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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Limbo

Escrita porLiv
Revisada por Lelen

Capítulo único

Tempo estimado de leitura: 17 minutos

“Welcome to my lost world”

  — Você sabe o que são íncubos, Seungcheol?
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  Lilith olhou para o rapaz com uma feição tranquila enquanto desenhava o contorno da taça com o seu dedo, bebericando o seu vinho tinto em seguida.
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  — Estamos na aula sobre demônios, cunhada? — Woozi rolou os olhos, não deixando de sorrir sarcasticamente.
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  — Você deveria saber mais do que ninguém que não se interrompe a rainha — a mulher devolveu o sorriso ao se levantar, e em um piscar de olhos, ela apareceu atrás do cunhado, colocando a mão sobre o ombro dele —, mas eu vou relevar já que o assunto envolve você também. Mais um pio — abaixou a voz, quase soando sedutora — e a Ruby dormirá comigo. Aposto que ela irá adorar um longo banho de banheira na minha companhia.
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  — Tsc. — Estalou a língua, se desvencilhando da mulher.
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  — Mesmo ele se comportando, podemos combinar, Lith! — Ruby piscou para a rainha, animada com a ideia de uma noite do pijama.
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  — Ótimo. — Morningstar sorriu.
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  — Respondendo a sua pergunta... — Seungcheol engoliu a seco, ignorando a pequena provocação de Woozi. Por mais que frequentasse o inferno, ainda havia demônios que não curtiam a ideia do novo “namorado” da rainha ser um humano, incluindo Woozi. — Eles são demônios dos sonhos, não? Que se alimentam da energia vital e sexual dos seus parceiros.
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  — Exatamente, querido. Mas, apesar de ter diversos deles por aí, há um em específico que você ainda não conheceu.
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  — E qual é?
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  — %Moon% %Jun%. — Sua feição fechou.
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  — Ele está causando problemas de novo? — Lúcifer adentrou a sala na companhia de Dino e Maxi, seu namorado e namorada.
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  — A família toda reunida, que maravilha. — Woozi tentou não parecer irônico, só que a faca que quase acertou o seu pescoço confirmava que ele havia sido.
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  — Não diria que é um problema, é mais uma preocupação de... irmã.
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  — Você tem irmãos? — Seungcheol ficou curioso.
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  — Ah, infelizmente — riu —, assim como Lúcifer tem Woozi, eu tenho o %Jun%. E assim como eu, Lúcifer e a dona morte, ele também coleta almas.
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  — Resumidamente — o rei tomou a frente ao ver a cara de dúvida dos presentes —, %Jun% é um íncubo diferente. Ele suga a energia vital das pessoas, só que isso não tira as suas vidas por completo. Íncubos conseguem se satisfazer só com um pouco por terem diversos parceiros, no entanto, ele é o único que consegue fazer pacto no nível de recolher a alma. E sabemos que a partir do momento que você faz um pacto, a sua alma pertence ao demônio em questão.
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  — Só que %Jun% é responsável pelo limbo. E o limbo está sem um cuidador agora.
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  — Não tem como fazê-lo voltar? — Jeonghan descansou as costas na cadeira. — Não íamos jantar em família hoje?
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  — Algum de vocês já entrou no limbo do %Jun%? — Lilith acendeu um cigarro. — O limbo que as almas perdidas e negligenciadas vão qualquer um de nós pode entrar, até mesmo seus namorados e namoradas. Mas meu querido irmãozinho criou o seu próprio, e só há uma pessoa capaz de trazê-lo de volta. E sim, todos estavam avisados do jantar.
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  — Não me diga que você está pensando em trazer um fantasma de volta a vida? — Woozi questionou.
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  — E eu preciso trazê-la de volta? — Lith sorriu. — Ela está pelo mundo human
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o, vagando pelas ruas em busca do seu amor, apesar da perda de memória a atrapalhar.
  — Eu estou mais confusa do que antes. — Maxi coçou a nuca.
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  — Eu também — Scoups e Dino falaram ao mesmo tempo, compartilhando um sorriso sem graça.
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  — É uma longa história. Lúcifer, chame as meninas e os seus namorados, gostaria que todos estivessem presentes enquanto aguardamos o meu querido irmão.
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🌑👻

