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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Girls’ Generation

Escrita porPams
Revisada por Lelen

7 • Havana

Tempo estimado de leitura: 40 minutos

“Havana, ooh na na (ayy, ayy)
Half of my heart is in Havana, ooh na na (ayy, ayy)
He took me back to East Atlanta, oh na na na
Oh, but my heart is in Havana
My heart is in Havana
Havana, ooh na na”
- Havana / Camila Cabello (feat. Young Thug)

  - %Violet%

  Faltava duas semanas para as férias de verão e eu já estava ansiosa, finalmente %Milla% havia aceitado meu convite para viajar comigo. Havia tantas possibilidades de roteiro em minha mente que não conseguia me decidir. Paris era uma boa opção já que minha amiga nunca havia ido para a Europa, porém Bahamas era o destino sugerido pelo %Nick%. Tantas outras cidades apareceram e nossa escolha foi ficando cada vez mais complicada.
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  — Então, já decidiu nosso destino? — disse %Milla% pulando em minha cama e me olhando curiosa.
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  — Não... — Fiz cara de tristeza, desviando meu olhar para a agenda que estava em minha mão. — Hum… Que tal você decidir? Já que é a sua primeira viagem…
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  — Bem… — Ela se remexeu na cama e ficou um tempo olhando para o teto. — É, realmente são muitas possibilidades...
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  — Vamos para Havana — sugeriu Matt aparecendo de surpresa na porta do quarto, de braços cruzados.
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  — Matt — o olhei e sorri —, quando chegou?!
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  — Não tem muito tempo. — Ele desviou seu olhar para minha amiga. — Oi, %Milla%, que olhar é esse.
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  — Nada, só me impressiona você querer levar uma pessoa que ama o capitalismo para um país socialista. — Ela ergueu seu corpo. — O que as aulas de economia e sociologia estão fazendo com você?
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  — Seria um belo contraste — ele riu alto —, o que acha?!
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  — Estávamos pensando em algo mais europeu — expliquei a ele.
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  — Eu topo o desafio. — %Milla% manteve seu olhar fixo nele.
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  — Mal posso esperar para ver isso — sussurrei segurando o riso.
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  Nosso destino estava traçado e Matt se ofereceu para elaborar o roteiro da viagem, segundo ele, depois poderíamos esticar em Bahamas, que é perto, e visitar o recém-inaugurado resort Royale, que pertencia à família de %Nick%. E mesmo que não fosse uma viagem de casal propriamente dita, eu estava mantendo minhas esperanças de ter minha amiga como cunhada oficialmente.
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  Se %M% e Matt se acertassem, seria a realização do ano para mim. Tudo já estava acertado e calculado por meu irmão, nosso refúgio em Havana seria na casa de um dos membros de uma fraternidade de Harvard que tinha oferecido a Matt. Enquanto a viagem não vinha, meu irmão naquela noite nos convidou para visitar o pub de um velho amigo, que tinha sido reformado recentemente. Eu recusei de início, meu corpo estava estranho. Talvez pela ligeira mudança de tempo, estava me convalescendo de um resfriado ainda, decidi ficar em casa e contemplar a beleza e frescor da brisa noturna.
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  Contudo, lhes desejei uma noite cheia de diversão. O que de fato pelo olhar de minha amiga, não iria faltar.
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  — Que tédio — sussurrei ao olhar a hora novamente pelo celular.
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  Aquela já era a quarta vez em um curto espaço de tempo. Até que recebi uma mensagem de Camille perguntando se poderia confirmar os convites vip para nossa festa do pijama de férias. Algo que havia saído totalmente da minha cabeça. Trocamos algumas mensagens para ajustar os detalhes finais. Adormeci em algum momento da noite e logo pela manhã acordei antes mesmo do despertador tocar, por curiosidade, saí do meu quarto e segui até o de %Milla%, o encontrando vazio e arrumado.
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  Ela havia dormido fora e provavelmente com o Matt.
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  — Sete horas da manhã… — Disse assim que ela entrou eu seu quarto, em total despreocupação.
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  Estava curiosa demais para saber o que tinha rolado em sua noite de diversão, que resolvi ficar até sua chegada.
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  — O que faz aqui em meu quarto? — perguntou ela confusa por me ver lá.
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  — Estava te esperando — respondi.
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  — Para?
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  — Primeiro para saber como foi sua noite, segundo, temos uma festa do pijama.
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  — Cancela — disse jogando a bolsa em cima da cama.
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  — Qual das duas?
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  — As duas. — Ela caminhou em direção ao closet, com a voz estranha.
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  Não sabia identificar se tinha traços de embriaguez ou sono mesmo.
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  — Ah não… — A segui e fiquei parada na porta. — Não podemos cancelar a festa.
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  — Por que não? — Ela me olhou. — É somente uma festa, %Violet%.
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  — Você sempre diz que uma festa do pijama nunca é somente uma festa? — argumentei utilizando suas próprias regras. — Estamos caminhando para o último ano do colegial, precisamos de uma festa para aquecer as férias.
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  — Eu não poderei comparecer à festa, mas se você quiser continuar... — explicou ela, sem detalhar o motivo de sua falta de interesse. — Será bom para você ser a anfitriã sozinha.
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  — Aconteceu alguma coisa? Com você e o Matt? Por isso não quer mais a festa? Seu olhar está estranho, você parece cansada, saiu daqui tão animada ontem. — Insisti, ela estava mesmo estranha.
