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ATENÇÃO!

História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Gotham

Escrita porPams
Revisada por Luba

2 • Umbrella

Tempo estimado de leitura: 18 minutos

Eu acordei com uma forte dor de cabeça, parecia que eu não tinha dormido bem à noite, me espreguicei um pouco e me levantei da cama. A primeira coisa que pensei em fazer foi tomar uma ducha quente para ver se os músculos do meu corpo voltassem ao lugar, certamente meu corpo tinha estranhado o colchão. Apesar da cama ser nova e muito confortável, claro que eu não conseguiria dormir bem na primeira noite naquela casa.
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  Após sair do banheiro, entrei no closet e fiquei olhando para as prateleiras, demorou um pouco para me decidir o que vestiria, voltei para o quarto e olhei pela janela, estava um lindo sol de outono. Mesmo com as folhas caindo das árvores, a paisagem continuava linda no jardim da mansão, linda a ponto de Alfred servir um café da manhã ao ar livre.
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  Retornei ao closet e coloquei um vestido floral com tonalidades de amarelo, prendi meu cabelo e coloquei o colar que minha mãe havia me dado de presente. Saí do quarto em direção ao jardim, Alfred estava parado perto da mesa preparada, Bruce ainda não havia acordado pelo que aparentava.
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  — Bom dia Alfred — disse ao me sentar.
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  — Bom dia senhora Wayne — disse ele começando a me servir.
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  — Por favor, me chame somente de %Nalla% — disse a ele dando um sorriso suave. — Não me acostumei ainda com este sobrenome, Wayne se tornou uma palavra muito forte na minha vida.
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  — Imagino — assentiu ele despejando um pouco de suco em meu copo. — A senhora teve uma noite confortável?
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  — Um pouco, meu corpo estranhou a cama, mas logo vou me adaptar. — Eu suspirei um pouco. — Por acaso você sabe quando o Bruce retornou?
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  — Não senhora, eu já havia me recolhido pouco depois que ele saiu — respondeu ele de uma forma estranha, como se estivesse pensando nas palavras para dizer.
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  — Bem, acho que terei que ver os jornais para saber — suspirei fraco.
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  — Tenho certeza que o patrão Bruce não faria nada que pudesse manchar sua imagem, senhora.
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  — Todos esperamos isso.
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  — Esperam o quê? — perguntou Bruce ao se aproximar de nós.
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  — Sua presença na mesa do café — disse de imediato. — Bom dia.
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  — Bom dia — disse ele se sentando, estava de óculos escuros e bocejava um pouco.
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  Certamente sua noite havia sido em claro, mas na companhia de quem? Tentei não manter minha atenção nele, mas quanto mais eu desviava meu olhar, mais eu queria analisar suas expressões faciais e corporais. Alfred o serviu de imediato e logo Bruce pegou seu jornal, começando a folhear tranquilamente.
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  — Eu ouvi o som do seu carro ontem à noite — comecei minhas indagações. — Foi a algum lugar em especial?
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  — Não, só precisava respirar ar puro — respondeu ele.
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  — Imagino. — Respirei fundo. — Noites de outono são bem refrescantes.
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  — Aonde quer chegar? — perguntou ele fechando o jornal e me olhando.
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  — A lugar nenhum. — Desviei meu olhar para Alfred, que atendia uma ligação.
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  — Patrão Bruce, para o senhor — disse ele entregando o telefone.
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  — Sim — disse Bruce ao atender, se levantando e afastando da mesa.
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  — De onde era? — perguntei ao Alfred.
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  — Das Indústrias Wayne — respondeu ele.
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  — Algum problema? — indaguei.
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  — Me parece que alguma coisa aconteceu na galeria de arte empresa.
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  — Hum. — Voltei meu olhar para Bruce.
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  Até então eu não tinha percebido nada de diferente nele, porém pouco embaixo do seu queixo tinha dois riscos, como se tivesse sido arranhado.
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  — Alfred peça para preparar meu carro, após o café irei a empresa.
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  — Sim, patrão Bruce. — Alfred se afastou de nós.
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  — Você se machucou? — perguntei a ele.
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  — O quê? — Ele olhou para mim surpreso pela pergunta.
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  — Você se machucou? — repeti a pergunta.
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  — Bem. — Ele elevou a mão até o arranhado. — Ah, isso foi com a lâmina de barbear, nada de mais.
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  — Hum. — Eu não estava convencida com aquela explicação falsa.
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  Aquele machucado tinha mesmo características de um arranhado feito com garras, traduzindo certamente eram de unhas femininas. Mesmo não querendo, aceitei sua explicação, ele já teria muitos problemas na empresa para ter que se preocupar com sua esposa talvez ciumenta. Ele terminou de tomar seu café tranquilamente, antes de se retirar me deu um beijo suave no alto da minha testa.
