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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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My Little Thief

Escrita porPams
Revisada por Natashia Kitamura

Capítulo 17

Tempo estimado de leitura: 15 minutos

  %Nalla%

  Já entrei no quarto me espreguiçando e tirando o sapato, precisava de uma noite de sono cheia de silêncio e descanso, afinal, ainda tinha mais três roubos antes das minhas merecidas férias. Coloquei o tubo na escrivaninha e comecei a ouvir um barulho estranho vindo da minha bolsa de mão, era o celular vibrando.
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  — LT na linha — disse atendendo a ligação.
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  — Pelo seu tom de voz, não me parece nada bem — já comentou ele, Dean me conhecia mesmo.
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  — Problemas pessoais. — expliquei sem detalhes. — Objeto entregue.
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  — Sim, estou abrindo a mensagem de confirmação agora mesmo. — confirmou ele. — Mas ainda vou querer saber a causa de sua voz estranha.
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  — Minha voz não está estranha — retruquei.
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  — Está com um tom de irritada — insistiu.
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  — Ok. — assenti alterando um pouco o tom da minha voz. — Estou mesmo irritada.
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  — E posso saber qual a parte do problema pessoal que te deixou irritada? %Suho% ou Siwon?
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  — Ambos. — respirei fundo indo até a janela e olhando a rua. — Estou ficando louca.
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  — Isso é só por não conseguir se decidir entre um deles? — Dean riu de leve, pude ouvir por um momento o som dele digitando no teclado do computador.
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  — Não é isso, se fosse, estaria mais tranquila, só que apareceu alguém do passado deles.
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  — Uma garota?
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  — Sim — eu sentei meio esquinada na janela e olhei para o céu.
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  — Você sabe que a definição deste sentimento é ciúmes, não sabe? — dava para perceber que ele estava segurando um pouco o riso.
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  — Não importa a definição, não quero sentir isso. — suspirei forte — Estava indo muito bem sem eles, quero voltar ao que era antes.
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  — Pequena T, nunca será como antes, agora que já provou do amor dos dois.
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  — Não está me ajudando — recriminei ele de leve.
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  — Só estou sendo sincero, e por falar em sincero, você já sabe por qual dos dois está com ciúmes, ou seria pelos dois? — e rindo. — Bigamia é crime, querida, e não é bem visto pela sociedade.
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  — Não teve graça nenhuma.
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  — Teve sim. — ele riu um pouco mais — Não fique assim, estes sentimentos são naturais quando se sente algo por alguém.
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  — Só quero que tudo isso acabe, para que eu possa me afastar dessa família logo.
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  — Está se apegando de mais a eles.
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  — Pior. — eu olhei para a porta e vi a maçaneta se mexer. — Já estou apegada.
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  A porta se abriu, era %Suho%. Assim que ele estrou tentando se manter de pé. eu desliguei o telefone. Ele se apoiou na parede e ficou me olhando, em sua face dava para perceber que parecia arrependido de ter ficado bêbado, seu olhar era de cachorro sem dono, segurei o riso e me afastei da janela. Segui alguns passos em sua direção e quando passei por ele, %Suho% me pegou de leve pela mão me fazendo parar.
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  — Não era minha intenção — sussurrou ele.
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  — Está falando do quê?
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  — Taylor — ele me olhou profundo nos olhos, acho que queria que eu visse o quanto estava sendo sincero comigo.
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  — Já disse que isso não me interessa — dei um passo para continuar, porém ele segurou um pouco mais forte em minha mão.
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  — Quero que ouça uma coisa.
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  — O quê?
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  — Isso. — ele me puxou para mais perto dele colando nossos corpos, com suavidade ele tocou em minha cabeça me fazendo encostar em seu tórax. — Está ouvindo?
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  — Seu coração? — eu suspirei fraco. — Sim.
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  — Que bom, porque ele só bate por você — sussurrou ele de forma doce.
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  Cedric