  %Moon% %Jun% procurava pelo amor.
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  Aquela dose calorosa e saborosa do sentimento que tocava a sua língua e o levava para uma dimensão completamente nova.
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  Em todos os seus longos anos, ele nunca encontrou outra alma que atendesse as suas exigências, tampouco que superasse as suas expectativas, mas o demônio se divertia no caminho, entrando nos sonhos daqueles que o chamavam sedentos por desejos carnais e se alimentava da energia sexual que emanavam de suas obscuridades. Desde que se alimentasse, o demônio não se importava com os fetiches alheios, ele estava mais do que feliz em ajudar, principalmente por ter várias pessoas que faziam pacto consigo no final. O homem se deliciava com o fato dos humanos se deixarem levar por tão pouco, e apesar de explicar todos os termos do contrato — caso contrário, sua querida irmã o puniria — as pessoas ainda se mostravam desesperadas para prosseguirem com o pacto, mesmo que significasse vender suas almas para um demônio e irem parar no limbo.
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  %Jun% era um íncubo um tanto diferente desde o seu primeiro dia no submundo, e como cuidador do limbo do inferno, o seu cargo era importante, especialmente por conseguir coletar almas. Ele não sabia o motivo de ter vindo com esse bônus, no entanto, às vezes o limbo normal ficava entediante, então, o homem criou o seu próprio. Como se cantasse uma linda música, o demônio ia guiando as suas presas para o seu limbo, onde ele estaria esperando elas com um belo sorriso para dar as boas-vindas, por mais que o seu sorriso de satisfação não dissesse nada mais do que: “agora você está preso no meu limbo”. %Moon% nunca ficava entediado no seu mundo, todos os dias a diversão era garantida por causa de suas presas que, até o último segundo, suplicavam para continuar em suas formas humanas para sentir o prazer que só o demônio proporcionava.
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  Até que, em um belo dia, %Jun% recebeu a visita de um fantasma.
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  Por mais que para entrar no seu limbo precisasse ser guiado, %Jun% não estranhou nem um pouco a chegada de %Cherry%, conhecida como uma youkai que sempre viveu na sua forma fantasmagórica por escolha. Na verdade, havia quem dizia que era por decisão da própria, no entanto, depois de conhecê-la profundamente, o demônio sabia que %Cherry% não conseguia ficar em sua forma humana por muito tempo, e assim como ele, ela era um tanto diferenciada. Youkais não se limitavam a raposas, podendo ter várias formas e até mesmo de objetos inanimados; ninguém sabia a origem de %Cherry% e o que aconteceu no seu passado, contudo, a diversão dela era assumir diversas personalidades apenas para se encontrar com %Jun%, já que, segundo a fantasma, ele era o único que podia libertá-la. Apesar de ter explicado a mulher diversas vezes que não teria como, afinal, %Cherry% dizia que não tinha nenhum item relacionado ao seu passado e sem isso o demônio não conseguiria libertá-la, %Jun% se via cada vez mais interessado por ela, especialmente por %Cherry% mantê-lo entretido.
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  Tudo começou com uma simples visita, uma frase e uma troca de olhar, não precisando de muito para que ambos percebessem que o interesse era mútuo.
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  — Seja bem-vinda ao meu mundo perdido — anunciou ao trazê-la para si, sussurrando em seguida: —, você quer que eu te liberte?
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  — Sim — respondeu como se estivesse hipnotizada pelos olhos do rapaz, por mais que estivesse completamente sã —, é por isso que estou aqui. Só não recebi o convite. Não está curioso para saber como entrei?
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  — Não. — Deu de ombros. — Contanto que me mantenha entretido, não me importo em como você descobriu o meu limbo.
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  %Jun% realmente não se importava.
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  Após o primeiro diálogo deles, as visitas constantes de %Cherry% se tornaram rotina, e era extremamente difícil eles ficarem muito tempo longe um do outro. De início, %Jun% não pensava em de fato libertá-la, afinal, ele já havia explicado a condição para conseguir tal feito, no entanto, mesmo que não percebesse, a relação deles passou a ser muito mais do que algo casual, e o homem se viu em uma busca interminável pelos quatro cantos do mundo atrás de algo que pudesse ajudar %Cherry% — apesar do seu sentido aguçado dizer que ela sabia qual era o item. O demônio não descartava a ideia de ela ter perdido uma parte da memória, já que toda vez que assumia uma forma humana para encontrá-lo e viver no mundo humano, %Cherry% gastava o seu poder espiritual, o que podia causar perda de memória ou embaralhar as suas lembranças. Infelizmente, por ser uma youkai com condições diferentes, alguns efeitos colaterais vinham junto, e esse era um deles.
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  A mulher dizia não se importar. Se o preço a pagar era perder as lembranças do seu passado para poder estar com %Jun%, %Cherry% não ligava nem um pouco, e estava feliz em poder recomeçar toda vez que usava o seu poder. De acordo com o que contou ao demônio, aparentemente, antes de se tornar uma youkai, a sua vida havia sido bem triste, além de ter perdido o seu grande amor, então, %Cherry% preferia não lembrar — independente de perder a memória normalmente, a mulher tinha usado um feitiço em si mesma para selar as lembranças da sua primeira vida.
