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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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My Little Thief

Escrita porPams
Revisada por Natashia Kitamura

Capítulo 37

Tempo estimado de leitura: 14 minutos

  Sua face estava séria, seu olhar frio, eu já imaginava que ele estaria mais do que chateado comigo, ele deveria estar me odiando naquele momento.
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  — Antes que diga aquela frase óbvia de, eu vim pelo pendrive. — comecei dando alguns passos até o sofá. — Seja bem-vindo à minha casa, apesar de não ter sido convidado.
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  — Há alguns dias eu era seu marido, então achei que não precisaria de convite. — disse ele num tom irônico. — Mas, voltando ao óbvio, sim, eu vim pelos arquivos da minha família e não vou sair daqui sem eles.
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  — Foi o que pensei. — dei um sorriso malicioso e mordi de leve meus lábios inferiores. — Então, vamos negociar.
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  — Não. — ele foi direto e preciso. — Você vai me devolver o que roubou de mim, e não vai levar nada em troca.
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  — Acha mesmo que vou sair sem nada? — ri de leve. — Acha mesmo que conseguiu me achar sozinho?
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  Ele se manteve em silêncio, parecia pensar em todos o tempo que estava a minha procura.
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  — Acha mesmo que eu não tinha percebido? — mexi na correntinha que ele havia me dado, que ainda estava em meu pescoço, alisando o pingente de pérola. — Você colocou um rastreador nesta correntinha, mas provavelmente ficou tão confuso e chocado por eu ter te roubado que se esqueceu. — suspirei fraco lendo suas expressões faciais. — Mas então, como não conseguiu encontrar nada no meu tablet, acabou de lembrando do presente de casamento, confesso que fiquei torcendo para que não demorasse.
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  — O que espera dizendo isso? — ele bufou um pouco. — Que eu admita que você soube como me manipular? Eu admito, mas isso não vai acontecer novamente, você vai me dar este pendrive e nunca mais me verá novamente.
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  Senti um frio na espinha, respirei fundo e me voltei para a cozinha, pela primeira vez não sabia o que fazer, nem como agir com ele. Caminhei tranquilamente até a geladeira e a abri retirando uma garrafinha de água, logo a porta da geladeira se fechou, era ela.
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  — Não estou com paciência para seus jogos, %Nalla%. — seu tom estava um pouco mais alto e agressivo.
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  — Vai me bater para obter o que quer? — perguntei tocando de leve em seu rosto.
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  — Não, jamais faria isso. — ele pegou em minha mão me distanciando ele. — Mas posso persuadi-la.
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  Seu olhar ficou um pouco mais malicioso.
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  — Estou começando a gostar disso, mas você disse que não quer jogar. — sorri de leve e abri a garrafinha para beber a água.
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  — Não estou jogando. — ele tomou a garrafinha de mim. — Estou falando sério.
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  — Eu também. — peguei a garrafa de volta e tomei um gole.
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  — Não quero pegar a força. — sua sinceridade no olhar arrepiava meu corpo. — Não me importo se não gosta de mim, ou se foi somente diversão para você, mas acho que deveria ter pelo menos respeito a minha mãe, ela ainda te considera da família.
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  Engoli seco suas palavras, mencionar sua mãe fez a culpa por ter roubado eles, me corroer ainda mais por dentro.
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  — E você? Não me considera mais? — estava curiosa sobre seus pensamentos.
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  — Não misture as coisas. — ele desviou seu olhar de mim. — Só estou te dando a oportunidade de devolver, por um pedido da minha mãe.
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  — Você respondeu e isso que faz perceber que está mentindo. — eu me aproximei mais dele e retirei o pendrive do meu bolso, erguendo um pouco. — Consigo ver em seus olhos, mesmo com toda a raiva, não é somente por sua mãe.
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  Sorri de canto e assim que ele se moveu para pegar o pendrive, me desviei dele rapidamente e continuei caminhando até a varanda lateral, seguindo em direção a piscina. Ele me seguiu, estava mesmo destinado a me persuadir.
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  — Não pode continuar fugindo para sempre. — disse ele atrás de mim.
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  — Eu sei, estou somente pensando em como posso negociar com você. — ri de leve.
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  — Já disse, não vim para negociar. — retrucou ele.
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  — Eu sei. — ri mais um pouco. — Ah, tenho que admitir que sua família possuem muitos desafetos, o que me deixou surpresa.
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  — E está pretendendo usar isso a seu favor. — concluiu ele. — Ou só está seguindo ordens?
