Gravity

Escrita porNatashia Kitamura
Revisada por Natashia Kitamura

Capítulo 1

Tempo estimado de leitura: 6 minutos

  – Ele nunca pegaria um caso desses – Foreman estava inquieto na sala ao lado do escritório de House, enquanto o mesmo não havia chego e mandado todos lerem o caso que havia pego – Deve haver algo por detrás do caso.
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  – E o que tem se tiver? – Kutner diz comendo uma maçã encostado na bancada da pia da sala – Ele anda meio preguiçoso ultimamente, deve ter pego só para que Cuddy parasse de atormentá-lo.
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  – Você ainda não conhece o seu chefe? – Foreman o olha incrédulo – Se tem uma coisa que House não faz, é pegar casos por pegar. Há sempre um motivo. Sempre.
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  – E outra, ele sempre foi preguiçoso, Kutner – Taub diz jogado na cadeira, brincando com uma bola de papel com uma mão.
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  – Espero que não estejam falando do Wilson, ele se sentiria muito mal em saber que minha equipe o reconhece como ele é. – House entra na sala apoiado em sua bengala. – Mulher, quarenta e poucos anos com arrepios que se tornaram––
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  – Por que pegou esse caso? – Foreman corta House que se mantinha de costas para os cinco anotando coisas em sua lousa. O chefe olha para sua equipe e levanta uma sobrancelha.
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  – Você, por acaso, sabe o que é educação? Eu estou––
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  – House! Você nunca pega casos assim. Isso sequer tem qualquer tipo de mistério! – e joga o arquivo na mesa.
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  – Feriu meus sentimentos – Gregory retruca com um falso tom de mágoa, acompanhado de uma expressão dolorosa, fazendo os três restantes olharem para Foreman esperando sua reação: – Não se pode mais ser generoso no natal?
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  – Qualquer pessoa normal? Sim. Gregory House? Não.
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  – Papai Noel não te dará presente, está sendo um mau menino – House diz e suspira – Se não quer ajudar na boa ação do dia, está livre para voltar para o pronto-socorro. – e faz uma reverência para a porta, fazendo o outro se calar ainda não aceitando a resposta do chefe. – Voltando ao assunto antes de eu ser bruscamente interrompido por um charlatão anti-sentimentalista... O que faz uma pessoa não parar de tremer––
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  – House, não há mistério nesse caso. É uma hipotermia subaguda, coloquemos––
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  – A paciente chegou a ter uma arritmia cardíaca por causa do desespero familiar, não podemos colocá-la sobre o efeito de de algum remédio forte porque, aparentemente, o coração dela já estava prestes a entrar em um ataque. – Kutner diz cortando Taub, que levanta as sobrancelhas. – Acho que o caso não é tão simples quanto pensam.
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  – Dois pontos para o árabe! – House aponta para Kutner, que revira os olhos junto com os outros três. – Façam a isolação térmica, infusão endovenosa com soros aquecidos e inalação de oxigênio aquecido e umidificado.
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  Os quatro se levantam prontamente saindo da sala, e foi a retirada deles que fez o homem sem coração fechar a cara, pensando na real razão de ter pego o caso de %Dawn%. Volta para seu escritório, sentando em sua cadeira e pegando sua bola vermelha e cinza que usava para se distrair quando precisava pensar.
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  – %Laura% %Dawn% está internada com hipotermia e você está cuidando do caso? – Wilson adentra à sala sem bater e recebe um olhar de Gregory – Uau! Isso é uma grande mudança, posso culpar a época natalina?
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  – Cuddy me obrigou.
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  – Claro. Porque Cuddy sempre o obriga a fazer tudo. – Wilson concorda veermente e ironicamente, colocando as mãos no bolso de seu jaleco. – Vamos lá, House, admita. Você quis cuidar do caso de %Laura% porque quer saber como ela está depois do que fez para ela.
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  – O que–– Ah, mas isso é mesmo uma calúnia! – Gregory volta com o falso tom que havia usado antes com Foreman.
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  Wilson lhe manda a cara que sempre fazia quando ambos sabiam que ele estava certo e House tentava fugir do óbvio.
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  – Se fosse qualquer outro paciente, eu diria que você tentava fugir da responsabilidade do pronto-socorro, mas é %Laura%, portanto, há um interesse pessoal no meio – Wilson para e Greg desvia o olhar dele – Ahá! Eu sabia! Qual a razão? Flashback? Segunda chance?
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  – É óbvio que não, seu idiota! – House o encara – Esqueceu quem sou? Não sou um cara chamado James que doa dinheiro para pacientes porque sente dó deles.
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  Wilson revira os olhos e muda o peso de perna. Até uma luz surgir em sua cabeça e ele abrir um sorriso:
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  – Está tentando quitar a dívida que tinha com ela, não é? Pelo que fez no passado!
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  – Claro, porque salvar a vida dela é mesmo uma boa quitação por tê-la abandonado.
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  – Ahá! – Wilson repete, apontando para House animado, que bufa. – Você está mesmo quitando!
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  Não adiantava discutir com Wilson sobre %Dawn%. Se havia alguém no mundo que não o deixava ser como ele é, era aquela mulher. Desde quando eram jovens, não conseguia ser ele mesmo perto dela ou da menção dela. Por isso a abandonara. Por isso a deixara. Porque com ela ao lado, ele deixava com que as pessoas entrassem na vida dele, assim como ela.
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  Afinal, Gregory House gostava de ser um homem complicado.
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Something always brings me back to you. It never takes too long.
No matter what I say or do I'll still feel you here 'til the moment I'm gone.

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