eu tô na frente do cemitério das propriedades da Condessa Báthory... — murmurou sentindo seus olhos se arregalarem.
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  — Acho que já era de se esperar...
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  %Candy% caminhou a passos lentos e cautelosos em direção ao enorme portão de ferro à sua frente.
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  O cemitério no qual, segundo o jogo, grande parte da família da Condessa havia sido enterrada era exatamente igual ao game. %Candy% se sentiu na pele de seu próprio personagem diante daquele cenário. Tudo, os túmulos, os caminhos de pedra cheias de lodo, as árvores e a torre no cemitério haviam sido copiados fielmente no jogo.
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  A moça se aproximou mais do portão e tentou abri-lo, colocando toda a sua força para fazê-lo, mas tudo o que conseguiu fazer foi enorme barulho com as dobradiças velhas e enferrujadas.
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  — Droga, não consigo abrir o portão! — resmungou.
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  — Não tem nada com que possa forçar o cadeado? — %Mike% perguntou colocando sua mente para funcionar.
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  — Não — %Candice% começou a ficar aflita.
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  — Espera, deixa eu tentar uma coisa — o garoto murmurou. — Tem algum pé de cabra no chão perto de você?
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  — Não, %Mike%, é claro que... — %Candy% parou de falar no mesmo instante em que viu o objeto mencionado pelo amigo jogado a seus pés. — Mas que... Como é que fez isso? — perguntou ela pegando o pé de cabra e se pondo a tentar estourar o cadeado.
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  — Só pensei que se a bruxa pode usar o jogo para se ajudar na vida real, então nós também podemos fazer o mesmo — respondeu simplesmente.
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  — Ah, eu te amo, %Mike%! — %Candice% exclamou assim que conseguiu se livrar das correntes e do cadeado no portão.
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  A moça andou vagarosamente entre os túmulos altos se sentindo num grande filme de terror. Suas pernas estavam bambeando e suas mãos suavam frio, será que as coisas podiam piorar ainda mais? Ela esperava com fervor que não.
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  — Está com as rosas, os pregos e tudo mais com você? — %Mike% perguntou sentindo-se ansioso e ao mesmo tempo aflito. Estavam prestes a encarar a bruxa cara a cara.
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  — Estou. Estou indo para a torre agora. Não sei se quero encontrar o corpo da velha lá, ou se prefiro me frustrar e não encontrar nada... Eu tô com medo, %Mike% — %Candice% murmurou sentindo a aflição já tomar conta de si.
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  — Calma, %Candice%, nós vamos conseguir e então tudo estará acabado, poderemos viver em paz de novo. — %Mike% tentou parecer convincente, mas até para ele mesmo aquilo soava um tanto estranho.
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  — Espero que tudo acabe logo e bem — murmurou respirando fundo para adentrar a tal torre.
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  %Candy% pegou algumas rosas e foi jogando por seu caminho, não sabia se aquilo daria certo, mas preferia pensar que sim. O lugar em que estava era completamente escuro e cheirava mal. As pedras que forravam o chão estavam lisas e escorregadias, por isso a garota caminhava com cautela. Com a lanterna acesa, ela andava olhando para todos os lados e tinha certeza que algumas vezes via de relance meninas horrendas e semi-decompostas. Toda vez que pensou vê-las %Candice% tentava ignorar jogando uma rosa no chão.
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  Depois de alguns minutos caminhando ela finalmente chegou ao local que levava ao topo da torre. Era uma pequena sala circular com alguns instrumentos de tortura que lhe davam arrepios só de observar.
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  — %Mike%, como anda o jogo? — perguntou observando tudo ao redor segurando sua última rosa.
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  — Eu acho que... — o rapaz murmurou. — Acho que está tudo bem... — Ele não acreditou no que havia dito. Estava fácil demais...
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  — Certo, continue assim, vou subir a torre. Reze por mim — murmurou a garota pronta para se virar para a escadaria, quando subitamente uma grossa corrente prendeu-se ao seu calcanhar a içando do chão. — AAAH MAS QUE MERDA! — ela berrou com o susto. Sua bolsa e todos os seus objetos estavam espalhados pelo chão agora. Ela continuava a segurar apenas a rosa.
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  — O que houve, %Candy%?! — %Mike% perguntou desesperado.
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  — Não foi... — No instante em que a garota ia responder ela se calou. O espírito horrendo da Condessa Elizabeth Báthory se materializou a sua frente com a sua enorme tesoura se abrindo e fechando na direção de %Candice%. — %Mike%... %MIKE%, A CONDESSA! — berrou em desespero.
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  %Mike% ao ouvir, correu com seu personagem até o cemitério tentando entrar na cripta que levava onde %Candy% estava, mas a porta estava trancada e seu personagem não pôde fazer nada.
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  Enquanto isso, %Candice% despetalava sua rosa na esperança de afugentar a bruxa assombrosa dali, mas em vão.
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  — Droga sua bruxa velha, você tá roubando! — %Candy% ouviu %Mike% berrar com raiva. — Eu vou te ajudar, %Candy%! — exclamou.
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  — Não! Alguém precisa terminar isso, o que vai fazer?! — a garota perguntou desesperada, não só pelo fato do amigo estar se arriscando, mas também pelas pétalas de sua rosa terem se acabado. — Droga.
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  A Condessa sorriu como se quisesse caçoar dos dois que tentavam acabar com seus planos.
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  Ela caminhava em direção à %Candice% com sua tesoura em mãos, pronta para matar, quando hesitou no mesmo instante em que %Candy% ouviu %Mike% gritando.
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  — Vem me pegar sua bruxa enrugada de nada! — o rapaz gritou pelo celular.
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  — %MIKE%, NÃO! — %Candy% tentou gritar e fazer alguma coisa para impedir a velha de ir atrás do amigo, mas já era tarde. O espírito já havia sumido. — %Mike%? %MIK%! — gritava esperando resposta, mas o amigo havia tirado os fones do ouvido.
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  — Você não vai conseguir o que quer, não de nós... — Foi tudo o que ouviu seu amigo dizer ao longe antes da ligação cair.
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  Segundos depois a corrente que a prendia pelo tornozelo se soltou e %Candice% caiu no chão já com lágrimas nos olhos.
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  Ela sabia bem o que aquilo significava.
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  Ela estava sozinha a partir daquele instante naquele horrendo pesadelo em plena vida real.
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