  Eu não acreditava que tinham me afastado do caso da Cassie, e pior, com uma desculpa de férias, alguma coisa estava errada nessa decisão dos meus superiores e eu precisava descobrir o porquê. Tinha acabado de tomar uma ducha, assim que saí do banheiro com uma toalha enrolada em minha cintura, percebi uma movimentação suspeita em meu apartamento. Peguei uma das armas que escondia embaixo da escrivaninha ao lado da porta a caminhei lentamente pelo corredor até a sala.
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  — Oi, amor. — disse Louise ao fechar a geladeira com a garrafa de suco em suas mãos. — Não sabia que tinha voltado de viagem.
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  — Ah — eu suspirei aliviado por ter mantido a arma abaixada e colocando-a em cima da bancada a olhei sério —, poderia ter entrado anunciando.
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  — Desculpa — ela me olhou fazendo cara triste.
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  — Segundo meus superiores, eu preciso de um tempo para minha vida pessoal — expliquei indo em direção a ela.
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  — Hum. — ela sorriu de leve. — Traduzindo, mais tempo para mim?
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  — Me desculpe, mas não estou conseguindo imaginar isso — eu envolvi meus braços em sua cintura de leve e a beijei.
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  — Bem que poderia. — ela ficou me olhando por um tempo fazendo biquinho. — Ando muito enciumada, não é fácil para mim namorar um homem que tem fotos de outra garota espalhadas pelo seu apartamento.
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  — Sabe que é parte do meu trabalho — relembrei, fazendo-a se aninhar ainda mais em meus braços.
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  — Sim. — ela concordou. — Mas não quer dizer que seja fácil.
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  — Eu até estava chegando a um lugar, mas agora estou paralisado pelo sistema.
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  — Talvez você possa fazer isso de forma anônima — sugeriu ela.
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  — Anônima? — a olhei surpreso, não tinha pensado sobre isso.
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  — Já que está tão empenhado.
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  Eu me afastei dela e caminhei até minha mesa de trabalho, olhei superficialmente todas aquelas fotos de Cassie espalhadas na mesa com as várias pastas de informações abertas.
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  — Qual o nome dela? — perguntou Louise parando ao meu lado e pegando uma das fotos. — Até que não é feia.
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  — Aparentemente achei que fosse Cassie, mas agora tenho minhas dúvidas.
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  — Por quê? Ainda acha que é a garota do aeroporto?
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  — Talvez. — eu respirei fundo. — Seria muita coincidência não ser ela, mas as histórias de ambas não batem.
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  — Toda pessoa que vive em contravenção precisa de um álibi — Louise continuou a olhar a foto.
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  — Sinto que está muito ansiosa para que eu termine minhas investigações — eu a olhei demonstrando estar desconfiado.
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  — Claro que sim. — ela colocou a foto na mesa e me olhou. — Se você finalizar este caso, essa fotos desaparecerão daqui e talvez você vai ter olhos somente para mim, até que o próximo caso chegue.
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  — Ah, sua boba.
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  Eu sorri de leve para ela e a beijei novamente, de repente meu celular tocou e me afastando atendi. Era Peter, um amigo de confiança que trabalhava em um setor administrativo da Interpol, eu havia pedido para ele descobrir que pessoa tinha pedido para me afastar do caso da Cassie, sabia que não era mesmo uma ideia do meu chefe. A ordem havia vindo de alguém estritamente superior, alguém do governo americano que curiosamente queria que este nome Cassie fosse apagado dos registros, eu iria encontrar essa pessoa.
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  Peter concordou em descobrir quem era essa pessoa do governo, ele sempre dava um jeito de encontrar tudo que eu pedia para ele procurar, no fundo, seu desejo era ser um agente de campo como eu. Antes de desligar, eu precisava confirmar a localização de uma pessoa, que para minha surpresa estava tão perto de mim, troquei de roupa rapidamente, organizei alguns arquivos que iria precisar para dar continuidade as minhas investigações, verifiquei o pouco dinheiro que havia em minha carteira e peguei minhas chaves.
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  Estava mesmo disposto a não desistir de descobrir a verdade, antes de sair, abri de leve a porta do banheiro, Louise estava tomando uma ducha, a fiquei observando por um tempo, ainda não sabia se tinha feito o certo contando tudo sobre meu trabalho para ela. Fechei a porta do banheiro e ouvi o chuveiro sendo desligado, sorri de canto e caminhei até a sala.
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  — Acha mesmo que vai ir sem me dar um beijo de despedida? — perguntou ela enrolada na toalha.
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  — Claro que não — eu sorri de leve e caminhei até ela.
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  Louise, apresar de se mostrar delicada, era intensa quando queria provar que me amava, estávamos junto há dois anos e parecia bem mais que isso. Peguei um táxi até a estação e pouco mais de quatro horas de trem cheguei a Paris, as coordenadas eram exatas, porém, não iria me mostrar diretamente, afinal, a vida é feita de encontros casuais. E aquele seria muito mais que casual, desta vez aquela mulher não iria fugir de mim como em Marrocos, não com tanta facilidade.
