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My Little Thief

Escrita porPams
Revisada por Natashia Kitamura

Capítulo 43

Tempo estimado de leitura: 16 minutos

  %Nalla%

  — Obrigado, Peter. — disse Cedric em um tom baixo ao pegar a maleta do rapaz. — Como estão os arquivos?
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  — A pasta sobre os prodígios estão todas reunidas e impressas, já os arquivos sobre a Cassie estão em um pen-drive, não tive a oportunidade de abrir, mas todas as informações que encontrei sobre ela, coloquei. — respondeu ele.
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  — E você fez uma cópia? — perguntou Cedric.
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  — Eu deveria? — o rapaz o olhou com receio.
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  — Então este é o seu contato? — olhei para o garoto que tinha cara de universitário e comecei a rir. — Você está bem…
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  — Peter, sempre deve fazer cópias. — Cedric lançou um olhar de desaprovação sobre o rapaz, então voltou-se para mim. — Vamos.
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  Ele pegou na pequena corrente da algema e me guiou até a sala de interrogatório, era uma sala comum iguais às que passam em filmes, dei alguns passos até a mesa a nossa frente e eu logo me sentei em uma das cadeiras. Mantive meu olhar para o notebook que estava em cima da mesa, nunca havia ido tão longe assim, mas teria que continuar com o plano.
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  — Cedric, não era para estar de férias? — disse um homem ao entrar na sala, logo seu olhar veio para minha direção, juntamente com a surpresa em sua face ao me ver. — Quem é esta mulher?
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  — Cassie. — respondeu Cedric.
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  — O quê? — ele arregalou os olhos. — Cedric, o que andou fazendo?
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  — Me desculpe, senhor, mas eu não consegui ficar de férias. — ele respirou fundo. — Não deixaria esse caso sem solução.
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  — Cedric, não possui nenhum mandato e menos ainda provas. — ele bufou. — Como pode prender uma civil?
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  — Eu possuo provas sim. — ele colocou a maleta em cima da mesa. — Melhor, possuo também provas que o diretor Marx conhece o senhor D.
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  — Como ousa acusar o diretor Marx? — uma mulher de vestido azul entrou na sala. — Você ultrapassou todos os limites, agente Choi.
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  — Só estou relatando a verdade, diretora Collins, Peter é minha testemunha. — ele olhou para o vidro que tinha ao fundo da sala.
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  Claro que do outro lado tinha pessoas nos observando, logo Peter entrou na sala.
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  — O que o agente Choi disse tem fundamento, eu mesmo vi o diretor conversando com um homem e o chamando de senhor D. — relatou Peter.
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  — Pode provar isso? — a mulher o olhou.
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  — Sim, diretora Collins. — ele desviou o olhar para a maleta. — Está tudo registrado no pen-drive, inclusive os vídeos de câmeras de segurança, infelizmente não conseguiram pegar o rosto dele, mas a voz e o rosto do diretor Marx aparecem nitidamente.
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  — Ok, já que eu e o inspetor Smith estamos aqui, apresente-nos as evidências para que a prisão oficial desta mulher e do diretor Marx seja efetuada. — disse a tal Collins ao olhar para mim com arrogância.
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  — Com prazer. — disse Cedric ao abrir a pasta.
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  Tinha que admitir que haviam muitos relatórios sobre os passos dos possíveis suspeitos a prodígios, além de muitas fotos deles comigo em várias situações diferentes, era admirável o empenho em ligar todos eles a mim. Porém o inacreditável veio assim que ele pegou o pen-drive e começou a abrir os arquivos.
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  — Não, não pode ser. — sussurrou ele ao olhar para os arquivos que iam aparecendo no notebook. — Isso está errado.
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  — Quem é esta mulher? — o inspetor Smith olhou para mim e depois voltou seu olhar para o notebook.
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  — Explique-se, agente Choi, o que está acontecendo? — o tom da diretora Collins estava alto e forte.
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  Tive que me manter o máximo sério possível, apesar de realmente estar surpresa pelo que acontecia, então Dean havia certamente trocado as maletas, ocasionando toda aquela comoção. Enfim, todas as provas apontavam para a pessoa que Cedric menos esperava, a pessoa que estava ao seu lado todo este tempo, o que me deixava ainda mais boquiaberta pela reviravolta que estava acontecendo.
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  Meus olhos simplesmente continuavam olhando a foto de Louise, onde deveria estar a minha, algo milimetricamente calculado, até mesmo em sincronizar todas as evidências que poderiam ser minhas, com os passos que ela havia dado todo este tempo. Deveria confessar que não era exatamente assim que imaginava que aconteceria, porém algo era certo, estava tendo uma segunda chance novamente.
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  — Louise Chermont. — disse Collins num tom alto mantendo seu olhar no notebook. — Quem é esta mulher? A verdadeira Cassie?
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  — Não pode…. — Cedric olhou para Peter. — Tem certeza que você não viu esses arquivos?
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  — Sim. — assentiu. — Não deu tempo de olhar nenhum deles, eu tive que copiá-los e decodificá-los um por um, mas posso assegurar que foram estes que eu copiei.
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  — De onde retirou estes arquivos? — perguntou o inspetor.
