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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Girls’ Generation

Escrita porPams
Revisada por Lelen

6 • My Sweet 16th

Tempo estimado de leitura: 44 minutos

 "Não espere por um milagre,
Existe uma difícil estrada em nossa frente,
Com obstáculos e um futuro que não pode ser sabido,
Mesmo assim eu não vou mudar, eu não posso desistir."
- Into The New World / Girls' Generation

  - %Violet%

  O dia do nosso baile de debutantes havia chegado e já se contava uma semana que %Milla% havia sumido do sinal de qualquer satélite da Terra. Eu estava preocupada com ela e mais ainda, se ela não aparecesse, eu definitivamente ficaria maluca. Minha mãe queria dar queixa na polícia, mas %M% havia deixado uma carta dizendo que tinha que viajar de última hora, mas que voltaria no dia do baile. Esta carta já era justificativa suficiente para eles não aceitarem como um caso de desaparecimento.
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  Mesmo com um tratamento intensivo e um dia cheio de regalias no spa mais luxuoso da cidade, eu não conseguia relaxar e me divertir, só pensava na minha amiga. Foi quando recebi uma mensagem dela no celular. Me veio uma vontade imensa de xingá-la na mesma hora, entretanto, sua mensagem me tranquilizou de imediato e pude aproveitar mais o meu dia.
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  — Estou tão nervosa e ansiosa — disse ao entrar na limusine junto com Alfred.
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  — A senhorita precisa se acalmar um pouco. — Ele me olhou com carinho. — Respire fundo.
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  — Acho que isso não vai funcionar. — Mesmo relutante, obedeci. — Estou assim por causa da %Milla%, o que será que aconteceu com ela!?
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  — Ela sabe que esta data é importante para vocês duas, não se preocupe, senhorita %Violet%, apenas relaxe e deixe que sua noite seja memorável.
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  — Obrigada por suas palavras, Alfred, você sempre sabe como me acalmar.
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  Como o planejado, eu me arrumei no ateliê da minha madrinha Louise. Cabeleireiro, maquiador, tudo para que eu ficasse ainda mais linda no meu dia. O baile seria realizado no salão do hotel The Plaza, só para convidados vip nas palavras modestas da minha mãe. Senti um frio na barriga quando parei em frente à porta que entraria para o salão, fechei os olhos por alguns instantes e respirei fundo, quando abri novamente e olhei para o lado, meu pai já estava à minha espera.
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  — Estou aqui, querida. — Ele sorriu de leve e posicionou seu braço para que eu me apoiasse nele.
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  — Obrigada, pai. — Eu sorri de volta e apoiei de leve minha mão em cima da mão dele.
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  Assim que a porta se abriu nós entramos, do outro lado da sala a porta também se abriu. Para o meu choque e alívio, lá estava minha amiga entrando junto com Matt. A noite estava completa e eu sentia que nosso baile seria memorável. Assim que nos aproximamos, %Milla% me pediu desculpas em um sussurro, eu assenti com um sorriso, estava feliz demais para questionar seu desaparecimento repentino naquela ocasião.
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  Algumas pessoas vieram nos cumprimentar, eram amigos da alta sociedade dos meus pais que a minha mãe insistia nos apresentar, principalmente para %Milla%. Levei em consideração o fato dela não conhecer nem vinte por cento das pessoas que estavam ali, então fiquei tranquila com isso. Afinal, meu pai estava tão orgulhoso de mim que a atenção da minha mãe para os outros já era bem relevante.
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  — Feliz dia, amiga — disse %Milla% me abraçando.
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  — Feliz dia, %M%. — Eu retribuí o abraço sorrindo. — Senti um alívio quando te vi.
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  — Eu imagino, mas não deixaria de vir ao nosso baile, ainda mais porque fazemos aniversário no mesmo mês — garantiu ela.
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  — Eu acho admirável a troca de amores entre vocês duas, mas como fazem para ficarem assim mais lindas do que já são? — disse %Nick% ao se aproximar de nós.
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  — Agradecemos o elogio, %Nick%. — %Milla% sorriu e o olhou como se estivesse mandando algum recado para ele. — Bem, eu acho que sua mãe está me chamando, %Violet%.
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  — Ok. — Assim que ela se afastou de nós, eu olhei para ele meio curiosa. — O que foi aquele olhar de vocês? Eu juro que sempre quis entender, parece até que estão conversando por telepatia.
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  Eu ri de leve para quebrar um pouco o clima de pressão.
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  — Acredite ou não, eu também sempre quis entender isso, mas quanto ao nosso olhar — ele respirou fundo e segurou minha mão — só irá saber após a valsa.
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  — Como assim? — Eu o olhei meio decepcionada. — Por favor, diga agora.
