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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Girls’ Generation

Escrita porPams
Revisada por Lelen

8 • Last Year of School

Tempo estimado de leitura: 30 minutos

“But I see your true colors,
Shining through,
I see your true colors”
- True Colors / Cyndi Lauper

  - %Violet%

  Foi divertido passar parte das férias de verão em Havana...
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  Principalmente pelas muitas paisagens bonitas e pessoas divertidas que conheci; muitas histórias e risadas para aliviar o estresse que o último ano do colegial me traria. Apesar do contratempo de %M%, que sempre deixava todos confusos, nos divertimos o pouco tempo que ela ficou conosco. Mas claro que não fomos os únicos a desfrutar das maravilhas das férias de verão. Segundo o blog da G’G, %Lance% foi se divertir em Monte Carlo, acho que estava revoltado por %Milla% não ter aceitado seu convite de passar as férias em Malibu com ele. Mas era um tanto óbvio que minha amiga não aceitaria o convite, ainda mais com seus antecedentes.
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  Enfim, guardarei boas lembranças deste momento em que estivemos juntos, foram as melhores férias de verão da minha vida. Risos, alegrias e festas, até a parte em que ficava sozinha com %Nick%. Eu ainda não me sentia preparada para avançarmos como ele queria e talvez eu nunca esteja cem por cento. Ao longo desses dois anos de namoro tínhamos terminado e voltado várias vezes, sempre com os conselhos de %M% em ambos os lados, para reatarmos.
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  — Bom dia, %V%. — %Milla% entrou no meu quarto esbanjando alegria. — Animada para nosso último ano?
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  — Um pouco. — Caminhei até meu closet para escolher qual bolsa usaria naquele dia.
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  — Estou sentindo um tom de desânimo em você. — Ela me seguiu e ficou parada na porta me olhando. — O que aconteceu, %V%? Não me diga que é outra D.R com o %Nick%?
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  — Não. — Eu peguei uma bolsa Prada azul anil para combinar com minha presilha de cabelo de safira azul. — Só o futuro acadêmico que me tira o sono, mesmo com Matt dizendo para não me preocupar, acho que não consigo deixar de pensar nisso.
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  Ela ficou em silêncio me observando, como se não estivesse prestando atenção no que havia dito.
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  — %M%? Você me ouviu? — Eu a olhei intrigada.
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  Ela assentiu rapidamente com a cabeça, mordendo o lábio inferior.
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  — Fico feliz que tenha seguido meu conselho — disse ela, mudando totalmente de assunto.
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  — Qual deles? — perguntei, não entendendo, afinal, haviam sido tantos conselhos desde que nos conhecemos.
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  — De usar as presilhas como uma marca registrada da Dream Princess — explicou.
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  — Ah, sim, eu comecei a usar e agora parece que elas fazem parte de mim. — Eu me olhei de leve no espelho e sorri para meu reflexo.
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  — Hum, voltando a sua indecisão, sua mãe falou mais alguma coisa sobre Milão?
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  — Não, mas quando voltarmos a falar sobre isso terei que dar uma resposta e não acho que será o que ela quer ouvir — respondi a ela, segura de minha decisão.
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  — Somente escolha um caminho que no futuro te trará alegria, e não porque seus pais querem. — Mais um de seus conselhos infalíveis.
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  — O problema é sempre a minha mãe, meu pai me apoia em tudo — expliquei.
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  — Eu, assim como várias outras pessoas, também te apoio. — Ela sorriu de leve. — Temos o Matt, o %Nick%, o Charlie, a Camille e acho que até podemos incluir o %Lance% nessa lista.
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  Nós rimos um pouco, então suavizei meu rosto para finalmente não me preocupar mais com esse assunto.
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  — Mas e você, já se decidiu se quer ir mesmo para Yale ou vai optar pela Parsons? — perguntei a ela.
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  — Não. — Ela desviou o olhar para o celular em sua mão, parecia esperar por alguma mensagem. — Estou quase na mesma que você. Yale é o meu sonho desde criança, mas sua mãe me influenciou a olhar para Parsons por ser considerada a segunda melhor escola de moda do mundo.
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  — Como sempre, minha mãe adora decidir por nós — comentei.
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  — Não só ela, mas a Louise se formou na Parsons e fez a pós-graduação em Paris — acrescentou %Milla%. — O fato é que não sei se estou preparada para deixar Manhattan.
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  — Estamos realmente no mesmo barco da indecisão. — Concluí.