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  Eu não sabia definir o porquê ele tinha feito aquilo, talvez para que eu não pensasse em besteiras como traição, ou somente porque de alguma forma ele queria se aproximar de mim. O fato era que Bruce não queria forçar nenhum tipo de vínculo entre nós, apesar do nosso casamento ter sido meio que forçado, ele era muito cavalheiro para me obrigar a ter algo com ele.
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  Assim que Alfred retornou eu pedi para que preparasse outro carro para mim, eu queria saber de perto o que tinha acontecido na noite anterior. Dirigi em direção à galeria, assim que cheguei tinha faixas de isolamento, alguns policiais e peritos ainda examinando a área, para minha surpresa Bruce ainda não havia chegado.
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  — Senhora Wayne — disse o comissário Gordon ao se aproximar.
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  — Bom dia, comissário — o cumprimentei dando um sorriso. — Como está sua esposa?
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  — Muito bem, obrigado. — Ele deu um suspiro parecendo estar preocupado. — A senhora veio para ver o que aconteceu?
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  — Talvez, bem, Bruce recebeu uma ligação mais cedo, senti que precisava entender também o que houve.
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  — Hum. — Assentiu ele com a face.
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  — %Nalla%?! — disse uma voz atrás de mim, era ele, meu marido.
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  — Bruce. — Olhei para trás.
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  — O que está fazendo aqui? — perguntou ele.
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  — Basicamente o mesmo que você — respondi enigmaticamente. — Pensei que já estivesse aqui.
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  — Passei na empresa primeiro. — Ele olhou para o senhor Gordon. — Bom dia, comissário.
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  — Bom dia, senhor Wayne. — O comissário respirou fundo. — Já que ambos estão aqui, gostaria que vissem uma coisa.
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  O comissário Gordon nos levou até a sala dos seguranças e nos fez assistir a fita de vídeo da câmeras de segurança. Algo inacreditável, uma mulher com trajes de couro com uma máscara preta cobrindo parte de seu rosto entrando na galeria e seguindo em direção ao segundo andar.
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  — Ela age como se o alarme não fosse o problema — sussurrei de leve.
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  — É assim que ela trabalha, senhora Wayne, uma boa forma de confundir seus rivais e a própria polícia — explicou o comissário Gordon. — Nas ruas a chamam de Selina Kyle, a Mulher Gato.
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  — Impressionante — disse ao ver ela pegando a arma do policial. — Ela é bem rápida.
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  — O mais impressionante está por vir — garantiu o comissário.
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  — O que tem mais? — perguntou Bruce.
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  — Isso! — Assim que o comissário apontou para a tela o Batman apareceu no vídeo.
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  Foi como um piscar de olhos, eles estavam conversando e começaram a lutar de forma harmoniosa, como se estivessem seguindo o ritmo de uma dança clássica. A forma com que a tal mulher gato conseguia se desviar com agilidade, usando a força do homem morcego contra ele mesmo era impressionante e difícil de descrever.
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  De alguma forma, lá no fundo eu comecei a admirar aquela mulher, por mais que ela estivesse do lado errado.
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  — No final, parece que ela conseguiu levar o que queria — comentei assim que o comissário pausou o vídeo.
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  — Sim — assentiu ele. — Não é à toa que ela se compara a um felino, os gatos tendem a ser assim, flexíveis, precisos e astutos.
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  — Mas e esse Batman? Ele vai ir atrás dela? — perguntei.
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  — Quem sabe — disse Bruce desinteressado.
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  — Certamente sim, ele está sempre nos ajudando contra o crime em Gotham City.
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  — Se ele fosse mesmo útil, teria conseguido prender essa ladra — reclamou Bruce. — Eu tenho outros assuntos para me preocupar, comissário, se souber de mais alguma coisa, pode se reportar ao senhor Fox.
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  — Como quiser, senhor Wayne — assentiu o comissário se afastando de nós.
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  — Não precisava ter falado daquela forma, eu não acho que o Batman seja uma pessoa inútil, pelo que leio nos jornais ele tem ajudado muito a polícia.
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  — Os jornais podem ser sensacionalistas às vezes — retrucou ele.
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  — Sendo ou não, você não deixa de ler todos os dias — retruquei.
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  — Não importa. — Ele suspirou um pouco. — Te aconselho a voltar para casa, as ruas de Gotham não são tão seguras assim.
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  — Fala isso porque leu nos jornais sensacionalistas? — o perguntei ironicamente.
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  — Falo isso por ver pessoalmente — respondeu ele com segurança.
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  Não sei porque, mas me lembrei de seus pais no mesmo momento, talvez ele estivesse preocupado comigo.
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  — Te vejo à noite? — perguntei.
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  — Provavelmente — assentiu ele.
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Selina Kyle - on

