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ATENÇÃO!

História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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My Little Thief

Escrita porPams
Revisada por Natashia Kitamura

Capítulo 1

Tempo estimado de leitura: 10 minutos

  %Suho%

  — Então, hyung, é tão bom poder ficar aqui por uns dias, acho que já estava pirando naquela casa. — disse Sam se espreguiçando na poltrona.
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  — É por isso que saí de casa e vim morar sozinho, pelo menos agora não tenho mais nosso appa querendo controlar minhas escolhas. — eu ri de leve me lembrando das cobranças do meu pai, olhei para janela, estava começando a amanhecer.
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  De repente, bateram fortemente na porta gritando para que abríssemos. Eu me levantei do sofá meio assustado com tanta agitação vindo do lado externo do apartamento. Quando abri a porta, quatro homens armados e aparentando ser seguranças entraram bruscamente olhando para os cantos do apartamento.
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  — Teremos que revistar este apartamento. — disse um dos homens me olhando.
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  — Por quê? — perguntou Sam se levantando.
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  — O que estão procurando? — perguntei não gostando daquela invasão. — Estão aqui a mando de quem?
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  — Nada de perguntas. — o outro homem meio ruivo subiu um pouco a manga do seu terno mostrando sua tatuagem em forma de dragão com cinco estrelas ao redor. — Vamos olhar todos os cômodos.
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  Respirei fundo assentindo, eu não sabia o que aqueles homens queriam e nem quem eles procuravam, mas sabia para quem eles trabalhavam, os Chang. Meu pai lutou no passado para selar a paz com esta família, uma das cinco famílias mais poderosas de Xangai, eles controlavam a Chinatown de New York. Não seria eu que quebraria essa paz entre minha família e os Chang, então resolvi cooperar.
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  Enquanto os outros dois foram checar na cozinha e no banheiro juntamente com Sam, o ruivo e o outro robusto foram em direção ao meu quarto comigo. Ao girar a maçaneta e abrir a porta, tive alguns segundos e paralisia total, tanto do meus músculos quanto do meu cérebro. Havia algo a mais no meu quarto que eu não sabia como havia parado ali, respirei fundo e entrei, acompanhado dos dois, ainda estava absorvendo aquela cena.
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  Uma mulher de lingerie deitada em minha cama, com metade do seu corpo, incluindo o rosto, tampados pelo cobertor, fingindo estar dormindo, suas roupas no chão e algumas minhas também, só havia uma resposta para aquilo, aquela mulher era o que estavam procurando, e estava ali deitada em minha cama dependendo da minha ajuda. Naquele momento eu tinha duas opções: a primeira era entregar ela e deixar que a levassem, porém, a segunda me interessava mais, eu entraria no personagem e levaria aquela cena adiante, estava curioso para saber quem era aquela corajosa mulher.
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  — Quem é esta? — perguntou o ruivo.
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  — Minha noiva. — eu disse num tom sério e olhei novamente para ela, observando suas curvas. — Tivemos uma noite longa.
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  — Imagino. — o robusto a olhou fixamente. — Meus parabéns amigo. — elogiou ele.
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  — Acho que o que procuram não está aqui, não ouvimos nenhum barulho. — eu disse caminhando discretamente até minha cama.
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  — Muito bem, vamos procurar em outro apartamento. — disse o ruivo saindo juntamente com o robusto.
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  Eu esperei eles saírem, juntei suas roupas e as coloquei no cofre do meu armário, caminhei tranquilamente até a cama e me debrucei de leve aproximando meu rosto e sussurrei no ouvido dela:
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  — Agora você me deve sua vida. — eu me afastei aos poucos vendo os pelos do seu corpo se arrepiar, segurei o riso e saí do quarto, indo em direção à sala, precisava ter certeza que aquele homens realmente tinham ido embora.
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  %Nalla%

  Assim que ouvi o barulho da porta se fechando novamente, consegui voltar a respirar direito. Ainda não sabia se aquele meu arrepio era de alívio ou por causa daquele sussurro dele, sua voz me deixava um tanto admirada. Ergui meu corpo lentamente, passei a mão em meu cabelo de leve respirando fundo.
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  — Não acredito que fiz isso. — sussurrei para mim mesma. — %Nalla%, você é definitivamente louca.
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  Me levantei da cama e olhei para o chão, percebi que faltava algo, minhas roupas não estavam mais lá. Olhei em minha volta tentando não me desesperar, vasculhei entre as roupas que ainda estavam no chão e minhas peças realmente não estavam lá. Caminhei até seu guarda-roupa abri e comecei a procurar sem muito sucesso, parei por um momento e me lembrei que quando ele se aproximou de mim, eu havia sentido que suas mãos tinham algo.
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  — Filho da mãe. — fechei meus olhos pensando no que iria fazer.
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  Peguei uma blusa de moletom cinza dele que encontrei em uma das gavetas e uma calça preta um tanto larga, mas que possuía uma liga regulável e me vesti rapidamente. Me aproximei da janela com cautela e olhei por entre a cortina, alguns homens ainda estavam pelo perímetro me procurando, eu não sabia quanto tempo iria durar aquilo, mas tinha em mente que não poderia sair daquele apartamento tão cedo.
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  %Suho%

