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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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My Little Thief

Escrita porPams
Revisada por Natashia Kitamura

Capítulo 41

Tempo estimado de leitura: 10 minutos

  %Nalla%

  Não era minha primeira vez em uma situação de risco, mas o agente Cedric, sim, era uma novidade interessante, ainda mais sua obsessão em definitivamente me transformar na Cassie. Mais curiosa ainda fiquei, quando adentramos em seu humilde, bem humilde, apartamento. Pensei que ele iria me trancar em uma cela fria e úmida, mas dadas as circunstâncias, acho que estava até com boa sorte.
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  — Estou começando achar que seu mandato é falso, agente Choi. — o chamei pelo sobrenome. — Afinal, é um pouco estranho estarmos aqui.
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  — Ainda não posso te levar para a Interpol, mas não se preocupe, logo estará dentro de uma cela fria e úmida, já que deseja tanto. — ele riu jogando sua jaqueta no sofá.
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  — Fria e úmida. — sussurrei fazendo careta, ele está obcecado demais por mim, está até lendo meus pensamentos, respirei fundo. — Você está tão confiante, como sabe que vai conseguir?
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  — Tenho minhas fontes. — ele respirou fundo indo até a parte que ficava a cozinha e pegando a chaleira em cima do fogão. — Aceita um chá? Talvez precise.
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  Aquilo já estava me irritando, sua ironia e cinismo estampado no olhar e na voz.
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  — Agradeceria se retirasse as algemas. — retruquei me sentando no sofá e vendo um porta retrato dele com Louise.
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  — Me desculpe, mas isso não poderei fazer.
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  — Sua namorada? — perguntei de forma inocente.
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  — Sim. — respondeu ele. — Ao contrário de você, é uma mulher honesta.
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  Eu tossi um pouco, comecei até sentir dó dele e de como era enganado.
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  — Se você está dizendo... — agora eu que seria a irônica.
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  — Você está muito calma para quem está com a corda no pescoço. — comentou ele voltando para perto do sofá.
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  — Bem, eu não estou sentindo nada me sufocando. — o olhei com tranquilidade. — Existe uma frase que diz, quem não deve, não teme.
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  “Agora eu senti atitude na LT!” Pensei comigo mesma.
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  — Admiro sua coragem. — ele suspirou fraco. — Posso te fazer algumas perguntas?
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  — Bom, não é você o agente seguro que sabe tudo? — retruquei. — Mas pode perguntar.
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  — Como conheceu ele?
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  — Ele quem? Meu… %Suho%? — eu já não sabia como classificar ele, apesar de querer muito dizer marido.
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  — Curioso, não era dele que estava falando, mas falando nisso…. — instigou ele.
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  — Nos conhecemos em Manhattan. — de forma automática voltei ao dia que invadi o quarto dele e me escondi, fingindo ser sua namorada. — Digamos que foi cumplicidade a primeira vista.
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  Bom adjetivo para classificar a ocasião, já que %Suho% ajudou uma estranha mesmo sabendo que prejudicaria, uma família conhecida por seus pais.
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  — Cumplicidade? Não seria amor? — corrigiu ele.
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  — Cumplicidade. — confirmei mantendo meu olhar nele. — Ou você acredita em amor à primeira vista, agente Choi?
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  — Não sei, depende do caso. — respondeu ele. — No seu, acho que não.
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  — Não acha que amo meu… O %Suho%? — isso estava ficando desconfortável, precisava logo definir o que %Suho% estava representando em minha vida.
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  — Tudo em torno de vocês dois me faz acreditar que sim, mas lá no fundo ainda me sinto incomodado. — explicou ele.
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  — Espero que não esteja assim por eu ter namorado o Siwon. — ri de leve. — Coincidências acontecem, quando conheci Siwon, eu nem tinha feito dezoito anos.
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  — Curioso uma colegial namorando um universitário. — seu olhar ficou intrigado.
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  — Por isso não deu certo, digamos que sua experiência com as garotas exigia algo que eu não queria dar. — em tese aquilo era verdade. — Além do mais, como disse, eu era uma colegial.
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  — Vou acreditar em sua história. — ele se sentou na cadeira de frente para mim.
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  — Agradeço a honestidade, e você?
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  — Eu o quê?
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  — Como conheceu sua namorada?
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  — Em um voo, ela é aeromoça.
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  — Hum. — desviei meu olhar para a janela.
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  “Belo álibi, Chermont Hacker!” Pensei comigo, me lembrando do apelido de Louise entre os prodígios.
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  — Hum… Estou curiosa, se não estava falando de %Suho%, quem seria?