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  %Moon%, apesar de ser um demônio, era empático o suficiente para poupar o sofrimento das almas boas, sendo um dos motivos por ter sido designado ao limbo. Ele não era tão apegado aos humanos como Lilith ou Jeonghan, mas havia feito algumas amizades com alguns humanos, principalmente aqueles que já cruzaram a vida de %Cherry% em algum momento. Essas amizades eram sinceras, e em troca de uma ajuda aqui e ali, o homem conseguia informações sobre o passado da mulher, e sempre que descobria mais, ele sentia uma forte pontada na cabeça e sua visão ficava embaçada a ponto de não conseguir discernir a realidade de uma lembrança. Agustine, uma senhora que trabalhava em uma loja de penhores e muito conhecida por seu trabalho como taróloga, disse para %Jun% que se nem as cartas contaram a razão pela qual ele e %Cherry% tiveram seus caminhos entrelaçados, cabia ao homem decidir continuar ou não na busca, sabendo que sofreria toda vez que descobrisse algo. A única coisa que Agustine pôde afirmar foi que o demônio era a chave para entender o passado da mulher, mas que talvez isso custasse o que ele tanto queria.
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  %Moon% sabia que prosseguir na busca era arriscado, entretanto, já tinha ido tão longe para desistir agora, e conforme as visitas de %Cherry% continuavam, ele começava a se sentir um tanto estranho, como se soubesse que algo poderia acontecer. Quanto mais ficavam juntos, mais saudades %Jun% sentia quando a mulher ia embora, e quanto mais se beijavam, mais o seu coração clamava por seu amor, como se fosse a última vez que se veriam; o demônio chegou à conclusão de que o que antes era apenas um desejo carnal, se tornou o que ele tanto queria, e finalmente o homem havia encontrado a dose certa de amor.
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  Mas, no momento em que as três palavras escaparam de seus lábios avermelhados e ele foi correspondido com um beijo quente e apaixonado, %Jun% se lembrou de um passado distante, e todas as peças daquele quebra-cabeça sem fim se juntaram, mostrando-lhe um quadro que ele nunca seria capaz de esquecer.
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  A menos que alguém tivesse selado a sua memória.
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  O demônio sorriu tristonho para a silhueta de %Cherry% que adentrava o seu limbo pela última vez; vê-la tão alegre quase o fazia acreditar que ela não estava sofrendo, e por mais que tivesse encontrado o que tanto clamava por todos esses anos, %Moon% não poderia manter %Cherry% presa a si, não quando ele se lembrava do motivo que a fez selar a memória dos dois.
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  — %Jun%! — cantarolou o seu nome, o abraçando. — Sabe aqueles sonhos estranhos que te contei? Aparentemente, eram cenas de algum filme que assisti em algum momento da minha longa vida! É a única explicação que faz sentido, né? Mas isso não importa! O importante é que...
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  — %Cherry% — sussurrou o seu nome como sempre fazia, no entanto, havia algo de diferente no seu tom, o que não passou despercebido pela mulher.
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  — Sim?
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  — Esses sonhos não são cenas de filmes. — Segurou o rosto dela com carinho. — São as suas lembranças seladas da sua primeira vida.
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  Ela se afastou dele involuntariamente, completamente atônita com a sua fala. Por mais que tentasse ignorar, a youkai sabia que, lá no fundo, não tinha como fugir do que um dia já viveu, e que aquelas tão dolorosas lembranças voltariam cedo ou tarde, apesar dos flashes soltos que “sonhava” não fazerem sentido.
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  — Você se lembra desse enfeite de cabelo? — perguntou com um sorriso melancólico e com um olhar que transbordava amor e tristeza. — Fui eu que te dei, né?
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  %Cherry% se recordava perfeitamente do segundo que cruzou olhares com %Moon% %Jun%, um íncubo e quem ela deveria manter distância, e do minuto em que eles se entregaram um para o outro, ignorando qualquer sinal de alerta que soasse; das horas em que faziam questão de demonstrarem o quanto se amavam e dos dias em que eram felizes e nada mais importava; dos meses que o sofrimento era tão grande em ficar longe um do outro que, quando completou um ano, %Cherry% decidiu fugir para tentar encontrá-lo. Mas ao ser interceptada, a mulher não podia permitir que tirassem a sua memória a força ou que a obrigassem a criar novas com uma pessoa que sequer aceitava como esposo, e para preservá-las, ela as selou, usando o símbolo do pacto que havia feito com %Jun% para selar as dele também. Naquele momento, parecia o certo a se fazer para preservar aquele amor tão belo que tinham, e %Cherry% não se importava de se tornar uma youkai — condição imposta pelo espírito que a ajudou.
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  — Eu sinto muito, %Jun%. — As lágrimas caíam em meio ao sorriso doloroso que ofereceu ao rapaz. — Parece que não poderemos ficar juntos outra vez.
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  — Não precisa se desculpar. — A abraçou, sussurrando em seguida: — dessa vez, eu vou até você. Seja em um sonho, ou em um sonho dentro de outro sonho; no mundo humano ou no submundo. A gente vai se encontrar em breve.
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  — Promete? — perguntou sem encará-lo, pois temia a resposta.
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  — Prometo. — Beijou a sua testa, a olhando pela última vez. — Até logo, minha metade.
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  E com um estalar de dedos, a única coisa que restou no limbo de %Jun% foi a pequena lua em forma de enfeite de cabelo, que ele guardaria com carinho até encontrar %Cherry% novamente.
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🌑👻

