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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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My Little Thief

Escrita porPams
Revisada por Natashia Kitamura

Capítulo 33

Tempo estimado de leitura: 13 minutos

  Cedric

  Eu estava mais do que determinado em minha nova estratégia. Peter tinha razão, eu teria que ficar invisível por algum tempo até ele finalmente recolher todas as informações que eu precisava.
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  Meu novo destino era Londres, mais precisamente o escritório no centro da cidade, perto do London Palladium. Esperei por um longo tempo na recepção, até que autorizaram minha subida. Assim que cheguei no hall de entrada do andar do seu escritório, a recepcionista já me esperava na porta do elevador.
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  — Por aqui, senhor. — disse ela me indicando o caminho. — O senhor Becker já irá atendê-lo.
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  — Tudo bem. — eu a segui observando todo o lugar ao meu redor.
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  Assim que entramos na sala dele, ela estendeu a mão para que me sentasse no sofá e me ofereceu um café, eu recusei, porém agradeci e continuei de pé esperando. Mantive meu olhar na fachada de vidro do prédio, dava uma bela vista da área externa, demorou alguns minutos até que o tal Davi entrou na sala.
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  — Fiquei curioso quando minha secretária disse que alguém da Interpol queria falar comigo. — disse ele ao entrar. — Espero não estar em má situação.
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  — Claro que não, senhor Davi Becker. — disse desviando meu olhar para ele.
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  — Por favor, me chame somente de Davi. — disse ele esticando a mão em cumprimento.
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  — Como quiser, pode me chamar de Cedric. — retribui o cumprimento com um aperto de mão forte.
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  — Bem, já que não é nada de errado comigo, o que o traz aqui? — seu olhar era de curiosidade.
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  — Cassie. — direto e objetivo.
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  — Acho que já entendi. — ele riu caminhando até a sua cadeira e se colocou ao lado dela.
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  — Quero que me conte sua história. — disse com convicção.
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  — E por que eu deveria? Ninguém me deu credibilidade e ainda acharam que era um golpe meu, fui processado por causa daquele roubo e todos os registros do meu boletim de ocorrência desapareceu. — seu olhar estava na vidraça, sua voz tinha traços de amargura.
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  — Eu imagino. — suspirei fraco. — Posso te assegurar que irei acreditar em suas palavras, quero prender Cassie mais do que tudo.
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  — Muito bem. — ele respirou fundo e se virou para mim. — Tudo começou quando eu consegui inventar uma fórmula de cosmético, tinha acabado de me formar na universidade, estava participando de um concurso. — ele se sentou na cadeira. — Minha fórmula ganhou e eu iria assinar com uma grande empresa de cosméticos que organizava o concurso, porém, dois dias antes eu esbarrei com ela… O pior erro da minha vida foi convidá-la para meu apartamento, no dia seguinte, não tinha mais nenhum vestígio da minha fórmula e três semanas depois, o produto que eu tinha criado estava circulando nas lojas da concorrência.
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  — E você não tinha como provar? Não ganhou o concurso?
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  — Me processaram dizendo que eu tinha plagiado a fórmula, tive que pagar uma multa gorda para a empresa que estava comercializando e para o falso dono da fórmula. — explicou ele. — Ou seja, Cassie arruinou o início da minha carreira, minha sorte é que sou de família rica, porém, como no meu apartamento foi encontrado alguns ecstasys, minha credibilidade foi abaixo.
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  — E claro que não era seus? — disse num tom irônico.
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  — Não eram, foi implantado. — seu tom era firme e seguro.
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  — Estou curioso, qual o nome desse falso dono da fórmula?
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  — Jason Flint. — respondeu ele. — Foi um colega da universidade, não nos dávamos muito bem, ou melhor, sempre competíamos para saber quem era o melhor.
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  — Interessante, então devo concluir que esse Jason é um cliente que pagou para ela te roubar. — conclui gravando o nome em minha mente. — Contudo, você conseguiu se reerguer, já que esta empresa é sua e tem parceria com algumas marcas famosas.
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  — Sim, eu consegui, porém este roubo ainda me assombra um pouco, e não recuperei cem por cento do respeito do meu pai. — o tom de amargura tinha voltado em sua voz. — Ainda mais, depois do que fiz na festa da família Cho.
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  — O que você fez? — perguntei curioso.
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  — Por um infortúnio, acabei confundindo a noite do filho do senhor Cho, com a Cassie. — ele suspirou um pouco. — Ela era tão parecida, acabei fazendo o que não deveria.
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  — Hum, e poderia saber qual o nome da moça? Só por especulação.
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  — %Nalla%. — respondeu ele. — Se ela não fosse noiva dele, afirmaria que ela é a Cassie.
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  Me mantive em silêncio, não falaria para ele que eu conhecia ela, muito menos de minhas suspeitas também.
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  — Não se preocupe, Davi, Cassie não sairá impune e certamente sua honra perante a família será restaurada. — disse com convicção. — Tenho certeza que estou muito perto de pegar ela, e contarei com sua ajuda para isso.
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  — No que precisar, estarei aqui, serei o primeiro da lista se quiser alguém para testemunhar contra ela. — assentiu ele.
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  — Bom saber, agradeço por ter me concedido seu tempo. — estiquei a mão novamente.
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  — Eu que agradeço sua vinda. — Davi apertou minha mão, seu olhar era confiante.
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  Aquilo me fazia confirmar que pelo menos uma testemunha relevante eu teria, além dos arquivos que Peter estava reunindo. Eu lhe entreguei meu cartão e saí da sua sala, assim que entrei no elevador, meu celular começou a tocar, era uma chamada restrita, eu não costumava aceitar, porém desta vez atendi.
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  — Agente Cedric falando. — disse ao atender.
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  — Hum, então é assim que você atende ligações suspeitas? — a voz era de Louise.
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  — Oi amor, por que está me ligando de um número restrito? — perguntei curioso.
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  — Estou te ligando de um telefone da empresa, do setor de telemarketing. — explicou ela.
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  — O que faz neste setor?
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  — Uma amiga me chamou para contar sobre suas desilusões amorosas, ela foi ao banheiro chorar agora, então pensei em te ligar. — respondeu ela.
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  — E onde está agora?
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  — Em Xangai, fui transferida para longas escalas e você?
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  — Estou a trabalho em Londres. — respondi saindo do elevador.
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  — Hum, ainda com aquele caso da mulher das fotos?
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  — Sim, mas prefiro não falar sobre isso. — caminhei até a saída tranquilamente. — E você? Quando volta para casa?
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  — Em breve farei a escala Xangai-Paris, e como é mais longa, poderei ficar mais dias de folga. — ela deu uma pausa. — Eu terei meu namorado em casa?
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  — Claro. — assenti indo até a ponta da calçada e parando um táxi. — Farei o possível para estar com você.
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  — Querido, tenho que desligar.
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  — Eu também, até depois.
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  — Até, te amo. — disse ela encerrando a ligação.
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  Olhei a tela do celular por um momento e entrei no táxi. Pedi para seguir em direção ao albergue que tinha me hospedado, iria fazer algumas anotações sobre tudo que Davi tinha e dito, além do mais tinha meu novo curso. Meu novo alvo seria investigar o tal Jason Flint, que certamente poderia ter alguma pista que pudesse me levar ao misterioso chefe dos prodígios.
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  Siwon