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  — Senhor D. — respondeu ele.
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  — Quem é este? — me fiz de desentendida.
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  — Você sabe de quem estou falando.
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  — Por favor. — o olhei novamente. — Não faço a menor ideia de quem seja.
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  Eu falei com tanta certeza, que até eu acreditei. Chocada!
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  — Veremos. — ele se levantou da cadeira. — Você foi vista com os prodígios.
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  Como ele sabia sobre isso?
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  — Pro… quem?
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  — Você não vai conseguir me enganar desta vez, Cassie. — ele me olhou meio enfurecido.
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  — Como sempre, continua me confundindo com quem não deveria. — mesmo com aquelas algemas me incomodando, me mantive firme. — Meu nome é %Nalla%, casada com Cho %Suho% e meu trabalho é com fotografias, se quiser, posso te passar meu cartão de visitas.
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  Finalmente! Agora sim tinha definido meu status sentimental.
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  — Casada? — ele riu. — Está começando a cair em contradição.
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  — Sim, casada, afinal, noivos se casam. — o confrontei direta e objetiva, tombei meu corpo no sofá, me deitando e fechei os olhos.
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  Estava me sentindo um pouco cansada fisicamente e mentalmente, talvez por não ter descansado devidamente em minhas férias, ou por ter ficado ansiosa demais em participar da exposição de Paris. Não importava o motivo, agora eu teria que focar na minha situação atual e, por mais divertido que fosse confrontar o agente Cedric, precisava mesmo esvaziar minha mente e finalmente pensar no que poderia fazer para conseguir sair daquela situação.
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  As horas foram se passando, continuei agindo naturalmente, até chegar encontrar um momento oportuno. E este momento ocorreu pela manhã, ouvi o barulho de Cedric se levantando de sua cama velha que rangia, desagradável aquilo, assim que o som de seus passos direcionava para algum lugar específico, abri meus olhos novamente e me levantei do sofá, espiei de leve pelo corredor, vendo que ele estava retirando sua roupa indo em direção ao banheiro.
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  — Acho que agora é minha chance. — eu não iria tentar fugir, ainda mais estando algemada da cabeça aos pés quase, mas poderia chamar reforços, afinal, tinha que continuar mantendo minha pose de inocente.
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  Me afastei do corredor e silenciosamente me voltei para seu celular, assim que consegui destravar com um código de emergência que tinha aprendido com Dean, liguei para ele de imediato.
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  — Diga que está bem! — disse ele ao atender.
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  — Estou. — disse com convicção.
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  — Já estou localizando sua posição, o que está acontecendo? — seu tom de preocupação era intenso.
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  — O que esperava a algum tempo, nosso agente conseguiu algo que me liga a Cassie, mas ainda não está com ele. — respirei fundo olhando novamente para o corredor, ainda ouvindo o som do chuveiro. — Você precisa dar um jeito nisso, eu não vou fugir daqui.
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  — Faz muito bem em não reagir, fique tranquila, como sempre fiz, eu vou te proteger. — assegurou ele. — Localizada, em breve tudo voltará ao normal.
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  — Ficarei esperando. — assim que desliguei o celular, digitei novamente outro código para que todos os vestígios da ligação fossem apagados.
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  Deixei o aparelho novamente no lugar onde estava e voltei para o sofá, assim que fingi fechar meus olhos, Cedric retornou para a sala trajando uma roupa mais social, como se fosse para uma reunião de negócios. O que me deixou admirada e me deu muitas ideias para o futuro.
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  — Então, vamos? — perguntou ele.
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  — Para onde? — perguntei abrindo os olhos. — Teremos um encontro? Sou uma mulher comprometida.
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  — Eu não, mas você terá um encontro com a justiça. — ele caminhou até mim e retirou as algemas que tinha colocado em meus pés, deixando somente das mãos.
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  — Não está mais com medo que eu fuja? — perguntei num tom irônico.
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  — Vamos. — ele pegou uma pasta que estava em cima da mesa e estendeu a mão apontando para a porta.
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  — Bem, vamos então. — o segui sem me opor a nenhuma de suas exigências.
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  Eu confiava que Dean me ajudaria a escapar mais uma vez.
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  Seguimos em direção em direção à matriz da Interpol, Cedric havia alugado um carro para que fosse mais rápido, e assim que chegamos um jovem rapaz já estava a nossa espera com uma maleta em suas mãos. Senti meu coração pulsar mais forte, como se minha vida dependesse do conteúdo daquela maleta.
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“Você é minha sorte,
Você me fez arriscar meu coração numa oportunidade única,
Agora, todos estão olhando para nós com pipoca na boca,
Esperando para ver o que vai acontecer com nós dois.”

- Lotto / EXO

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