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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Gotham

Escrita porPams
Revisada por Luba

9 • Wayne

Tempo estimado de leitura: 22 minutos

Eu não sabia onde estava e nem como tinha chegado àquele lugar, até que olhei para o lado e vi um bilhete deixado pela Selina, dizendo que estava tudo bem e que sua amiga me ajudaria e voltar para casa. Mas espera aí. A Selina tinha uma amiga além de mim? Levantei meu olhar e vi uma mulher ruiva parada perto de um jardim vertical, parecia concentrada em sua poda nas plantas que estavam suspensas. Me espreguicei de leve e levantei.
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  — Bom dia senhora Wayne — disse a mulher tranquilamente.
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  — Bom dia — sussurrei dando alguns passos para me aproximar. — Onde estou?
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  — Em minha casa. — A mulher virou seu rosto para mim. — Bem-vinda.
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  — Você sabe quem eu sou?
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  — Não se preocupe %Nalla%, a Selina me contou tudo e seu segredo está guardado comigo. — Ela sorriu com graciosidade. — Jamais trairia minha melhores amigas.
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  Então eu era sua amiga? Cocei a cabeça de leve, tentando me adaptar àquela realidade, em que eu estava no universo da Selina conhecendo sua amiga.
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  — Além de sua casa, que lugar exatamente seria esse? — perguntei, olhando em minha volta. — Aqui parece um…
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  — Porão — completou ela.
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  — Sim, um porão — confirmei.
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  — Estamos no porão de uma loja que explodiu recentemente. — Ela parou de podar as plantas e virou todo o seu corpo em minha direção — A Selina disse que estava procurando um lugar para alugar ou comprar, este imóvel está às moscas e eu preciso continuar aqui.
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  — Selina quer que eu compre este imóvel — conclui.
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  — Sim, seria um bom negócio para você e ajudaria uma amiga a não perder seu lar. — Ela sabia argumentar.
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  — Vou pensar na sugestão. — Olhei para tentar achar minha carteira.
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  — Nem adianta, Selina deixou tudo seu jogado no beco em que te salvou — explicou ela.
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  — E como vou voltar para casa? — Cruzei os braços.
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  — Ela te aconselhou a ficar aqui por mais alguns dias, assim seu marido ficaria louco — ela riu, me lembrava a risada da Selina.
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  — Não posso, preciso chegar em casa — retruquei.
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  — Tudo bem então, eu te ajudo a chegar em casa.
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  Ivy, como queria ser chamada, me deu uma toalha para que tomasse um banho quente e me deu um pouco de chá para me esquentar, tinha que admitir que o dia estava frio. Antes que eu chegasse a escada para a parte da loja, senti uma leve tonteira e alguns calafrios, não conseguia entender o que estava acontecendo comigo, até que minhas pernas bambearam e perdi a consciência.
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  Onde eu estava agora? Me perguntei ao despertar sentindo uma dor maluca em minha cabeça, estava desconfortável, mas quente. Movi minhas pálpebras as abrindo lentamente e finalmente me vi dentro do carro do Batman, que estranho eu estar ali.
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  — O que está acontecendo? O que você fez, Selina? — sussurrei ao abrir a porta e sair.
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  O carro estava na caverna da mansão, o que significava que eu estava em casa, teoricamente. Mas como tinha chegado lá se estava na casa da Ivy?
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  — O chá — constatei.
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  Claro que tinha algo naquele chá de camomila com gosto estranho. Ouvi algumas vozes vindo em minha direção, eram Bruce e Alfred descendo as escadas.
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  — %Nalla%. — Bruce estava com uma voz rouca e pouco trêmula, seu olhar preocupado.
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  — Oi Bruce — disse em sussurro.
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  Eu não sabia como reagir, mas ele veio de encontro a mim e me abraçou forte.
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  — Estava preocupado com você — disse ele de imediato. — A polícia encontrou suas coisas no beco do crime, eu não te achei naquela noite, nem a Selina.
