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Hidamari

Escrita porLi Santos
Revisada por Natashia Kitamura

Capítulo 4 • E começa o Bon Anipólitan!

Tempo estimado de leitura: 24 minutos

  15 de junho, sábado, 1º dia de Bon Anipólitan!
  Parque de Exposições de Salvador – Paralela

  A movimentação intensa nos arredores e dentro do Parque de Exposições indica que está acontecendo um grande evento ali e realmente está. Hoje finalmente começa o Bon Anipólitan! O frenesi das pessoas circulando pelo local é forte e, em meio a eles, estão %Li% e Lipe que parecem ter voltado à adolescência ao passar por todas as barracas que vendem produtos de anime/doramas orientais. É o paraíso para eles.
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  Após comprarem alguns itens colecionáveis que eles ainda não sabem como vão transportar para suas casas, os amigos voltam ao posto profissional e se dirigem até o camarim da %Flow%, onde a banda os aguarda para registrarem os bastidores do show de logo mais.
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  Ao chegarem lá, são recepcionados por %Take%.
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  — Quem é vivo sempre aparece! — brinca ele, sorridente e estende uma lata de refrigerante para ambos.
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  — Obrigada, %Take% — diz %Li% e pega a latinha.
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  — Valeu, %Take%! Meu favorito — comemora Lipe, abrindo sua latinha e bebendo o conteúdo em seguida.
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  — %Li%, está preparada para tirar muitas fotos hoje? — questiona %Keigo%, bastante animado, porém ainda afastado dela.
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  — Sempre, %Keigo%! — responde ela e dá mais um gole no refrigerante.
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  — Oh, %Li%-chan... — inicia %Kohshi%, tímido, e %Li% caminha até ele que está em pé, encostado na mesa de petiscos.
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  — Tem algo gostoso para comer? Posso? — pede ela apontando para as bandejas.
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  — Claro, fique à vontade, por favor — ele sorri e pigarreia, passando uma das mãos na nuca, coçando o local levemente.
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  — Quer me falar algo, %Kohshi%? — indaga ela, percebendo que ele ia perguntar alguma coisa antes dela interrompê-lo sem querer.
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  — Você está bem? Digo... depois daquele dia, lá na praia, que aquele homem apareceu e... — continua ele, bastante sem jeito.
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  — Ah, sobre o Léo? Eu estou bem sim, %Kohshi%. Obrigada por perguntar — ela diz sorrindo e ele fica mais aliviado, soltando um pouco a tensão no corpo que sentia.
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  — Fico feliz que esteja bem — ele sorri de leve e completa: — Ele é seu namorado?
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  — Ex-namorado — enfatiza ela. — E um homem extremamente insuportável e possessivo.
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  — Oh, me desculpe, mas por que você o namorou se ele é assim? — indaga, curioso.
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  — Quando namorávamos ele não era assim, mas depois passou a tentar controlar tudo que eu fazia, com quem eu andava, conversava, o que eu vestia... — enumera ela e suspira.
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  — Que bom que não está mais com ele, então — %Kohshi% diz e %Li% o encara sorrindo.
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  — Concordo com você, %Kohshi% — ambos riem levemente. %Li% come mais um salgado. — Isso está uma delícia, nossa — comenta ela e põe a mão na boca para que ninguém a veja mastigando.
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  — Deixa eu provar... — %Kohshi% pega um salgado e põe na boca de uma vez, mastigando em seguida.
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  — Wow, comilão — brinca ela e eles riem juntos.
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  — Do que estão rindo? — pergunta %Keigo%, chegando de repente próximo à mesa.
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  — Do quanto o %Kohshi% é comilão — explica %Li% ainda rindo. — Quer, %Keigo%? — ela oferece um salgado em uma mão e um sanduíche na outra.
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  — Sanduíche — ele pega o sanduíche e desembrulha.
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  — Só porque é “saudável” — comenta %Kohshi% fazendo sinal de aspas com as mãos.
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  — Preciso me manter em forma — diz %Keigo%, dando de ombros e dá uma mordida no sanduíche feito de peito de peru e alface fresco no pão de forma.
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  — Você malha, %Keigo%? — diz %Li%, curiosa.
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  — Sim, todos os dias pela manhã — responde o homem em tom de orgulho. — E você, %Li%?
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  — Ah, eu tenho muita preguiça, mas tenho matrícula ativa na academia. Eu fui alguma vez? Não, mas tenho a carteirinha de lá — comenta ela, rindo da própria afirmação. %Kohshi% e %Keigo% riem também.
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  — Deveria malhar, %Li%-chan — diz %Keigo%.
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  — %Li% não precisa malhar, ela está muito bem... — comenta %Kohshi% e logo se interrompe ao perceber que falaria algo além do esperado. — Acredito que %Li% seja saudável e não precise malhar para fortalecer os músculos. Certo, %Li%-chan? — ele aguarda a aprovação da moça. %Li% sorri para ele.
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  — Certinho, %Kohshi%.
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  O homem admira por segundos o sorriso dela, até que a voz de seu irmão interrompe sua encarada.
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  — Hora do show, hein!? Reunião aqui! — chama %Take%, animado e saltitando até o centro do camarim.
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  %Li% limpa os lábios e vai até o sofá pegar sua câmera, ajeitando os cachos em seguida. Logo os rapazes se reúnem no meio do camarim, abraçados, e dizem seu grito de guerra pré-show. %Li% registra tudo em vídeo e depois faz uma foto do momento final do aquecimento. Após, cada um vai para um canto se concentrar, cada um tem um ritual próprio para se aquecer para o show e %Li% está tirando foto de cada detalhe para colocar nas redes sociais do evento e do Correio, além claro, do documentário que a %Flow% pediu para ela produzir.
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  A banda deixa o camarim e é seguida pela dupla de repórteres que acompanha todo o caminho até o palco. Lipe decide ficar no backstage em cima do palco, enquanto %Li% vai para a parte frontal, no espaço entre o palco e a grade que separa o público. Ao ser anunciada, %Flow% é ovacionada por todos, incluindo a %Li% que sorri ao tirar fotos do momento.
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  Minutos depois...

