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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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My Little Thief

Escrita porPams
Revisada por Natashia Kitamura

Capítulo 47

Tempo estimado de leitura: 23 minutos

  %Nalla%

  — Confesso que não esperava por isso. — comentou ele enquanto caminhávamos um pouco pelo jardim do hotel. — Pensava que só tivesse Dean e os prodígios em sua vida.
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  — É realmente inesperado…. — concordei com ele. — Fomos adotadas por famílias diferentes, assim foi mais fácil não ligar nossas vidas, tudo do nosso passado foi queimado e apagado… Somente o Dean sabia sobre ela.
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  — Porém sua irmã sabe sobre tudo em sua vida. — ele riu baixo, provavelmente se lembrando do comentário de Natália sobre nosso relacionamento indefinido. — Me deixou ainda mais surpreso.
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  — Admito que sou uma caixa de surpresas quando quero. — brinquei o fazendo rir.
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  Sim, eu era e agora de uma forma estranha estava me sentindo bem mais leve e serena, após contar tudo sobre minha vida e meu passado a ele, agora literalmente não havia mais nenhum segredo de minha parte entre nós dois.
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  — Achei nobre ter pedido sua irmã para adotar a criança. — comentou ele ao parar em frente ao pequeno lago climatizado.
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  — Não sou uma pessoa totalmente má. — brinquei parando ao seu lado e olhando os peixes que nadavam no lago. — Apesar de tudo tenho meus princípios…
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  — Imagino… Estou orgulhoso por isso.
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  — Sério? — o olhei surpresa. — Eu te deixei assim?
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  Ele sorriu de leve e segurou em minha mão com suavidade, seu olhar carinhoso veio de encontro ao meu, ele parecia querer falar algo que se mantinha preso em sua garganta.
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  — Eu te amo. — sussurrou ele dando um sorriso de canto.
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  Eu sorri junto de forma espontânea, não sabia como reagir a uma declaração tão direta daquela forma. Será que era um sinal que ele havia me perdoado de fato?
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  — O que devo entender com essas palavras? — perguntei.
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  — Que não te deixarei ir nunca mais. — ele me puxou para mais perto e me abraçou com ternura. — Quero estar ao seu lado para sempre.
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  — Para sempre é muito tempo. — brinquei um pouco com ele. — Tem certeza?
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  — Sim. — ele me envolveu ainda mais em meus braços. — No início… Senti que você havia roubado toda a minha atenção e junto meu coração, mas agora é tudo teu sem precisar de muito esforço.
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  — O quê? — eu o olhei chocada. — Muito esforço? Você sabe o quão difícil foi para te contar tudo? Agora quem não quer mais sou eu.
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  Me afastei de leve dele.
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  — Agora você terá que provar que me ama. — cruzei os braços.
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  — Que garota mais orgulhosa. — ele riu um pouco e logo se ajoelhou, retirando do bolso uma caixinha. — Já que tenho que provar, quero fazer algo que venho desejando a muito tempo.
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  — Não acredito. — mantive meu olhar naquela caixinha já imaginando suas próximas palavras. — %Suho%…
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  — Sei que vai dizer que já somos casados e tudo mais… Porém desta vez, quero começar da forma correta. — seu olhar sincero e profundo me constrangeu um pouco. — Você deseja ser minha esposa, perante toda a sociedade e passa os próximos muitos dias da sua vida com este bobo marido álibi?
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  — Hum…
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  — Mas é claro que ela vai aceitar. — disse Natália brotando bem próximo a nós dois. — Depois de um ano ouvindo ela dizer que estava com saudades do marido, se ela não aceitar agora eu a arrasto para o altar assim mesmo.
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  — Yah, Natália. — eu a olhei. — Como pode? Estávamos no meio de algo.
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  — Estou começando a gostar da minha cunhada. — %Suho% riu já se levantando.
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  — Não. — eu o fiz se ajoelhar novamente. — Eu ainda não respondi, e você, Natália, silêncio.
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  — Não está mais aqui quem falou. — minha irmã riu, era visível sua felicidade por mim.
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  — Então? — insistiu %Suho%.