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  — Não é nada, só tenho outro compromisso. — Deu as costas e pegou a toalha. — Vou tomar um banho.
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  — Por acaso esse outro compromisso é com o Matt? — Sorri esperançosa.
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  — Ai, %V%, por favor, já disse para não criar mais expectativas sobre isso, não tem nada a ver com o Matt. — Ela entrou no banheiro fechando a porta, parecia ter ficado irritada com minhas especulações.
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  Confesso que um leve desânimo bateu em mim, o que me fez pensar em cancelar mesmo a festa do pijama. Seria indelicado com as convidadas, só porque %Milla% não queria mais participar. Então, eu faria sim aquela festa, e seria tão bem elaborada quanto as que minha amiga organiza. Liguei para Camille e pedi para que viesse a minha casa, eu tinha um dia de trabalho pela frente e faria com perfeição.
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  — Aqui estão os convites, agora só falta entregar — disse ela me entregando o envelope.
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  — Pode passar diretamente para o entregador que contratamos — informei ao checar a capa dos convites.
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  — Será aberto somente para dez alunas mesmo? — Sua voz parecia confusa.
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  — Sim, estas são as melhores alunas do Constance, o que significa que entrarão nas melhores universidades, serão pessoas influentes no futuro — expliquei. — Pelo menos essa é a lógica da %M%, fortalecer os laços hoje com as pessoas que serão relevantes amanhã.
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  Soltei um suspiro longo e cansado, quanto mais eu convivia com minha amiga, mais eu descobria traços que ela possuía semelhantes aos da minha mãe. A maioria eu não gostava nem um pouco.
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  Dois dias passaram. %M% havia dado mais um de seus sumiços malucos e sem explicações plausíveis. Era óbvio que minha curiosidade só aumentava, afinal ela era uma caixinha de surpresas maluca. Mas já tinha me dado ao luxo de acostumar com isso e não me preocupar mais.
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  — O que faz aqui a essa hora? — perguntou Matt ao me ver parada em frente à janela da sala do seu apartamento.
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  — Vim tomar café da manhã com meu irmão. — Me virei para ele com um sorriso delicado. — Não posso mais? Ou esperava outra visita?
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  — É claro que pode. — Ele abriu um largo sorriso e pegou suas chaves que estavam na mesa de centro. — Onde deseja tomar o café?
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  — Starbucks já está bom. — Não demonstrei muita motivação.
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  Havia passado a noite naquela festa do pijama tediosa com mais dez garotas e assuntos que pareciam uma tortura. Todas falavam dos seus futuros acadêmicos brilhantes e detalhadamente planejados. Enquanto eu mantinha minha indecisão em segredo. Mais um ponto que eu admirava em %M%, ela sempre sabia o que queria.
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  Quanto a mim, tinha milhões de pensamentos indecisos e nenhuma certeza de fato. Chegando à cafeteria, sentamos em uma mesa mais centralizada que dava ampla vista para todo o lugar. Não demorou muito até que meu irmão reconheceu um rapaz, que se mantinha na mesa dos fundos, encarando uma xícara do que parecia ser um cappuccino.
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  — Tenebrae — disse ele, ao se aproximar —, a quanto tempo, o que faz em Manhattan?
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  — Recomeçando — disse o rapaz, voz baixa, mas pude ler em seus lábios claramente. — E você? Não estava em Harvard?
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  — Ainda estou — contou meu irmão, sua voz eu conseguia ouvir, mesmo sendo branda. — Soube que saiu de casa e recusou a vaga em Yale.
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  — Não tenho vocação para exatas, principalmente engenharia — respondeu ele —, mas não acho que deva se preocupar comigo quando tem uma garota à sua espera.
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  — Aquela bela garota é minha irmã, acho que não se lembra dela — comentou Matt.
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  — De fato, não me lembro. — O rapaz continuou sério, ao lançar seu olhar enigmático sobre mim, então o voltando à xícara.
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  Senti estranheza, mas me solidarizei, ele tinha um olhar triste e distante.
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  — Me desculpe, %V% — disse meu irmão ao se sentar novamente na cadeira à minha frente. — Sempre que venho a Manhattan agora é como se não visse as pessoas há mil anos...
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  Brincou ele rindo um pouco.
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  — Tudo bem. — Assenti.
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  — Entretanto, já tem mesmo muito tempo que não vejo o %Joseph%.
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  — %Joseph%? Aquele seu amigo do curso das aulas de esgrima? — perguntei de forma espontânea sem dar muita atenção à história.
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  — Não, aquele era o Gustav — explicou Matt. — %Joseph% é do ensino fundamental, ficou pouco tempo na minha turma e logo mudou de escola por causa do divórcio dos pais.
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  — Ah... — Voltei meu olhar para a atendente que se aproximava de nossa mesa.
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  — Mas parece que o bom filho a casa torna. — Ele riu novamente comentando. — Manhattan possui um ímã oculto que sempre nos traz de volta a ela.
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  Após os pedidos, me mantive alheia às movimentações da cafeteria, por alguns instantes até me perdi em meus pensamentos. Intrigando o meu irmão.
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  — Está meio distante hoje — comentou Matt assim que fomos servidos.
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  — Hum — eu o olhei — desculpa, minha mente não está mesmo aqui.
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  — Não me diga que é pelo desaparecimento de %Milla%?! Não é a primeira vez dela.