  Após os homens saírem, Sam ficou me olhando ainda sem entender. Eu o olhei de forma preocupada, estava pensando se contaria ou não para ele sobre a mulher estranha na minha cama. Foi quando ouvi o barulho da porta do meu quarto se abrir.
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  — Quem está aqui com você? — perguntou meu irmão um tanto surpreso pelo barulho. — Você não me disse que estava acompanhado, hyung.
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  — Eu… — ainda escolhia as palavras, que insistiam em fugir de mim.
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  — Onde estão minhas coisas? — perguntou ela ao aparecer na porta do corredor, estava usando minhas roupas, aquilo era interessante, era a primeira vez que eu estava gostando daquela blusa de moletom velha que ganhei da minha avó no natal passado.
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  — Quem é ela, hyung? — meu irmão a olhou meio boquiaberta.
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  — Eu sou a noiva do seu hyung. — ela respondeu de imediato, me olhando de forma ousada e fixa.
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  — Então, era essa a surpresa que eu tinha para nossos pais. — eu disfarcei concordando com ela, era uma boa ideia não envolver meu irmão mais novo naquela loucura que estávamos embarcando.
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  — Uau. — Sam ainda estava meio abobalhado olhando para ela. — E qual o nome da noona que conquistou meu irmão?
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  — Pode me chamar de %Nals%. — ela sorriu de leve, um sorriso meio angelical que eu não imaginava que uma mulher como ela pudesse fazer.
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  — Prazer. — disse Sam meio empolgado. — Não sei se o hyung falou sobre mim, sou o Sam, o maknae da família, filho mais novo.
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  — Ah, sim. — ela caminhou até mim com naturalidade — Ele me falou um pouco sobre você.
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  — Se eu soubesse que estava acompanhado, não teria vindo. — Sam me olhou inocentemente.
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  — Sam, poderia nos deixar à sós? — perguntei a ele.
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  — Claro. — ele se afastou indo em direção ao corredor. — Preciso mesmo descansar.
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  Tanto eu, quanto ela, permanecemos em silêncio até ouvirmos a porta do quarto de Sam se fechar, ela voltou seus olhos para mim e ficou me encarando por um tempo.
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  — Você não me respondeu. — insistiu ela.
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  — Sobre?
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  — Onde estão minhas coisas? — sua face séria estava com uma faísca de fúria. Me parecia que ela queria bem mais que suas roupas, eu havia visto um objeto no bolso do short.
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  — Está assim pelas roupas? Ou pelo pen-drive? — sorri de canto debochadamente.
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  — Onde está? Onde o colocou? — ela se aproximou de mim.
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  — Não se preocupe. — eu ri de leve — Você terá de volta, assim que responder algumas perguntas minhas.
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  — Acha mesmo que vou cair em chantagens? — ela me olhou com desprezo.
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  — Não sei, mas acho que aquele pen-drive é muito importante para você. — eu me aproximei ainda mais dela. — Eu conheço aquele caras que estavam atrás de você, o que roubou deles?
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  — Não lhe interessa. — ela deu de ombros e se virou olhando a janela.
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  — Tenho amigos que podem descobrir sobre isso. — insisti a olhando. — Você trabalha para quem?
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  — Por que quer saber de mais? — ela me olhou — Isso pode te matar um dia.
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  — Isso o quê?
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  — Sua curiosidade. — ela se sentou no sofá. — Agora, me devolva o que é meu.
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  — Não.
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  — Como? — ela se levantou novamente, pude sentir sua raiva.
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  — Como eu disse antes, você me deve sua vida, só irei te devolver suas coisas depois que me fizer alguns favores.
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  — Você acha que eu sou o quê? — ela bufou indignada.
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  — Ou você me ajuda, ou nada de pen-drive.
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  — Tudo bem. — ela desviou seu olhar para a porta engolindo seco. — O que você quer?
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  — Preciso me livrar de uma garota, e você irá me ajudar com isso.
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  Ela me olhou de imediato como se tivesse entendido o que eu estava querendo dizer, assentiu com o olhar e logo deu um sorriso gentil.
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“Você realmente existe? Você parece apenas fantasia
Estou vagando entre sonhos e além?”

- Black Pearl / EXO

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