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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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My Little Thief

Escrita porPams
Revisada por Natashia Kitamura

Capítulo 46

Tempo estimado de leitura: 16 minutos

  %Nalla%

  Foi um ano direto de treinamento duro para minhas quatro garotas, divididos em força, habilidade coletiva, trabalho em grupo e resistência psicológica. Felizmente tudo estava concluído e elas já estavam de partida para a missão teste, que eu já sabia que daria certo, pois fui eu quem tracei o plano base e as ensinei a pensar em todas as possibilidades de erros, acertos, problemas e resoluções.
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  — Como previsto, fez um bom trabalho. — comentou Dean olhando o computador e vendo a foto das aprendizes. — De onde veio a ideia de uma oficina de carros como álibi? Não é comum vermos mulheres mecânicas.
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  — Adoro diferenciais. — respondi rindo. — E também, acabei descobrindo que carros é um assunto em comum recorrente em todas.
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  — Interessante.
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  — Sim, os pais da Mel e da Jenny eram mecânicos, isso as faz saber sobre muitas coisas, já a %Nalla% é boa com números e tecnologia, ficará na administração, e Sunny por sua vez cuidará do marketing e será nossa relações públicas da marca. — me espreguicei um pouco. — Não foi difícil montar todo o planejamento delas, porém como você as quer direcionada a essa área.
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  — Como posso te agradecer por isso?
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  — Uma vaga em Yale. — respondi sem rodeios.
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  — Sério? — seu olhar surpreso se voltou para mim. — Está pensando em ingressar na carreira universitária?
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  — Tenho pensado sobre isso já alguns meses e acho que o curso de arte e fotografia combinam comigo. — expliquei. — Tenho certeza que para você não será nenhum problema conseguir isso, não é?
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  — Seu pedido é uma ordem, só me dê alguns dias. — respondeu ele.
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  — Eu estarei no Brasil.
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  — Vai visitar sua irmã? — perguntou curioso.
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  — Não. — respirei fundo. — Vou buscá-la.
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  — Como?
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  — Se terei uma vida normal agora, preciso da minha verdadeira família. — expliquei.
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  — Então está pensando em apresentá-la ao…
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  — Talvez, ainda não me decidi.
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  Eu me afastei um pouco e peguei minha bolsa, já estava de saída. Me despedi de Dean e segui em direção ao aeroporto, já estava tudo pronto para meu embarque no jatinho particular dele. Assim que desembarquei no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, fui a uma loja de brinquedos para comprar um lindo presente ao meu sobrinho, afinal, ele tinha completado um ano de vida e eu não havia comparecido ao aniversário dele.
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  — Surpresa! — disse assim que Natália atendeu a porta.
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  — %Nals%? — seu olhar surpreso deu lugar a alegria em me ver. — Você veio mesmo.
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  — Sim. — eu a abracei. — E trouxe presente para o Joe.
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  — Joe. — ela riu da minha forma de chamar meu sobrinho.
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  — E como está tudo, conseguindo conciliar os estudos com a maternidade?
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  — Não. — respondeu ela fechando a porta, assim que eu entrei. — Resolvi parar com a universidade enquanto ele ainda está pequeno, crianças precisam das mães nessa idade.
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  — Que linda. — sorri com carinho para ela.
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  — Ainda mais nessa situação. — ela olhou para Joe que estava no cercadinho brincando. — Essa criança veio ao mundo da pior forma possível, agora sou eu que quero dar a melhor oportunidade a ela.
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  — Joe é o nosso segredo. — pisquei de leve para ela.
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  — Segredo. — ela me olhou curiosa. — Por falar em segredo, o que está pensando em fazer? Vai me apresentar para %Suho%?
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  — Ainda não sei. — suspirei fraco e sentei no sofá que estava perto do cercadinho. — Mas ando pensando muito sobre isso.
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  — Agora que começou, acho que deveria seguir em frente. — aconselhou ela. — Não se prive de ser amada por um orgulho que só te afasta de quem você ama, além do mais, eu não me importo de conhecer meu cunhado.
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  — Eu sei disso. — ri baixo ao pegar um brinquedinho de Joe e balançar para ele.
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  — Já que a titia está aqui, vou deixá-lo com você, preciso comprar leite. — disse ela.
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  — Eu fico aqui, brincando com ele. — assegurei mantendo minha atenção em Joe.
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  Sempre que olhava para Joseph, me lembrava de como era bom contar sempre com minha irmã e sua ajuda, por isso eu queria demonstrar a cada vez mais que ela também podia contar comigo. As horas se passaram e ao final da noite, quando Joseph conseguiu dormir, eu e Natália nos jogamos ao sofá para fazer maratona de Friends pela centésima vez.
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  — Diga o que está passando pela sua cabeça maquiavélica. — indagou ela ao perceber que eu estava a olhando demais.
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  — Estava aqui pensando, você tem estado muito sozinha ultimamente. — comentei. — Já pensou em arrumar um namorado, ou talvez se casar?