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  — Não é por isso. %M% sempre chega na hora exata, então não me importo mais com seus sumiços. — Desviei o olhar para a vidraça, olhando os carros passando na rua.
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  — O que anda circulando aí dentro então? — insistiu ele.
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  — Recepcionei uma festa do pijama ontem, somente para as garotas influentes do Constance — contei superficialmente.
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  — E não deveria estar feliz? Você está ficando independente. — Brincou ele num tom debochado.
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  — Não achei graça. — Cruzei os braços o olhando séria. — Nunca tive ambição de ser popular, receber pessoas em casa, dar festas, ser socialite como a mamãe.
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  — O que foi então?
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  — Nosso assunto principal foi o futuro acadêmico. — Senti uma certa frustração sair disfarçadamente no meu tom de voz.
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  — Ainda está indecisa?! — Senti ele se movendo para pegar a xícara de café.
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  — Sim. — Soltei um suspiro, voltando meu olhar para ele. — Não quero seguir os passos da mamãe.
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  — Nossa mãe se formou na Parsons, agora ela quer que você estude em Yale. — Ele segurou o riso. — Teoricamente, não está seguindo ela.
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  — Matt… Não é a mesma coisa, além do mais sabe do que estou falando.
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  — E o que você quer fazer? — Ele me olhou com intensidade.
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  — Esse é o problema, eu não sei o que quero fazer.
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  — Não consegue pensar em nada?
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  — Não, isso me deixou ainda mais frustrada ontem. — Voltei meu olhar para a rua. — Estamos falando do meu futuro e nem sei o caminho a seguir.
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  — Acho que você precisa relaxar e aproveitar mais, logo vai iniciar o último ano do colegial, ainda tem muito tempo para descobrir. — Ele segurou em minha mão e sorriu, piscando de leve. — Agora pare de criar rugas à toa, você é muito linda para ter isso.
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  — Obrigada — sorri de leve para ele —, você é o melhor irmão do mundo.
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  — Sou o único que você tem! — Ele soltou minha mão se espreguiçando. — E como anda o namoro?
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  — Não queria falar sobre isso. — Voltei meu olhar para a xícara de cappuccino, mordendo o lábio inferior.
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  — Brigaram de novo?
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  — Não, felizmente agora estamos bem.
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  — Está preocupada com nossa viagem de férias? — Ele segurou o riso. — Está com medo de ficar sozinha com ele?
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  — Eu não quero mesmo falar sobre esse tipo de assunto com você, Matt. — Fiz uma careta.
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  — Tudo bem. — Ele riu.
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  — E não ria. — Eu ri junto.
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  Era bom passar aquele tempo com ele. Desde a infância nossos laços de irmãos sempre se intensificavam quando o casamento dos nossos pais estava ameaçado. Sempre tive meu irmão como um ponto de apoio, o que me deixou meio abalada quando saiu de casa para morar sozinho. Logo recebemos uma ligação de nossa mãe no celular de Matt, nossa família havia sido convidada para um jantar na casa do governador. Eu não estava interessada em voltar para casa, então aproveitei a boa vontade do meu irmão. O arrastei pelas lojas da Times Square, precisava de um vestido novo para ocasião.
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  — Vamos entrar em mais quantas lojas? — reclamou ele assim que chegamos em frente à loja da Chanel.
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  — Eu juro que é a última. — O olhei fazendo cara de piedade.
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  — Mulheres, não sei como conseguem provar quatrocentas roupas e não levar nenhuma. — Ele cruzou os braços.
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  — Querido irmão, eu sou uma exceção à regra — admiti. — Aposto que se a %Milla% estivesse aqui, já estaria carregando umas dez sacolas.
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  — Sério? — Ele soltou uma gargalhada. — Essa eu queria ver.
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  — Minha amiga é uma consumista nata. — Ri de leve. — Mas realmente esta é a última, uma dica que aprendi com minha amiga, quando não sabemos o que vestir, a Chanel nos ajuda a não errar.
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  — Ela é cheia das dicas. — Matt soltou um riso fraco.
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  — Você também teve alguma dica dela?
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  — Não, mas conheço outras pessoas que sim. — Se espreguiçou. — Vamos, você ainda precisa comprar seu vestido.
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  Assim como também precisava descobrir os inúmeros segredos que giravam em torno da minha amiga. Respirei fundo e mudei totalmente o foco dos meus pensamentos. Logo que entrei na loja, a consultora se aproximou de mim, começamos a conversar sobre os possíveis looks que poderiam perfeitamente se encaixar naquela ocasião. Um bom tempo depois, finalmente estava saindo da loja satisfeita com meu vestido de seda azul marinho, estampado com flores de lótus.
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  — Clair, vejo que está mais bem-disposta hoje — disse minha mãe ao abraçar a senhora Donson.
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  — Sim, estou me sentindo bem melhor, agradeço seu apoio, minha amiga. — Ela retribuiu o abraço.
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  Seria uma cena linda de duas amigas. Se não fosse o fato da minha mãe não ser amiga de ninguém. A verdade é que a senhora Mary Vidal só enxergava seu status na elite de Manhattan; se você era notável financeiramente, com certeza estaria na lista de contatos dela. Minha mãe, mas verdades sejam ditas. Voltei meu olhar para o lado e logo vi uma cena sincera: meu pai e o governador rindo de uma piada que ele acabava de contar. Aquela sim, certamente poderia ser considerada uma amizade de verdade.
