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ATENÇÃO!

História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Pandemonium

Escrita porLelen
Revisada por Any

Come to me clouds
Raise any storm was malignant
Made for afflicting them
The cloak of night is witness
the destruction of those who resist
And that does not cause me wrong
What will the blood of many cleanse me
Preserving my beauty forever

01 • Play

Tempo estimado de leitura: 10 minutos

  10:30AM, Nova Orleans, Estados Unidos.

  %Candice% se encontrava sentada em um dos bancos montados no terreno do cemitério. Olhava todos a sua volta, estavam com os olhos vermelhos de tanto chorar e todos a encaravam de volta. Era a única que não derramara nenhuma lágrima até então. Sam era seu melhor amigo desde o início de sua infância, não havia dúvidas. O rapaz havia morrido na noite anterior. Foi um suicídio, um suicídio bastante macabro, mas foi um suicídio, diziam os legistas, que ao ver de %Candy% não tinham a menor ideia do que realmente havia acontecido com seu amigo.
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  — E estamos aqui, reunidos hoje para dar o último adeus a Samuel Hallen, um jovem que teve sua vida tirada precocemente, porém por algum motivo superior do Justo... — o padre contratado pelos amigos da família para dizer coisas reconfortantes falava a frente de todos.
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  — Justo? O que ele tem de justo? — %Candice% murmurou baixinho.
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  — Acha que Deus não é justo? — alguém perguntou se sentando ao seu lado.
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  — Não %Michelle%, só acho que ele não está sendo justo.
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  — Talvez no fim, haja algo que faça sentido nessa história toda...
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  — O quê? Um cara mata 25 pessoas em menos de um mês e continua vivo e livre de qualquer pena. Uma mulher mata seus filhos e tudo que recebe é uma visita ao hospício. E o Sam? Ele tinha 21 anos, era um cara legal e correto, e o que acontece com ele? Vai pra debaixo da terra. Me diz onde tem justiça nisso tudo! — %Candice% se exaltou no fim da frase.
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  — Eu sei, amiga, realmente. Só queria fazer como esse padre, fazer com que você acreditasse que realmente há um sentido na vida e na morte — %Michelle% murmurou torcendo os lábios frustrada.
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  — Esse padre é um babaca, só diz besteira porque está sendo pago — %Candy% retrucou. — E além do mais... — ela foi interrompida.
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  — %Candice%, querida, isso é pra você. — Uma mulher com lágrimas nos olhos se aproximou com algumas mochilas cheias.
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  — Mas... Essas coisas não são do Sam?
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  — Sim, mas creio que isso ele iria querer que ficasse com você, minha querida — murmurou a Sr.ª Hallen  dando uma última olhada nos pertences do filho, entregando-os para a garota a sua frente.
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  — Não precisa disso, Sr.ª Hallen, acho que o mais certo seria ficar com a senhora...
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  — Tudo bem, minha querida. Sei que é isso que ele gostaria. — A mulher sorriu deixando as mochilas no chão, dando um abraço apertado em %Candice%, logo deu as costas e saiu andando.
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  %Candy% pegou as mochilas com ajuda de %Michelle% e as levou para dentro de seu carro. Resolveram ir ao Mery's, o bar de duas amigas.
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  — Eu ainda não acredito que o Sam morreu... Isso é... Surreal — Merydith murmurou depois de uma longa conversa com as amigas.
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  — É... E, erm... Essas são as coisas dele? — Merydian perguntou já olhando dentro das mochilas.
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  — É, a mãe dele me entregou, disse que seria o que ele ia querer — %Candy% murmurou encarando um álbum de fotos onde ela e Sam estavam sentados em uma gangorra, brincando juntos.
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  — Huuum, olha só isso, Stay Alive... Parece ser divertido... Que tal jogarmos?
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  — Olha, Merydian, não acho uma boa ideia... Quer dizer, pode ter coisas bastante macabras aí... Foi a última coisa que o Sam disse que estava fazendo... Jogando esse jogo.
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  — Ah, até parece que não está acostumada com coisas macabras! Passamos nossa infância toda jogando essas coisas! — Merydith interveio.
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  — Eu sei, mas...
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  — Nós vamos jogar e pronto. Aproveitamos e chamamos os meninos, fica menos assustador. — As duas Merys sorriram.
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  8:30PM, Rua Brendzel, casa de Merydith e Merydian.

