Interlocking Hearts


Escrita porLuana
Revisada por Andressa


Capítulo 14 • Consequências

Tempo estimado de leitura: 12 minutos

  Bocejo e esfrego os olhos, não sei quanto tempo cochilei.
  Pego meu celular e vejo que é 21h, Sophia já deve estar voltando, me espreguiço e resolvo ligar para ela.
  Toca, toca, toca e ninguém atende, franzo o cenho, será que aconteceu alguma coisa? Ligo de novo.
  – Alô? Christian?
  Nossa, que barulho alto de música é aquele?
  – Onde. Você. Está? – Falo, começando a me irritar.
  – Levando um amigo para a casa.
  Escuto uma risada masculina e depois: - Baby, assim você esta ferindo meu ego.
  Baby? Baby? Rosno furioso.
  – Sophia. Quem é esse cara que está ai com você?!
  – Hã... É Vitor, um colega de classe.
  Então ela para de falar e escuto: - Colega de classe? Sério? Dê-me um adjetivo mais apropriado, mulher.
  – Que tal... Puxa saco?
  – Ai não vale.
  Escuto risadinhas. O que diabos está acontecendo?
  – Sophia, porra. Você esta sozinha com um cara no carro?
  – Não, Christian, umas amigas minhas também estão aqui.
  Respiro mais aliviado.
  – Você será castigada pela sua petulância.
  – E que castigo pretende me dar, senhor? – Sophia sussurra.
  Hum... Já estou com tesão.
  – Veremos. Agora venha logo pra casa.
  Desligo o telefone e fico imóvel, espera, eu disse para ela vir para casa? Como... Nossa casa? Deus... Passo a mão pelos meus cabelos desgrenhados, eu preciso me tratar, seriamente.
  Levanto-me e procuro o banheiro.
  Depois das minhas necessidades fisiológicas saciadas, resolvo vasculhar o tal quarto que ela entrou hoje mais cedo.
  Ao entrar, começo a rir, ela tem bichinhos pelúcia, tão criança.
  Vou para as gavetas de uma cômoda e abro à primeira... Roupas... Abro à segunda... Roupas... Abro a terceira... Wow, lingeries... Pego uma e fico duro só de imaginar Sophia numa dessas. A quarta gaveta são apenas calcinhas comuns, mas não é deixam de ser quentes por isso.
  Olho de relance para debaixo da cama e vejo uma caixa media, curioso, me inclino e pego. O que será que ela guarda aqui? Abro a tampa e...
  OH, MEU... Acho que deu um curto circuito no meu cérebro agora. Aqui tem... Filmes pornôs... Gays? Pego um, viro, leio e sinto meu pau balançar com a imagem, mas guardo rapidamente, pornô gay não é para mim. Vasculho mais e puxo... Cristinho... Isso é um... Chicote? Espera, aquilo é um vibrador de clitóris e aquele é um vibrador peniano? Papaizinho, aquilo é um plug anal?
  – Christian!! Largue isso agora!
  Meio atordoado, fecho a caixa e sento lentamente na cama.
  – Quem lhe deu o direito de mexer nas minhas coisas, Christian?
  Viro o olhar e a encontro encostada à porta, tão vermelha quanto um tomate, é fofo.
  – É... Bem... Já que eu já vi tudo mesmo, me explique o significado dessa caixa, por favor.
  Sinto Sophia suspirar derrotada.
  – Senta. – Digo.
  Ela senta e começa:
  – Bem... Meu último namorado me deu os filmes pornôs, eu meio que... Fiquei chocada naquela época e tal, mas achei que ele queria fazer algo diferente, aceitei, assisti aos filmes com ele e gostei, é bastante excitante, claro que achei estranho, mas namorávamos a dois anos, então nada de mais, isso aconteceu quando eu tinha dezesseis. No ano seguinte, me passei por maior de idade e achei que ele iria gostar de apimentar a nossa relação por que... Só fazíamos... – Ela pigarra.
  Rosno a interrompo – Não entre em detalhes.
  – Certo, bem... Eu comprei as algemas e todas essas coisas, pensando em me entregar para ele pela primeira vez. – Sophia ri amargamente – Quando cheguei em casa, disse que tinha uma surpresa, porém quando ele viu as coisas, meio que pirou e perguntou por que tudo aquilo, eu expliquei para ele que vi aquelas coisas no BDSM, e adorava o BDSM naquela época.
  Noto como os olhos dela ficaram sombrios ao mencionar isso.