  O show está extremamente quente e intenso, a plateia urra de alegria cantando as músicas com fervor. %Li% está tão anestesiada em poder registrar a tudo que às vezes se esquece de fazer seu trabalho, pois, afinal de contas, %Flow% está tocando e ela precisa aproveitar também esse momento como fã também. %Take% está fazendo algumas poses para ela enquanto toca sua guitarra. %Kohshi%, vaidoso, começa a interagir com a moça também, chamando a atenção dela que foca sua lente no homem. Não querendo ficar para trás, %Keigo% também começa a chamar mais a atenção de %Li% que vai tirar algumas fotos na frente de onde ele está agora, dançando enquanto canta.
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  Quando a próxima música se inicia, %Li% quase tem um surto, pois é sua música favorita e uma das mais animadas da banda. Vendo a empolgação da moça, %Kohshi% a chama para subir no palco para interagir com eles dali, mais de perto. Prontamente a moça sobe pela escada lateral e se encontra com eles na frente do palco.
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  — Está pronta? — questiona %Keigo%, no microfone. %Li% assente com a cabeça e põe sua câmera no rosto mirando o público. — Quero ver todos vocês — ele aponta para o público — cantando e dançando com a gente, ok? — incentiva ele e o público vibra em resposta.
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  — Ok! Vamos lá, então! — completa %Kohshi% e dá o comando: — 1, 2, 3, GO!!!
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  Nesse instante, todos dão um salto de onde estão e começam a correr aleatoriamente pelo palco, começa a música oficialmente. %Kohshi% e %Keigo% comandam a todos que cantam freneticamente no ritmo da música. %Li% tenta conciliar as dancinhas com o trabalho de fotógrafa, o que está sendo uma tarefa complicada: tirar fotos que não saiam tremidas demais. De qualquer forma, ela está muito feliz em participar desse momento épico do show que agora é épico para ela também. A moça passeia pelo palco revezando seus cliques entre a plateia animadíssima e seus ídolos tão animados quanto. No ápice da música, %Take% chama %Li% para comandar o coro da galera.
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  Energizada com o fluxo bom que essa música lhe passa, ela pega o microfone oferecido por %Kohshi% e inicia o coro. Todos do público, ensaiados, repetem cada frase proferida por ela e, na última, soltam um grito de animação. %Kohshi% retoma a voz e incentiva a galera com um grito.
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  — Vamos lá, Salvador! — ele grita em %japonês% e todos vibram.
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  Com o comando da bateria, a explosão acontece e absolutamente todo mundo volta a pular no mesmo ritmo, frenéticos e em êxtase. A música infelizmente acaba e deixa um gostinho de quero mais.
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[📷]