  Eu tinha deixado ela com %Suho%, tinha certeza que não eu, mas meu irmão a faria se sentir em casa aqui na Coréia, melhor, iria fazer ela se sentir parte da família. Assim que cheguei em frente ao portão da nossa propriedade, dei um suspiro meio cansativo, já tinha me esquecido de todos aqueles procedimentos de segurança.
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  Ao estacionar em frente à mansão, minha mãe já estava me esperando na porta com um largo sorriso. Saí do carro e caminhei em direção a ela me espreguiçando, após chegar perto ela me deu um longo abraço, perguntando o que eu estava fazendo no Rio de Janeiro com a %Nalla%.
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  — Eu juro que só estava lá por indicação de um amigo do Congresso de Medicina. — expliquei ao me afastar dela. — E a %Nals% foi uma perfeita coincidência.
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  — Coincidência? Sei, olhe lá, não quero meus filhos brigando novamente por uma mesma garota. — advertiu ela. — Sabe como foi difícil para nossa família.
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  — Calma mãe, eu sei. — ri de leve. — Onde está o papai?
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  — No escritório, conversando com um amigo pelo telefone. — respondeu ela. — Vamos entrar, deixe que o Han guarde as malas.
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  Assenti com a face e entrei com ela, minha mãe parecia animada pelo jantar e alegre por %Nalla% ter aceitado o convite.
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  — Então, nossa lista de convidados já está confirmada?
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  — Claro que sim. — confirmou ela indo até um jarro que estava na mesa de centro e o ajeitando. — Somente nossos amigos mais íntimos.
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  — A senhora parece mais ansiosa que o normal. — comentei permanecendo parado a olhando. — Está mesmo tudo bem?
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  — Com nossa família, sim, com nossos amigos, talvez. — sibilou ela. — Mas sabe que não gosto de falar sobre isso, então pergunte ao seu pai depois.
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  — Acho que vou perguntar a ele agora. — disse me afastando e indo em direção ao escritório.
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  Ao passar pelo corredor, notei que tinha um quadro novo na parede, sorri de leve imaginando que fosse algum presente para meus pais. Entrei no escritório e me mantive em silêncio, até que meu pai encerrou a ligação, ele olhou sério para mim e após respirar fundo, finalmente falou.
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  — Quando finalmente você sai da empresa, mas ainda assim seus amigos acham que você não se aposentou. — comentou ele.
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  — O que houve dessa vez? — perguntei um pouco preocupado.
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  — A família Boyarsky estava suspeitando de alguns dos nossos funcionários do porto de Londres, mas já está tudo esclarecido. — explicou ele.
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  — O funcionário era mesmo culpado? — perguntei curioso.
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  — Não, e a carga deles chegou pontualmente no porto de São Petersburgo na Rússia. — ele suspirou fraco. — O fato é que, quase fomos alvo de um roubo profissional.
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  — O quê? — era difícil acreditar naquilo.
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  — Sim, a carga da família Boyarsky continha alguns documentos sigilosos, que de alguma forma nos envolvia. — respondeu ele. — Entretanto, tudo acabou bem e o pacote foi entregue.
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  — Isso quer dizer que nossa família está sendo vigiada? — perguntei um pouco aliviado em saber que a tentativa de roubo não era obra de %Nals%.
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  Tinha certeza de que se fosse ela, teria conseguido pegar os tais documentos.
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  — Isso quer dizer que os inimigos dos nossos amigos começaram a mover seus olhos para nós. — esclareceu ele. — Nossa família deve manter o máximo de segurança.
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  — As outras famílias, nossos amigos, sabem sobre isso?
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  — Sim, todos os nosso clientes VIPs já sabem sobre e estarão do nosso lado.
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  Até o momento nunca tinha me preocupado com isso, nossa família apenas era amiga de famílias importantes, tinha clientes importantes, fazia transações importantes. Mas agora passamos a ser um alvo também, o que me deixava ainda mais preocupado.
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"Tudo o que quer fazer é bang bang bang bang
E clique, ka-tching, e pegar o meu dinheiro."

- No F.U.N / SEVENTEEN

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