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  Eu a olhei com empatia e de repente nos abraçamos. Havia mais do que somente uma amizade em nós, havia cumplicidade também; %M% era a irmã que sempre quis ter. E naquele momento, me senti mais forte para enfrentar os argumentos da minha mãe.
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  Devo admitir que aquele ano seria um pouco mais monótono para mim, já que %Nickolas% e %Lance% haviam se formado antes das férias de verão. O meu namorado, a essa altura do dia, já estava iniciando seu curso de administração, também em Harvard; já seu primo, nosso libertino favorito, resolveu não olhar para o futuro acadêmico e inacreditavelmente conseguiu fazer seu pai aceitar, com os planos de ficar um ano vivendo sem preocupações.
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  Um ano sabático. Quem me dera.
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  Contudo, eu iria me ocupar muito com o novo projeto de %Milla%: encontrar uma sucessora para ela e outra para mim no Constance. E quanto a isso, eu já tinha um nome em mente; Camille era dois anos mais nova e eu já estava preparando-a para me substituir inconscientemente. Já minha amiga tinha dúvidas quanto sua sucessora.
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  — Não posso mais demorar, tenho que me decidir ainda essa semana, preciso encontrar uma aprendiz que seja perfeita para ficar no meu lugar — disse %Milla% ao sentar na escadaria com seu pote de iogurte na mão.
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  Seu olhar para os carros passando tinha traços de frustração. Era um fato que nenhuma garota parecia ser boa o bastante para ela. Algo que me preocupava.
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  — Calma, estamos no início das aulas, o outono mal começou. — Eu olhei para frente e Camille estava vindo em nossa direção.
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  — Me desculpem o atraso — disse ela, já se sentando no degrau abaixo do meu —, eu estava conferindo a lista das novas alunas transferidas.
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  — Alguma promissora? — perguntou %Milla%, não demonstrando tanto interesse.
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  — Eu vi um sobrenome muito conhecido aqui no Constance — anunciou. — Acho que pode te interessar.
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  — Qual? — Eu a olhei curiosa para minha amiga.
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  — Humphrey, o nome dela é Rosalie. — Respondeu Camille.
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  — Humphrey, interessante. Seja quem for, ela já é da nobreza só por ter esse sobrenome, se eu gostar dela, acho que terei a aprendiz que tanto procuro. — Anunciou minha amiga, deixando soar um tom de interesse.
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  — Me parece que sua busca finalmente acabou, %M%. — Eu ri de leve abrindo meu livro na página onde estava o marcador.
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  — %Violet%, pensei que tivesse terminado de ler este livro — comentou Camille.
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  — E terminei, estou lendo novamente, preciso de algo que me inspire na minha decisão final para a universidade. — Expliquei.
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  — E vocês já escolheram? — Camille nos olhou curiosa. — Em breve teremos a semana da Ivy League.
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  — Nem ouse comentar sobre essa semana, ainda não estou preparada para isso — comentei soltando um suspiro fraco, mantendo o olhar nas páginas do livro.
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  — Me desculpe — disse ela, quase em sussurro.
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  — Não seja tão dramática, %V%, digamos que nós ainda estamos analisando as propostas. — %Milla% riu de leve, mas certamente também aflita por dentro. — Mas acho que você deveria escolher antecipadamente, Camille, só uma dica.
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  — Estou inclinada a seguir os passos da minha mãe e ir para a Brown — respondeu ela de forma segura. — A ideia de fazer jornalismo ou design e seguir carreiras em editoriais de decoração vem me conquistando.
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  Ela sim parecia determinada ao que queria.
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  — Que legal — soltei outro suspiro fraco —, até você já tem uma direção.
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  — Acho que você deveria ficar calma quanto a isso, %Violet%. — Camille sorriu com graciosidade. — Acho que quanto mais preocupada ficar, menos vai conseguir se decidir.
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  — Concordo plenamente — disse %M%, ao dar um gole em sua garrafinha de água saborizada. — Bem, eu vou indo na frente.
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  — Não vai assistir as próximas aulas? — perguntei confusa.
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  — Não. Preciso resolver algumas coisas, volto antes do jantar. — Ela se afastou tranquilamente, claro que %M% não falaria com exatidão para onde iria.
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  Algumas semanas se passaram...