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  — Tenho que admitir que você é mesmo um marido bobo… Porém jamais irei te querer como um álibi, a partir de agora te quero te verdade…
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  Eu nem terminei meu discurso de aceito e %Suho% me interrompeu com um beijo intenso e doce, meu marido estava mesmo com saudades de mim e seu amor era tão real quanto o meu. Era sim um recomeço sem mentiras e falsidades, uma nova chance e uma nova vida, senti que deixar meu orgulho de lado não foi tão ruim assim, apesar de doer na hora, agora estava bem mais leve e com a certeza de que seria ainda mais feliz ao lado do homem que amava.
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  Nossa comemoração foi cheia de muitos risos e alegrias, Mary que agora mais do que antes me tratava como filha adotiva, ficou encantada ao conhecer Natália e o pequeno Joe, assim como fiz com meu marido, contei a toda família Cho sobre a história da criança. Como esperado, todos apoiaram o que fiz, principalmente o senhor Hwang, que aproveitou o assunto para começar a cobrar netos de minha parte.
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  — Ainda não me acho preparada para ter filhos. — comentei com Mary ao entrarmos na cozinha. — Acho que meu sogro está um pouco apressado.
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  — E eu estava preparada para ser mãe? — Natália entrou atrás de nós com Joe no colo, senti a indireta vindo para mim.
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  — Você é diferente. — retruquei.
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  — Nisso eu tenho que concordar. — Mary riu baixo. — Você tem cara de pessoas amorosas e carinhosas, mães são assim.
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  — Viu? — concordei.
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  — Senhora Mary, assim não vale, não pode defender ela sempre. — reclamou Natália. — Mas devo admitir que estou gostando muito da maternidade.
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  — E daqui a pouco vai desfrutar do matrimônio. — completei.
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  — %Nalla%. — ela me olhou séria.
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  — Natália? Está noiva? — perguntou Mary curiosa.
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  — Oh não. — Natália se retraiu.
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  — Ela ainda está solteira, mas tenho certeza que por pouco tempo. — assegurei rindo mais. — Estou tentando desencalhar ela.
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  — Falando assim, parece até que eu estou desesperada. — ela riu junto ao se sentar na cadeira e acomodar Joe em seu colo.
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  — E quem é o pretendente? — perguntou Mary.
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  — Hum…. — Natália me olhou receosa.
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  — O agente Cedric. — respondi tranquilamente.
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  — O quê? — disse %Suho% ao adentrar a cozinha.
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  — Oi querido, esqueci de te contar sobre isso. — sorri meio sem graça, aquele não era realmente um segredo, mas só algo aleatório que eu não me lembrei.
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  — Esqueceu? — ele cruzou os braços. — Esqueceu de me contar que quer juntar sua irmão com o agente que quase te jogou na prisão?
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  — É, esqueci. — confirmei com o olhar mais sereno do mundo.
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  — Yah, %Suho%… Vocês acabaram de reatar o casamento e oficializar tudo, pare de arrumar desculpas para brigarem novamente. — disse Siwon aparecendo ao seu lado. — Além do mais, se é para alguém ficar chateado, que seja eu… Fui completamente descartado como opção.
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  — Desculpa cunhadinho, mas você não faz o estilo da minha irmã. — tentei segurar o riso, mas assim que %Suho% começou a rir da cara do irmão, eu segui junto dando algumas gargalhadas com Mary.
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  — Ei, vocês estão falando da minha vida amorosa. — protestou Natália. — Nem sei se realmente o agente Choi é meu tipo ideal.
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  — É claro que é. — confirmei desviando meu olhar para %Suho% me parecia transbordar ciúmes.
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  — Podemos mudar de assunto? — perguntou %Suho%.
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  — Ia sugerir a mesma coisa.
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  Eu e Mary rimos um pouco deles.
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  — Preciso antes comentar que já até imagino o motivo disso. — comentou Siwon.
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  — Apesar de tudo, o agente Choi é uma pessoa legal. — dei alguns passos até %Suho% e segurei em sua mão. — Podemos conversar.
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  Ele assentiu com a face entrelaçando nossos dedos, seguimos em direção à varanda do jardim dos fundos, era raridade eu ir para o jardim deles, era um lindo e muito bem cuidado lugar. Segundo Mary, uma amiga paisagista havia projetado aquele jardim como presente de aniversário para ela.