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  — Eu estou bem, não se preocupe — mantive meu tom baixo me afastando dele.
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  Ele me olhou confuso por minha reação fria com ele.
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  — Nós estamos bem? — perguntou.
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  — Sim. — Me afastei mais. — Eu só preciso descansar.
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  — Onde estava? — indagou ele.
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  — O quê? — O olhei.
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  — Perguntei onde estava.
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  — Não é o bastante saber que sua esposa está bem? — me alterei de leve.
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  — Minha esposa ficou desaparecida por dois dias — retrucou ele. — E agora volta agindo de forma estranha.
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  — Forma estranha? — Coloquei a mão na cintura indignada. — Disse que estou a dois dias desaparecida, você realmente foi me procurar?
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  — Está duvidando?
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  — Não sei — o confrontei.
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  — O que a Selina fez com você?
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  — A culpa não é da Selina — a defendi. — Ao contrário de você, ela… A Selina fez o que você não teve coragem de fazer.
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  — O quê?
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  — Me proteger. — Senti meus olhos lacrimejarem — Ao invés de me proteger, você só me acusou, não pensei que eu esqueci suas palavras na noite do coquetel, por sua culpa eu cheguei naquele beco, me perdi nas ruas da cidade…
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  — %Nalla%... — ele tentou me interromper.
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  — Eu não quero te ouvir, não agora, Bruce, estou zangada com você e não quero mais brigar. — Me afastei mais. — Me deixe sozinha por enquanto.
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  Passei por Alfred que permaneceu todo aquele tempo em silêncio nos olhando discutir. Chegando ao quarto, tranquei a porta e sentindo meu corpo desfalecer até chegar ao chão, me entreguei ao choro que estava preso dentro de mim. Eu não queria dar razão a Selina quando acusava meu marido de ser egoísta, mas Bruce estava sempre agindo assim, sempre conforme seus interesses. Passei o resto do dia trancada no quarto sem comer nada.
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  A semana se passou comigo concentrada no projeto da marca de roupas, em reuniões com o advogado e contador de confiança da minha família e uma pequena ajuda do senhor Fox, em sigilo claro, segui tentando ignorar a presença do meu marido durante aquele tempo e pedindo a Selina para se comportar. Na manhã de quinta-feira, acordei cedo e marquei um café da manhã com Barbara Kean, precisava contar a ela sobre a localização da nossa empresa.
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  — Quando me convidou para o café na mansão Wayne, fiquei impressionada e ansiosa — disse ela ao se sentar na cadeira. — Agora estou empolgada.
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  Tinha pedido Alfred para improvisar uma mesa de café no jardim, apesar do tempo estar frio e com leve neblina, um pouco de ar me faria bem.
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  — Eu que agradeço por aceitar. — Sorri de leve me sentando também.
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  — Vamos ao café primeiro?
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  — Claro.
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  Começamos a saborear o nosso desjejum, aos poucos Barbara foi introduzindo alguns assuntos sobre mim e meu leve desaparecimento.
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  — Quando suas coisas foram encontradas naquele beco, deu muita fofoca sobre ter sido sequestrada — disse ela ao levar a xícara na boca. — Pior, teve alguns jornais que disseram que tinha fugido com um amante.
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  — Nem um e nem outro — desmenti. — Confesso que quase fui assaltada na noite em que eu desapareci, mas estou bem aqui.
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  — Que bom.
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  — E tenho uma boa notícia.
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  — Surpreenda-me.
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  — Encontrei um bom lugar para instalarmos nossa marca.
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  — Sério?
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  — Sim — assenti. — Existe uma loja abandonada em um ponto remoto de Gotham que poderíamos movimentar novamente, tenho uma pessoa conhecida de uma amiga minha que tem tomado conta do lugar e poderá trabalhar conosco.
