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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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My Little Thief

Escrita porPams
Revisada por Natashia Kitamura

Capítulo 8

Tempo estimado de leitura: 11 minutos

  %Nalla%

  Mantive silêncio todo o caminho, estava tão chateada por não ter conseguido pegar o sapato que tanto queria, não conseguia nem olhar em seu rosto pela raiva. Mantive minha atenção na rua todo o caminho, antes de voltarmos para casa, passamos em uma banca de jornais que funcionava 24 horas, aquele era meu endereço de entrega do pacote, não dei muitas explicações para %Suho%, estava zangada com ele.
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  — Boa noite, senhor. — disse ao me aproximar da banca.
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  — Little Thief. — disse o senhor.
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  — Aqui está o pacote desta noite. — retirei o tecido embrulhado e entreguei a ele. — Diga ao Dean que espero a ligação dele.
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  — Claramente, senhorita. — ele pegou o tecido embrulhado com o diamante e colocou em uma caixinha de madeira.
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  Eu me despedi do contato e voltei para onde estava o carro de %Suho%, seguimos para a casa dos seus pais.
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  — Não vai mesmo falar comigo? — perguntou ele assim que entramos no quarto.
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  — Não. — caminhei até a janela e mantive minha atenção na rua.
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  — Está tudo bem? — ele insistiu.
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  — Não. — eu respirei fundo pedindo a Deus para ele não dizer que era somente um sapato.
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  — Esta noite eu dormirei no sofá, como fazem os casais normais?
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  Eu o olhei séria e inexpressiva, não conseguia ficar com raiva a ponto de jogar ele pela janela, mas ninguém além de mim entendia meus sentimentos pelos sapatos que tanto me despertava interesse. Resolvi não dizer nada e desviei minha atenção para rua. Ele saiu do quarto sem insistir mais.
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  Eu não podia ficar chateada com ele com tanta intensidade, e nem deveria, comecei a rir ao me lembrar da sua pergunta sobre dormir no sofá. Gostaria de saber quando que nosso relacionamento falso chegou a este nível de realidade, era engraçado aquilo tudo. Depois de alguns minutos ele entrou novamente no quarto com uma sacola, colocou em cima da cama e encostou na parede cruzando os braços, me olhando.
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  — O que é isso? — eu olhei para a sacola.
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  — Abra e veja. — sua voz parecia provocativa e sinuosa.
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  — Hum. — eu andei tentando não demonstrar curiosidade, olhei de leve tinha uma caixa, me paralisei por um instante e retirando, abri a caixa. — Não acredito. — meus olhos brilharam ao ver aquele sapatos cravejados de cristais Swarovski, que eu havia desejado durante toda aquela noite. — Você comprou os sapatos.
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  — Presente de casamento. — ele sorriu de canto caminhando em minha direção e me beijou com um pouquinho de intensidade.
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  Aquele beijo havia me pego de surpresa, era uma sensação intensa que foi interrompido pelo toque do meu celular, era meu sócio Dean, %Suho% saiu do quarto para me deixar mais à vontade.
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  — Little Thief na linha. — disse ao atender, colocando no viva voz.
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  — Encomenda entregue pontualmente, depósito concluído. — ele tossiu um pouco. — Você foi espetacular, como sempre.
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  — Obrigada, três semanas desta vez. — eu ri. — Preciso de um tempo para mim.
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  — Pretende aproveitar a lua de mel? — ele riu.
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  — Não foi real.
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  — Me parece muito real. — ele tossiu um pouco. — Mas, sobre as três semanas...
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  — Nem continue essa frase. — eu respirei fundo. — Assim que soube que eu vim para Londres, me jogou o Pink Panter.
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  — Você está na Europa e o cliente ofereceu o dobro do valor para operações urgentes. — ele explicou. — Posso te garantir que este é mais fácil que os últimos.
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  — Onde e o quê?
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  — Está interessada? — ele riu. — É a melhor e sabe que só dou para você as melhores missões.
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  — Claro, de todos os sete só te sobraram dois e seu primogênito não tem tanta destreza assim. — eu suspirei. — Quanto ao grau de interesse, depende da sua resposta.
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  — Será em Portugal, seu alvo é uma medalha escondida no templo dos antigos cavaleiros templários.
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  — Terei que ser caçadora de relíquias desta vez também? — eu ri.
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  — Por isso dobrei o valor.
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  — Desta vez envie as informações para meu tablet, quando devo embarcar?
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  — Amanhã à tarde.
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  — Te ligo do aeroporto, então.
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  — Seu voo já está reservado.
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  — Só mais uma coisa, eu encontrei Fish e Sery no evento, acho que eles estão trabalhando juntos, apesar de eu ter encontrados eles separadamente.
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  — Como assim?
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  — Não sei explicar, mas pensando mais claramente, acho que Fish estava lá para causar distração. — respirei fundo.
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  — Enquanto Sery pegava nosso diamante.
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  — Basicamente.
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  — Conversaremos sobre isso depois.
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  Eu desliguei o celular e sentei na cama, só desejava pelo menos trinta dias de descanso, mas Dean em geral nunca permitia mais que duas semanas, olhei para a porta e lá estava %Suho% me olhando de braços cruzados, ele ficava mais charmoso naquela pose.
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  — Está aí a muito tempo? — perguntei.
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  — Quer saber se ouvi a conversa toda?
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  — Não exatamente, mas... — eu ri de leve. — Interprete como desejar.
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  — Eu não pretendia ouvir nada, mas esqueci meu celular na escrivaninha, então ouvi a parte sobre Portugal.
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  — Hum. — eu me levantei da cama. — Bem, como ouviu, partirei amanhã.
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  — Então acho melhor descansar. — ele se virou e saiu do quarto.
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  Parecia um pouco dramático seu tom de voz e seu olhar triste, mas era meu trabalho e não tínhamos nada real mesmo, não me deixaria sentir culpada por ir tão cedo.
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  %Suho%