  São exatamente 19h47 e todos chegam ao bar Di Prosa que também fica no bairro da Barra, onde está localizado o hotel que estão hospedados. A ideia é proporcionar aos caras da %Flow% um rolê diferente por Salvador, logo após o show de hoje, rolê além do turístico básico em visitas aos pontos turísticos típicos da cidade. A ideia é fazê-los experimentar como é a vida de um soteropolitano nato.
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  Os rapazes sentam-se nas cadeiras da mesa próxima ao palco onde há instrumentos e pessoas arrumando tudo, certamente terá música ao vivo em algum momento da noite. %Li% e Lipe sentam-se com eles também, o rapaz vai até o banheiro assim que eles chegam.
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  — Esse lugar é bem bonito — comenta %Take% enquanto se ajeita na cadeira e observa todo o local até onde sua vista alcança.
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  — Né? Eu adoro aqui, sempre que posso frequento esse bar — diz %Li%, animada e se volta para %Kohshi% que parece apreensivo. — Está tudo bem, %Kohshi%?
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  — Hã? Sim, sim — responde, distraído.
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  — Meu irmão está um pouco distraído desde o camarim — comenta %Take% com uma risada presa no canto da boca. %Kohshi% lança um olhar de “cala essa boca” para ele.
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  — Foi? — diz %Li% e sorri. — Mas, o %Kohshi% sempre me pareceu um pouco distraído.
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  — Hã? — surpreende-se ele.
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  — Ah, me desculpe, %Kohshi% — ela diz, envergonhada e sentindo que falou demais.
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  — Oh, não se preocupe, %Li%-chan, eu... eu sou um pouco distraído mesmo — ele sorri, acalmando-a.
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  — O %Keigo% é mais — lança %Take%, de repente.
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  — Hã? — diz %Keigo% e todos riem bastante. — Do que estão rindo? — questiona, confuso.
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  — Da sua lerdeza, %Keigo% — explica %Take% ainda rindo.
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  %Keigo% se irrita e fica emburrado por alguns minutos. Nesse meio tempo, Lipe volta do banheiro e eles fazem o pedido ao garçom que traz bebidas e petiscos para todos. Os rapazes da banda pedem drinks aleatórios, apenas %Kohshi% e %Keigo% não sabem o que vão pedir e seguem a sugestão de %Li%, pedindo caipirinha. Dando pequenas bebericadas nas caipirinhas, os dois aproveitam a bebida e a julgam excelente, acabam pedindo mais algumas doses. Intercalando com a caipirinha, %Kohshi% pede algumas doses de tequila, sua bebida favorita, agora empatada com o drink brasileiro.
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  Por volta das 20h30 começa a tocar uma banda ao vivo, inicialmente eles começam a tocar músicas aleatórias e as pessoas não prestam muita atenção. Em dado momento, buscando ter mais atenção dos ocupantes do bar, o vocalista da banda anuncia no microfone que eles estão aceitando sugestões de músicas para incrementar o repertório e agradar a todos.
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  — Levanta a mão, %Silveira% — insiste Lipe pela terceira vez.
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  — Não, sai Lipe! — pede ela, rindo.
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  — Aqui, oh! — grita Lipe, com a mão erguida para o vocalista, chamando a atenção dele. — Ela quer dar uma sugestão.
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  — FELIPE MORAIS! — berra %Li% e vê que todos os olhares estão sobre ela, incluindo dos rapazes da %Flow%, que riem da expressão de susto e raiva que ela tem no rosto agora.