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  — Vou te deixar ainda mais curiosa. — Ele sorriu de leve, seu sorriso me deixava com o coração um pouco acelerado.
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  — Com licença — a cerimonialista se aproximou de nós —, mas preciso da nossa princesa por alguns minutos.
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  Eu me afastei dele rindo um pouco da cara triste que fez, a mulher iria nos preparar para o momento da valsa. Eu e %Milla% ficamos paradas no meio do salão, inicialmente o papai dançaria comigo e o Matt com ela. Depois da primeira valsa eles trocariam e eu dançaria com o Matt e %Milla% com o papai. Assim que a segunda valsa terminou %Nick% se aproximou de %Milla% para dançar com ela e %Lance% veio dançar comigo.
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  Algo que me deu uma insegurança repentina.
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  — Decepcionada por ser eu primeiro? — perguntou %Lance% ao tocar de leve em minha cintura, me conduzindo pelo salão naquela dança.
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  — Não. — Sorri de leve para ele. — O que o leva a pensar isso?
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  — Seu olhar para o meu primo — respondeu com segurança. — Pode disfarçar, mas está aí, seu ciúme.
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  — Por que teria ciúmes deles? — Me fiz de indiferente. — %Milla% é minha melhor amiga.
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  — Se pensa assim. — Ele deu um sorriso de canto presunçoso.
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  Após alguns passos, eles nos rodopiavam até que sem perceber eu acabei parando na frente de %Nick%, olhei para o lado e %Milla% estava na frente de %Lance%, seu sorriso condenava que aquela brincadeira de giros era coisa da cabeça dela.
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  — Então agora vai me contar? — perguntei.
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  — Ainda nem dançamos. — Ele sorriu de canto e começou a me guiar.
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  Aos poucos outros casais foram se juntando à valsa, em pouco tempo %Nick% me guiou propositalmente para a lateral, até que saímos da pista de dança. Corremos entre os corredores do hotel até o elevador, ele me levou até o jardim na cobertura.
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  — Uau. — Eu olhei em minha volta, nunca havia visto a cidade daquele ponto, tão alto.
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  — Então, não quer saber?
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  — Sim, pretende falar agora?
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  — Hum. — Ele segurou de leve em minha mão e sorriu. — Quero te fazer um pedido.
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  — Pedido? — Meu coração acelerou um pouco, senti minhas pernas bambas.
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  — Você quer ser minha garota ideal? — Ele se aproximou ainda mais de mim e me beijou com suavidade.
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  Fiquei um pouco em choque, mas retribuí o beijo assim que ele envolveu seus braços em minha cintura. Um momento que, confesso, nunca imaginei acontecer de verdade, apenas em meus sonhos mais secretos. Quando voltamos para o salão, %Milla% me pegou pelo braço e me arrastou para longe das pessoas, estava mesmo curiosa para saber o que tinha acontecido.
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  — Pode ir contando tudo — ela me disse com um olhar animado.
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  — Descobri o motivo do olhar de vocês. — Levantei minha mão direita mostrando o anel que %Nick% tinha me dado.
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  — Oh, my God! — Ela não estava surpresa, mas parecia empolgada pela notícia. — Que lindo, estou feliz por você, %V%.
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  Ela me abraçou com carinho.
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  — Obrigada. — Retribuí o abraço com mais empolgação ainda. — Esse dia realmente está sendo memorável.
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  — Para nós duas. — Ela sorriu de leve.
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  — Está falando do Matt? — perguntei ansiosa, queria mesmo que os dois avançassem.
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  — Bem, eu e o Matt somos somente amigos.
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  — Acha que não percebi essa amizade colorida de vocês? — Eu ri de leve e desviei o olhar para meu irmão que estava conversando com um amigo. — Eu sei dos beijos quentes que trocam na cozinha no meio da noite.
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  — Ei. — Ela se fez um pouco de ofendida. — Isso só aconteceu uma vez.
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  — Uma vez? — A olhei de novo fazendo aquela cara de quem não acredita.
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  — Ok, eu confesso que foram três ou quatro, e a última o Alfred chegou bem na hora.
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  — Ele me contou. — Nós rimos juntas e eu suspirei um pouco. — Seria legal se entrasse de vez para minha família.
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  — Não vamos nos precipitar, %V%. — Ela não parecia muito empolgada com minha ideia, mas ainda tinha esperanças.
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  No final aconteceu o que eu desejava e o baile realmente foi memorável.