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  — Estou começando a gostar da ideia — disse ela. — Talvez em um lugar mais remoto chame a atenção das pessoas e desperte a curiosidade.
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  — Foi o que pensei, vai ser um bom negócio.
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  — Espero não termos problema para adquirir o tal imóvel. — Observou ela. — Ouvi dizer que aquela área é comandada por um chefão do crime.
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  — Não será problema, uma boa oferta e até um homem da máfia se rende — disse firme. — Por acaso você sabe de quem é?
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  — Hum… Ouvi boatos que o chamam de Pinguim — respondeu ela — Mas não sei exatamente quem seja ele.
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  — Bem, tenho uma amiga que pode cuidar desse assunto para nós — assegurei. — E por falar em amiga, aquela ideia de somente mulheres trabalhando em nossa empresa, estou totalmente de acordo.
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  — Nosso negócio será um sucesso, não tenho dúvidas, e além do mais, teremos o apoio do prefeito Cobblepot — completou Barbara.
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  — O que terá o apoio do prefeito? — perguntou Bruce ao se aproximar de nós.
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  — Nossos projetos para o futuro — respondi para ele.
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  — Ah sim, me desculpem, senhoras, por interromper o café. — Ele me olhou com serenidade — Posso ter a atenção de minha esposa?
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  — Bem eu…
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  — Ah, eu já estava de saída. — Barbara se levantou. — Já terminamos o café e espero minha sócia amanhã para formalizarmos tudo. Não precisam se preocupar, sei o caminho da porta.
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  Ela se afastou de nós apressadamente. Bruce manteve seu olhar em mim e eu nele, enquanto me levantava da cadeira.
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  — Diga.
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  — Me desculpe. — Ele segurou em minha mão. — Tem sido complicado, mas não posso agir assim com você, como um bobo ciumento.
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  — O que tem sido complicado, Bruce? — Mantive minha face séria.
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  — Você, Selina, ambas distintas e ao mesmo tempo a mesma pessoa, sei que também tenho o meu outro lado, mas é tão complicado unir tudo e deixar harmônico. — Ele entrelaçou nossos dedos.
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  — É complicado porque você sempre quer que as coisas saiam do seu jeito, nem tudo será assim — suavizei minha voz.
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  — Eu tenho ciúmes de você — confessou ele. — Não somente com o Thomas, mas com qualquer homem que se aproxime dela, e sim, tenho ciúmes da Selina porque ela é uma parte de você, o que me faz amá-la também.
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  — Eu te amo. Bruce. — Sorri de leve.
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  O olhar sincero de Bruce conseguia derreter qualquer bloco de gelo que eu pudesse colocar entre nós dois, eu sabia que aquelas palavras eram uma conquista serem ditas por ele com tanta clareza.
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  — E quando digo isso, falo por nós duas — confirmei.
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  Bruce me abraçou forte, me aninhando em seus braços.
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  — Obrigado Selina, por protegê-la, eu prometo protegê-las sempre a partir de agora — sussurrou ele em meu ouvido.
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  — Bruce. — Me afastei um pouco dele e o olhei sorrindo. — Você realmente me procurou?
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  — Sim, de todas as formas possíveis — garantiu. — Não pode mesmo me dizer onde estava?
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  — Na casa de uma amiga da Selina.
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  — A Selina tem amiga?
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  — Também achei incrível quando descobri.
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  — Sei que tenho brigado muito com ela, mas saiba que confio nela — assegurou ele.
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  — Agradeço por isso.
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  Sim, aquele era o nosso momento de reconciliação que perdurou todo o dia, tanto que fiz Bruce desmarcar uma reunião com o senhor Fox para aproveitar ainda mais nosso momento casal do ano. Estar nos braços do meu marido era reconfortante, estava feliz por Bruce se abrir comigo sobre seus sentimentos e temores, ter confessado que confiava em Selina era o melhor de tudo.
