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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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My Little Thief

Escrita porPams
Revisada por Natashia Kitamura

Capítulo 38

Tempo estimado de leitura: 13 minutos

   %Suho%

  Eu ainda estava estático com as ações de %Nalla%, ela parecia estar sendo sincera, apesar de ter me enganado algumas vezes, eu consegui sentir que não queria mesmo nos roubar. Mas já havia lhe dado a minha palavra, me manteria o mais longe possível dela, mesmo tendo que ir contra meus reais sentimentos.
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  Assim que entrei no quarto do hotel que estava hospedado em Manhattan, liguei o meu notebook e verifiquei meus e-mails. O que me fez lembrar que tinha uma reunião marcada, com um importante cliente da empresa, então tinha que me concentrar de alguma forma, apesar dos meus pensamentos sempre se resumirem a %Nalla%.
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  E isso estava me deixando um pouco louco.
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  Me espreguicei ao olhar para as malas que ainda estavam fechadas, tombei um pouco meu corpo me deitando e fechei os olhos, em uma coisa ela estava certa, minha família estava criando muitos desafetos. E isso nos preocupava por guardarmos muitos segredos de nossos clientes. Logo meu celular tocou em meu bolso, o atendi, era uma ligação de casa.
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  — Alô. — disse ao atender.
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  — %Suho%, querido? — era a voz de minha mãe.
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  — Olá mamãe, algum problema?
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  — Nenhum, só estava preocupada com você. — respondeu ela.
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  — Estava mesmo preocupada comigo, ou com sua filha protegida? — disse num tom enciumado.
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  — A yah. — gritou ela. — Como ela está? Ela devolveu os arquivos?
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  — Sim e não. — respondi.
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  — Como assim? — perguntou Siwon, o telefone parecia estar no viva voz.
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  — Quem mais está aí? — perguntei.
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  — A família toda. — respondeu Sam.
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  — Yah. — gritou minha mãe. — Sou eu que fiz a ligação, então parem de interferir.
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  Eu comecei a rir deles.
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  — Respondendo sua pergunta, ela aparentemente está bem mãe. — confirmei o que obviamente a senhora Mary queria saber.
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  — E o pendrive com as informações? — perguntou meu pai.
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  — Ela não quis me entregar, mas o destruiu na minha frente. — comecei a me lembrar, como se estivesse revivendo aquela cena novamente.
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  — Jinja? — disse Sam num tom surpreso.
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  — Eu disse. — comentou minha mãe. — Eu disse que ela jamais faria algo assim conosco, se ela fez é por algum motivo forte, caso contrário, não teria destruído.
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  — E como podemos ter certeza que ela não fez uma cópia? — retrucou meu pai.
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  — Cho Hwang, pare de causar mais intrigas. — minha mãe o repreendeu. — Tenho certeza que %Nalla% não nos enganaria assim.
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  — O que te faz pensar isso, mãe? — perguntou Siwon.
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  — Nossa mãe nunca erra ao gostar de uma pessoa. — disse tranquilamente.
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  No fundo, mesmo não querendo, eu também acreditava em %Nalla%.
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  Eles me fizeram mais algumas perguntas, mas me neguei a responder todas, até que expliquei que iria desligar para me preparar para a viagem do dia seguinte. Não poderia remarcar aquela reunião, só tinha uma escolha, que era enfrentar horas de voo até as Bahamas.
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  — Seja bem-vindo, senhor Cho. — disse a secretária da família Brown.
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  — Agradeço, espero não tê-la feito esperar muito.
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  — Não senhor, já havíamos sido avisados da demora no desembarque. — explicou sinalizando para um dos seguranças pegar minhas malas. — O senhor Brown fez questão de hospedá-lo no Atlantis Resort, como uma cortesia por sua vinda.
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  — Pensei que ficaria na capital. — sibilei um pouco. — Mas fico feliz pelo privilégio de me hospedar no melhor hotel de Bahamas.
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  — Que bom que tenha gostado. senhor. Por aqui, por favor.
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  Ela me indicou o caminho e seguimos juntos até o carro. Minutos depois, chegamos ao prédio da empresa. Além de um velho conhecido de meu pai, o senhor Brown era dono de uma indústria de papéis de alta qualidade que começaram a se especializar em sustentabilidade, investindo também em papéis reciclados.
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  Até neste ponto, não tinha muito segredo, porém não era somente os papéis de comercialização que nossa empresa transportava para eles. Existia também as remessas especiais, e eram essas que chamavam a atenção de alguns concorrentes.
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  Subimos pelo elevador até o andar do escritório do presidente, o senhor Brown já estava me esperando, sentado em sua poltrona.
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  — Finalmente, %Suho%. — disse ele com um ar animado. — Que bom que chegou.
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  — Boa tarde, senhor Brown. — disse me curvando de leve em respeito.
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  — Por favor, eu e seu pai somos conhecidos de tempos e te vi nascer, pode me chamar apenas de Connor. — ele riu um pouco. — Já que agora é você quem está a frente da empresa, confesso que estou surpreso por isso.
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  — Eu também, mas como Siwon inventou de ser médico, e Sam não leva jeito com administração, ficou para mim esta responsabilidade. — expliquei rindo de leve.
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  — Tenho certeza que fará ainda melhor que seu pai. — assegurou ele. — Os jovens de hoje em dia são mais espertos e perspicazes.
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  — Isso é verdade. — suspirei. — Mas não foi para falar da aposentadoria do meu pai que estou aqui, não é mesmo?
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  — Verdade. — ele esticou a mão. — Sente-se por favor.
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  — Obrigado. — eu me sentei na cadeira em frente a ele. — Existe algo que esteja lhe preocupando?