  Lá estava eu, apreciando meu diamante mais uma vez antes de vendê-lo para o novo rei do crime. Esperando por sua presença, sentada na janela de seu escritório, sentindo a lua tocar minha pele. Lancei meu olhar para a porta assim que a maçaneta se mexeu, ao abrir um homem loiro e alto entrou, analisei um pouco seu terno de marca, tinha uma postura chamativa que me lembrava mafiosos da Itália.
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  — Boa noite, majestade — disse cruzando minhas pernas. — Estava ansiosa para conhecê-lo.
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  — O sentimento é mútuo — disse ele dando alguns passos para dentro do escritório. — Presumo que seja a Mulher Gato de que todos falam.
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  — Deixemos de formalidades, pode me chamar de Selina. — Eu o olhei tranquilamente levantando o diamante em minha mão. — Soube que estava ansiando por isso.
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  — O diamante de Gotham — disse ele focando seu olhar na pedra. — Quando soube que tinham roubado e que era você, confesso que fiquei com certa inveja, por não trabalhar para mim.
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  — Digamos que eu sou autônoma. — Eu ri um pouco. — Afinal, gatos não são domesticados.
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  — Ouvi sobre isso também — concordou ele.
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  — Mas podemos negociar. — Me afastei da janela dando alguns passos até ele. — O que acha?
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  — Quanto você quer por ele?
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  — Quanto você acha que vale? — retruquei.
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  Dimitri caminhou até um dos quadros que estava pendurado na parede, retirando tinha um cofre atrás, após digitar rapidamente a senha, retirou de dentro uma maleta prateada. Ele se virou para mim e abriu a maleta mostrando a quantidade de dinheiro dentro, eu arqueei a sobrancelha direita, olhando todas aquelas notas.
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  — O que me diz?! — perguntou ele. — Temos um acordo?
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  — Claro — disse esticando o diamante.
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  — Muito bem. — Ele fechou a maleta e esticou para mim.
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  Fizemos a troca juntos, ele tinha o que queria e eu tinha o que no momento precisava, uma troca justa, se eu mudasse de ideia, seria fácil pegar o diamante de volta afinal tinha decorado sua senha.
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  — Ficará por mais tempo em Gotham desta vez? — perguntou ele.
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  — Talvez sim, talvez não. — Nem eu mesmo tinha esta certeza.
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  — E como poderei vê-la novamente?
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  — Não vai. — Dei alguns passos até a janela. — A menos que eu queria.
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  Subi na janela e pulei no beiral do prédio ao lado, movi meu corpo até alcançar a escada externa e subi até o telhado. Comecei a andar livremente pelos telhados dos prédios, até que parei em um, me posicionando em um canto escuro, fiquei observando dois homens que acuavam uma mulher em um beco qualquer.
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  Aquilo parecia um pouco estranho para mim, algo estava me incomodando, como se não fosse exatamente uma cena real. Em instantes uma sombra passou diante dos meus olhos, quando olhei novamente lá estava o homem morcego sendo o herói da noite, de repente mais oito homens saíram de trás das lixeiras com tacos de basebol em suas mãos.
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  — Como eu previ, uma armadilha — sussurrei para mim mesma. — Veremos como você se sai nesta luta — sibilei um pouco. — Apesar de estar meio em desvantagem, vai ser interessante de ver isso.