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  — O que vai acontecer agora? — perguntei enquanto estávamos sentados no sofá da biblioteca.
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  — Não sei. — Ele continuou acariciando meus cabelos. — Só vamos ficar juntos esta noite.
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  — Só nós dois? — O olhei admirada.
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  — Sim, só nós dois, sem Selina e sem Batman.
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  — Meu marido Bruce Wayne vai passar a noite em casa?
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  — Vai. — Ele sorriu e me deu um selinho. — Gotham pode ficar uma noite sem seu guarda noturno.
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  Abri um largo sorriso e logo foi desfeito por um beijo apaixonado dele. Talvez aquela noite seria um remake da nossa lua de mel, ou ainda mais intensa, mas estava feliz por estar nos braços do meu marido. A mansão Wayne seria pequena para nós dois.
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Selina Kyle

  Não negarei meu contentamento pelo casal do ano, se %Nalla% estava feliz eu também estava. Pior, eu estava surtando pela declaração de Bruce para mim. O que ele achava? Que eu me apaixonaria por seu lado protetor de Gotham? Talvez… Não iria dar meu braço a torcer, mas…
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  Me espreguicei de leve enquanto caminhava pelo beiral do prédio, feliz por %Nalla% não ter ficado zangada comigo por tê-la deixado desaparecida por dois dias, mas Bruce precisava de um choque de realidade. Voltei meu olhar para trás e vi Hush encostado na parede me olhando de braços cruzados.
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  — Me esperando? — perguntei com um tom sério.
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  — Sabe Selina, a cada minuto que penso em você, mais minha curiosidade aumenta — disse ele. — De onde ela veio, quem é a mulher por trás daquela máscara.
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  — Jamais saberá — disse.
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  — Você acha? — Ele se afastou da parede e veio até mim. — Acha mesmo que eu não sei quem você é?
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  — Se soubesse já teria falado. — Cruzei os braços. — Somos amigos, Hush, mas amigos também possuem segredos.
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  — Eu sei, por isso não vou contar o seu. — Ele me olhou profundamente. — Mesmo sabendo que isso me ajudaria a chegar nele.
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  — Do que está falando? Em quem você acha que chegaria?
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  — Você sabe do que estou falando. — Ele segurou em minha mão. — Eu já a beijei uma vez, o que aconteceria se fizesse novamente?
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  — Você não fará. — Eu toquei em seu tórax o mantendo longe. — Não vou deixar.
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  — Por que é tão leal a ele?
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  — Mais uma vez não sei do que está falando.
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  — Terei que te mostrar então. — Ele segurou em meu braço com força e retirou suas máscara.
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  Thomas Elliot. Pensei comigo, o amigo de infância de %Nalla%. Será que ele sabia que ela, eu, Bruce?
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  — Não se preocupe, eu sei guardar segredo — disse sorrindo de canto.
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  — Claro que sabe. — Ele me puxou para perto dele.
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  Hush tentou forçar um beijo, mas claro que eu era bem mais esperta que %Nalla%, e logo lancei minha perna em seu abdômen, girei meu corpo para soltar meu braço dele e o soquei.
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  — Jamais toque em mim, sem minha permissão — disse num tom forte.
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  — Acha mesmo que vai ficar assim? — ele riu. — Eu sei quem você é, eu sei quem ele é.
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  — Você sabe? — uma voz grossa surgiu de trás de mim. — Então prove, Thomas Elliot.
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  — Olha só, a reunião de família — Hush riu novamente. — Assim poderei eliminar ambos de uma vez só.
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  Antes que eu pudesse fazer algo, Batman passou por mim e socou ele novamente.
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  — Acho que você precisa de umas férias em Arkham — disse Batman.
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  — Eu… — tentei me pronunciar, mas não sabia o que dizer.
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  — Não se preocupe, ele é o único que sabe. — Batman sorriu de canto. — Me espere aqui.