  – Sim... Em seguida ele me surpreendeu e as coisas começaram a ficar quentes, então ele me pediu, implorou na verdade, para eu colocar o plug anal nele, fiquei chocada e mandei-o embora, dois dias depois fui a sua casa para ver se ele tinha uma desculpa para me dar, e o encontrei conversando com uma amiga, ele estava dizendo que me amava, mas só como amiga, que ele tinha um pouco de vergonha de mim, porque eu supostamente era feia para população masculina, mas os pais dele precisavam ver que ele estava namorando uma garota ou eles descobririam que ele estava se desinteressando por mulheres e só querendo homens, ela pedia para ele me contar antes que o desejo dele por mim acabasse.
  Encaro-a perplexo. Como é que é a historia?
  – Eu deveria ter notado isso antes, mas não, então no dia seguinte terminei tudo e ele ainda me xingou e disse que não gostava de mim, sete dias depois me ligou, me chamando de meu anjo e me pedindo desculpas. Eu troquei meu chip, joguei tudo dele fora e só no ano passado voltamos a nos falar, ele está em Paris, trabalhando de designer e namorando um galã, eu o perdoei, ele se assumiu bissexual, e guardei a caixa para me lembrar de ter medo da próxima vez que tentar mostrar isso a um suposto namorado e ele pirar, claro que eu uso algumas dessas coisas sozinhas, mas isso não é assunto para agora.
  Meu deus... Estou meio que com bastante tesão agora, da para acreditar qual homem, de verdade, não iria gostar que a sua mulher dissesse que gosta de sexo selvagem? Quente pra caralho.
  Subitamente quero saber onde esse cara esta agora, para enchê-lo de porrada por ter feito Sophia sofrer.
  – Onde ele mora agora?
  – Bem... Eu perdi o contato dele no inicio desse ano, por quê?
  – Porque eu gostaria de dar umas porradas nele, meu anjo, ele te fez sofrer, e ninguém deve te fazer sofrer.
  Sophia sorri fracamente.
  – Você nem sabia que eu existia naquela época, deixe quieto, eu já tive muitas desavenças no amor.
  – Me conte todas elas que irei dar um fim a esses bastardos sem coração.
  – Bom... Teve um cara que disse que só queria ficar comigo por pena, mas eu não lembro o nome dele, talvez Franciela ainda lembre, mas não importa mais, eu achava que amava ele, mas descobri que o amor é mais do que sofrimentos infantis.
  Encaro-a seriamente.
  – Você amou algum deles?
  – Amei, do meu jeito meio torto, mas amei, só não era para ser. Talvez por que o destino estava me reservando um certo ruivo safado.
  Sorrio com a sua tentativa de aliviar a tensão.
  – É? E que ruivo super gostoso seria esse?
  – Quem disse que ele é super gostoso?
  – Eu, porque o conheço e posso afirmar que ele te acha linda, divertida e que ele adoraria utilizar esses brinquedinhos em você.
  Ela pisca para mim.
  – Certo, bonitão, vou tomar um banho e vamos sair, que eu tenho uma surpresa para você.
  Quando vou perguntar o que é, ela me interrompe. – Não seria surpresa se eu contasse, mas você só irá recebê-lo se não tentar se junto a mim no banheiro.
  Droga, ela cortou o meu barato.
  – Certo. – Respondo amargamente.
  Ela ri e vai, minutos depois estamos no estacionamento indo pegar seu carro. Chegando lá, ela me para.
  – Chris, me da um desconto e dirige para mim? Estou exausta.
  Arqueio uma sobrancelha.
  – Sem problemas.
  Entramos no carro e ela diz:
  – Há quantos minutos você mora daqui?
  – Meia hora, eu acho. Por quê?
  – Nada.
  – Hum...
  Ligo o carro e vamos para a estrada, que está quase deserta, o que é um milagre.
  De repente percebo uma movimentação do meu lado e vejo que Sophia tirou o vestido que ela tinha botado, puta que pariu, a calcinha e o sutiã também, fico duro na hora e me mexo desconfortavelmente no banco.
  – O que... – Pigarro nervosamente tentando me concentrar no trafego. – O que você está fazendo?
  – Nada. – Ela me olha inocentemente.
  Sophia coloca os pés no painel e eu observo o quanto a boceta dela já está rosadinha e molhada. Céus, ela abre os seus lábios com os dedos e acaricia o clitóris, nós dois gememos, Christian, o controle do carro, carro? Foda-se o carro! Com uma mão minha livre, alcanço a boceta dela.
  – Tão molhadinha para mim.
  Enfio um dedo e ela se contorce.
  – Christian, mais rápido... Por favor...