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  Os próximos dias que se seguiram foram de muitos comentários sobre a notícia do nosso namoro. %Milla% segurou um pouco sua curiosidade, mas sempre me lançava o assunto quando estávamos sozinhas. Enfim, havia chegado o dia do último jogo do campeonato entre as escolas; como a namorada do capitão do time, eu estava na primeira fileira torcendo por ele, o jogo se prolongou um pouco, mas no final o time da Jude’s venceu. Como o esperado, %Lance% ofereceu uma festa de vitória na cobertura deles, desta vez eu me arrisquei um pouco na pista de dança junto com %Milla%.
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  Uma novidade: a súbita aproximação de Matt em uma garota nova de intercâmbio do Canadá. O que me deixou perplexa.
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  — Me enchendo de orgulho, %V%. — %Milla% se aproximou de mim. — Você dança muito bem.
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  — Acho que te observei o bastante para isso. — Eu ri e ela também.
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  — Estou feliz que toda aquela sua timidez tenha ficado no passado.
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  — Eu ainda tenho ela, só que agora consigo controlar e não o contrário — expliquei.
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  — Ladies, trouxe algo para vocês — disse %Lance% ao se aproximar com dois copos.
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  — Vindo de você, tenho minhas suspeitas. — %Milla% o olhou.
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  — %M%, ele só está sendo gentil. — Eu peguei o copo e tomei um pouco. — Olha, até que tem um gosto bom e eu ainda estou viva. — Brinquei fazendo eles rirem.
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  — Vou dar este voto de confiança. — Ela pegou o copo ainda rindo.
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  — Hum, poderia me dar bem mais que isso. — Ele olhou para ela com certa malícia.
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  Eu ri de leve e me afastei deles indo em direção a %Nick%, ele estava me olhando com um sorriso leve e fofo.
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  — Parabéns, capitão. — Eu sorri de volta para ele.
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  — Obrigado. — Ele segurou de leve em minha cintura. — Estava sentindo um peso nas minhas costas, James era o melhor do time e eu não queria decepcionar.
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  — Fez seu trabalho direitinho.
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  — É porque eu tinha uma inspiração para vencer — disse ele, pousando suas mãos na minha cintura.
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  — É, e qual?
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  — O beijo da vitória. — Ele me beijou com um pouco mais de intensidade e me abraçou de leve, me fazendo aninhar em seu abraço. — Acho que vou vencer mais vezes.
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  — Acho bom, porque eu gostei muito do beijo da vitória — admiti.
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  Rimos de leve e ficamos por um tempo afastados de todos, até que, de longe, %Milla% nos chamou para a pista de dança improvisada no meio da sala. A festa durou a noite toda, até que Matt nos levou para casa ao amanhecer. Meus pais ainda estavam dormindo quando chegamos; eu e %Milla% tentamos não fazer muito barulho, mas Alfred já estava na cozinha e nos ouviu chegar.
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  — Eu acho que poderíamos ter voltado antes — comentei ao entrarmos porta a dentro retirando os sapatos. — Nunca fiquei até tão tarde numa festa.
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  — %Violet%, se fôssemos embora cedo não teria graça — retrucou ela um pouco tonta pela quantidade de bebida que tomou. — Uau, minha cabeça está rodando.
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  — Isso se chama início de ressaca. — Eu ri dela se apoiando no corrimão da escada.
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  — Não diga, e o que vem depois? — me perguntou meio irônica na entonação da voz.
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  — Vai saber.
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  — Senhoritas. — Alfred apareceu na porta com uma toalha na mão.
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  — Chegamos agora, não nos recrimine — disse a ele que estava segurando o riso.
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  — O café está quase servido, irão esperar? — perguntou.
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  — Não, obrigada — respondeu %Milla% de imediato. — Não tenho equilíbrio físico e mental para tomar café agora.
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  — Acho que vou dormir primeiro também. — Eu sorri de leve. — Mas obrigada, Alfred.
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  — Tenham um bom descanso — disse ele rindo de leve.
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  Mais tarde, após acordarmos, desfrutamos de um pequeno brunch ao ar livre no jardim, sugestão da minha mãe para apreciarmos o início da primavera.
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  — O jardim definitivamente fica mais lindo na primavera — disse ao olhar para o canteiro de margaridas.
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  — Ah, eu gosto das folhas caindo no outono, da grama coberta de neve no inverno. — %Milla% esperou Alfred derramar um pouco de suco em seu copo, sorriu em agradecimento e em seguida tomou um gole.
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  — Acho que cada estação do ano tem seu glamour. — Eu provei um pedaço da torta de maçã que ele tinha me servido.
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  — Matt também está no ano da sua formatura, ele já falou que curso vai fazer? — ela me perguntou enquanto escolhia o que iria comer.
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  — Não sei, pelo menos comigo ele não falou nada até agora. — Eu ri de leve. — Mas pelo papai ele faria administração ou logística, assim ficaria à frente da empresa.