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  — Alguns foram do computador do diretor Marx, outros consegui quebrando as senhas e contrassenhas do sistema para acessar alguns arquivos restritos. — explicou Peter.
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  — Você pode fazer isso agora? — indagou o inspetor novamente.
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  — Por qual motivo ele teria que fazer isso? — Collins o olhou confusa.
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  — Para sabermos se esta maleta não foi trocada em algum momento sem que Peter percebesse, os arquivos do servidor são originais então poderemos comparar as informações. — explicou Cedric já entendendo o propósito, virando seu olhar para mim.
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  Por essa eu realmente não esperava, comecei a controlar ao máximo minha respiração e controle. Mesmo um pequeno deslize meu poderia arruinar tudo e mesmo que os arquivos fossem diferentes, não assumiria nada. Peter sentou na outra cadeira que ficava de frente para mim e iniciou sua busca pelo servidor, mesmo não tendo a senha do diretor Marx, deste vez ele tinha a autorização da diretora Collins, que também se importava muito com este caso.
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  Passamos um longo tempo naquela sala, até que Peter conseguiu chegar as pastas ocultas todas denominadas com o nome da Cassie.
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  — Encontrei todas. — anunciou ele.
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  — Abra. — ordenou Collins.
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  — Vamos ver a verdade agora. — Cedric manteve o olhar fixado no notebook.
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  Confesso que queria soltar um fundo e forte suspiro de alívio quando a foto de Louise apareceu novamente sendo confirmada como Cassie. Aquele definitivamente era o fim da minha personagem em minha vida, nunca mais eu iria poder utilizar aquele nome, porém eu só conseguia permanecer aliviada e tranquila com tudo o que estava acontecendo.
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  — Então essa é a verdadeira Cassie. — disse num tom inocente. — Louise Chermont.
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  — Diretora, eu…. — Cedric abaixou a cabeça parecendo frustrado. — Não sei o que dizer.
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  — Pois eu sei. — o tom de voz dela estava seco e frio. — Simplesmente peça desculpas a esta civil e tire essas algemas dela.
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  — Me desculpe, %Nalla%, estava tão cego que…. — ele engoliu seco retirando minhas algemas. — Ignorei a verdade.
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  Agora eu estava me compadecendo dele.
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  — Eu entendo que sua sede por justiça tenha lhe cegado um pouco. — juro que queria transmitir ironia, mas meu tom saiu tão generoso. — Pelo menos a verdade apareceu.
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  Agora foi um pouquinho debochado.
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  — Senhorita, poderia nos dizer qual relação tem com esta Louise? — Collins me olhou um pouco desconfiada.
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  — Que eu saiba, nenhuma. — a olhei. — Aí diz que ela é uma aeromoça, desde que comecei meu trabalho como fotógrafa, costumo viajar muito e a companhia que utilizo é a mesma que ela trabalha.
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  — O que está querendo dizer? — o inspetor Smith me olhou. — Que Louise te escolheu a dedo para desviar a atenção da Interpol?
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  — Bem, ela é a namorada do nosso agente aqui. — olhei para Cedric que ainda exalava frustração.
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  — Louise é a prodígio hacker, talvez tenha realmente feito isso. — concordou Peter enquanto ainda analisava os arquivos.
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  — Eu preciso de um pouco de ar. — Cedric se afastou indo em direção a porta.
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  — Agente Choi? Acha mesmo que pode fazer esta bagunça e sair sem problemas? — se alterou Collins ao vê-lo deixar a sala. — Agente Choi?
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  — Deixe-o, Collins, ele acabou de descobrir que sua noiva era a ladra que tanto procurava, além de desconfiar que ela o manipulou esse tempo todo. — interviu Smith.
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  — Bem, eu gostaria de saber como ficarei. — olhei para Collins. — Eu fui sequestrada por um agente da Interpol, fui mantida em cárcere por 24 horas, algemada e tudo sem um mandato e provas contra mim, depois passei por um, digamos que não podemos chamar isso aqui de interrogatório.
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  — Perdoe-nos por esse transtorno. — finalmente ela baixou sua guarda e também o tom de sua voz.
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  — Será que posso? Seu agente vem me seguindo a pouco mais de um ano, não acho realmente que devo esquecer tudo isso. — intensifiquei meu olhar. — Você não sabe o quão desconfortável foi para mim e meu marido?
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  — Você é casada? — mais uma vez o olhar surpreso de Smith estava em minha direção.
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  — Sim, me casei a pouco tempo e quando fui sequestrada, estava indo encontrar meu marido em um evento de arte e fotografia. — mantive meu olhar e coerência histórica, estava amando chamar %Suho% de meu marido. — Bem, gostaria de fazer uma ligação.
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  — Tem todo o direito. — Smith olhou para o rapaz nerd. — Peter, reúna todos os arquivos do sistema e os salve em outro pen-drive, crie uma nova pasta com uma senha que só poderá ser acessada pela diretora Collins e por mim, então transfira todos os arquivos sobre os prodígios para esta nova pasta.