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  — %Violet%? %Violet%? — Ouvi a voz de minha mãe me chamar a realidade.
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  — Hum. — Voltei meu olhar para ela, que sinalizava com sua expressão facial, que eu estava sendo deselegante com nossa anfitriã.
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  — Boa noite, senhora Donson. — Sorri de leve e a abracei.
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  — Querida, pode me chamar de Clair, como sua mãe. — Ela retribuiu o abraço e me olhou com ternura. — Está a cada dia mais bonita.
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  — Obrigada. — Voltei meu olhar para Charlie que descia a escada.
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  Ele estava muito charmoso com seu terno vermelho bordô, Dolce & Gabbana. Pelo que me lembro das revistas de moda de minha madrinha, parecia da coleção atual. Algo que lhe caía muito bem, afinal ele era um cavalheiro como os lordes dos muitos romances vitorianos que eu lia.
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  — Que bom que veio — disse ele ao se aproximar de mim.
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  — Sua mãe é um encanto de mulher, jamais recusaria um convite dela — murmurei com um tom gracioso, mantendo a suavidade na voz.
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  Me sentia confortável perto dele.
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  — Isso me deixa feliz… — ele começou a rir.
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  — O que foi? — perguntei ajeitando meu cabelo. — Tem algo de errado em mim?
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  — Não, claro que não. — Ele me olhou com serenidade. — Você é linda.
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  — Então... O que é? — indaguei.
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  — Para ser sincero, estava pensando que não deveria ter dito que veio por minha mãe. — Ele sorriu de canto.
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  — E por que não? — perguntei curiosa.
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  — Mostrou-me seu ponto fraco, pois agora sempre que eu quiser te ver, pedirei a ela para te convidar em meu lugar. — Ele intensificou mais seu olhar, o que me deixou um pouco envergonhada.
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  Sim. Charlie era o primeiro homem que demonstrava interesse por mim, sem a menor discrição. O que me deixava ainda mais impressionada, é que mesmo em momentos que %M% estava ao meu lado, seu olhar era somente em minha direção.
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  Algo que jamais imaginei vivenciar.
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  — Então me lembrarei disso da próxima vez que for convidada para vir aqui — brinquei um pouco, suavizando a profundidade daquele momento.
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  — Por favor — pediu ele, rindo baixo, parecia não conseguir desviar os olhos de mim. — Como vão os preparativos para as férias de verão?
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  — Caminhando, estamos com planos de ir para Havana — contei a ele, disfarçando meu nervosismo interno e pegando uma taça de suco que foi servida pelo mordomo.
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  — É um belo lugar para se visitar no verão — comentou ele.
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  — Já esteve lá? — O olhei curiosa.
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  — Ah sim, já visitei a cidade umas quatro ou cinco vezes, cada ida uma descoberta a mais — contou ele. — Entretanto, nunca com a companhia certa.
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  — Ah... — eu tomei um gole do suco, tinha pedras de gelo que mantinha em boa temperatura.
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  Eu tentei agir naturalmente o restante da noite. Minha distração foram as muitas histórias que a senhora Donson me contou de quando o filho era pequeno e bastante travesso. Tudo parecia controlado e sereno, quando ficamos eu e Charlie sozinhos na biblioteca de sua casa. Inicialmente a intenção era que ele me mostrasse sua coleção de livros clássicos da literatura inglesa. Uma raridade, pois alguns dos títulos eram originais da primeira edição publicada.
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  — O que achou? — perguntou ele.
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  — Confesso que tenho um fraco por literatura britânica — disse ao pegar um dos livros —, principalmente os romances que nos ambicionam a não desistir do amor.
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  Charlie permaneceu em silêncio, apenas me observando com atenção, o que me deixou ainda mais nervosa e ansiosa por não saber como me comportar perto dele. Meu coração estava um pouco acelerado.
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  — Posso levar este emprestado? — perguntei, dando continuidade ao assunto, para quebrar o silêncio.
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  — Claro, assim terei mais um motivo para sua visita — brincou ele, aproximando-se de mim.
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  — Charlie... Não sei se é do seu conhecimento, mas... — eu precisava que ele entendesse minha situação amorosa.
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  — Você tem um namorado — completou ele.
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  — Sim. — Assenti, sentido um breve alívio.
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  — Eu sei disso, apenas lamento que não seja eu — disse ele, se aproximando mais —, porque se fosse, não a deixaria ir a um jantar sozinha.
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  Foi em um piscar de olhos... Que o inesperado aconteceu sem que eu pudesse reagir, apenas consenti o que não deveria.
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  Ansiosos para as férias de verão? Nossa Dream Princess sim! Apesar de todos os sumiços de %M%, nada lhe tirou a vontade de comandar uma festa do pijama solo. Parece que nossa tímida garotinha está crescendo e ficando mais independente.  Porém, a parte que me interessa mais é este olhar arrebatador de Charlie. Para quem nunca era vista entre a elite, %V% se tornou o foco para alguém. Será que o namoro com o crush da infância, vai durar até o baile de formatura do próximo ano letivo?
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- Xoxo, G’G