  — Parece que quase não há histórias de amor com final feliz no inferno. É sempre na segunda ou a terceira, mas nunca a primeira. — Maxi suspirou pesadamente, visivelmente tristonha.
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  — Assim como nos céus e no mundo humano, querida. — Lith lhe ofereceu um sorriso terno, a entendendo completamente.
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  — Só com a história da maioria dos presentes daria pra escrever um livro de amor trágico — Zero, namorada de Jeonghan, comentou.
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  — Não necessariamente a primeira pessoa que nos envolvemos é a que vamos ter um final feliz. — Dino descansou as costas na cadeira, e Maxi deitou a cabeça no seu ombro. — Mas isso não quer dizer que todas as primeiras histórias sejam somente tristes.
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  — De fato — Lily, Lola e Lara responderam juntas, e seus namorados concordaram também.
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  — Você não vai fazer nada para ajudar o seu irmão, querida? — Lúcifer já sabia a resposta, mas fez o favor de perguntar para sanar a curiosidade dos demais.
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  — E receber a ira de uma fantasma e de um demônio? Nunca. — Lilith caiu na gargalhada, bebericando mais do seu vinho em seguida. — Eles sempre se encontram, é só questão de tempo.
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  Todos continuaram conversando até que perceberam que um fenômeno diferenciado acontecia do lado de fora do castelo, e ao investigarem, perceberam que havia duas luas no céu, uma sobrepondo a outra; Lith apenas suspirou, se virando para a sua família:
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  — Parece que uma nova história de amor está sendo escrita agora.
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  N/A: ENTÃO, não era pra fic ter tomado esse rumo, mas ela tomou 😂🤭
  Eu amo esse universo e daqui a pouco tô trazendo todos os membros pra ele, um dia vem a história das irmãs e dos seus namorados também 😌
  Em algum momento vai ter a continuação do %Jun% com a %Cherry% e talvez tenha a história do passado deles. E, se vocês me acompanham, sabem que é muito raro eu deixar os meus personagens sem um final feliz 👀 mas às vezes acontece 😂
  Espero que tenham gostado desses dois fofos e da interação da família toda!
  Até a próxima <3

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Lelen

Eu tava quase criando a teoria que na verdade o Jun tinha sido humano em algum momento e que ser irmão da Lilith era mera formalidade HAHAHAHAH
E assim, não me importo que o “felizes para sempre” não aconteça de primeira, mas… Pqp, tem que ser sofrido até lá? OINASDIANDOASNDOP
Eu fico esperando as continuações e a história pregressa do Jun com a Cherry. Ela tava “prometida” a outro, é isso mesmo? EEEEITAAAA.

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