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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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My Little Thief

Escrita porPams
Revisada por Natashia Kitamura

Capítulo 4

Tempo estimado de leitura: 13 minutos

  %Suho%:

  Já fazia uma semana em Vegas e o ritmo da empresa estava acabando comigo, eu não imaginava que seria tão estressante e cansativo resolver todos os problemas no lugar do meu pai. Eu estava um tanto desacostumado com os negócios da família e nem me lembrava mais como funcionava tudo na transportadora, confesso que nunca fui o aluno destaque na faculdade de logística, mas teria que colocar em prática meus estudos da Universidade de Oxford.
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  Eu estava concentrado olhando algumas planilhas que a secretária havia deixado para mim em cima da mesa, quando novamente a imagem dela naquele pub invadiu minha mente, constantemente ela invadia meus pensamentos me roubando a atenção mesmo estando longe. Não sabia como, mas eu queria vê-la novamente, a mulher estranha que invadiu minha casa e se tornou minha noiva.
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  — %Nalla%. - eu sussurrei voltando a realidade. — Preciso parar de pensar em você.
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  Continuei analisando as planilhas até que bateram na porta.
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  — Entre. — eu disse jogando a pasta na mesa olhando para porta.
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  — Ah. — John abriu a porta e entrou. — Ainda está aqui?
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  — Sim, estou tentando entender o ponto inicial do problema, mas não chego nele.
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  — Então deixe para terminar após o almoço. — ele riu, — Se ficar mais tempo nessa sala, vai acabar infartando como seu pai, com todo respeito pela brincadeira.
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  — Pior é que você tem razão. — eu ri me levantando da cadeira e indo até a porta. — Vamos almoçar.
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  John era o diretor regional das filiais dos Estados Unidos, ele controlava o fluxo de todos os portos e aeroportos do país e estava ali para me ajudar a entender como funciona, e como resolver aquele problema que estávamos tendo com algumas entregas e a insatisfação de alguns funcionários antigos.
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  Fomos almoçar em um restaurante perto do edifício que ficavam as salas da filial. Era estranho estar e Vegas à trabalho, de todas as vezes que estive nesse lugar, era diversão ou fuga da minha família. Engraçado como as coisas são, mesmo no trabalho eu estava sentindo que iria ser surpreendido por alguma coisa boa, eu realmente queria que algo bom acontecesse ali.
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  %Nalla%:

  Assim que desembarquei, segui direto de táxi, para o hotel que meu sócio tinha reservado para mim. Dean era um ótimo sócio que havia me ajudado quando eu perdi minha família em um acidente de carro aos 14 anos, ele havia me ensinado tudo que eu sabia e me treinado com perfeição.
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  — Finalmente vou poder pensar melhor. — sussurrei de leve olhando em minha volta, o quarto ela confortável com um toque clássico.
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  Coloquei minha mala ao lado da porta e peguei meu notebook, caminhei até a mesa que estava na varanda, coloquei o notebook em cima já ligando-o e abri os arquivos que Dean havia me enviado. Continuei analisando toda minha rota de entrada, o tempo que teria para agir e minha rota de fuga, calculando todos os detalhes e fragilidades possíveis no meu plano. Eu só tinha aquela tarde para deixar tudo em ordem, pois à noite colocaria em prática. De repente, ouvi meu celular tocando.
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  — Little Thief na linha. — disse ao atender.
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  — Chegou bem? — perguntou Dean.
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  — Perfeitamente bem, agora estou repassando meus passos dentro do cassino.  — eu respirei fundo olhando a planta no notebook. — Todos os contatos estão notificados?
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  — Sim, querida, só esperando seu momento te agir.
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  — Ok, ligo para você após a conclusão de tudo. — eu desliguei meu celular e me levantei da cadeira me espreguiçando.
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  Senti meu corpo um pouco cansado por causa do voo, caminhei até o banheiro, enchi a banheira de espumas e me deitei nela, fiquei alguns minutos de olhos fechados relaxando um pouco minha mente, deixei o celular tocando algumas músicas calma dos anos 90, aquele era meu momento de concentração total.
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  %Suho%:

  As horas se passaram e finalmente eu poderia me livrar daquele escritório, graças a John, consegui resolver os últimos detalhes no novo cronograma de trabalho dos funcionário e todas as cargas paralisadas já estavam em ordem para o transporte.
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  — %Suho%?! — disse John entrando na sala.
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  — Não me diga que ainda temos trabalho a fazer. — protestei já rindo.
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  — Não. — ele riu de leve. — Tenho algo melhor para este final de noite.
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  — Surpreenda-me.
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  — Vamos ao Cassino Royal, como esta será sua última noite aqui em Vegas, deixei o melhor para agora.
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  — Hum, agora me interessei. — me levantei da cadeira, peguei minha maleta e as chaves do carro que tinha alugado.
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  Demorou alguns minutos até que chegamos ao Cassino. Para os clientes mais VIPs, o estacionamento era na parte subterrânea do edifício, estacionei um pouco mais ao fundo e subi pelo elevador especial.
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  — %Suho%, vou te deixar por uns instantes, tenho que encontrar uma pessoa. - disse John já se afastando de mim.
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  — Espera, John. — eu tentei ir atrás dele, porém minha atenção se voltou para uma funcionária que estava um pouco ao longe.
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  Ela estava com sua face abaixada, carregando algumas bandejas em sua mão, tinha a aparência de uma senhora, algo me dizia que tinha coisa errada naquela senhora, imprevisivelmente eu reconhecia aquela forma de andar. Eu tentei segui-la por um tempo até que ela entrou pela porta da cozinha, planejei continuar ali esperando para que ela retornasse, eu iria mesmo pará-la e olhar em sua face.
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  Já não sabia que era somente coisa da minha cabeça perturbada pela imagens de %Nals%, ou se realmente eu queria que ela estivesse ali, meu coração a queria naquele momento.
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  — %Suho% oppa. — disse uma voz feminina vinda de trás de mim.
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  — Hum?! — eu me virei. — Tiffany, o que faz aqui?
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  — Estou a trabalho oppa, a revista está fazendo um editorial de moda aqui neste cassino, estou feliz por estar aqui.
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  — Ah. — fiquei um tanto chocado em vê-la ali, não era bem aquele tipo de surpresa boa que eu esperava encontrar em Vegas.
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  — Sua noiva veio também? — perguntou ela olhando em volta.
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  — Não, eu somente vim à trabalho Tiffany, estou aqui com um amigo.
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  Em um momento desviei minha atenção de Tiffany, vi a senhora saindo pela porta da cozinha e entrando no elevador. Eu tentei ir até ela, porém Tiffany me pegou pelo braço dizendo que queria me apresentar a uns amigos que poderiam ser possíveis clientes para a transportadora.
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  %Nalla%:

  Eu já estava em total sincronia com meu plano, dentro do elevador e seguindo para a cobertura do cassino onde se localizava o cofre. Desta vez eu iria roubar uma ficha especial que somente alguns jogadores conseguiram conquistar, a ficha premium, folheada a ouro 24 quilates com cristais cravejados em sua borda. Para as pessoas normais era somente mais uma ficha, porém, para um jogador profissional ou um viciado em poker, aquela ficha representava ostentação e status. E o cliente que havia me contratado queria ardentemente essa ficha, afinal, ele não era tão sagaz no jogo para vencer a banca do cassino.
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  Assim que o elevador parou, segui em direção à sala de segurança que ficava também na cobertura, quando entrei, dei a desculpa que estava ali para a limpeza leve do local, os seguranças assentiram e me deixaram entrar. Caminhei até o vestiário deles, empurrando o carrinho de limpeza e entrei no banheiro, me olhei no espelho e segurei um pouco o riso, aquele disfarce de senhora da limpeza estava um tanto engraçado.
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  Retirei a roupa do disfarce e a peruca branca, assim como aquela maquiagem que envelhecia minha pele, joguei tudo dentro do vaso sanitário e fechei a tampa. Finalmente eu estava como queria, vesti minha blusa regata e meu short preto, retirei o sapato de salto que havia levado para meu disfarce da fuga e coloquei, juntamente com um casaco cinza de tecido fino e maleável. Olhei para o teto e subi na tampa do vaso, me estiquei um pouco até retirar o bloco do forro do teto e o coloquei delicadamente no chão, tomei impulso e pulei me agarrando ao teto, com muito esforço consegui entrar no tubo de ventilação, e engatinhando comecei a caminhar pelos dutos na direção que havia traçado para sala das fichas.
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  Havia sido complicado memorizar aquela planta, mas eu havia conseguido, quando cheguei ao ponto certo, retirei as grades do duto de ventilação e entrei na sala. O espaço parecia uma sala bem luxuosa de uma casa; pela descrição de Sam, naquele lugar era realizado as partidas mais importantes de pôquer do hotel, as partidas onde somente os jogadores que possuíam a ficha premium jogavam.
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  Dei alguns passos até a bancada que ficava as fichas, haviam 4 delas todas dentro de uma pequena redoma de vidro. Peguei uma e joguei no chão. Logo que os cacos de vidro se espalharam, retirei um fino decido de linho do bolso e peguei a ficha com ele embrulhando-a e colocando no bolso novamente. Me virei de leve e vi um boné jogado ao lado da bancada, reconheci o emblema do hotel, com certeza era de um dos seguranças.
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  Colocando o boné, me virei caminhando em direção à saída, olhei para porta de saída, a maçaneta virou de repente, senti meu corpo congelar no mesmo instante, a porta se abriu e era um segurança. Eu me virei de imediato e abaixei minha cabeça, ele não podia ver meu rosto.
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  — Ei, moça, não pode estar aqui, é um lugar restrito. — gritou ele.
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  Eu permaneci em silêncio pensando no que faria para sair daquela situação, ouvi ele relatando algo no rádio, de imediato eu peguei uma pequena escultura que tinha na mesa de centro e lancei na direção da cabeça dele, o homem caiu devido ao impacto, me certifiquei que ele estava bem, e por minha sorte só tinha desmaiado. Saí da sala tentando manter minha face o mais coberta possível com o boné.
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  De repente ouvi movimentação de algumas pessoas e olhando para trás, alguns seguranças haviam virado o corredor, eu entrei rapidamente pela saída de carga dos funcionários e comecei a descer aqueles lances de escadas. Era um pouco mais complicado fugir de salto, mas valeria a pena no final, entrei em um dos andares e vi mais seguranças correndo em minha direção, para minha sorte o elevador de carga se abriu ao meu lado e entrei.
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  Deixei que descesse até o subterrâneo onde meu carro já estava esperando, quando cheguei, saí do elevador e caminhei até um vaso de planta que tinha ao lado da porta, abri a porta de saída para as escadas e vi que vários seguranças estavam descendo, voltei para o hall, retirei o casaco e o boné, jogando-os ao lado do elevador e remexi o vaso da planta.
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  — Aqui está! — suspirei de alívio pegando o pequeno controle do carro.
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  Saí no estacionamento e ativando o controle, meu carro começou a se locomover no piloto automático, eu já havia arquivado na memória do piloto a rota que ele faria, aquela seria minha distração para fugir dali sem ser pega. Mas o que eu não sabia era como eu sairia dali de fato, minha alternativa era roubar um carro.
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  Foi neste momento que ouvi vozes vindo da direção do elevador, guardei o controle no bolso e virei minha face de relance e há poucos metros vi um rosto conhecido mexendo no celular. Pela primeira vez meu coração havia acelerado ao ver um homem, era ele, meu por acaso anjo da guarda, %Suho%.
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  — Oi, amor. — disse de forma sinuosa me aproximando dele.
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  Assim que ele levantou sua face, pude ver a surpresa em me ver no seu olhar, e sem que pudesse reagir, eu o beijei de forma intensa e doce, ele retribuiu de imediato envolvendo seus braços em minha cintura. Senti meu corpo se arrepiar, estava com medo de que aquele beijo era realmente pelo disfarce ou se eu queria aquilo de fato.
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Mas toda vez que eu procuro uma saída
Acabo entrando sem querer na sua vida.”

- Quem de Nós Dois / Ana Carolina

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