  - %Milla%

  — Fiquei sabendo de um certo jantar na casa do governador — disse à %V%, sentada na sua cama, assim que entrou no seu quarto.
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  Um bom dia diferente para meu retorno.
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  — %M%?! — Ela me olhou surpresa e assustada ao mesmo tempo. — Você voltou.
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  — E por que não voltaria? Nossa viagem é amanhã. — Ri baixo dela. — Então, pode ir me contando.
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  — Como se você me contasse as coisas. — Ela deu de ombro.
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  — Hum… Desde quando minha amiga é assim tão vingativa? — Me levantei cruzando os braços, ela não era assim.
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  — Desculpa. — %V% veio em minha direção e me abraçou.
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  — O que houve? — Retribuí o abraço já me preocupando. — Brigaram novamente?
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  — Não, antes fosse isso. — Ela respirou fundo e me olhou como se fosse um daqueles bandidos com culpa no cartório.
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  — %Violet%, o que aconteceu? — Permaneci séria e preocupada.
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  — É que… Olha a culpa não foi minha tá legal… Aconteceu de repente, que nem eu sei exatamente o que aconteceu direito. — Ela se afastou de mim, começando a falar coisas sem sentido, se defendendo de uma forma exagerada.
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  Parecia ainda mais atordoada e confusa a cada palavra.
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  — Ei, para… Você está dizendo coisa com coisa. — Segurei em sua mão e a sentei na cama, me sentando ao seu lado. — Agora fala devagar. Tudo bem?
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  — Tudo bem. — Assentiu ela.
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  — Ok, então, o que aconteceu? — perguntei novamente.
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  — O Charlie me beijou. — Não foi exatamente devagar, mas me deixou chocada. E um pouco estática por alguns segundos para absorver a informação.
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  — O quê?!
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  — Eu não vou repetir. — Ela se levantou desesperada. — Já está sendo um surto interno para mim me lembrar disso a cada minuto.
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  — Oh my God. — Me levantei também ainda raciocinando tudo aquilo. — Ok, era óbvio o interesse dele por você, mas e você?
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  — O que tem eu? — Ela me olhou assustada.
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  — O que sentiu?
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  — Como assim o que senti? %Milla%, eu tenho um namorado que, modéstia à parte, foi difícil conseguir a atenção e o amor dele. — Ela cruzou os braços me olhando com indignação. — Eu não posso sair sentindo coisas quando outra pessoa me beija, ou melhor, Charlie nem deveria ter feito isso, eu estou em pânico com isso e passei todos esses dias sem minha melhor amiga para me ajudar a superar.
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  — Calma, %Violet%, não é o fim do mundo. — Eu segurei o riso, sem sucesso.
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  Queria poder ajudá-la melhor.
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  — Não é o fim do mundo? Você está se ouvindo? Eu tenho um namorado, imagina o que pode acontecer se ele souber? — argumentou ela.
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  — Ele não vai saber porque você não vai contar. — Segurei em sua mão e a olhei firme. — Afinal, foi só um beijo que você não esperava e nem sentiu nada, não é?
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  — É… — sussurrou ela, desviando o olhar.
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  — Ou você sentiu algo?! — repeti a pergunta. — %Violet%?
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  — Ai, MiIla, não me confunda mais. — Ela se afastou de mim.
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  — Eu estou te confundindo? Você já está assim. — A olhei um pouco desconfiada — Por acaso…
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  — Não comece com suas suposições. — %Violet% caminhou até a porta do quarto e abriu. — Poderia, por favor, me deixar sozinha?
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  — Tudo bem. — Resolvi não insistir.
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  Assim que saí de seu quarto, segui até a cozinha para pegar um pouco de água. Em minha cabeça, muitos pensamentos sobre o tal beijo do filho do governador. Felizmente minha doce e tímida amiga tem se tornado uma mulher que sabe se destacar e chamar atenção, ainda que não queira.
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  — Olha só, quem é vivo sempre aparece — disse Matt, que estava encostado na bancada da pia.
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  — Boa noite, Matt. — Passei por ele indo até a geladeira. — Não deveria estar em outro lugar?
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  — Hum… Outro lugar?
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  — Seu apartamento. — Peguei a garrafinha de água e fechei a geladeira, voltando meu olhar para ele. — Onde mais estava pensando?
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  — Não sei. — Ele pigarreou. — E você onde estava?
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  — Sabe que não vou responder. — Ri de leve abrindo a garrafinha.
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  — Desapareceu assim por causa dela? — Ele me olhou sério.
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  — Dela quem?
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  — Allison Sollary. — Seu olhar se intensificou, nunca havia visto Matt com aquela expressão facial gélida.
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  — De onde tirou esse nome? — perguntei tentando não reagir de forma estranha, mas já sentindo um certo frio na barriga.
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  — %Nick% me contou, ele disse que você afasta todo mundo por causa dela. — Explicou ele, como se analisasse minhas expressões. — Então, é verdade?
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  Eu odiava quando alguém fazia isso comigo.