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  — E sua mãe? O que ela acha?
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  — Quando o assunto é o Matt, ela não opina muito. — Olhei para Alfred enquanto ele servia meu chocolate quente e sorri em agradecimento. — Mas para mim já percebi que ela queria que eu seguisse alguma carreira na moda, assim como ela e a madrinha.
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  — Mas você não gosta? — Ela me olhou de uma forma meio engraçada e depois seguiu seu olhar para Alfred que estava seguindo para a mansão.
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  — Não é que eu não goste, eu adoro a moda, aprendi muita coisa com minha mãe e a madrinha, mas não acho que eu tenha um dom para ser estilista ou uma socialite crítica da moda.
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  — Tem várias outras áreas que compõem o mundo da moda, existem jornalistas, publicitários, modelos, fotógrafos, produtores, editores de revistas.
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  — %Milla%, eu nunca soube usar a moda a meu favor, quando me conheceu como era mesmo meu jeito de vestir?
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  — Tudo bem, já entendi, mas você não descobriu nada que te atraia?
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  — Hum, quando eu era mais nova, às vezes eu ficava olhando o Alfred na cozinha quando ele inventava de preparar algo para eu comer quando ficava sozinha.
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  — Hum. — Ela me olhou surpresa. — O nome disso é gastronomia e você pode pesquisar sobre, vai que se interessa, ainda temos tempo para decidir.
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  — Eu nem vou perguntar o que você tem em mente, já vi seus desenhos e tenho certeza que será a próxima aprendiz da Louise.
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  — Seria bom trabalhar com ela. — %Milla% sorriu.
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  “Já estou sentindo saudades do inverno, mas com este sol da primavera logo me lembro que ainda temos muitos meses pela frente. Quanto ao baile, ninguém percebeu, mas eu estava lá e a noite foi sim memorável. Finalmente nosso capitão conquistou sua Dream Princess e o campeonato do ano, JB deve estar orgulhoso do seu sucessor. E por falar em orgulho, estou curiosa pelo baile de primavera que Mistery Queen está planejando. Soube que contaremos com a presença do próprio James Bale. Eu já garanti meu lugar vip para acompanhar esta noite! E você?”
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 - Xoxo, G’G


  - %Milla%

  Apesar dos altos e baixos que sempre me acompanhavam, eu estava feliz por tudo que estava acontecendo na minha vida naqueles últimos dias. Na maior parte da minha triste infância eu nunca conseguia me ver tendo um baile de debutantes como tive. Nem mesmo imaginava que teria uma amiga que mais parecia irmã. %Violet% não era mais somente uma peça do meu objetivo de ser a rainha e me destacar, mas me deu uma família que sempre quis ter.
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  Estávamos nos meses finais do ano letivo e uma notícia havia chegado para Matt. Uma carta de aceitação de Harvard para a área de Administração. Em celebração à conquista, a senhora Mary promoveu um jantar especial, o cardápio desta vez seria indiano. Eu e %Violet% fizemos alguns comentários engraçados sobre ele entrar em alguma fraternidade, Matt entrou na brincadeira dizendo que fundaria a sua própria.
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  — Toc, toc — eu disse parando na porta do quarto de Matt.
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  — Entra. — Ele estava no banheiro.
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  — Eu incomodo? — perguntei me encostando na porta.
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  — Não. — Saiu do banheiro enrolado na toalha. — O que você quer?
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  — Só estava curiosa para saber se você vai ficar para a formatura ou vai embora antes como o Bale.
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  — Não tenho interesse no baile de formatura. — Ele deu alguns passos em minha direção com um sorriso meio malicioso. — Mas a que se deve sua curiosidade?
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  — Nada. — Eu sorri meio sem jeito com a aproximação dele. — O que está tentando fazer?
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  — Está com medo de ser seduzida? — Ele sorriu de canto.
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  — Não, mas se fosse o caso, porque iria me seduzir agora que está indo embora?
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  — Hum. — Ele sorriu de canto e me deu um beijo intenso e malicioso.
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  — Matt, eu… — %Violet% no interrompeu, nós olhamos para ela paralisada.
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  — O que foi, %Violet%? — ele perguntou tranquilamente como se nada tivesse acontecido.
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  — Eu, ia te pedir alguma coisa, mas eu… — ela me olhou. — Eu vou para o meu quarto.
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  Eu e Matt rimos de leve após a saída de %Violet%, havia sido engraçado a maneira como ela reagiu. Apesar dela sempre me perguntar se eu não tinha interesse em seu irmão, seria interessante fazer parte da família Vidal oficialmente. Entretanto, aquela seria a última noite do Matt em Manhattan e mesmo que durar depois, aproveitamos o clima e o momento. Ele fechou a porta do seu quarto para que ninguém mais entrasse sem permissão. Eu senti um frio de leve na barriga, aquela seria minha primeira vez, mas estava feliz por ser com alguém tão especial quanto ele, Matt e eu tínhamos afinidades e gostos em comum. Assim como %Nick%, ele sabia ler meus pensamentos com perfeição.