  Ironicamente, mesmo com conselhos de todos, comecei a ter leves problemas para dormir devido à minha indecisão quanto ao meu curso. Eu não queria deixar minha mãe decepcionada, mas também não queria me decepcionar com a minha escolha. Foi em meus ataques de insônia que comecei a perceber as constantes saídas de minha amiga em dias alternados. Ela sempre dava um espaço de uma ou duas horas depois de todos irem dormir, saía em silêncio de seu quarto e corria até o portão da frente, sempre com um táxi a sua espera. Ela passava toda a noite fora e voltava pouco antes do amanhecer. Tinha receios de perguntar, afinal ela tinha sua liberdade de ir e vir, era emancipada e poderia parecer que a estava vigiando.
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  Sexta à noite, recebi uma mensagem de %Nick% dizendo que estava na cidade e queria me ver. Eu escolhi um vestido mais casual, deixando o destaque para minha presilha de esmeralda, peguei minha bolsa de mão da Chanel e calcei a sapatilha da Prada que ganhei da madrinha, edição limitada da nova coleção.
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  — Boa noite — disse ao me aproximar da mesa onde ele estava sentado.
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  Um encontro com meu namorado no recém-inaugurado Moonlight Manhattan Restaurant, eu já tinha curiosidades sobre o lugar. Foram muitos os comentários que recebeu pela bela arquitetura e o conceito trabalho no design como um todo. Agora sim eu entendia as palavras “Menos é Mais” de Mies Van Der Rohe. Isso sem comentar dos muitos elogios ao chef do restaurante pelo sabor incomparável a comida.
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  — %Violet%. — Ele se levantou e arrastou a cadeira para que eu me sentasse. — Que bom que você veio.
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  — Tive que pensar duas vezes, já que a última vez que nos vimos não foi tão confortável assim. — Eu me sentei desviando meu olhar para a entrada do restaurante.
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  — Sei que te devo muitas desculpas. — Ele se sentou.
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  — Me diga uma novidade — eu sussurrei de leve, evitando olhá-lo.
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  — Não quero voltar para Harvard com esse desentendimento entre nós. — Ele pegou em minha mão, o que me forçou a encará-lo.
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  Seu olhar estava sereno e visivelmente arrependido.
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  — E o que você quer, %Nickolas%? — Me mantive séria. — Nunca vai entender que não estou preparada.
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  — Por que não deixamos esse assunto? Prometo que não vou mais te pressionar. — Ele me olhou nos olhos, parecia sincero.
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  Nós desviamos nosso olhar para o garçom que se aproximou e nos serviu o vinho que %Nick% já tinha sinalizado. Fizemos nosso pedido e iniciamos nosso jantar pacificamente.
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  — O que achou da escolha? — perguntou sobre o cardápio.
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  — Exatamente como imaginei, tenho ouvido muitos elogios a respeito desse lugar, estava mesmo querendo vir aqui — respondi, olhando com mais atenção para os pendentes sobre as mesas. — É um lugar muito bonito, tem toques de luxo, mas ao mesmo tempo uma simplicidade de um ambiente acolhedor.
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  — Hum... — ele manteve sua atenção em mim.
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  — Nunca imaginei que alguém pudesse harmonizar a modernidade associada ao minimalismo com o estilo industrial em um lugar só e ainda transmitir uma sensação acolhedora — continuei minha percepção sobre a decoração do lugar, quando me silenciei e percebi ele apenas me observando. — O que foi?!
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  — Nada, é que está descrevendo o lugar com tanta propriedade no assunto que me deixou impressionado — comentou ele, sorrindo de leve.
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  — Não me olhe assim, se entendo o mínimo de interiores a culpa é da Camille que não resiste em descrever os detalhes de cada lugar que nós vamos juntas. — Expliquei a ele. — Não é como se arquitetura ou design fosse minha vocação, é um assunto interessante, mas não me desperta nenhuma paixão.
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  — E está tudo bem, quanto ao futuro? — perguntou ele. — Já se decidiu?
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  — Ainda não e tenho mantido serenidade quanto a isso, não quero me precipitar, ainda tenho todo esse ano pela frente. — Contei a ele. — Posso me decidir com calma.
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  — Fico feliz por você e torcendo que escolha algo que tenha em Harvard. — Brincou ele.
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  — Você me deseja em Harvard?! — Por aquilo eu não esperava.
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  — Você desejaria ir? — retrucou ele a pergunta.
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  — Como está sendo lá? — indaguei curiosa.
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  — Parte estressante, como imaginei, e parte divertida, pelo Matt. — Ele riu. — Seu irmão me ajuda a lidar com as pressões acadêmicas.