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  — Então, não tem nada, que viagem louca. — Desconversei. — De onde tiraram isso de Allison Sollary, por favor.
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  — Vou fingir que acredito que não tem nada a ver com ela.
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  — Mas eu não tenho — tentei não alterar minha voz, sem sucesso, parei e respirei fundo. — Esqueça isso, por favor.
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  — Já esqueci, como tudo que me pede. — Ele desviou o olhar. — Já conversou com a %Violet%?
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  — Sim, por quê? — Não entendia a pergunta.
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  — Ela te contou?
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  — Contou o quê? — indaguei.
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  Será que tinha mais alguma novidade estranha?
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  — Charlie, o filho do governador, beijou ela — respondeu tranquilamente.
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  — Como soube?
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  — Eu vi — contou. — A porta estava entreaberta.
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  — Você contou para alguém? Para o %Nick%? — Senti um leve frio na barriga.
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  — Não — respondeu.
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  — Ufa. — Respirei aliviada. — %Violet% está surtando com isso. Por favor, finja que não viu nada e não conte à %Violet% que sabe, senão ela fica mais louca com essa história.
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  — Não se preocupe, sou bom em guardar segredos. — Ele suspirou fraco. — Além do mais, esse assunto não é meu, ela quem deve resolver.
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  — Você é um bom irmão. — Sorri para ele. — Hum…
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  — O quê? — Ele me olhou desconfiado.
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  — Agora estou curiosa com uma coisa.
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  — Com o quê? — perguntou ele.
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  — Qual é o seu assunto. — Não me contive em sorrir para ele.
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  — Sabe que é você. — Ele foi se aproximando de mim. — Querer te desvendar me deixa louco, sabia?
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  — Não, mas gostei.
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  — Você se diverte sendo má com todo mundo. — Ele segurou em minha cintura.
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  — Não sou má com todo mundo. — Envolvi meus braços em seu pescoço, fazendo um olhar de criança abandonada.
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  — Você é má com quem gosta de você. — Mesmo com o tom amargo, Matt manteve seu olhar intenso.
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  A noite entre nós dois poderia ser longa se eu não estivesse preocupada com uma coisa. Como deixaria meu passado problemático e embarcaria numa viagem de férias para Havana? Quanto mais eu pensava sobre isso, mais me sentia desestabilizada. Talvez fosse confortável somente passar a noite sentada no chão da sala de cinema, com a cabeça apoiada no ombro de Matt. Foi o que aconteceu. Naquela noite, só precisava de um ombro amigo para descansar. Apesar de nossa amizade mais que colorida ter falado mais alto no meio da noite.
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  — Animada?!! — %Violet% me olhou com seus olhos brilhando, assim que descemos do carro.
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  — Claro que estou, é nossa primeira viagem juntas — admiti forçando uma empolgação, contudo, internamente estava me sentindo emocionalmente acabada.
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  Não era surpresa que %Nick% ofereceria o jatinho da família para o transporte rápido. Nosso desembarque no aeroporto internacional José Martí, foi tranquilo. Nos hospedamos na casa do veterano de Matt com vista para o mar e a dispensa cheia de comida. Estava animada para ver meu guia turístico particular em ação. E aparentemente, ele estava animado para levar a ruas estranhas daquela cidade.
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  Após o descanso do primeiro dia, na manhã seguinte começamos com uma volta pelo centro comercial. Claro que não deixaria meu lado consumista morrer desidratado naquele país. O capitalismo corria loucamente em minhas veias, principalmente quando vimos uma loja de roupas das artesãs locais. Apesar de não ter a visibilidade das grandes marcas europeias, a qualidade daqueles tecidos e das linhas eram incríveis.
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  — Pensei que estivesse cansada demais para querer sair à noite. — Matt, que se apoiava na sacada da janela, cruzou os braços dando um sorriso largo.
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  — Estamos de férias, estou me proibindo ficar cansada — disse ao terminar de secar os cabelos com a toalha. — Quero aproveitar cada segundo como se fosse o último.
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  — Então vamos aproveitar. — Ele retirou o celular do bolso. — Vou dizer ao %Nick% para nos encontrar em frente à praia com a %Violet%.
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  — Para onde nos levará?
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  — Surpresa. — Ele piscou de leve.
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  Eu sorri animada. Matt era bom em fazer surpresas. Desta vez, ele não seria diferente. Vi em %Violet% a cara de choque quando chegamos em frente ao restaurante que mais parecia uma discoteca, pelo menos do lado externo. Uma parte de mim estava correta, quando chegamos na parte interna, vi várias pessoas dançando na pista de dança que havia no centro do lugar. Estava curiosa pelo que poderia acontecer naquela noite.
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  — Matt, meu amigo, se a elite de Upper East Side visse esse lugar…
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  — Eles não precisam saber que conhecemos lugares assim. — Ele sorriu de canto e piscou.
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  — Parece que não sou a única com segredos. — Soltei uma risada rápido, desviando o olhar para %Violet% que parecia assustada com todo aquele movimento. — Será que ela sobrevive?