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  Seu beijo era suave, porém suas carícias maliciosas, faziam meu corpo se arrepiar.
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  — Está arrependida? — perguntou ele me olhando de forma séria.
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  — Não. — Eu sorri de leve e desviei meu olhar para janela. — Só estou pensando em algumas coisas aleatórias.
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  — Como? — Ele ergueu seu corpo permanecendo encostado nos travesseiros.
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  — Festas de formatura, baile de primavera, provas finais e bolsas de estudos em Yale. — Respondi superficialmente, apesar de não serem meus pensamentos reais.
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  — Então não vai seguir o conselho da minha mãe e ir para a Parsons?
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  — Ainda não sei. — Respirei fundo. — Apesar de ser uma das melhores de moda no mundo, Yale tem um peso grande quanto ao seu nome e reputação, enfim, tenho tempo para me decidir.
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  — Isso é bom, quando se pode decidir e não tem ninguém que insiste em decidir por você.
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  — E decidiram por você? — Eu o olhei surpresa por aquele quase desabafo.
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  — Tecnicamente sim, mas não tão evidente. — Sua forma de responder ainda parecia enigmática para mim.
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  — Está falando da empresa do seu pai. — Não sabia se era uma conclusão ou pergunta, mas certamente era seu motivo para escolher estudar em Harvard.
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  — O que mais seria? — Ele riu de leve. — Você consegue ver %Violet% à frente de uma empresa?
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  — De jeito nenhum. — Eu ri junto com ele. — %Violet% é muito delicada e fofa, não acho que se daria bem no mundo dos negócios, ela não iria conseguir demitir ou falar mais alto com alguém caso precisasse.
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  — Não quero que a empresa da minha família acabe caindo em mãos erradas, foi muito difícil para meu avô conseguir manter ela depois da crise de 29.
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  — Acho que consigo entender seu sentimento. — Inclinei um pouco meu corpo, deitando minha cabeça no ombro dele. — Espero que não se arrependa por sua escolha.
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  — Acho que não, pelo menos eu também espero não me arrepender.
[wpdiscuz-feedback id="5jdj0cag70" question="Comente!" opened="0"]  — Hum. — Eu fechei meus olhos sentindo ele acariciar meus cabelos. — Você vai me fazer dormir deste jeito.
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  — É a intenção. — Ele riu baixo. — Vai sentir minha falta, não vai?
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  — Tanto quanto da nossa amizade colorida de todos os dias — respondi daquela forma minha de não me envolver emocionalmente com ninguém.
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  — Então seremos somente isso? Amigos? — sussurrou em um suspiro fraco e meio frustrado.
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  — Melhor assim. — Respirei fundo me aninhando um pouco mais em seus braços. — Você está indo para a universidade e eu tenho todo o ensino médio pela frente.
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  Não queria mesmo me envolver com ele.
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  Entretanto, era um fato que depois de %Nick%, Matt era o homem com maiores chances para me atrair e conquistar. Porém, eu já tinha fechado meu coração e não iria abrir para ninguém. Eu tinha muitas lembranças ruins no meu passado que se referem a sentimentos como o amor. Realmente evitava aquilo em minha vida de lógicas. Despertei do meu rápido cochilo pouco antes do amanhecer e Matt parecia estar em sono profundo, me levantei silenciosamente e voltei para meu quarto. Quando acendi a luz do abajur e me virei, levei um susto de imediato, era %Violet% sentada na poltrona ao lado da janela.
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  — O que você está fazendo aqui? — eu sussurrei.
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  — Estava te esperando, fiquei curiosa para saber que hora sairia do quarto de Matt — explicou ela.
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  — Não acredito, e você não dormiu até agora? Eu já volto. — Fui até o banheiro e tomei uma ducha rápida, vesti meu pijama e voltei para o quarto. — Vai mesmo querer saber?
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  — Claro. — Ela se jogou em minha cama e deitou se cobrindo.
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  — Ele disse que queria fazer algo que eu jamais esquecesse. — Me deitei ao lado dela me cobrindo e me virei para ela. — Como não teve oportunidade no baile de debutantes porque o %Lance% não me deixava em paz.
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  — Então, você vai ser minha cunhada? — Ela sorriu de leve ao me olhar.
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  — Não, o Matt está de malas prontas para a universidade e eu sou só uma colegial ainda. — Dei esta desculpa para ela ficar um pouco mais conformada.