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  — Matt sempre foi o anjo da guarda de todo mundo — comentei.
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  Ele me contou mais algumas coisas sobre a fraternidade a qual tinha se juntado em Harvard, curiosamente não era a mesma que Matt pertencia. O que achei triste. Após o jantar ele me convenceu a dar uma volta e caminhar um pouco pela 5ª avenida, depois de alguns minutos em silêncio, começamos a falar naturalmente sobre nossos anos de namoro. Tudo o que vivemos e aprendemos um do outro.
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  — %Violet%. — Ele segurou em minha mão me fazendo parar e o olhar. — Eu fui um idiota e não quero mais ser... Seu jeito delicado e meigo fez com que eu me apaixonasse por você e...
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  Ele foi se inclinando cada vez mais, seguindo seus lábios até os meus.
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  — %Nick%... — eu sussurrei de leve e fechei meus olhos, no mesmo instante senti os lábios dele nos meus.
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  Meu coração sempre acelerava quando nos beijávamos, era um fato, não importava a situação ou meu grau de raiva dele. %Nick% era o garoto que eu sempre imaginei namorando e, no futuro, se casando comigo. Talvez fosse loucura da minha parte basear todo o meu futuro sentimental em um amor de infância. Eu não deveria ter dúvidas dos meus sentimentos por ele, entretanto, por muitas vezes eu me pegava pensando no beijo de Charlie e logo me sentia culpada por ter consentido de forma tão fácil.
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  Insegura ou não, reatamos nosso relacionamento naquela noite. Lá no fundo, eu precisava dar só mais uma chance para finalmente descobrir o que realmente sentia por %Nick% atualmente. Se era mesmo amor ou apenas um relacionamento de comodismo devido a todo o esforço que fiz para conquistá-lo.
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  Quando cheguei em casa, %Milla% estava na sala de televisão vendo um filme. Entrei silenciosamente e me joguei ao lado dela.
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  — Então, o que está assistindo? — perguntei num tom baixo.
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  — O diabo veste Prada. — Ela manteve seu olhar fixo na TV, com um brilho incomum. — Melhor filme sobre moda não existe.
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  — Interessante, hum… — eu fiquei olhando para a televisão enquanto pensava no assunto. — Você me deu uma boa ideia, %M%.
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  Me remexi no sofá e a olhei.
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  — Eu dei? — Ela pausou o filme e meu olhou, confusa.
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  — Sim, acho que vou começar a ver filmes de diversas profissões, quem sabe assim eu encontre aquela que mais de atrai. — Expliquei a ela minha ideia.
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  Nada mal. Pensei comigo.
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  — Faz sentido esse pensamento. — Ela demonstrou ficar pensativa. — E como foi a noite? O jantar?
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  — Voltamos — respondi breve e objetivamente. — Ele disse que não vai mais me pressionar sobre avançarmos na relação.
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  — Ainda tem medo da primeira vez? — perguntou ela.
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  — Eu fantasio tanto este momento que não me vejo preparada para ele — confessei à minha amiga. Suspirei.
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  — Pelo seu jeito, delicada e meiga. Princesas são assim, %V%. — Ela sorriu. — E merecem ter a melhor noite da vida!
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  %Milla% estava certa, eu definitivamente era uma princesa. Sempre havia sido tratada como uma, tanto pelos meus pais, como por Matt e Alfred. Minha realidade.
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  Seguimos a noite com alguns comentários aleatórios entre os dois filmes que escolhemos para ver antes de dormir. Na manhã seguinte, Camille nos apresentou a novata Humphrey. %Milla% começou a chamá-la de Rose, assim teria mais estilo quando se tornasse rainha do Constance, como representante das alunas, em seu lugar. Passamos o intervalo na escadaria como de costume. Rose havia contado sobre como era chato a vida pacata no sul do Kansas; e de como estava animada por viver em Manhattan agora.
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  Ao final da aula, eu as convidei para passarem na minha casa, ficamos horas conversando na biblioteca enquanto desfrutamos do chá com biscoitos preparado por Alfred. Faltava alguns meses, mas até mesmo assuntos como o baile de formatura surgiu.
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  E chegamos ao início de mais um ano letivo, já estou sentindo falta das fotos e informações que recebi das últimas férias. O verão foi quente para uns e solitário para outros. Estou curiosa para saber como será o outono, muitos estão preocupados com seu futuro acadêmico, mas já adianto que não abandonarei vocês e sempre estarei aqui.
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- Xoxo, G’G