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  Ele segurou forte Hush e pegando sua máscara do chão, o levou para dentro do prédio. Hush estava sendo procurado pela polícia por algumas contravenções e agora Batman teria o prazer de entregá-lo ao comissário Gordon. Eu me mantive ali onde estava até que o bom marido de %Nalla% retornasse para me buscar, aquela era a primeira noite em meses que isso acontecia.
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  — Está tudo bem? — perguntou ele ao retornar.
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  — E como ficará o Hush?
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  — Onde ele deve ficar.
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  Eu poderia até retornar para casa naquele momento, mas estava feliz pela calmaria entre nós que queria aproveitar a noite para realizar algumas travessuras que não machucaria ninguém. Quando voltei para a mansão Wayne, curiosamente Bruce estava no quarto me esperando, ele sabia que não era %Nalla% e sim eu ali.
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  — Não é normal você estar de volta antes de mim — brinquei ao fechar a porta do quarto.
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  — Vim em missão de paz, Selina — ele riu.
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  — É estranho te ver assim, sem o traje — comentei.
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  Ele sorriu de canto.
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  — Eu amo a %Nalla%, e você faz parte dela.
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  — Eu já ouvi, fico feliz pelos dois.
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  — Tem certeza? — Ele se manteve de braços cruzados. — O que aconteceu com o Thomas…
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  — Eu juro que não sabia que ele era o Hush.
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  — Desde quando se conhecem?
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  — Já tem muito tempo, sabe que conheço quase toda a escória de Gotham — eu ri como se fosse algo grandioso. — Todos sabem quem é Selina Kyle.
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  — Sim, todos sabem. — Ele mordeu seu lábio inferior como se tivesse pensando em algo.
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  — O que foi?
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  — Desde que prendi o Joker em Arkham, todos os dias se levanta alguém tentando ser o rei do crime — comentou ele. — E quanto mais combato eles, mais aumenta a porcentagem de caras maus nas ruas.
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  — Batman está ficando velho? — brinquei.
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  — Talvez — ele riu junto. — Mas… Tenho pensando em uma coisa.
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  — O quê?
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  — O crime jamais vai ter fim, isso é uma realidade, mas talvez se eu tiver alguém para controlar. — Seu olhar intenso para mim dizia tudo.
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  — Você quer que eu me torne a rainha do crime? — perguntei entendendo suas intenções.
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  — Todos a conhecem, muitos a temem e você é a única que sabe o segredo do Batman — explicou. — É perfeito.
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  — E %Nalla%?
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  — Com certeza ela vai aprovar. — Ele voltou a ficar sério. — O que acha? Podemos ter esse acordo?
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  — Eu controlando o crime em Gotham. — Sorri de canto. — Nunca me passou isso pela cabeça… Mas não acha que vão suspeitar?
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  — Se acontecer, resolvemos.
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  — Tudo bem então.
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  — Temos uma aliança? — Ele estendeu a mão. — Pelo bem de Gotham.
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  — Temos. — Eu me aproximei dele e apertei sua mão, e sussurrei — pelo bem da nossa família.
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  Ao respirar fundo, assim que senti o cheiro do seu perfume, meu estômago embrulhou todo e corri para o banheiro, vomitei assim que abri a tampa do vaso sanitário. Mais uma vez aquela náusea retornou, já tinha algumas noites que eu me sentia assim enjoada sempre que voltava para casa e sentia o perfume de Bruce quando passava por suas roupas no closet.
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  Levantei ao terminar e lavei a minha boca. Me olhei no espelho por um momento e constatei.
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  — Não acredito, %Nalla%, você está grávida — disse em voz alta.
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  — O quê?! — O reflexo de Bruce apareceu no espelho com um olhar assustado e surpreso.
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E todas as palavras
Você mostrou que acredita em mim
Mesmo se todos mudarem e me deixarem
Você é minha lady
Tudo que eu preciso é para você segurar minha mão.
- Call Me Baby / EXO

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