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  — Oh, me desculpe — disse ao esbarrar nela propositalmente, estava parada na porta de uma loja de sapatos olhando a vitrine.
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  — Não foi... — ela parou por um momento parecia surpresa em me ver. — Nada.
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  — Você parece um pouco mais surpresa do que deveria — comentei enigmaticamente, se ela fosse realmente Cassie, esperaria mesmo não me ver.
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  — Bem, Paris é uma cidade grande, mas ironicamente parece que o mundo é pequeno — seu olhar ficou um pouco mais seguro e sereno, como se ela conseguisse se recompor sob qualquer situação com rapidez.
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  — Tenho que concordar, já que estamos sempre nos esbarrando agora — eu sorri de canto, queria muito que ela perdesse aquela sua compostura, mas era admirável seu controle diante de mim.
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  — Surpreendente — sua voz passava firmeza e ao mesmo tempo malícia, talvez fosse divertido para ela estar naquela situação com uma pessoa que quer muito acabar com sua vida de crimes.
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  Mesmo que %Nalla% não fosse realmente Cassie, havia algo nela, uma áurea de mistério que me puxava como ímã, eu precisava urgentemente saber quem ela era de fato. Se era mesmo a ladra profissional Cassie, ou somente uma mulher atraente e misteriosa que havia sido confundida com outra pessoa.
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  — Já que nos encontramos novamente, posso te convidar para almoçar? — perguntei meio presunçoso.
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  — Você sabe que sou uma mulher comprometida — respondeu ela vagamente como esperado.
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  — Um almoço entre amigos, %Nalla%. — eu intensifiquei meu olhar. — Só quero te conhecer um pouco melhor.
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  — Posso aceitar, com a condição de te conhecer melhor também — ela sorriu de canto, sabia que era recíproco a curiosidade de um sobre o outro.
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  — Com prazer.
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  Eu a levei ao 58 Tour Eiffel Restaurant, a vista da torre era linda e seria um lugar tranquilo para conversarmos. %Nalla% parecia mais atraída pela vista e paisagem, logo ela retirou sua câmera profissional da bolsa e começou a fotografar, eu fingi estar distraído, mas sempre a observava com atenção em suas poses de fotógrafa procurando pelo melhor ângulo, ela parecia mesmo uma profissional experiente.
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  — Aqui é realmente lindo. — disse ela ao se sentar na cadeira. — Dizem que Paris é a cidade do amor, e com esta vista seguido do seu convite, muitas mulheres ficariam desconfiadas e pensariam outra coisa.
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  — Tem minha palavra que minhas intenções são honestas — eu sorri de leve.
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  — Vou acreditar — ela sorriu de volta, estava um pouco mais espontâneo de inocente aquele sorriso, algo mais natural saindo dela.
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  — Posso tirar uma curiosidade?
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  — Talvez.
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  — Por que sapatos?
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  — Não entendi. — ela desviou seu olhar para a vista proporcionada pela torre.
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  — Por que compra tantos sapatos?
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  — Mais uma de suas investigações?
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  — Talvez. — eu continuei a olhando, analisando com cuidado suas expressões faciais e corporais. — Afinal, eu não disse que queria te conhecer?
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  — Esta é uma pergunta um pouco inesperada — ela parecia estar sem resposta, ou pelo menos parecia não saber o que responder. — Posso responder ela depois? — perguntou rindo de leve — Porque eu realmente não sei como formular esta resposta.
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  — Uau. — eu estava admirado — Mas posso ver que gosta muito de sapatos.
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  — Sim, que mulher não gosta de sapatos?
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  — Posso então pedir para ser convidado para seu casamento? — perguntei tranquilamente. — Já que está noiva.
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  — Hum, claro. — ela me olhou serenamente. — Me dê seu endereço que envio o convite. Quem sabe assim você se convence realmente que eu não sou ela.
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  — Ah, ainda acha que estou te perseguindo? — perguntei dando um ar de ofendido.
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  — Entenda como quiser — seu sorriso malicioso e chamativo havia aparecido novamente, logo seu olho se desviou de mim para alguém que estava atrás de mim.
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  Me virei e era um rosto conhecido, acho que o homem tinha alguma relação com o noivo dela.
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  — Boa tarde. — disse o homem ao se aproximar de nossa mesa. — Espero não estar atrapalhando.
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  — Claro que não. — respondi de imediato.
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  — Siwon este é Cedric, acho que deve se lembrar dele — disse ela ao olhar para mim novamente.
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  — Ah sim, o agente do aeroporto, prazer sou o irmão do noivo dela.
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“O jeito que você chora, o jeito que sorri
O quanto isso significa para mim?”

- Sing For You / EXO

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