  - %Milla%

  Eu e %Violet% combinamos de não ir à aula na quarta-feira para fazer compras. Rodamos todas as lojas importantes da Times Square, era o nosso dia do consumo e estávamos empolgadas a gastar o máximo possível. Nos atrapalhamos um pouco com as sacolas, mas o que importava era nos divertir naquele momento.
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  Quando chegamos próximo à estação central, %Violet% pegou o celular e ligou para Alfred ir nos buscar. Eu fiquei olhando os carros que passavam na rua, despreocupada e serena, quando de repente ouço uma voz gritar o nome que me assombrava.
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  — Allison!
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  Meu corpo congelou no mesmo instante.
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  Olhei para %Violet% e vi que ainda estava distraída falando ao telefone. Comecei a pensar como poderia agir naturalmente naquela situação. %V% desligou o celular e se aproximou de mim, ela me olhou até que desviou seu olhar para trás, e novamente a pessoa gritou.
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  — Que estranho, tem uma pessoa olhando para nossa direção e gritando, quem é Allison? — perguntou %Violet%.
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  — Não sei. — Eu respirei fundo e olhei discretamente, reconhecia aquele rosto de algum lugar, mas não queria me lembrar. — Vamos embora, %Violet%.
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  Eu a puxei com certa dificuldade por causa das sacolas que estavam em nossas mãos. Em poucos minutos Alfred mandou uma mensagem dizendo onde estava com o carro estacionado. Mesmo %Violet% insistindo em me perguntar se eu conhecia a pessoa que gritava repetidamente aquele nome, eu me esquivava ainda mais. Suas perguntas pararam quando finalmente chegamos em casa e nos deparamos com uma visita inesperada.
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  %Lance% estava na sala com um copo de whisky na mão olhando um quadro que tinha na parede, seu pai se encontrava a portas fechadas no escritório conversando com o senhor John. E parecia que homens de negócios estavam em uma conversa séria em benefícios mútuos para o futuro. Já a senhora Mary estava na cozinha escolhendo o menu do jantar, afinal, qualquer reunião ou celebração, por mais simples que fosse, já bastava para ela se empolgar com os preparativos.
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  %Violet%, com sua boa educação, se aproximou dele para cumprimentá-lo. Aproveitei a deixa para passar direto e subir as escadas até meu quarto, depois do que tinha acontecido perto da estação, estava sem forças e paciência para as insinuações do Village libertino.
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  — Sabe, sempre me imaginei entrando no seu quarto — comentou %Lance% ao aparecer de repente na porta. — Claro que de uma forma mais excitante.
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  — Você deveria mudar o foco da sua vida, %Lance%, viver um pouco mais. — Brinquei sobre a obsessão dele em me conquistar.
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  — É divertido esse processo que conquista. — Ele tomou o último gole do whisky e colocou o copo em cima da mesa que havia ao lado da porta.
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  — Só é divertida quando sabemos que temos alguma chance — retruquei.
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  — E eu não tenho? — Ele veio em minha direção.
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  — Quer que eu seja honesta ou prefere manter a amizade? — Sorri debochadamente. — Se é que temos uma.
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  Queria rir, mas me contive.
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  — Ah, Mistery Queen, assim eu apaixono de vez. — Ele sorriu de canto, um olhar malicioso que me dava medo. — Ainda mais agora que acabei de descobrir coisas interessantes sobre você.
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  — Sobre mim? — Eu ri, disfarçando minha preocupação naquela afirmação dele. — As pessoas já sabem tudo o que deveriam sobre mim.
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  — Hum, como o nome do orfanato onde morava? — Ele me olhou, parecia que sua insinuação tinha fundamentos. — Ou aonde vai todas as madrugadas?
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  Meu corpo congelou no mesmo instante.
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  O passado que me rondava passou em minha mente como um filme. Não era meu fôlego final de vida, mas parecia que meu mundo iria desabar diante dos meus olhos. O olhar de %Lance% mudou, sua face ficou mais séria e rígida por alguns minutos, até que ele foi se aproximando ainda mais de mim. Eu não conseguia me mover, meu corpo ainda paralisado e minha mente como se tivesse dado perda total.
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  Ele sabia de algo sobre mim, algo que eu não queria que ninguém soubesse.
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  — Eu sei quem é Allison Sollary — ele sussurrou em meu ouvido. — Te espero na mesa de jantar. — Finalizou ao piscar de leve para mim antes de sair do quarto, o que me deixou estática por alguns instantes.
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  — %M%? — disse %Violet% ao entrar. — %M%? Está tudo bem?
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  — Sim — sussurrei de leve, demorou alguns minutos para voltar ao normal e perceber que %Violet% estava me perguntando o que eu vestiria para aquele jantar.
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  — Tem certeza que está bem, amiga? — Ela me olhou, em sua face uma preocupação com minha ausência de reação.
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  — Sim. — Eu respirei fundo e o olhei disfarçando meu estado de choque com um sorriso. — Hum, eu ainda não decidi o que vou usar, mas você pode colocar aquele vestido branco floral do Dolce & Gabbana que compramos hoje.
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  — Gostei da sugestão, te vejo lá embaixo então. — Ela sorriu de leve e saiu do meu quarto.
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  Fechei a porta trancando-a e me joguei na cama.
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  Meu desejo era que o teto caísse sobre mim e me livrasse de descer e olhar novamente para aquele libertino. Tomei uma ducha fria para relaxar meu corpo, esfriar minha cabeça. Entrei no closet já decidida no meu look, não queria nada muito formal então optei por um macacão preto da Versace. Nada como um preto básico para encarar as realidades da vida.