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  — Claro que sim, trouxe vocês aqui porque a comida é boa e todos são divertidos — explicou ele. — E as mulheres são bonitas.
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  — Hum… Falou como o %Lance% — comentei brincando.
[wpdiscuz-feedback id="8faap9rhrh" question="Comente!" opened="0"]  — Só disse a verdade — retrucou ele, com o olhar malicioso. — Tem uma bem ao meu lado.
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  Não me contive em rir de leve.
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  — Matt — disse uma mulher de vestido amarelo ao chegar animada já o abraçando —, você veio mesmo.
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  — Eu disse que viria nessas férias. — Ele sorriu para ela. — Deixa eu te apresentar uma amiga, essa é a %Milla%. %M%, essa é Nancy.
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  — Como vai. — A mulher sorriu para mim já me abraçando. — Seja bem-vinda.
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  — Obrigada, Nancy. — Desviei meu olhar para Matt, que segurava o riso.
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  — Esta é %Violet%, minha irmã e %Nick%, seu namorado e meu amigo.
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  — Sejam bem-vindos também.
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  Assim que se aproximaram de nós, a mulher os abraçou como se fossem íntimos.
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  — A noite está inspiradora hoje — comentou Nancy.
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  — Estamos percebendo, todos bem animados — concordou %Violet%.
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  — É sempre assim aqui. — Ela olhou para trás, parecia estar sendo chamada por alguém. — Estão me chamando, espero que se divirtam.
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  Ela se afastou.
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  — Que cara é essa? Se não te conhecesse, acharia que está com ciúmes — brincou Matt ao se aproximar um pouco mais de mim.
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  — Ciúmes? — Ri. — Não exagere, só fiquei um pouco em choque com a recepção calorosa da sua amiga.
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  — Impressionante como você não dá o braço a torcer. — Ele riu. — Aposto que se te desafiasse a dançar comigo aceitaria só para não perder a pose, apesar de não saber.
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  — Quem disse que não sei dançar? — O olhei de forma segura e intimidadora, com a mão na cintura. — Agora sou eu quem te desafia a uma rodada. Você conseguiria me acompanhar?
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  — Não diga me diga…. — Ele riu. — Está falando sério?
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  — Foi você quem deu a ideia.
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  Só daquela vez, só naquele momento, eu me permitiria resgatar um pequeno e relevante pedaço do meu fatídico passado. Uma pequena parte de mim que poderia surpreender ele e talvez deixá-lo ainda mais intrigado, não me importava muito com isso. Porém, desta vez, o que aconteceria em Havana, ficaria em Havana.
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  — Você não cansa de me surpreender. — Matt manteve sua mão em minha cintura após o término da música.
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  — Nunca mais duvide de mim. — Sorri de forma presunçosa, voltando meu olhar para o lado. — Me parece que sua amiguinha não gostou da minha performance.
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  — Disfarce esse sorriso de vitória. — Ele me olhou sério. — Sabe que me tem a qualquer hora que quiser.
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  — Estraga prazeres. — Me afastei um pouco dele. — Por que você e o %Nick% sempre voltam nesse assunto?
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  — Por que você sempre foge? — Ele respirou fundo se afastando de mim, seguindo em direção a saída.
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  Olhei de relance para a mesa, %Violet% e %Nick% estavam conversando com um casal da terceira idade que parecia estar contando histórias sobre o restaurante. Voltei meu olhar para frente e fui atrás de Matt. Chegando na rua, ele já estava subindo na moto que tinha alugado.
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  — Matt, espera — disse correndo até ele. — Me desculpa, é minha primeira viagem com vocês, não quero estragar isso com assuntos sobre minha vida.
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  — Sobe, quero te levar a um lugar. — Ele ligou a moto.
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  Assenti subindo na garupa. Segurei firme em sua cintura. Após algumas voltas em alta velocidade que me faziam sentir livre, ele estacionou perto de um mirante que dava vista para a praia. Uma paisagem inspiradora. Permanecemos em silêncio todo aquele tempo, sentados na moto olhando as ondas do mar. Por mais que Matt não me entendesse por completo, ele sempre arrumava uma forma de me fazer sentir bem.
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  Ainda que ele se sinta mal por isso.
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  Estavam sendo as melhores férias da minha vida, pensei que realmente tudo ocorreria bem. Mas a calmaria sempre vem antes da tempestade. Meu doloroso passado pedia por minha atenção, sempre nas horas mais emocionantes e relaxantes da minha nova vida aquilo acontecia e tinha de despertar do meu sonho de realeza.
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  Como eu diria para eles que teria de voltar a Manhattan?!
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  Da mesma forma de sempre. Sem explicações e com um sorriso disfarçado de que está tudo bem. Mesmo não sendo fácil para mim, era preciso.
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  Eu deixaria de uma vez por todas, o meu coração em Havana.
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  Que Mistery Queen é uma caixinha de enigmas, todos sabem. Mas desta vez foi de surpreender até quem não a conhecia. Será que um dia conseguiremos resolver este mistério de codinome %M%?! Uma coisa eu sei: assim como na canção, alguém deixou seu coração em Havana e não foi somente nossa Queen...
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E quem sou eu?
Esse segredo eu não conto para ninguém!
- Xoxo, G’G.