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  — Que outro segredo em forma de novidade quer me contar agora? — perguntou ele permanecendo sério, parecia ainda chateado.
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  — Vai mesmo ficar chateado por algo que esqueci de mencionar antes? — cruzei meus braços o olhando séria.
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  — Não. — ele suspirou fraco e envolveu seus braços em minha cintura. — Me desculpe…
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  — Eu entendo que deva ser difícil confiar em mim novamente…. — disse me aninhando em seus braços. — Mas…
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  — Darei o meu melhor para não ser tão ciumento assim. — brincou ele. — O que queria falar comigo?
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  — Eu… Bem, segundo seus pais, temos que legalizar nosso casamento no civil o mais rápido possível, assim serei definitivamente da família… Então queria te convidar a morar comigo em Manhattan, sei que a empresa do seu pai é aqui…
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  — Aceito. — disse ele de imediato. — Em Manhattan, aqui em Paris, na Coreia, não importa o lugar, eu aceito.
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  — Eu te amo. — disse de forma espontânea e assustadora até para mim.
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  Ele sorriu de leve com os olhos brilhando.
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  — Tenho outra novidade para você. — anunciei.
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  — Que não seja mais um roubo. — advertiu ele.
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  — Não. — eu ri alto. — Sua família foi minha última vez.
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  — E Bahamas? — ele ficou um pouco mais sério.
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  — Foi somente um passatempo. — brinquei.
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  De início ele permaneceu sério, mas depois de um sorriso meu, ele riu do meu comentário.
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  — Mas…. — mordi meu lábio inferior, não sabia ao certo como ele reagiria em relação aos meus planos futuros.
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  — Mas?
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  — Ando pensando em Yale. — disse diretamente. — Uma vida nova merece uma profissional nova e capacitada.
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  — Fico feliz que queira experimentar a experiência de uma universidade. — ele sorriu. — Terá um espaço para seu marido nessa nova fase universitária?
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  — Mas é claro. — pisquei de leve. — Como você disse, qualquer lugar, acho que Yale está incluído.
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  — Estou já curioso para te ver estudando. — brincou ele. — Vai ser divertido.
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  — Bem, não será tão cheio de adrenalina como venho vivendo a algum tempo, mas Natália me deu a ideia de entrar para o time de líderes de torcida. — eu ri de imediato me lembrando de sua sugestão.
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  — Isso eu iria querer ver com certeza. — ele riu junto. — Estou feliz com sua empolgação.
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  — Confesso que estou mesmo empolgada com esse lado normal da vida, vou viver coisas que nunca vivi até hoje. — admiti sem medo. — Tudo isso por sua causa.
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  — Minha causa?
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  — Desde o momento que entrou em minha vida, não consegui parar de pensar em como seria minha vida com você, uma vida simples e normal. — confessei meus mais profundos sonhos e pensamentos.
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  — Meu coração acelera quando diz isso. — ele me olhou com carinho. — Se for um sonho, não me acorde.
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  — Se for um sonho, te acordarei com um beijo para viver a realidade comigo. — eu me aproximei um pouco mais dele e o beijei suavemente.
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  — Acho que vou gostar dessa realidade.
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  — Acha?
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  — Não, tenho certeza. — ele acariciou minha face sorrindo. — Quando vamos para Yale?
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  — No próximo semestre. — respondi. — Mas antes, quero uma segunda lua de mel.
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  — Segunda? — ele riu. — Não se contentou mesmo com Bahamas?
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  — Claro que não… Estávamos brigados.
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  — Então, nossa próxima lua de mel será aonde? — perguntou meio curioso.
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  — Gostaria de um lugar calmo e tranquilo, pois Cronos vai conosco.
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  — Ah, sim, não podemos deixá-lo para trás. — garantiu ele. — Que tal Veneza? É uma cidade tranquila.
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  — Estava pensando mais na ilha de Jeju. — comentei. — Gostei muito do seu país, gostaria de voltar lá.
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  — Vou te apresentar cada parte da ilha com maior prazer. — ele sorriu parecia ainda mais animado do que eu para a nossa segunda lua e mel.