  Deixo-a rebolando mais um pouco e enfio um segundo dedo, ela geme mais, retiro os dedos e ela me olha frustrada, sorrio perversamente e aperto seu clitóris, lhe arrancando um grito, vejo como ela já esta perto, enfio três dedos e acaricio seus clitóris ao mesmo tempo, ela geme, geme, empurra mais e grita meu nome quando goza, encharcando a minha mão com o seu suco.
  Olho para frente e percebo que estava parado no meio da pista, cacete! Tiro o pé do freio e acelero o carro ao mesmo tempo em que lambo os dedos, hummmm, adocicada.
  – Por que isso? – Pergunto roucamente.
  Ela pisca para mim e se ajeita no banco, ainda pelada.
  – Você não matou a gente, incrível.
  – Agora por sua culpa vou chegar em casa com bolas azuis e uma ereção monstro.
  – Não, não vai.
  Olho confuso para ela, mas quando ela se aproximar de mim, arregalo os olhos percebendo o que ela pretende fazer.
  – Sophia...
  Tento formular uma justificativa para ela não fazer aquilo, mas não consigo raciocinar.
  Ela passa os dedos na tenda da minha calça, a desabotoa e tira meu pau de dentro da cueca box.
  Prendo a respiração.
  Sophia me aperta, grunho e liquido pré-semem sai, ela coloca a cabeça no meu colo, lambe e eu solto um grito estridente, olho para estrada, aperto o volante com uma mão e coloco a outra no emaranhado cabelo dela.
  – Eu quero engolir toda a sua porra. – Sophia sussurra rouca antes de começar a me lamber feito um picolé.
  – Meta até a garganta, Sophia.
  Faço pressão no cabelo dela e sacudo meu pau na sua bochecha.
  Ela me encara, separa os lábios e me mete lentamente na boca, gemo e empurro o quadril para cima, meu deus, a estrada, a estrada, ela me chupa com força e minha visão começa a nadar, seguro o volante com as duas mãos para tentar ter o controle de algum caralho, 80 km por hora, 90 km, Sophia me mete muito mais fundo e sinto a sua garganta em torno da cabeça do meu pau, gemo alto e gozo longos jatos de porra quente, tudo deslizando pela garganta dela.
  Sophia me lambe até ficar limpo, estremeço ainda meio duro, ela me ajeita na cueca, fecha minha calça e veste a sua roupa, só então as buzinas dos outros carros me acordam do estupor e diminuo a velocidade.
  Manobro o carro ao perceber que cheguei ao estacionamento do meu apartamento, fecho os olhos e respiro fundo.
  Sophia me encara expectativamente.
  – Você... Gostou?
  Sorrio. – Baby, eu quase perdi a minha mente, agora vamos subir, você merece muitas palmadas depois dessa cena e da cena com o tal do “Colega de classe- Puxa saco.”
  Sophia arregala os olhos.
  – Ele é namorado de Ricardo, claro que ele é bissexual, mas...
  A interrompo: - Não importa, depois que eu te preparar todinha, vou querer comer esse teu cuzinho gostoso.
  Sophia fica tensa.
  – Eu... Eu não faço anal, Christian.
  Franzo o cenho.
  – Por quê?
  Ela me da um olhar sombrio que me faz ter medo de perguntar.
  Pego sua mão e dou um aperto.
  Subo as escadas, paro na minha porta e fico surpreso ao ouvir risadinhas.
  Como é que é?
  Abro a porta e sigo junto com Sophia para o corredor, mas de repente paro atônico e com raiva.
  – Que porra é essa?
  Jack está pelado no meu sofá transando com alguma das suas conquistas, e meu coração subitamente se aperta, claro que não sou só eu que tenho o direito de ser feliz, mas saber que ele quer se estabilizar é uma coisa bem diferente de vê-lo transando, principalmente pelo fato que não consigo afastar minha vista da sua bunda branquinha.
  Sophia esta de olhos arregalados.
  – Kelly? Mas já? – Ela sussurra.
  Kelly? A amiga dela? Com Jack?
  Jack levanta o olhar para mim, ruboriza e se ajeitar no sofá e eu bloqueio a visão de Sophia, nem a pau ela vai ver Jack pelado.
  Bato palmas e cruzo os braços depois dos dois estarem cobertos, preciso me concentrar em como isso aconteceu, não no quanto meu pau está ficando duro ao ver Jack.
  – Certo. Agora quem vai começar a falar primeiro, porque eu tenho a noite toda e quero saber o que diabos está acontecendo aqui.

Capítulo 14
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