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  — Sim senhor. — Peter pegou o notebook. — Melhor não fazer isso aqui.
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  — Venha até minha sala. — Smith fechou a maleta e retirando seu celular do bolso me entregou. — Faça sua ligação, eu pessoalmente irei resolver este mal entendido.
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  — Obrigada. — disse pegando o celular da mão dele.
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  — Diretora Collins. — ele esticou a pasta para ela. — Tenho certeza que aqui estão todas as evidências que precisava para destronar o diretor Marx.
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  — Muito bem. — ela pegou a pasta. — Veremos o que posso fazer em relação aos prodígios também, quanto a esta civil, deixarei com você, já que se ofereceu.
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  — Sim senhora. — assentiu ele. — E quanto ao senhor D?
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  — Ainda não temos nem provas e nem pistas de quem possa ser, mas agora que sabemos definitivamente quem é Cassie e temos provas contra essa Louise, talvez uma troca de benefícios em informações seja feita. — ela disse num tom mais baixo para que eu não pudesse ouvir, porém…
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  — Senhorita %Nalla%, voltarei em alguns minutos, deixarei um agente aqui para te fazer companhia.
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  — Não, você vai deixar um agente aqui para me vigiar. — o corrigi merecidamente.
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  — Entenda como quiser. — ele sorriu de canto e saiu da sala sendo acompanhado pela Collins e o rapaz nerd.
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  Um outro agente ficou na porta me observando, olhei para o celular e assim que desloquei o descanso de tela...
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  — %Nalla%. — meu agente preferido apareceu na porta.
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  — Cedric. — o olhei tranquilamente.
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  — Não sei o que te dizer. — seu olhar estava triste desta vez. — Não sei o que é pior, ter te acusado devido a uma certeza infundada, ou ter descoberto que fui manipulado por ela.
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  — As duas coisas são… Imagino que não sejam boas para você, eu realmente não sei que tipo de ligação tenho com ela além da companhia aérea. — aquilo foi um consolo?
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  — De qualquer forma. — ele me olhou. — Estou arrependido, deveria mesmo não ter me precipitado como fiz.
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  — Vamos recomeçar então. — estiquei a mão para ele. — Prazer, meu nome é %Nalla%, tenho alguns anos de vida e sou fotógrafa, mas estou pensando em investir em outro ramo das artes.
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  — Prazer, %Nalla%. — ele aceitou o cumprimento, pegando em minha mão. — Sou Cedric, o pior e mais imprudente agente da Interpol que você vai conhecer.
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  — Pior não acho. — eu ri de leve. — Já imprudente, concordo.
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  — Posso te fazer uma pergunta? — perguntou ele.
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  — Claro.
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  — %Suho% sabe sobre sua irmã? — seu olhar transparece curiosidade, como ele havia descoberto sobre ela?
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  — Como sabe sobre isso? — senti um breve aperto no coração.
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  — Sou imprudente, mas sei fazer meu trabalho. — ele sorriu de canto. — Vou deixá-la fazer sua ligação.
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  Cedric se afastou saindo da sala, mesmo tudo virando para a direção de Louise, naquelas palavras finais senti que não deveria baixar a guarda de forma alguma. Respirei fundo e levantando da cadeira, me virei e digitei o primeiro número que veio em minha mente, ou melhor meus dedos pareciam condicionados e digitar as teclas exatas.
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  — Sim? — disse aquela voz que internamente meu coração pedia para ouvir.
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  — Oi. — respirei fundo. — Preciso que me busque em um lugar.
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  — O quê? — sua voz parecia de indignação. — Te buscar? Acha que sou o quê?
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  — Você é o meu marido e estou no prédio principal da Interpol. — disse num tom baixo explicando superficialmente o que ele deveria entender, ele ainda era meu álibi.
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  — Pensei que estivéssemos divorciados. — disse ele mantendo seu tom.
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  — Bem, para mim aquilo foi somente uma briga passageira, já que nossa lua de mel nas Bahamas foi um sucesso. — segurei o riso, mas estava amando aquele momento.
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  Ouvi sua respiração alta do outro lado da linha.
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  — Por favor, não estaria ligando se não fosse realmente necessário. — engoli metade do meu orgulho naquele, por favor.
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  Em silêncio ele estava e assim encerrou a ligação sem dar uma resposta.
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Eu já abri o meu coração para você há muito tempo
Você é tudo para mim, esse é o meu jeito de confirmar
Eu deveria ser cuidadoso e me amar mais, desse jeito eu nunca irei me machucar.”

- My Answer / EXO

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Natashia Kitamura

Nossa, queria MUITO ver o Cedric indo prender a Louise. Vai ter? Vai? Vai? Vai? Por favorzinho, nunca te pedi nada! Hahahahaha! Será que ela vai querer se vingar da LT? Adoro uma tentativa frustrada de vingança kkkkkkk
To adorandooo!

Pâms

Tô amando seus comentários e feliz por estar gostando do que tá lendo!!!

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