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  Estava divertido fazer planos com meu marido, porém tinha outros detalhes em minha vida que queria resolver o mais rápido possível, um deles envolvia Natália e Cedric, o outro era Dean, que mesmo dizendo que eu estava aposentada, jamais conseguiria confiar cem por cento em suas palavras.
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  — Bom dia para a mais nova graduada de Yale. — disse Natália ao adentrar em meu quarto.
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  — Natália? — eu que estava virada para o espelho, me voltei para ela. — O que faz aqui?
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  — Vim para sua formatura. — explicou ela. — Bem, não só eu…
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  — Não me diga que Cedric veio? — aquilo tinha me deixado chocada.
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  — Sim, ele disse que não seria bom eu viajar sozinha com duas crianças…. — ela começou a explicar com aqueles olhos brilhando, enquanto tocava em sua barriga.
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  — Não acredito! — fiquei um pouco mais em sua barriga. — Você está grávida?
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  — Sim. — ela sorriu timidamente.
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  — Natália? Não tem nem seis meses que vocês dois se casaram. — disse um pouco surpresa, estava me sentindo um pouco atrasada por meus anos enrolando para dar netos aos meus sogros.
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  — Digamos que percebi que uma criança é motivos fortes para Cedric tirar mais férias. — ela riu se sentando na cama e me olhando meio sapeca. — Devo te agradecer por isso?
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  — Pelo quê?
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  — Por me dar uma família completa. — respondeu. — Não te contei, mas após o casamento, Cedric pediu para registrar Joe em seu nome.
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  — Sério?
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  — Sim, somos uma família de verdade.
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  — Não precisa me agradecer por isso, digamos que estava em dívida com você. — pisquei de leve. — E onde está meu sobrinho afilhado?
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  — Com Cedric, lá na sala. — respondeu tranquilamente olhando em sua volta. — Estou surpresa por ter morado todo esse tempo em um apartamento pequeno, você sempre gostou de casas grandes.
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  — Digamos que na média, a vida de um universitário não é tão glamorosa assim, então resolvi viver esse lado também. — expliquei.
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  — Queria ter sido uma mosquinha pra te ver no time de líderes de torcida. — ela riu baixo. — Foi legal o vídeo que %Suho% gravou e me enviou.
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  — Ainda morro de vergonha por esse vídeo.
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  Nós rimos um pouco enquanto eu contava sobre algumas coisas que haviam acontecido na universidade, esses quatro anos de estudos que se passaram foram divertidos e ao mesmo tempo surpreendentes em minha vida. A parte mais linda e aconchegante de tudo era ter %Suho% ao meu lado participando de todos os meus momentos de alegria e estresse da vida universitária.
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  As horas se passaram com Natália e sua família se hospedando temporariamente em meu apartamento, eu havia ficado um pouco impressionada com a inesperada amizade que meu marido havia feito com nosso agente preferido. Logo à noite nos reunimos no grande salão onde aconteceria a cerimônia da formatura, junto com o baile que a universidade estava oferecendo aos graduados.
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  Fiquei feliz pois até Stef compareceu com seu marido, levando o Cronos também, sua felicidade por minhas realizações eram sinceras e a cada dia agradecia por ela continuar trabalhando para mim, porém agora como minha assistente pessoal.
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  — Quem te viu, quem te vê, senhora LT. — disse uma voz conhecida vinda de trás de mim.
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  — Tanaka? — eu me virei e o olhei admirada por ele estar ali acompanhado de Fish. — O que fazem aqui?
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  — Viemos te prestigiar. — explicou Tanaka com empolgação. — Não é todo dia que uma prodígio se aposenta.
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  — Ei, fale mais baixo. — o repreendi.
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  — Oh, verdade, havia me esquecido que nosso agente está por perto. — ele riu.
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  — Nosso agente… De onde tirou tanta intimidade? — cruzei os braços.
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  — Dean nos contou algumas partes da história. — respondeu Fish em seu lugar. — Para ser sincero, o que aconteceu com você mudou muita coisa em nossa família.
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  — Sério?
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  Desviei meu olhar para Natália e Cedric que estava bem mais à frente conversando com Mary e o senhor Hwang, eles pareciam concentrados em sua conversa.