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  — Ordens? — eu parei ao lado da piscina e fiquei de frente para ele. — Acha mesmo que o controle está nas mãos do Dean?
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  — Você me roubou, poderia não ter feito. — retrucou ele. — Queria poder pensar que você fez isso pelo prazer da adrenalina, ou…
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  — Não foi porque o Dean mandou, acredite. — mantive minha voz firme, não falaria meu reais motivos, mas não o deixaria pensar tolices. — De qualquer forma, foi melhor ter sido roubado por mim.
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  — Você acha? — sua indignação era visível. — Acha mesmo que foi melhor ter sido apunhalado por você?
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  — Sim. — melhor eu do que a Louise, pensei comigo mesma.
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  — Essa é a última vez que vou te pedir…
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  — Não. — o interrompi esticando minha mão com o pendrive sobre a piscina. — Este pendrive não vai sair desta casa.
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  Mantive meu olhar nele, mas o dele estava naquele pequeno objeto, com a minha unha destravei a lateral do pendrive, o abrindo e sem receio do que estava fazendo, deixei meu breve objeto de desejo cair nas águas da piscina.
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  — Bem, acho que isso significa nosso divórcio. — disse de uma forma debochada.
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  %Suho% desviou seu olhar para mim, ele parecia ainda mais confuso e desnorteado, mas permaneceu em silêncio. Dei alguns passos em sua direção e ao passar por ele.
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  — Se serve de consolo, eu não queria ter feito o que fiz. — suspirei fraco.
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  — Suas palavras não muda o fato de ter feito. — retrucou ele.
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  — Eu sei. — respirei fundo. — Você conhece o caminho da saída.
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  — Eu prometo nunca mais me aproximar de você.
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  Voltei a seguir para dentro da casa e subi para meu quarto.
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  Minutos depois, Stef entrou acompanhada de Cronos, meu cachorro foi logo se deitando em minha cama, enquanto ela permaneceu parada na porta.
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  — Senhorita LT, me desculpe por tê-lo deixado entrar sem avisar. — ela parecia meio receosa — Mas ele deu a sua senha, então.
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  — Não se preocupe, aquele senhor é muito bem-vindo em minha casa, apesar de achar que ele nunca irá voltar. — desviei meu olhar para a janela. — Ele já foi?
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  — Sim, ficou um tempo olhando a piscina, mas logo se retirou. — respondeu ela.
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  — Stef, pode tirar o resto do dia de folga, amanhã você não vem mesmo. — comecei a pensar no que faria na próxima semana. — Acho que semana que vem, você poderá vir somente dois dias.
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  — A senhorita pretende viajar com o Cronos?
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  — Sim, vou iniciar meu plano de férias. — falei com convicção. — E Cronos, meu fiel companheiro, irá comigo.
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  — E já tem algum destino traçado?
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  — Andei pensando em Bahamas. — sibilei um pouco. — Acho que posso me divertir lá.
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  — Um bom lugar para se descansar, a senhorita merece.
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  — E você também, por isso, irei depositar uma bonificação em sua conta. — a adverti. — Então trate de aproveitar a próxima semana para viajar também.
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  — Ah não, agradeço a bonificação senhora, mas ando economizando para meu casamento.
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  — Stef, finalmente aceitou o pedido dele?
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  — Sim senhorita, Dimitri ficou muito feliz quando eu aceitei.
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  — Não se preocupe com o dinheiro do casamento, apenas pegue a bonificação e viaje como se fosse sua despedida de solteiro. — sorri de leve.
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  — Mais uma vez obrigada. — ela se retirou um pouco mais animada.
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  Desviei não meu olhar para Cronos que já estava encolhido no meio da minha cama.
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  — Ah, seu preguiçoso, está animado para nossas férias. — me deitei ao seu lado. — Como sempre, seremos eu e você.
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  Naquele momento senti que toda a disposição que havia acordado comigo, já tinha me deixado, aquele cansaço mental de dias tinha retornado e precisava mesmo de uma viagem que ocupasse todos os meus pensamentos. Me levantei novamente e desci as escadas, tinha deixado meu celular em cima da mesa de centro na sala, assim que cheguei perto, notei que minha mala estava ao lado do sofá, assim como meu tablet ao lado do celular na mesa de centro.