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  — Venha aqui na frente, binha — “binha” é um jeito que todo mundo qualquer mulher. Equivale a “moça”, seu masculino é “binho”.
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  Sem jeito, %Li% levanta, deixando seu copo de tequila em cima da mesa e jogando os cabelos para o lado, e caminha até o vocalista que envolve o braço livre no ombro dela. Tal gesto faz %Kohshi% e %Keigo% erguerem levemente seus corpos, feito suricatos, e observarem mais atentamente a cena.
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  — Qual o seu nome? — pergunta ele.
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  — Pode me chamar de %Li% — responde a moça sentindo o rosto esquentar de vergonha pelos olhares de todo o bar.
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  — %Li%... ok, %Li%, qual música você quer que a gente toque?
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  — Hm... Que tal um pagodão?! — diz ela e ouve um burburinho de aprovação. — Acho que a galera curtiu — ela ri com a reação de todos.
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  — Isso aí, %Silveira%! — grita Lipe. — Dança para gente também! — berra em tom de orgulho.
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  — Tu dança também, é? Roooi — o vocalista se anima — ‘Cê dança para gente? Só se você se sentir à vontade, gata. Tu é gata, viu? — diz ele, de repente.
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  — Obrigada — ela fica sem jeito toda vez que a elogiam. — Eu danço sim. Toca aí!
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  Ela se anima e decreta que irá dançar. Logo começa os primeiros acordes de Elas Gostam (Popa da Bunda), Psirico feat Àttoxxá, ouve-se gritos de aprovação e %Li% começa a dançar timidamente. Conforme a música vai avançando no ritmo, a moça se empolga e começa a dançar como dançaria se estivesse sozinha em seu apartamento. Ela usa um short jeans e isso combina com a música. Na parte do refrão, ela vira-se de costas e começa a rebolar, quicando nas próprias pernas, no ritmo da música. Todos começam a vibrar e cantar junto, algumas pessoas levantam, ainda próximas às suas mesas, e dançam também. Começa uma grande comoção de dança no bar. Sem perder a vibe animada, o vocalista faz sinal para sua banda e eles emendam mais músicas de pagode baiano. Nomes como Leo Santana, Parangolé, Kim Sola, MC Mari e O Poeta animam a todos. Intercalando com essas, a banda toca também Pitty o que agrada a todos, já que a cantora é baiana e é quase unanimidade entre a população; nessa hora, %Li% pega o microfone para cantar, ato que deixa %Kohshi% e %Keigo% muitos surpresos com a voz da moça e sua performasse no palco como dançarina, principalmente.
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  %Li% dá a ideia de tocarem alguns funks e logo é atendida, começa a tocar Bonekinha, Gloria Groove e a moça se empolga muito, é uma das músicas que ela mais gosta. Da mesa onde estão os rapazes, %Kohshi% observa boquiaberto a dança sexy feita pela recém-amiga. %Keigo% não consegue ter outra reação a não ser o espanto e o tesão que sente por ver a dança dela. Ambos tentam não demonstrar o que sentem, apesar de ser bastante difícil para eles.
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  Já passa das 22h e %Li% não voltou para mesa, ainda está dançando próxima à banda, durante esse tempo, Lipe levou drinks para ela se hidratar. Um dos clientes do bar sugeriu tocar Calcinha Preta e sucessos como: Hipnose, Manchete dos Jornais e Mágica são tocados. O cliente pediu para que %Li% continuasse dançando, e dessa vez ela chama Lipe para acompanhá-la. %Kohshi% e %Keigo% ainda estão bastante tensos com as danças e ritmo da moça.
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  Hipnotizados é a palavra mais correta.
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[📷]