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  — Sei que tudo que vem de você tem um propósito. — ela pausou o episódio. — No que está pensando?
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  — Que você precisa de alguém para te ajudar com o Joseph, sabe…. — respondi sinuosamente. — Posso te apresentar um amigo.
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  Ela pausou o episódio e me olhou como se não confiasse em mim.
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  — Que tipo de amigo? — retrucou.
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  — Um que provavelmente tem carreiras militares. — comentei indiretamente.
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  — Você não presta. — ela se levantou do sofá. — O que está querendo com a ideia de me apresentar ao agente Choi?
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  — Uau, você é boa no raciocínio. — observei. — Olhe pelo lado lógico, você está solteira, ele teve uma desilusão amorosa, ambos podem se completar.
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  — Como se eu não conhecesse sua mente calculista. — ela cruzou os braços. — Acha mesmo que vou compactuar com seus planos? Ele estava nas garras da tal Louise e agora que está livre dessa mentira, você quer que eu o agarre para você?
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  — Vamos combinar que não é de todo uma má ideia. — eu me levantei também. — É bom manter os amigos perto e os inimigos mais pertos ainda, esse é o nosso lema.
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  — Eu não vou brincar com os sentimentos dele por sua causa, %Nalla%. — disse ela tentando não alterar sua voz, mas mantendo firmeza.
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  — Não estou pedindo para que brinque com os sentimentos dele. — expliquei. — Estou pedindo para dar uma oportunidade aos dois, eu convivi com Cedric por muito tempo para saber que ele é seu tipo ideal, além de que você tem a ficha limpa, exatamente como ele deseja em uma mulher.
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  Ela suspirou fraco, parecia não querer mais criar argumentos contra mim.
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  — Apenas o conheça, como amigo. — pedi fazendo cara de criança sem mãe. — Assim como você quer minha felicidade com %Suho%, eu também quero te ajudar a ter sua própria família.
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  — E quanto ao Joseph, como vou explicar essa criança a ele? — perguntou ela preocupada.
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  — Assim como está nos registros, que são devidamente verdadeiros e livres de falsificações, Joseph é seu filho fruto de uma adoção. — expliquei piscando de leve para ela.
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  — Para você é tudo fácil. — observou ela.
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  — Sempre é, somos nós que complicamos. — sorri de leve para ela. — Foi você quem me disse isso uma vez.
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  — Tudo bem. — ela respirou fundo. — Aceito somente conhecer ele, no máximo tomar um café.
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  — Hum…. — sorri ainda mais. — Então trate de arrumar suas coisas, vamos para Paris.
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  — O que faremos em Paris? — perguntou ela.
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  — Começaremos uma nova vida, de verdade, como irmãs.
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  Natália deu um sorriso singelo, seu olhar transmitia alegria, certamente aquilo era o que ela mais queria, que estivéssemos unidas novamente, sem Cassie, LT ou qualquer outra coisa que me envolvia no mundo de Dean. E eu, a partir daquele momento, só queria ter uma vida normal junto de minha irmã e da minha segunda família.
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  — Como é bom estar de volta. — disse assim que descemos do táxi em frente ao hotel que havia reservado para nós, coincidentemente era de um amigo de Dean.
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  — É a minha primeira vez aqui. — comentou Natália enquanto segurava Joseph no colo.
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  — Se tudo der certo, você viverá em Paris. — comentei dando indiretas.
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  — Não comece, %Nals%. — ela caminhou até a porta giratória da entrada.
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  — Só foi um comentário. — reclamei a seguindo.
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  Assim que entramos, fomos recepcionadas pelo gerente que nos informou sobre um almoço especial que o hotel estava oferecendo aos hóspedes. Aproveitamos que a fome já estava presente e almoçamos naquela mesma hora, Natália estava fascinada com tudo o que via ao seu redor, o que me deixava ainda mais aliviada e certa de que estava tomando o rumo certo em minhas decisões.
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  Os dias se passaram com nós duas passeando pela cidade, eu queria pessoalmente mostrar todos os pontos turísticos para ela, aproveitando, iria colocar todos os assuntos em dia e poder finalmente fazer várias lembranças boas com ela. Assim que chegamos em frente uma loja de sapatos, não consegui resistir a tentação, havia uma sandália de salto quadrado que parecia sussurrar meu nome.
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  — Vai e compra, o que está esperando? — incentivou ela enquanto empurrava o carrinho de Joseph.
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  — Acho melhor não. — a olhei. — Não quero te deixar sozinha.
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  — Vai logo comprar essa sandália. — reforçou ela.
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  Sorri um pouco e entrei na loja rapidamente, eu não iria deixar passar aquela oportunidade, assim que fiz o pagamento e descontroladamente acrescentei mais dois sapatos a minha compra, recebi uma mensagem de Mary. Eu havia comunicado a ela que estava indo para Paris, pedi para que ela transmitisse uma mensagem a %Suho%, já se completava um ano que estava longe dele e não tinha notícias suas.
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  Mary assegurou em sua mensagem que ele receberia a mensagem e compareceria no hotel esta noite, estava pronta para definir por completo minha relação com ele, esta noite só teria duas escolhas: ou seríamos um casal de verdade, ou nem queria imaginar a segunda opção.