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  Desci as escadas tranquilamente, coloquei um sorriso falso no rosto e torci para que tudo desse certo para mim naquela noite. %Violet% me perguntou novamente se eu estava bem, assenti de leve com a face e desviei meu olhar para %Lance%. Como sempre ele estava atento aos meus movimentos. Eu não sabia até que ponto da história ele sabia, mas estava com medo de que usasse aquilo para me forçar a ficar com ele. %Lance% tinha cara de cavalheiro, mas já havia ouvido histórias de chantagens feitas por ele a algumas funcionárias dos hotéis da sua família. Se era verdade ou não, não sabia e preferia continuar assim.
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  — Apesar do falso sorriso, você ainda está com o olhar de quem viu um fantasma — disse ele ao se aproximar de mim.
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  — Você não desiste, não é? — Eu o olhei, me segurava para continuar a ser educada com ele.
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  — Só estou te ajudando a mostrar que não está nervosa. — A suavidade em sua voz era de impressionar.
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  — Não estou nervosa. — Tentei demonstrar segurança.
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  — Repita isso para você mesma mais umas cinco vezes e talvez seu sorriso se torne mais convincente. — Ele piscou de leve e caminhou em direção ao seu pai.
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  Respirei fundo, seguindo seu conselho de forma espontânea, dizendo mentalmente para mim mesma que estava tudo bem.
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  — Posso saber o que está acontecendo entre vocês dois? — perguntou %Violet% ao se aproximar de mim.
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  — Brincadeiras à parte, %Lance% continua a tentar me seduzir. — Contei a ela, suavizando a situação. — É divertido.
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  Na verdade, seria cômico se não fosse trágico. Pensei comigo.
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  — Ele realmente não superou o fato de nunca ter olhado para ele. — %Violet% riu de leve.
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  — Ele é interessante e bonito, confesso, além de ser rico e muito sedutor, mas tem que ser muito mais que isso para me impressionar. — Expliquei a ela.
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  — Estou me perguntando agora qual foi a qualidade do Matt que te chamou a atenção — comentou ela.
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  — Acredite ou não, a mais inusitada de todas. — Eu a olhei.
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  — Qual?
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  — Ele é seu irmão. — Eu sorri de canto com um toque de malícia nos lábios, brincando com o fato. — Houve um momento em minha vida que eu realmente quis ser sua cunhada... Além de que, o Matt é um encanto de homem.
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  — Somos duas, eu também queria que fosse minha cunhada. — Ela sorriu de leve. — Fico chateada quando me lembro que Matt arrumou uma namorada em Harvard.
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  Certamente, aquela namorada era resultado das nossas férias em Havana.
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  Mas era melhor assim, melhor não me envolver com ele. Senão, poderia machuca-lo ainda mais e acabar me machucando também.
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  Após degustarmos do cardápio mediterrâneo escolhido pela senhora Mary, eu fui para o jardim. Precisava de ar puro para respirar e restaurar meu equilíbrio após tantos olhares do herdeiro Village para mim. Externamente transmitia uma surreal tranquilidade e serenidade, porém internamente meu corpo congelado e meu coração acelerado.
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  Controlar todo aquele sentimento de insegurança e medo estava sendo um pouco pesado demais para mim naquele momento.
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  — Tentando achar o equilíbrio novamente? — disse aquela voz sinuosa, cujo o dono era %Lance%.
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  — Graças a você — retruquei, permanecendo séria.
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  — Interessante. Olhando para você agora, depois do que descobri, deveria se orgulhar de tudo que conquistou e da mulher atraente que se tornou — continuou ele. — Te admiro pela força que tem, é inteligente, confiante e esperta.
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  — O que você realmente quer? Com tantos elogios. — Era óbvio minha desconfiança.
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  — Você sabe a resposta. — Ele sorriu de canto.
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  — E você sabe a minha. — Eu dei alguns passos em direção à porta e ao passar por ele, %Lance% me segurou pelo braço e, rodando meu corpo, me beijou a força.
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  Eu o empurrei e bati em sua cara.
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  — Nunca mais me toque sem que eu permita — disse num tom firme e rude.
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  — Queen Sollary — ele riu —, não vou desistir.
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  Eu me virei e saí correndo.
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  Não poderia entrar na mansão naquele estado psicológico abalado em que me encontrava, contornei o jardim e saí em direção à rua. Corri por um longo tempo em lágrimas, sem direção e sem esperança. Quando me dei conta, estava parada em frente ao lugar que originava todas as tristezas e frustrações da minha vida.
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  O lugar onde eu poderia chorar sem ser vista e ser consolada sem precisar pedir refúgio.
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  O lugar do meu passado.
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  Não é fácil guardar um segredo por muito tempo e parece que nosso sedutor %Lance% descobriu algo bem interessante sobre o passado de Mistery Queen. Estou curiosa para descobrir também. A começar por esse nome que está roubando a atenção de todos. Quem será essa pessoa chamada Allison Sollary? Que comecem as teorias!
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E quem sou eu?
Esse segredo eu não conto para ninguém!
- Xoxo, G’G.