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  Fiquei atenta aos movimentos do morcego, ele era sim muito forte e ágil, uma decepção para mim, que na noite anterior consegui escapar dele com facilidade, talvez por eu ser uma mulher e ele só querer me imobilizar. Mas era impressionante vê-lo em ação, e por mais que estivesse em desvantagem, não significava muito.
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  De certa forma comecei até a ter pena daqueles homens que apanhavam incansavelmente, até que começaram a ficar caídos no chão, assim que Batman terminou, a mulher que estava sendo coagida correu para ele agradecendo. Mas aquilo era o que eu já esperava, a parte vital da armadilha para pegar o morcego, a mulher o abraçou e em um movimento rápido injetou algo em seu pescoço.
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  — Eu sabia que você estava envolvida. — Ri baixo vendo o morcego começar a cambalear um pouco.
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  Os homens começaram a se levantar, mesmo com o corpo dolorido por terem apanhado, e pegando seus tacos começaram a bater no Batman. Eu fiquei olhando aquela cena por alguns minutos decidindo se iria ou não participar daquela pequena festa, senti até mesmo meus olhos brilharem, em uma vontade grande de interferir.
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  — Olá, rapazes — disse após pular do prédio, caindo em cima de uma das lixeiras. — Dando uma festinha sem me convidar.
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  — Selina — disse um dos homens. — Isso não é problema seu, volte para o lugar de onde veio.
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  — Ah… Odeio quando me dizem o que eu devo fazer. — Desci da lixeira e dei alguns passos até ele.
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  Assim que me aproximei a mulher veio em minha direção com outra seringa em suas mãos, eu larguei minha maleta no chão e dei um giro curto pegando no braço dela, e movendo seu corpo para trás cravei minhas unhas em sua jugular. Forcei seu braços para frente até encostar a agulha no pescoço dela, retirei minhas unhas da sua jugular e peguei na agulha, ficando no seu pescoço e empurrando o líquido.
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  Os homens, ao verem que eu fiz aquilo em poucos segundo, vieram todos para o meu lado, eu já tinha enfrentado gangues maiores, com eles não seria diferente, sempre que me desviava de um usava o outro para atingir seu próprio companheiro. Agilidade, rapidez e instinto, usar a força do meu inimigo contra ele mesmo era uma das minhas habilidades.
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  No final, todos estavam devidamente estirados no chão, com as marcas das minhas garras em seus corpos, eu suspirei um pouco sentindo uma mudança no tempo, logo um forte barulho veio do céu e a primeira gota caiu em meu rosto. Gatos não gostam de chuva, dei alguns passos até minha maleta e peguei, ao olhar para o lado vi ironicamente um guarda-chuva encostado na porta.
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  Sem cerimônias peguei o guarda-chuva e abri, por um instante pensei em sair logo dali, mas não podia perder a oportunidade.
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  — Ora, ora — disse ao me aproximar do Batman e virar seu corpo com o meu pé. — Me parece que você não é muito popular por aqui.
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  — Hum. — Mesmo após injetarem algo nele, apanhar dos homens e com a face toda ensanguentada, ele ainda estava meio consciente. — Você.
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  — Sim, eu. — Abaixei o olhando, logo seu rosto também foi coberto por meu guarda-chuva. — Acho que me deve um agradecimento — sorri de canto.
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  Naquele momento estava curiosa para saber quem ele era, seria uma oportunidade única para isso.
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Selina Kyle - off

"Quando o sol brilhar, brilharemos juntos,
Te disse que estaria aqui para sempre,
Disse que sempre seria sua amiga,
E o que eu jurei eu vou cumprir até o fim.
[...]
Você pode ficar sob meu guarda-chuva."

- Umbrella / (feat. Jay-Z) Rihanna

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