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  — Ai, que triste. — Me olhou meio frustrada, mas logo seu olhar mudou para um mais curioso. — E como foi?
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  — Minha primeira vez... — eu sorri de leve. — Ele foi tão carinhoso e um rei.
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  — Para uma rainha, ainda tenho esperanças que vocês fiquem juntos, imagina nós duas cunhadas.
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  — Quem sabe em um futuro distante. — Eu ri junto com ela.
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  Olhando a empolgação da minha amiga, aquela ideia não era tão ruim assim.
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  Eu já me considerava da sua família de alguma forma, porém eu tinha outros objetivos em minha vida que não encaixava distrações como momentos de romance ou algo do tipo. Na manhã seguinte Matt embarcou; eu e %Violet% passamos a manhã na biblioteca, ela estava me ajudando a planejar o baile de primavera.
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  O último baile do nosso ano letivo.
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  Eu queria que tudo saísse impecável pois iria confirmar meu reinado no Constance para os próximos anos. E ninguém ficaria no meu caminho, principalmente as velhas amigas de Britany Collins. Minha cabeça estava fervendo de dor e ainda tinha um detalhe que colocaria todos os meus problemas no lugar: dinheiro. A diretora Queller não aceitou financiar o baile pelo alto orçamento proposto. Eu não iria pedir para a senhora Mary, ela já havia me ajudado muito aquele ano com minhas festas repentinas. Matt era sempre meu plano B para este tipo de problema, mas estava longe demais para me ajudar. Então, eu só tinha uma pessoa em mente.
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  — E já escolheu o tema para esta última festa? — perguntou %Violet% meio curiosa.
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  — Pensei em tantas coisas, mas nada me agradou até o momento — respondi guardando minha agenda pessoal na bolsa.
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  — Nada mesmo? — Ela me olhou surpresa. — Nossa, você sempre tem alguma coisa em mente.
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  — Tem acontecido tanta coisa em pouco tempo que minha criatividade não está seguindo o fluxo. — Brinquei rindo um pouco.
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  — Hum, e o que pretende fazer?
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  — Acho que vou escolher o tema menos tedioso, acho que vamos de Alice no país das maravilhas.
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  — E você será a Alice? — perguntou ela inocente.
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  — Claro que não, não gosto de ser tão óbvia. — Eu ri de leve. — Já me decidi, eu serei a Rainha de Copas e você nossa doce Rainha Branca, o que acha?
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  — Não acredito. — Ela riu de leve. — Por que essa sua escolha?
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  — Ah, eu sempre quis dizer: Cortem-lhe a cabeça. — Ri um pouco.
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  — Sua mercenária. — %Violet% riu ainda mais comigo.
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  — Vou precisar ficar aqui depois da aula — disse a ela me recuperando das gargalhadas.
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  — O que vai fazer?
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  — Preciso complementar a verba para o baile; a diretora Queller se nega a aceitar meu grande orçamento, então terei uma breve e inspiradora conversa com o diretor da Jude’s argumentando a importância desse baile para os alunos de ambas as escolas.
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  — Seu olhar otimista já me convenceu. — Brincou ela. — Então vou sozinha para casa hoje.
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  — Alfred é uma ótima companhia — retruquei o drama dela.
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  — Eu sei, mas é que tem assuntos femininos que não posso conversar com ele.
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  — Temos muito tempo para conversar em casa. — Sorri de leve pegando meu celular para checar minha caixa de mensagens.
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  Após o final da aula, acompanhei %Violet% até a entrada do Constance e assim que Alfred arrancou o carro, peguei um táxi em seguida e desci no Central Park. Entrei no prédio onde ficava o apartamento dos garotos. Curiosamente, Matt tinha me dado a chave dele para que eu guardasse, então não precisei tocar a campainha. Quando entrei percebi que estava um pouco desorganizado, e tinha algumas peças de roupas espalhadas pela escada. Subi silenciosamente, uma das portas estava aberta, abri de leve e vi uma garota deitada na cama dormindo. Olhei para a direção do banheiro e ouvi o barulho do chuveiro, foi quando senti uma mão em minha cintura.
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  — Veio se juntar a nós? — perguntou %Lance%.
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  — Nem nos seus pensamentos mais pecaminosos. — Eu me afastei dele. — Onde está o %Nick%?
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  — Como sempre, joga ele para a amiga, mas não consegue ficar longe. — Ele deu um sorriso sarcástico.
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  — Somos amigos, mas acho que você não entenderia este tipo de relacionamento entre um homem e uma mulher.
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  — Então a garotinha já é uma mulher?! — Ele se aproximou mais de mim.
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  — Você sabe o que eu quis dizer.
