Just a Summer Love?


Escrita porLia
Revisada por Natashia Kitamura


4 • Quando as coisas aquecem…

Tempo estimado de leitura: 6 minutos

  Britney Spears (feat. Rihanna) - S&M
  ”Now the pain is my pleasure cause nothing could measure (Oh uh, oh oh uh)”

  Rita POV
  Acordei com o sol quente na minha cara – bastante incómodo, diga-se de passagem – e uma mão na minha cintura. Hã, pera, a mão… Ah não, esta mão é a mão do Harry. Não me vou armar em coitadinha dizendo que não me lembro de nada e que ele abusou de mim porque é mentira, apesar de estar com umas vodcas, malibus e não sei que mais em cima, eu fiz o que fiz porque quis, ele não me obrigou a nada e para grande mal dos meus pecados eu lembro-me de tudo.

  Falshback on
  Entramos no carro do motorista e ele deu partida sem nem perguntar nada. Harry agarrou-me na cintura e meio que se deitou em cima de mim no banco de trás do carro. O beijo dele era doce, terno, lhe acariciei o rosto e ele beijou-me a palma da mão num dos gestos mais doces que eu tinha recebido na vida. Os nossos olhares encontraram-se e um sorriso morava na boca um do outro, então ele baixou-se devagar e beijou-me os olhos fazendo com que eu os fecha-se, depois me beijou as têmporas, as bochechas e foi descendo pela mandíbula, até ao queixo, depois beijou-me o pescoço como se eu fosse um castelo de areia e um pequeno toque me destruísse. Arrepios avançavam pelo meu corpo e um calor começou a estar no meu coração, eu adorei cada beijo, cada gesto, cada toque, eu gostei? Não, eu não podia gostar!
  Bem na hora em que eu me levantei para o parar o carro também parou e nós saímos do carro apressadamente, eu ia-me vingar, ah se ia!

  Assim que eu abri a porta nem deu tempo de nada, ela prensou-me contra a porta com força fazendo-me sentir uma dor boa e começou a beijar-me de forma selvagem, de seguida mordeu-me o lábio com força e só por obra divina é que eu não comecei a sangrar, aquilo já chateava, peguei-lhe pelas coxas e subi para o quarto.

  Agora era ele a agir com raiva, tirou-me o top da maneira mais bruta que alguma vez vi/senti e desapertou-me a saia deixando-a cair no chão, assim que ele me viu de roupas íntimas parece que ele acordou dum transe e os seus olhos ganharam foco.

  Não sei o que me deu mas quando a vi assim, tão, tão…exposta, tão ela mesma para mim parece que eu me transformei, caramba, ela podia ser forte, destemida, atrevida, linda, e tudo mais mas ela é uma rapariga como qualquer outra, com os seus medos e quando a vi corar ainda me apercebi melhor disso, eu não deveria ter-lhe arrancado a roupa daquela maneira, com aquela violência, como Niall diz: as garotas são princesas, nós temos de tratá-las com o maior respeito. Sempre existem aquelas que não merecem grande respeito – mas isso não vem ao caso - mas ela merecia. Toquei-lhe no rosto com carinho e beijei-a delicadamente, ela suspirou feliz e eu dei um sorriso de canto sem descolar os meus lábios dos dela. Incrível como ela é doce, até os seus lábios têm gosto à amêndoa, será que ela sabe que é o meu sabor de gelado favorito e que eu amo amêndoa? Não, só pode ser coincidência. Ela então me tirou o blazer devagar e tocaram-me no abdómen, borboletas voavam no meu estomago só com um toque de ponta de dedos dela. A minha roupa foi lentamente e carinhosamente retirada e eu sentia-me um lixo por ter tirado a dela da maneira que tirei.

  Empurrei-o devagar para a cama e comecei a beijar delicadamente o seu corpo, fazendo festas no seu abdómen, apertando os seus músculos do braço, eu não podia negar que ele era um pedaço de mau caminho, para além das suas covinhas encantadoras ele tem um corpo de sonho para qualquer mulher. Sentia-o arrepiar e dar leves gemidos de vem em quando me incentivando a continuar a ser carinhosa com ele em vez de bruta.

  Eu estava a entrar em conflito dentro de mim, por um lado o meu corpo estava a amar cada toque delicado dela, eu não conseguia ignorar o formigueiro na barriga, os arrepios, os gemidos, tudo o que ela me fazia me dava prazer, mas não é aquele prazer carnal, é diferente, o meu coração estava acelerado e eu tinha a certeza que não era pelo meu esforço físico, os meus olhos brilhavam e na minha boca havia um sorriso apaixonado.
  Apaixonado? Não, não podia ser verdade! Eu não podia gostar dela, simples assim eu não podia!
  Rodei-nos e ela ficou por baixo.

  Em questão de segundos ele rodou-nos de novo, ficando ele por cima, parecia com raiva de alguma coisa, tirou-me o meu conjunto preto e tirou também a sua boxer branca num ápice, vi-o ir á gaveta e colocar o preservativo, segundos depois senti-o dentro de mim.
  A partir daí foi tudo tão carnal, tão intenso, tão… Eu nem sei descrever, não foi mau, muito pelo contrário mas eu estava a sentir falta do carinho dele, do brilho no olhar dele, do sorriso ingénuo, do afeto transmitido pelo toque.
  Eu estava perto

  Eu estava perto, sabia que não aguentaria muito mais.

  Aquela sensação de tubo em espiral na minha barriga, como um tornado chegou até ao último pelo na ponta do meu dedo mindinho do pé.

  Não aguentei mais.
  Nós gozamos juntos. Nós gozamos juntos!

  Poderia ser mais perfeito? Não.
  Flashback off

  Fugi para a casa de banho deixando-o lá e vesti-me rapidamente depois de lavar a cara e fazer um rabo de cavalo no cabelo. Eu estava a começar a sentir coisas que não deveria sentir, mas eu sabia que para ele eu fui só mais uma conquista então vou já acabar com tudo.
  - Isto foi um erro – eu disse assim que saí.
  Ele olhou-me estático por alguns segundos mas logo respondeu – Pois foi.
  - Vou embora.
  - Eu levo-te à porta.
  - Não.
  - Sim, tu não sabes o caminho.
  - Sei sim.
  - Não, não sabes.
  - Posso não saber, mas descubro sozinha.
  - Deixa de ser chata.
  - O quê? Eu vou sozinha!
  - Não.
  - Sim.
  - Não, anda! – ele agarra-me pelo braço e desce as escadas comigo apenas de boxers brancas.
  Vi Louis dar um sorriso e eu lancei-lhe um olhar “morre já” antes de sair sem nem dar tchau.
  Que ódio do Styles! Chata? Quem ele pensa que é para me chamar de chata? Mas quem? Aff! Que ódio!

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