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Lelen

Gente, eu não sei o que rolou com o Nick, mas eu tô cismada com o Nick. Às vezes o pobre coitado só está sendo um rapaz decente, mas aqui, uma parte de mim tá tipo “Noooo”. Tipo quando ele falou que não ia mais pressionar a V, eu já tava “hm. Vai respeitar mesmo ou vai achar o que quer em outro lugar???” AI, COITADO. E SE MINHA CISMA FOR INFUNDADA? Aí eu peço perdão no final. Mas só no final u.u

QUEM É ALLISON, MEU SANTO DEUS??? :OOOO

E o Lance, já tinha mostrado as asinhas, agora tá mostrando as garras. Eu não gosto de chantagistas, moço, te orienta u.ú

Mas eu tô curiosa pra saber onde isso tudo vai dar e quais são os mistérios que M guarda. E o passado dela, o verdadeiro, no caso HAHAHAH

Pâms

Socorroooooooooooo nas suas desconfianças com o Nick, tô chocada que tu não foi com a cara do rapaz desde o início. Amei, pede perdão no final kkkkkkkkkkkkkk
Quem é Allisson, nossa saga pela verdade continua.
Calma que tu ainda vai gostar do Lance, escreve o que eu tô te falando, ele é um amorzinho no final das contas.

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