Just a Summer Love?


Escrita porLia
Revisada por Natashia Kitamura


12 • Ciúmes é lindo, mas… calma lá

Tempo estimado de leitura: 7 minutos

  Ne- Yo – Jealous
  “You got me jealous of everything / 'Cause nothing loves you like I do”

  Todos se assustaram e pude reparar que Niall, Els, Liam e Dani acordaram com o meu grito.
  - Oi?! – Louis olhou-me sem entender.
  - Vocês andam aí aos sussurros para quê?
  - Porque sim, já sabemos o filme de cor, sweetcurly – ela disse divertida.
  - Mas escusavam de ficar o filme inteiro aos sussurros, e a rirem-se e sei lá mais o quê!
  Zayn olhou para Pierre com uma cara confusa, mas depois acho que ele e os seus pequenos neurónios chegaram ao ponto.
  - Vocês estão com ciúmes? – Ele perguntou como se fosse algo impossível.
  - Eu… Eu ciúmes? Dela? Está louco? – Pierre mentia tão mal que até metia dó.
  Logo Zayn começou a rir descontroladamente repetindo a palavra “ciúmes” imensas vezes no intervalo das respirações e das gargalhadas altas que me inervavam cada vez mais.
  Rita ainda me olhava sem entender. E sabem aquela cara de enjoada que as pessoas fazem quando estão num misto de sem paciência com acharem algo estupidamente estupido para se preocuparam? Então, ela estava com essa cara.
  - Sério, Harry?
  - Sério!
  Nem 2 segundos depois ela juntou-se a Zayn e logo depois todos os que estavam acordados o suficiente deram umas risadinhas fracas bastante irritantes.
  Zayn recuperou-se do ataque de riso e Pierre matou-o só com o olhar, até tive pena dele, coitado.
  - Não ria dele, e nem pense que você é quem tem razão, porque não tem.
  - Não tenho?
  - Não.
  - Tenho sim!
  - Claro que não.
  - Claro que sim.
  - Isto é conversa de doidos.
  - Eu sou doido.
  - Mas eu não, isto é estúpido.
  - Sentir ciúmes não é estúpido.
  - Ah, então admite que tem ciúmes.
  - Admito.
  - E por quê?
  - Porque tu e Zayn, ah, vocês…
  - Pois nós nada, estávamos só falando como amigos que somos.
  - Arghhhhhhh – ela tinha razão, subi as escadas para o meu quarto e fechei a porta com força.
  - EU tenho razão! – ouvi-a dizer/gritar da sala antes mesmo de entrar.
  Sim, ela tinha razão, mas e então? Eu tenho ciúmes e não escolho ter ciúmes ou não, simplesmente tenho ou não.
  Ouvi batidas na porta e eu sabia que era ela ou Zayn, logo ouvi a voz dela e fui abrir sem olhá-la.
  Fui puxado pelo braço e ela agarrou-me no queixo com força impedindo-me de me mover ou desviar a cara.
  - Acha que tem razões para ter ciúmes?
  Suspirei resignado e abanei a cabeça num não.
  - Diz…
  - Não.
  - Certo, está tudo bem então.
  - Está – como não poderia estar, se eu tenho Rita nos meus braços, com as atenções para mim novamente? Eu sei que isto parece super egoísta, mas eu tinha descoberto recentemente que eu conseguia ser extremamente possessivo em relação a tudo o que a envolvia.
  - Me leva para casa? O clima de filme se foi. – ela disse dando-me uma tapinha no braço e soltando-me.
  - Por que é que não fica aqui hoje?
  - Eu tenho casa, lembra?
  - Mas eu já fiquei lá, fica aqui comigo esta noite, pleaseee.
  - Tudo bem eu fico, estou cansada mesmo.
  - De quê?
  - De não fazer nada.
  - Logo vi.
  - Me dá uma t-shirt para eu dormir?
  - Claro – fui em direção ao roupeiro e entreguei-lhe aquela t-shirt.
  Ela foi ao banheiro e trancou-se lá, o que me pôs a pensar que nós já estivemos juntos, já fizemos sexo, sei que foi em circunstâncias diferentes e tudo mais, mas nós já tínhamos tido esse tipo de intimidade um com o outro e ela agora ia se trocar no banheiro? Simplesmente não fazia sentido.
  Ela saiu quando eu estava me trocando e abraçou-me por trás quando eu já estava sem t-shirt, fazendo com que todo o meu corpo acendesse. Calma, nada vai acontecer, não agora.
  - Usei a tua escova de dentes. – ela disse a medo e eu ri.
  A voz dela parecia como quando uma criança faz uma asneira e tem de contar aos pais, mas tem medo do castigo, estava tão fofinha.
  - Não faz mal – dei-lhe um selinho e realmente os lábios dela estavam frescos e cheiravam a menta.
  Que mal é que isto teria? Afinal, quanta saliva nós trocamos diariamente? É que nem tem maneira de fugir à questão, e se nós o fazemos porque é que ela não poderia de usar a minha escova de dentes? Não há razões para que ela não o faça, simples assim.
  Fiz minha higiene a pensar que a escova já tinha estado na boca dela e quando voltei ao quarto ela já estava deitada na cama toda folgada.
  - Folgada, não?
  - Não, e pensando bem no caso, eu já dormi aqui…
  Era verdade, naquela noite ela dormiu aqui então ela tinha todo o direito de usar a cama como quisesse agora que era minha, mais minha do que antes.
  - Verdade, verdade – respondi com um sorriso malicioso e subi em cima dela ficando somente com os lençóis entre nós.
  Beijei-a com intensidade iniciando um beijo caloroso, cheio de energia, calor, salivas misturarem-se, mas um beijo em que eu estava a dar tudo de mim, não era um beijo de “come-me” como a Els disse. Eu gostava da Rita, por mais que estivesse com vontade de acontecer alguma coisa, ela ainda era a minha princesa e eu sei ser um cavalheiro quando quero, principalmente quando as pessoas merecem, e ela definitivamente merece.
  As minhas mãos desceram o lençol e subiram a camisola, a MINHA camisola que ELA usava, e se não fosse o momento eu poderia facilmente dizer que ficava muito melhor nela do que em mim, como estamos neste momento eu diria que ela ficava melhor no chão mesmo. As mãos dela apertavam os meus músculos do braço e subiam pela nuca – causando um alvoroço no meu corpo – em direção aos meus cabelos já bastante remexidos a esta altura.
  Devido à falta de ar procurei pelo vão do seu pescoço que tinha aquela mistura do perfume dela com o próprio cheiro dela causando uma mescla de cheiros completamente inebriante, o corpo dela chamava pelo meu, eu precisava dela naquele momento, não saberia como reagir se ela me dissesse para parar, juro por tudo que não saberia. Neste momento eu estava ofegante, com o corpo a chamar pelo dela, me sentindo extasiado pelo toque das mãos dela pelo meu corpo, pela pele macia dela em baixo de mim, e pelo toque perfeito dos lábios dela contra os meus. Os meus cabelos foram puxados levemente e eu gemi baixinho no seu ouvido fazendo- a rir levemente – safada. Voltei a beijá-la e subi ainda mais a sua cam…   A porta foi aberta num rompante
  - UPS – Zayn eu vou te matar lentamente e tortuosamente.

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