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  — Sim. — confirmou Tanaka. — Carl, ao descobrir sobre Louise e Cedric, também pediu por sua aposentadoria e agora está afastado de tudo e todos.
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  — Nossa. — por aquilo não esperava, Carl parecia tão unido e confidente de Louise.
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  — A última informação que tivemos dele, é que está morando em uma pequena cidade ao sul do México e montou uma cafeteria para ele. — continuou Fish.
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  — Cafeteria é novidade. — comentei rindo baixo.
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  — Você sabe que ele sempre foi viciado em café. — Tanaka olhou para o lado, %Suho% se aproximava de nós. — Estou feliz por sua família, agora só falta um herdeiro.
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  — Ah não, você também falando de filhos comigo. — reclamei rindo. — Um dia, quem sabe.
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  — Tenho certeza que será em breve. — %Suho% me abraçou por trás, envolvendo seus braços em minha cintura. — Agora não tem mais a universidade entre nós.
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  Desviei meu olhar para o chão meio sem graça.
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  — Então você é o famoso %Suho%…. — Tanaka sorriu. — Agradeço o que fez por ela, nossa LT sempre será protegida por todos.
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  — A filha favorita. — Fish comentou meio amargo.
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  — Deixa de ser invejoso. — o repreendi. — Você também é um bom filho.
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  — Eu que agradeço por ter cruzado o caminho dela. — disse %Suho% com satisfação. — Sejam bem vindos a nos visitar.
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  — Bem, temos que ir antes que o senhor agente nos perceba aqui. — alertou Tanaka. — Nos vemos em breve.
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  Eles se afastaram um pouco e %Suho% ficou me olhando desconfiado.
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  — Não me olhe assim, apesar de tudo, eles também são minha família. — o olhei tranquilamente. — Eu saí dos prodígios, mas eles não saíram de mim.
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  — Porque será que imaginei isso. — comentou eles. — Dean os mandaram para ver como estava?
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  — Aparentemente vieram por conta própria, ainda somos uma família bagunçada e maluca, mas crescemos juntos e de alguma forma louca somos próximos. — expliquei.
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  — Até mesmo a Louise?
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  — Até mesmo ela, apesar de tudo, ela já salvou minha vida uma vez. — admiti.
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  — E como tudo está? — perguntou curioso.
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  — Não sei, mas até o final da noite terei o prazer de saber, Dean está aqui e participou da cerimônia.
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  — O quê?
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  — Louco, mas só quem o conhece consegue perceber que é ele mesmo disfarçado. — voltei meu olhar para um senhor que caminhava de bengala perto da mesa de doces. — ele sempre gostou do fato de ninguém desconfiar de um indefeso senhor aposentado.
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  %Suho% voltou seu olhar para a mesma direção que eu.
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  — Ele é sempre sagaz assim?
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  — Costuma ser pior. — ri um pouco. — Vamos voltar para o baile, nunca tive isso na minha vida e estou me divertindo muito com essa possibilidade, mesmo estando nesta idade.
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  — Nunca se é velho demais para se divertir… Além do mais, pare de falar como uma senhora de idade, para alguém que nem chegou aos 30 anos, você está muito reclamona. — ele me puxou para a pista de dança. — Vamos aproveitar a noite.
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  Assenti sem discutir com ele… Estava mesmo fazendo aquilo para me divertir e viver todos os momentos possíveis que vivia uma pessoa normal, em minha vida de LT, jamais imaginaria que pudesse fazer faculdade, me casar, ter filhos, ser uma fotógrafa de verdade.
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  Meu re-casamento havia sido o início de uma nova vida, porém o divisor de águas realmente foi aquela formatura, o que marcava que meu álibi de fotógrafa estava finalmente se transformando em algo real e verdadeiro em minha vida.
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  Naquele momento definitivamente a LT havia morrido de vez para mim e não me importava, pois a coisa mais importante e especial que ela havia me dado em troca, após todos esses anos, não seria perdido com sua inexistência: o amor de %Suho%!
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“Eu não quero dinheiro, eu só preciso de você,
Eu quero tanto você.”
- Lotto / EXO

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