  São quase 1h da manhã e todos retornam ao hotel, cansados, porém muito felizes, e bêbados, com a noite agitada que tiveram no Di Prosa e cada um vai para seu quarto. %Li% entra no cômodo e se joga na cama com o rosto para baixo sentindo o corpo reclamar de toda a movimentação que fez. O tornozelo torcido dela dói bastante agora que ela tira a sandália que calçava, arremessando-a para algum canto do quarto. Quando a moça toma coragem, minutos após sua chegada ao quarto, para tomar banho, ela ouve batidas à porta.
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  — Quem será? — questiona para si mesma, levantando-se e indo até a porta, abrindo-a em seguida. — %Kohshi%?! — espanta-se ela.
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  — Desculpe-me pelo horário, %Li%-chan, mas... — inicia ele, tímido.
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  — Aconteceu algo, %Kohshi%?
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  — Podemos conversar um pouco? Estou um pouco agitado ainda — revela ele.
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  — Claro, entra — %Li% sai da frente da porta e abre mais para que ele possa passar, fechando a porta em seguida. — Não repara a zona que está isso aqui, por favor — pede ela, envergonhada.
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  — Tudo bem — ele dá um sorriso acolhedor e para perto da mesinha que há ali encostada na parede.
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  — Pode sentar, %Kohshi%, fica à vontade — convida a moça, jogando-se de volta na cama. — Desculpe por eu estar assim, mas meus pés estão doendo. Meu tornozelo torcido, principalmente.
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  — Tudo bem, %Li%, fique à vontade, por favor — diz ele e senta-se na ponta da cama bastante tímido. Nem ele sabe ao certo o que foi fazer no quarto dela.
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  — Pode deitar se quiser, sei que tem dor nas costas e essa posição não é confortável.
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  — Ah, estou bem aqui — diz ele com o corpo rígido e virado para frente, evitando olhar diretamente para %Li%.
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  — Não seja tão formal, %Kohshi%. Deita aí — ela ergue o corpo e puxa ele pelo ombro, forçando-o a se deitar. — Bem melhor — diz ela, satisfeita ao vê-lo deitado, ainda que um pouco longe dela.
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  Minutos de silêncio depois, %Kohshi% finalmente diz algo:
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  — Você dançou muito bem hoje, %Li%.
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  — Obrigada, %Kohshi%, muito gentil de sua parte — agradece ela. — Conseguiu entender as músicas? — questiona ela, divertida.
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  — Quase nada — revela %Kohshi% e ri. — São muito difíceis, mas eu gostei das melodias. São diferentes das que estou acostumado.
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  — São boas realmente, eu gosto bastante, apesar de ouvir mais rock — revela %Li%.
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  — Interessante, né? — ele sorri, o rosto inclinado pela posição que seu corpo se encontra, os olhos observando a moça sorrir para ele. Institivamente, ele se mexe para mais próximo sem que ela note.
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  — Você deveria ter dançado também — diz %Li%, risonha.
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  — Oh, não sou bom em dançar — diz ele, sem jeito.
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  — Suas dancinhas no palco me dizem outra coisa, %Kohshi% — eles riem, divertindo-se.
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  — Algum dia você me ensina?
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  — A dançar as danças que eu fiz hoje? Claro que ensino! — responde a moça e completa: — Seria interessante ver você dançar rebolando até o chão! — ela ri e %Kohshi% sente o rosto avermelhar.
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  De repente, eles voltam a ficar em silêncio e se encaram de maneira tímida pela situação de estarem à sós no quarto, deitados na cama e tão perto um do outro. A distância diminui mais quando %Li% mexe o corpo para mais perto de %Kohshi%, os rostos muito próximos, as respirações igualmente pesadas e as mentes igualmente confusas com o clima tenso que se instaura no quarto e a atração física que sentem, cada segundo mais forte. Uma das mãos de %Kohshi% é erguida por ele e repousa lentamente sobre o rosto de %Li% que sente o local aquecer ainda mais e curte o toque da mão dele, tão aconchegante. Antes que fizesse algo no qual se arrependesse por não conseguir parar, %Kohshi% retira sua mão do rosto dela, erguendo o corpo rapidamente e pedindo desculpas. Feito isso, ele se levanta da cama, apressado. %Li% o acompanha e pede para ele ficar, mas ele volta para seu quarto sozinho e confuso com as sensações que sente agora.
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  %Li% volta a se deitar sozinha na cama, dessa vez com o rosto para cima, e observa o teto do quarto. Por que %Kohshi% saiu daquela forma? Por que %Kohshi% se aproximou dela daquele jeito? Será que... não, não, nada a ver.
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  O toque insistente de seu celular a faz pegar o aparelho, raivosa, e olhar as mensagens que Lipe envia para ela no WhatsApp.
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01:26 O que quer, Morais?