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  Mais uma vez para estava sem reação diante da família Cho. %Suho% tinha levado minhas coisas, poderia ter queimado ou jogado fora, mas resolveu devolver, principalmente meu tablet. Por curiosidade, abri a mala e tudo estava devidamente dobrado e organizado, havia uma carta em cima das roupas, meu corpo gelou naquela hora.
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  — Mais uma surpresa, %Suho%. — sussurrei pegando a carta.
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  Mas não era dele, imprevisivelmente era de sua mãe.
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  — Senhora Mary, isso é golpe baixo, eu gosto tanto da senhora. — sussurrei novamente abrindo a carta.
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  “Querida LT, posso te chamar assim também?
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  Mesmo triste por ter feito o que fez, tenho certeza que existe um motivo, meus filhos e meu marido estão com raiva, mas uma hora isso passa. O que importa é que eu ainda te considero a filha que nunca tive e te perdoo…”
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  Eu não consegui nem terminar de ler. Respirei fundo e dobrei aquela carta novamente. Peguei meu celular e liguei para o senhor D.
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  — Uma ligação inesperada sua? — disse ele ao atender.
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  — Quero viajar amanhã. — direta e precisa.
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  — Mas ainda não terminamos o último serviço. — contestou ele.
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  — Sim, já terminamos. — respirei fundo. — Não importa o valor, não vou aceitar nenhum.
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  — Espera, vamos conversar…
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  — Dean, não. — continuei firme. — Vamos encerrar isso por aqui.
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  — Hum, tudo bem, vou encerrar com você, mas nossos clientes não precisam saber da sua decisão final. — retrucou ele.
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  — O que anda fazendo Dean?
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  — Um pequeno leilão.
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  — O quê? — não sabia se ficava indignada ou abismada. — Está fazendo um leilão com as informações da família Cho?
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  — Sim.
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  — E se eu te disser que não existe mais informações.
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  — Você…
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  — Apaguei tudo. — respondi superficialmente.
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  — Apagou mesmo, ou devolveu a quem pertencia?
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  — Aonde quer chegar?
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  — Acha mesmo que não sei da visita do seu, ele ainda é seu marido? — perguntou com um tom disfarçado de deboche.
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  — Não importa o que eu fiz, só saiba que não tenho mais nenhum pendrive com arquivos. — Fui ainda mais clara.
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  — Tudo bem. — ele riu. — Mas, como eu disse, nossos clientes não precisam saber.
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  — Não importo com o que vai fazer, só não os prejudique mais. — o alertei. — E se ousar mencionar a Louise…
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  — Calma, já dei minha palavra e isso já basta. — me interrompeu. — Mas voltando à sua viagem, seria...?
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  — Minhas férias. — esclareci.
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  — Hum, andei pensando, se quiser posso te emprestar minha casa nas Ilhas Maldivas.
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  — Já tenho minha rota, Bahamas, e Cronos irá comigo.
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  — Tem certeza? — perguntou ele.
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  — Sim, vou para Bahamas, por isso preciso de um transporte onde meu cachorro possa ficar comigo. — expliquei.
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  — Hum, acho que posso te emprestar meu jatinho.
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  — Agradeço.
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  — E para não dizer que sou uma pessoa insensível, o hotel fica por minha conta.
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  — Quarto presidencial. — frisei.
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  — O melhor para a melhor. — assentiu ele rindo.
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  — Ok, embarco amanhã cedo. — desliguei o celular e voltei para o quarto.
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  Desta vez eu iria arrumar minhas malas não para mais um serviço, mas para meu tão sonhado descanso. Porém mesmo tendo a companhia do meu fiel cachorro, lá no fundo eu queria que uma certa pessoa também fosse comigo.
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“É como se eu não conseguisse respirar, desde meu nascimento até agora...
É a minha primeira vez sentindo algo assim,
Meu cérebro e pensamentos estão preenchidos por você,
Preenchidos pelas suas expressões e suas risadas.”

- My Answer / EXO

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