  Não queria que ela fosse tão cedo, mas como o combinado dela era estar ali para conhecer meus pais, já tinha cumprido com o combinado e não me devia mais nada. Porém, isso não diminui o fato que eu não aceitava que ela fosse assim tão rapidamente, desci as escadas e entrei no escritório, para minha sorte estava vazio, me deitei no sofá e fechei meus olhos.
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  A imagem dos olhos de %Nalla% brilhando ao ver o sapato logo veio em minha mente, eu sorri de leve, espontaneamente, em pouco tempo aquela mulher havia se tornado alo significativo em minha vida, mesmo nosso relacionamento não sendo real, eu conseguia sentir uma pequena verdade naquilo tudo sempre que estávamos perto um do outro.
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  — Sem sono, meu filho? — perguntou meu pai da porta.
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  — Pensando. — abri meus olhos e o olhei. — E o senhor?
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  — Tomando meu remédio. — ele riu. — Sua mãe nunca me deixa esquecer.
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  — Isso é bom. — eu me levantei me sentando e ele se sentou ao meu lado.
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  — Sabe, filho, tenho pensado muito esses dias, vendo você com sua noiva me fez perceber que meu segundo filho cresceu e se tornou um homem.
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  — É o que parece. — eu desviei meu olhar para o chão, sempre ficava sem saber como reagir quando inseriam a %Nalla% no assunto, era uma falsa realidade que me preocupava.
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  — Gostaria que seu irmão tivesse seguido pelo menos uma parte deste caminho e não se jogado em um hospital por mais de 24 horas seguidas.
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  — Ele gosta da sua profissão e ser médico não é tão ruim assim. — eu sorri de leve. — Eu estou aqui agora, pai, e como prometi, vou cuidar dos assuntos da família.
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  — Até que eu me recupere. — senti um pouco de tristeza em sua voz.
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  — Talvez até depois disso, eu gostei do que fiz em Las Vegas, no porto, talvez tenhamos que mudar algumas coisas na empresa, mas acho que não será tão ruim assim seguir seus passos.
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  — Você não imagina o quanto me deixa orgulhoso de suas palavras. — ele me olhou. — Estou feliz que tenha encontrado uma mulher como %Nalla%, ela me parece uma boa moça, é educada e bonita, conquistou a simpatia de sua mãe.
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  — Sim.
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  — Querido. — disse minha mãe ao chegar da porta. — Vamos dormir, você precisa descansar, tivemos momentos turbulentos nas últimas horas.
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  — Sim. — ele se levantou. — Boa noite, filho.
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  — Boa noite. — eu olhei para minha mãe, que sorriu de leve para mim.
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  Eu também estava feliz por ter %Nalla% em minha vida, só não sabia até quando ela iria permanecer, mas eu iria tentar aproveitar cada segundo ao seu lado. Na manhã seguinte, assim que acordei, ouvi alguns barulhos vindo do banheiro, ela já estava acordada se arrumando, suas malas fechadas ao lado da porta e sua bolsa em cima. Ela saiu do banheiro já com a roupa trocada e inteiramente agasalhada.
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  — Seu voo não seria à tarde? — perguntei.
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  — Foi antecipado, já conversei com seus pais dizendo do meu imprevisto de trabalho.
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  — Trabalho? — eu me levantei meio assustado, não imaginava o que ela tinha inventado a eles. — O que disse?
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  — Calma, não precisa ficar assim. — ela riu. — Eu disse a eles que trabalho como fotógrafa para uma editora americana, do tipo que viaja bastante atrás de boas fotos para editoriais de viagens.
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  — Fotógrafa? — ele parecia mais surpreso ainda.
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  — Sempre achei interessante essa profissão e foi a primeira que me veio à mente. — ela parou por um momento e olhou para a mala. — A primeira que teria lógica viajar muito.
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  — Quer que eu a leve ao aeroporto?
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  — Se não for incômodo. — ela sorriu de leve.
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  Peguei suas malas e levei para o carro, após tomarmos o café da manhã com meus pais e Sam, eu a levei ao aeroporto. Ao chegarmos, eu a acompanhei até o balcão de informações, ela pegou sua passagem já trocada com a coordenadora responsável. Esperamos alguns minutos até que anunciaram seu voo, a levei até a plataforma onde embarcaria e me despedi, parecia que nunca mais iria vê-la novamente.
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“Acredito que ainda podemos voltar
Agora, um, dois, nós contamos os segundos, como medimos a distância.”

- Thunder / EXO

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