01:26 Eu vou contar pro %Kohshi% e pro %Keigo% que você os ama! KKKKK

01:26 NÃO SE ATREVAAAAA
01:27 Se tem amor à sua vida, não vai contar porra nenhuma, Morais! Eu te mato!

  %Li% bloqueia o celular e o joga para outro canto da cama, irritada com a brincadeira de Lipe em contar para os rapazes que ela tem um leve crush nos dois. De repente, ela ouve novas batidas à porta. Achando se tratar do Lipe, ela levanta irritada e pega um copo cheio de água que há na mesinha, caminhando até a porta. Assim que a abre, ela joga o líquido no rosto da pessoa parada à frente dela e se arrepende amargamente ao ver que se trata de %Keigo% e não do Lipe.
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  — Meu Deus do céu, %Keigo%! — grita ela, ficando trêmula de nervoso. O rapaz tenta se recompor do afogamento. — Me perdoe, %Keigo%, meu Deus, eu achei que fosse o Lipe!
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  — Você queria matá-lo afogado, né? — brinca ele e tosse um pouco. — Está tudo bem, %Li% — diz enquanto aperta o nariz com força, pois entrou bastante água ali. — Ai... — reclama.
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  — Entra, entra, por favor — ela o puxa pelo punho e o rapaz entra no quarto, meio cambaleando e para perto da mesinha enquanto ainda aperta o nariz, sentindo-o arder. — Toma, se enxuga — %Li% entrega uma toalha limpa para ele que logo enxuga o rosto e parte do cabelo.
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  — Não fique assim, %Li%, eu estou bem — ele diz, ao ver que a moça ainda está apreensiva com a situação.
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  — Sou uma desastrada, deixa eu te ajudar — %Li% puxa a toalha da mão dele e começa a enxugar os cabelos de %Keigo%, esfregando sua cabeça com calma, apesar de estar bastante nervosa.
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  O silêncio volta a tomar conta do quarto e ambos se sentem desconfortáveis com isso. Os movimentos feitos por %Li% vão enfraquecendo, %Keigo% ergue uma de suas mãos e segura o pulso dela com delicadeza, abaixando-o enquanto a encara. Os olhos de %Keigo% querem dizer algo para %Li% que ela não consegue decifrar o que é de fato, a moça sente seu corpo ficar estranho, da mesma forma que ficou quando %Kohshi% e %Keigo% se aproximaram dela para carregá-la quando ela torceu o pé naquele dia. Eles têm quase a mesma altura, o que facilita a aproximação de %Keigo% que quase encosta seu rosto no rosto da moça à sua frente, mas interrompe o movimento, sentindo-se invasivo demais e deixando o quarto de imediato.
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  %Li% se vê sozinha novamente e com mais perguntas rondando sua mente sobre as atitudes de %Keigo% e %Kohshi%. Por Deus, o que foram esses quase beijos? Meu Deus, como ela queria ter tido a coragem para prosseguir no momento em que eles travaram. Como ela queria voltar um pouco no tempo e beijar os dois. Mas, ela não pode. Eles são seus ídolos. Ela não pode. Ela não pode? Será que ela não pode mesmo sentir atração física por eles? Ela não pode ter tesão por eles que, antes de serem seus ídolos, são homens atraentes?
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  Com todos esses questionamentos em mente, %Li% não consegue adormecer. Apenas fica deitada na cama, encarando o teto, e sentindo a cabeça pesar em confusão e o coração pulsar em muitos sentimentos.
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  NOTA: Todas as músicas e artistas mencionados nesse e nos capítulos seguintes estão disponíveis na playlist de “HIDAMARI” no Spotify. <3

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