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  — Tudo, para ser exato. — ele respirou fundo. — As notícias correm e soube do que aconteceu com o carregamento da empresa dos Boyarsky.
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  — O senhor não está colocando em dúvida a credibilidade da minha empresa, está? — perguntei já me preocupando.
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  — Não, jamais faria isso. — disse ele com segurança. — Após anos vendo a eficiência de vocês, jamais duvidaria.
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  — Então, a que se deve esta reunião?
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  — Minha preocupação se deve a uma certo boato de um leilão. — explicou ele. — Leilão este, de um pendrive que possui todas as informações dos clientes da sua empresa.
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  Meu corpo gelou de imediato, não queria acreditar que poderia ser verdade.
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  — Aconteceu alguma coisa que possa validar esta informação? — reforçou ele.
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  — Não senhor. — respondi com segurança. — Fique tranquilo e desconsidere estes boatos, as informações de nossos cliente nunca estiveram mais seguras como agora.
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  Pelo menos era nisso que eu gostaria de acreditar.
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  — E você pode me dar sua palavra? — retrucou.
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  — Sim, tem minha palavra. — mantive minha voz firme e a confiança em meus olhos.
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  — Fico mais aliviado em saber disso. — ele respirou fundo. — Venha comigo, quero lhe apresentar a uma pessoa.
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  — Com prazer, senhor Connor.
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  — Ah, nada de senhor. — repreendeu ele rindo.
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  Eu o segui até chegarmos no espaço de convivência dos funcionários da empresa, que ficava no jardim da lateral do prédio.
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  — %Suho%, quero que conheça James Carter, ele é um diplomata da Alemanha. — me apresentou Connor. — James, este é o novo CEO da transportadora InH que te falei.
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  — Prazer em conhecê-lo, ouvi muito bem a respeito de sua empresa e família também — ele esticou a mão em cumprimento.
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  — Fico feliz que minha família e nossa empresa, tenha uma boa imagem diante da sociedade. — retribui o cumprimento.
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  — Bem, se junta a nós para um café? — perguntou o senhor Connor.
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  — Agradeço, mas prefiro de retirar, passarei na filial da empresa ainda. — respondi cordialmente.
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  — Que pena. — disse o senhor Connor. — Mas espero que sua hospedagem no Atlantic seja confortável.
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  — Fico muito agradecido por mais essa cortesia. — me curvei de leve.
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  — Atlantic, já que está hospedado lá, me daria a honra da sua presença no jantar que estou oferecendo logo mais à noite?
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  — Me sinto honrado pelo convite, estarei lá certamente. — olhei para o senhor Connor. — Manteremos contato, e estarei sempre atento às transportações de sua empresa.
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  Ele consentiu com a face, logo me afastei deles e fui acompanhado pela secretária até o carro que me levaria até o hotel. Minutos depois, após fazer o check-in no Atlantic Resort, um dos funcionários me guiou até o quarto que ficaria, considerado que ficava no melhor andar do hotel.
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  Para minha surpresa, minhas malas já estavam no quarto, assim que o funcionário se retirou, caminhei até o banheiro e tomei uma ducha relaxante. Demorei um pouco, para que desse tempo do serviço de quarto chegar com a comida que eu tinha pedido, após a refeição, decidi dar uma volta pelo jardim do hotel.
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  O passeio estava tranquilo e sereno, entre alguns arbustos, até que avistei ao longe algo que jamais imaginaria. Era ela, %Nalla% estava com sua câmera profissional tirando algumas fotos pelo jardim, estava tão concentrada que realmente parecia uma fotógrafa profissional.
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  Me mantive o mais longe possível, não queria que ela me visse ali, mas também não conseguia me concentrar em outra coisa, olhar para ela era como um ímã para mim. As horas foram passando comigo a observando de longe, foi quando me lembrei que havia o tal jantar do diplomata que tinha conhecido mais cedo.
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  Por um breve momento senti vontade de convidá-la para me acompanhar, foi neste momento que eu havia me esquecido do que ela tinha feito a minha família. Respirei fundo e voltei para o quarto, felizmente tinha levado um smoking para ocasiões mais formais, e foi ele que vesti.
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  Demorei um pouco para sair do quarto e ir até o terraço verde onde estava sendo recepcionado o jantar. Assim que o elevador se abriu, meu olhar foi de encontro a ela, aparentemente havia sido convidada também, olhei para o funcionário que estava com a lista de convidados na mão e perguntei propositalmente quem era.
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  Sua resposta foi: Cassie.
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  Respirei fundo não acreditando que ela estava mesmo ali a trabalho, o que me levou a pensar o que seria seu novo objeto de desejo. Inicialmente queria sim me manter longe dela, mas se conseguiria era uma incógnita para mim, pois mesmo de longe só por olhá-la meu coração acelerava ainda mais.
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  Até o momento que ela fechou os olhos, como se estivesse se concentrando para algo, obviamente para seu possível serviço, porém meu impulso foi mais forte e me aproximei dela sem o menor receio. Poderia ter dito algo, mas ela já estava de olhos fechados, não resistir à tentação e a beijei da forma mais intensa possível.
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  Para minha surpresa, ela retribuiu na mesma intensidade.
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  — Não deveria beijar uma mulher de olhos fechados. — sussurrou ela ainda mantendo seus olhos fechados.
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  — E se essa mulher for minha esposa? — disse com um ousado.
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  — %Suho%. — ela sussurrou novamente abrindo seus olhos e me vendo — O que faz aqui?
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  Sorri de canto mantendo meu olhar fixo nela.
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“Basta ficar como está,
A medida que você só olha para mim,
Eu nunca vou deixar você ir,
Apenas observe.”

- Growl / EXO

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