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  — Vocês realmente precisam parar de me forçar a presenciar essas cenas — disse %Nick% ao subir as escadas.
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  — Você é que adora cortar o nosso clima. — %Lance% o olhou sério.
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  — Nunca existiu clima entre nós, %Lance%. — Eu me afastei dele e olhei para %Nick%. — Preciso de um favor seu.
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  — Posso te convidar para um café? — Ele estendeu sua mão.
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  — Não tomo muito café, mas acho que qualquer lugar está se tornando mais saudável visualmente que esse apartamento. — Eu apontei de leve para uma peça íntima que estava no corrimão da escada.
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  — Vocês realmente não sabem o que é diversão. — %Lance% se virou e entrou em seu quarto.
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  — Deixe-me adivinhar, o Matt era o dono e agora que foi embora vocês estão se divertindo mais. — Olhei meio desconfiada para %Nick%.
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  — Vocês não — ele desviou seu olhar para a escada e começou a descer —, você sabe que eu sou somente da %Violet%. — E parando na metade da escada. — E seu se me quisesse.
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  — Ainda brinca com isso. — Respirei fundo e desci as escadas.
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  Ele me levou ao Starbucks Coffee.
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  Sentamos ao fundo um pouco longe das vidraças, eu fiquei um tempo em silêncio, estava juntando as palavras certas e a coragem. %Nick% pediu um expresso duplo para ele e um cappuccino de chocolate para mim, assim que a atendente nos serviu, tomei coragem para falar. Mas ele era um tanto mais rápido que eu.
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  — Curiosamente, eu acho que sei o que você está tomando coragem para me pedir. — Ele riu de leve. — Não é fácil ser a rainha.
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  — Mas também não é impossível, apesar de não nascer em berço de ouro, este sempre foi meu destino.
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  — E eu, como seu súdito, estou aqui para lhe servir. — Ele sorriu de canto e retirou a carteira do bolso, me entregando um cartão.
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  — O que é isso? — Peguei ainda não acreditando.
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  — A solução dos seus problemas.
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  — Não acredito que está me dando seu cartão.
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  — Não era isso que queria? — Ele tomou um gole do seu expresso.
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  — Era, mas não posso aceitar. — Eu coloquei o cartão na mesa. — Você está namorando a %Violet% e isso pode parecer estranho.
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  — E alguém precisa saber?
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  — Alguém, %Violet%? — O olhei sério.
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  — Se perguntar, diga que o nosso diretor patrocinou, não acho que vão perder tempo com como você consegue dinheiro para isso. — Ele empurrou o cartão para perto de mim. — Me deixe fazer pelo menos isso por você, como amigo.
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  — Ok. — Peguei o cartão e guardei na bolsa. — Prometo te devolver quando isso acabar.
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  — Apenas me devolva quando não precisar mais. — Ele piscou de leve com o olho direito.
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  Eu segurei o riso e tomei meu cappuccino. Mesmo percebendo que ainda tinha atração por mim, %Nick% havia confirmado que ele precisava de uma garota com quem tivesse um sentimento além de só atração. Eu certamente não era essa garota! Mas construímos uma amizade sólida e especial, além de um sentimento de cumplicidade inexplicável.
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  — Este ano foi James e Matt, ano que vem é você. — Eu o olhei tranquilamente, ainda não tínhamos conversado sobre o futuro acadêmico dele. — Já sabe para qual universidade irá?
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  — É um tanto óbvio. — Ele deu um suspiro fraco desviando o olhar.
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  — Hum, pela sua reação não está satisfeito com o seu brilhante futuro à frente dos Hotéis Royal — insinuei tentando fazer ele desabafar de vez. — Pode dizer o que está te incomodando.
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  — Não que esteja me incomodando, mas é que eu não sei se realmente sou quem precisa estar à frente dos negócios da família — explicou ele meio sem saber como expressar.
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  — Você me disse uma vez que tanto seu pai como seu tio administram tudo juntos, Bellorum e Village juntos na diretoria e tudo mais. — Eu olhei para minha xícara que já estava pela metade. — Então eles não pensam na possibilidade do %Lance% ficar à frente?
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  — Está falando como se eu não quisesse isso.
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  — Seu olhar já me diz isso. — Suavizei meu olhar e sorri de leve. — E posso afirmar que te conheço muito bem para concluir desta forma.
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  — Odeio admitir, mas sim, você realmente me conhece. — Ele riu de leve. — De um jeito inacreditável.
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  — E o que pretende fazer? — Peguei de leve na mão dele. — Vai ceder à pressão?
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  — %Lance% não é a pessoa mais responsável que conheço — explicou ele, como uma desculpa para sua decisão.
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  — Você é a segunda pessoa que segue este caminho por falta de escolha, mas acho que pelo menos você tem escolha. — Respirei fundo.