  Os seis amigos já se encontravam sentados no chão da sala de TV das irmãs Merys, cada um montando seu "equipamento" de jogo.
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  — Por que ainda não começamos? — %Greg% reclamou enquanto se ajeitava no chão.
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  — Porque estou esperando mais uma pessoa... — Merydian murmurou sendo interrompida pela campainha. — Deve ser ele, esperem aí.
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  Depois de alguns segundos, Merydian já estava de volta, acompanhada por um rapaz alto de olhos %azuis%.
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  — Pessoal, esse é um amigo meu, %Mark% %Downs%. É filho dos amigos de meus pais e faz faculdade de psiquiatria, está dando um tempo pela cidade — a moça apresentou.
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  — Sabe Dian, não precisava contar a vida inteira do cara... — %Mike% murmurou tentando não ser grosseiro.
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  — Se eu não dissesse vocês iam me encher no meio do jogo — a garota retorquiu indo se sentar entre os amigos. — Sinta-se a vontade, %Mark%.
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  O rapaz plugou um dos controles que lhe foram oferecidos no aparelho de games de %Candice%, que estava na ponta, portanto, mais próxima. O game se inicalizou, congelando em um imagem de um diário.
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  — A oração de Elizabeth Bathory... — Dith murmurou. — Travou, não dá pra mover nada...
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  — Talvez devêssemos ler essa oração... — %Mark% sugeriu, vendo todos na sala lhe lançarem olhares curiosos. — Ou talvez não...
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  — Aah... Venham a mim nuvens... — %Candy% murmurou no microfone conectado ao aparelho. Todos arregalaram os olhos ao perceberem que as palavras ditas pela garota haviam desaparecido da tela.
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  — Caramba, ativação por voz... Isso é... Maneiro. — %Mike% murmurou encarando a tela.
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  — Tá certo, vamos ler todos juntos então — Dian exclamou mirando sua tela.
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  Venham a mim nuvens
  Ergam-se em tormenta maligna
  Feita para dilacerá-los
  Que o manto da noite seja testemunha
  da destruição daqueles que resistem
  E que não me causem mal
  Que o sangue de muitos venha me limpar
  Preservando minha beleza eternamente
  ...

  Os sete terminaram de ler e logo que o fizeram, sentiram um calafrio com o silêncio que reinou. Logo a próxima tela foi carregada: criação de personagens.
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  Cada pessoa fez seu personagem no jogo o mais parecido com a realidade, músculos, altura, acessórios, etc. Logo já estavam preparados para o início do jogo. Seus personagens estavam parados ao portão de uma gigantesca mansão quando os controles começaram a vibrar.
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  — Hum, acho que alguma coisa vai acontecer... — %Greg% murmurou observando atentamente sua tela.
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  "Coisas terríveis aconteceram na fazenda da condessa Bathory, coisas que jamais serão esquecidas. Quando o medo lhe dominar, reze e ofereça uma rosa àquelas almas perdidas."
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  — Mas que rosas? — %Candice% arregalou os olhos ao ver uma garotinha morta-viva andar na direção de seu personagem.
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  — Sei lá, mas atira! — %Mike% exclamou agoniado.
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  %Candy% mirou na menina e atirou em sua cabeça, que explodiu. Porém, seu corpo continuou vindo em sua direção.
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  — Erm...
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  — ATIRA DE NOVO! — %Greg% berrou quando a zumbi se preparava para atacar o personagem de sua amiga.
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  %Candice% atirou novamente e a menina se desmanchou em sangue, no lugar de seu corpo se encontrava uma rosa vermelha.
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  — Achamos a tal rosa... — Dith suspirou, voltando a segurar seu controle.
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  — Cara, esse jogo é muito parado! — Dian reclamou.
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  Alguns minutos depois...

  — UHUUUL, É ASSIM QUE SE FAZ! — Merydian gritou depois de acabar com algumas dezenas de zumbis.
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  — Cobre o lado esquerdo, Dian, vamos tentar entrar na cripta! — Merydith gritou para a irmã.
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  Os personagens das duas saíram correndo em direção a uma porta de madeira, que logo que as duas entraram se fechou.
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  — O que é isso, onde vocês estão? — %Mike% perguntou.
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  — Sei lá, em algum tipo de porão... — Dith respondeu observando atentamente.
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  — Joga uma rosa. — %Mark% alertou.
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  — Droga, estou sem, Dian, você tem rosas aí?
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  — Só tenho mais uma e... Aah, que noojo! — a moça gritou, fazendo todos pularem de susto.
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  — O que foi, garota! — %Michelle% resmungou atenta em sua tela.
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  — Tem meninas mortas nesse lugar... Erm... Completamente dilaceradas — Merydian resmungou jogando sua última rosa no chão.
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  — Droga! Acho que vi um vulto! — Dith exclamou.
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  — Presta atenção, a velha pode estar aqui e... — Dian parou de falar no instante em que algo agarrou seu personagem e o matou. As luzes se apagaram e quando a tela retornou, Dith e Dian (personagens), estavam despedaçadas, literalmente.
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  — Aah cara, que noojo! — %Candy% gritou, assim que se desligou do jogo.
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  — Não acredito que as irmãs viciadas em games de terror perderam! — %Mike% murmurou também desligando seu aparelho.
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  — Ah, esse jogo é uma mentira! — Merydian reclamou.
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  — Certo, certo, vamos embora agora porque já está ficando tarde — %Candy% murmurou já guardando seu "equipamento" em sua bolsa. — Então, quem vai me dar carona?
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  — Erm... Eu posso te levar se quiser... — %Mark% se candidatou um pouco acanhado.
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  — Own, %Downs% sempre um cavalheiro! — Merydith murmurou apertando a bochecha do amigo, que acabou corando um pouco.
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  — Ah, eu aceito! — %Candice% falou feliz.
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  Todos saíram da casa das irmãs Merys e cada um foi para sua casa.
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  De certa forma, o jogo havia mexido com a imaginação dos sete amigos, que tiveram uma noite turbulenta e cheia de pesadelos.
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