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  — Natália, eu…. — paralisei um pouco a ver ela conversando com uma pessoa que estava de costas, era um homem e parecia estar brincando com Joseph que estava no carrinho.
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  — %Nalla%.— disse ela ao me ver. — Já comprou?
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  — Sim. — sussurrei mantendo meu olhar no homem que ao virar sorriu para mim.
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  — Oi. — era o meu agente favorito.
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  — Cedric? — por esse encontro nem eu estava esperando e arquitetando.
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  — Que coincidência. — ele sorriu sem graça.
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  — Vocês já se conhecem? — perguntou Natália de forma inocente, minha irmã era melhor que eu na atuação.
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  — Sim, tivemos algumas divergências passadas. — expliquei brevemente.
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  — Mas está tudo resolvido. — assegurou Cedric. — Não sabia imaginava que tinha uma irmã, porém sabia que ainda escondia algo de mim.
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  — Bem, em um passado distante fomos adotadas por famílias diferentes, por isso, poucas pessoas sabem sobre mim. — explicou Natália.
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  — Entendo.
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  — Você está ocupado, agente? — perguntei.
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  — Não, estou definitivamente de férias. — ele riu baixo.
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  — Gostaria de tomar com café conosco? — perguntei intencionada a fazê-lo ficar mais tempo perto de Natália.
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  — Acho que aceitarei desta vez.
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  Olhei para Natália fazendo aquela cara de: consegui! Mesmo que não tivesse planejado aquele encontro, Paris era pequena e certamente em algum momento iríamos esbarrar em Cedric, principalmente por todos os dias estar fazendo ela passear comigo. Nosso café foi muito proveitoso, principalmente pela curiosidade de Cedric em saber como era minha relação de irmã comigo, seu interesse por ela foi de fato instantâneo como imaginei, afinal, se tratava de alguém real mais próximo de mim.
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  — Vai me dizer que não foi divertido? — indague assim que entramos no quarto. — Você estava sorrindo à toa.
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  — Tenho que concordar que o agente é simpático. — disse ela fingindo não ter interesse nenhum.
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  — Deixe de falsidade. — eu ri dela. — Ele é muito bonito e charmoso, além de educado e gentil quando quer.
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  — Ainda guarda ressentimentos dele?
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  — Não, se guardasse, não estaria querendo transformá-lo em cunhado. — ri alto.
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  — Ei, mais baixo. — repreendeu ela. Joseph já estava dormindo em seus braços.
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  — Desculpa. — olhei para meu sobrinho fofo.
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  — Como será agora? — perguntou ela.
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  — Viveremos tranquilamente de forma leve e normal. — sorri um pouco. — E eu vou para a universidade.
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  — Ainda não acredito nisso, Yale. — ela riu.
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  — Sim, e você voltará a fazer seu curso na melhor escola de gastronomia da França. — reforcei.
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  — Sério? Vai mesmo levar essa ideia adiante?
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  — Claro Natália, você gosta de culinária, não poderia deixar você desistir desse sonho.
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  — Obrigada. — ela sorriu.
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  Peguei meu celular para ver se havia mais alguma mensagem de Mary sobre %Suho%, e havia uma mensagem do próprio dizendo que estava na recepção do hotel me esperando, eu mandei o número do quarto pedindo para que subisse, assim ele fez. Enquanto Natália foi colocar Joseph no berço dentro do quarto, eu fiquei esperando ele no pequeno hall de entrada, assim que tocou na porta, a abri de imediato.
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  — Oi, obrigado por vir. — disse assim que ele entrou.
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  — Estou curioso para saber o que a traz aqui, depois de um ano sem dar notícias. — disse ele dando um sorriso fechado e discreto.
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  — Para ser sincera, passei todo esse tempo trocando mensagens com sua mãe. — ri baixo. — Mas pedi a ela para não falar sobre isso.
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  — Mais segredos. — comentou ele.
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  — Desta vez foi um segredo saudável. — ri mais um pouco e fiquei mais séria ao perceber que Natália havia retornado.
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  — Quem é ela? — perguntou %Suho%.
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  — O motivo de estar aqui. — respondi. — Há um ano atrás, você disse que só me perdoaria se não houvesse mais nenhum segredo entre nós.
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  Ele assentiu com um olhar curioso, mantendo-os em Natália.
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  — Quero te apresentar minha irmã mais nova, Natália. — respirei fundo. — Ela é o maior de todos os meus segredos.
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A minha mãe me diz todos os dias
Para ter cuidado com os homens
Porque o amor é como brincar com fogo
Minha mãe pode estar certa
Porque quando vejo você, meu coração fica quente
Porque ao invés de medo, minha atração fica maior?”

- Playing With Fire / Blackpink

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