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Lelen

MEU DEUS, JOSEPH E CHARLIE NUM ÚNICO CAPÍTULO, PENSA NOS MEUS GRITINHOS HAHAHAHAHAH

Nick, tu já não tinha muito espaço no meu coração – perdão, gente, mas é isso -, agora que surgiu o Charlie… Vish, menino, tu vai ter que trabalhar melhor na sua imagem HAHAHAH

Joseph surgiu, falou, mas não nos deu muita pista de coisas, então seguimos aqui no aguardo pra saber a que ele veio, né? Mas quero mais dele HEHEHEHEH

E a M, toda misteriosa. O que rolou no passado dela? Quem é Allison? E POR QUE O MATT PRECISAVA SER TÃO TCHUCO? ;-;

Quero pra mim, onde arruma?

Aguardando ansiosa a próxima att <3

Pâms

Já tô mesmo imaginando você nos surtos com esses dois, pelo menos sabemos que o Joseph é um dos pps, agorao Charlie, vai ser triste esse shipp errado viu kkkkkkkkkkkkk
E como eu disse, nosso Joe só apareceu por sua causa também, pq ele ia demorar pra entrar em cena. Quem é Allison? Precisamos descobrir tbm.

Tu quer um Matt? Precisa conhecer o Sebastian menina.

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