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  — Está falando do Matt? — Ele me olhou de forma séria, sua pergunta parecia mais uma afirmação.
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  — Assim como você, ele teoricamente não tem escolha, quem veria %Violet% à frente de uma empresa? Além do mais, ela nunca se imaginou lá também.
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  — Verdade. — Ele desviou seu olhar para a vidraça. — Você realmente entrou para a família.
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  — Que família? — perguntei sem entender.
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  — Dos Vidal, mora com eles, você e o Matt...
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  — Hum — eu segurei o riso — acho que entendi, mas eu não entrei para família.
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  — O que quer dizer com isso?
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  — Esses seus olhos de amigo ciumento não combinam com você — ri um pouco e o olhei tranquilamente —, e realmente não tenho vocação para romances.
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  — Às vezes eu sinto que você age como se estivesse querendo afastar quem gosta de você. — Ele parecia convicto em suas palavras e assim como eu o conhecia, ele também me conhecia. — Só não sei se é por causa daquela pessoa.
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  — Que pessoa?
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  — Allison Sollary.
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  Desviei meu olhar e permaneci em silêncio. Acreditava realmente que ele tinha esquecido esse terrível nome; permanecemos assim até terminarmos nosso café, um olhando o reflexo do outro na vidraça e ambos em silêncio.
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  Os dias que seguiram foram para os preparativos finais do meu evento, após %Lance% oferecer com insistência, um lugar reservado para o baile: o terraço do hotel de sua família. Era um espaço amplo e muito bem decorado, onde o hotel cedia para recepções especiais e vips. A vista seria panorâmica de toda a cidade, ao ar livre e cheio de luxo.
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  — Eu não disse que seria interessante a vista proporcionada? — perguntou %Lance% ao se aproximar de mim, ficando de costas para a paisagem e encostando-se no guarda-corpo de vidro.
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  — É, desta vez você acertou. — Virei meu olhar para ele, como sempre estava com um copo de Bourbon na mão. — Não cansa não?
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  — Não me canso do que?
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  — De beber — expliquei voltando meu olhar para a vista.
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  — O que tem contra meu Bourbon? É o melhor whisky do mundo — reclamou ele.
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  — Não tenho nada contra.
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  — Devo esperar alguma surpresa da nossa Mistery Queen para este baile?
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  — Eu até que poderia aproveitar meu look e mandar meus súditos cortar sua cabeça — brinquei rindo.
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  — Assim eu viraria um cavaleiro sem cabeça — retrucou ele rindo junto. — Mas essa é outra história.
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  — Muito bem colocado. — Eu olhei para ele. — Você me parece um pouco mais comportado hoje, o que aconteceu?
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  — Está com saudades do meu lado sedutor?
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  — Não, mas estou te achando um pouco mais sério hoje.
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  — Ando descobrindo algumas coisas que não gostaria, mas não importa. — Ele suspirou fraco desviando seu olhar para o copo.
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  — É tão ruim assim?
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  — Quando se vive uma vida achando que é filho único — ele se afastou um pouco se espreguiçando —, mas estou me acostumando. Se fosse você o que faria?
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  — Não sei.
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  Ele saiu rindo, o %Lance% de sempre tinha retornado. Era estranho pensar que ele tinha algum irmão. Segundo o que sempre ouvi %Nick% dizer, o pai dele sempre ficou tanto tempo concentrado no trabalho que arruinou o casamento levando ao divórcio. Agora essa enigmática revelação dele me deixava um pouco curiosa e pensativa.
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  — Amiga, estou impressionada. — %Violet% se aproximou de mim olhando a decoração. — Está tudo lindo, perfeito, se minha mãe visse isso, certamente se sentiria orgulhosa, como eu.
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  — Obrigada, %V%. — Sorri de leve. — Confesso que fiquei um pouco ansiosa porque é a primeira festa que faço sem a ajuda da sua mãe.
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  — Aprendeu muito bem com ela, última festa do nosso ano letivo e a que vai selar de vez a coroa na sua cabeça.
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  — Sim, agora ninguém mais vai duvidar que sou a Mistery Queen do Constance.
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  — Senhoritas — %Nick% se aproximou de nós —, vim roubar minha namorada por alguns minutos, posso, majestade?
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  — Ela é toda sua. — Eu ri de leve.
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  %Violet% sorriu meio envergonhada, mas seguiu para a pista de dança. Era bonito ver os dois juntos, eles se completavam de uma forma suave e espontânea. Um garçom passou por mim e peguei uma taça de champanhe. Fiquei olhando a todos se divertindo por um momento, estava tudo saindo como o planejado. Não somente no baile como também na minha vida. Meu celular vibrou dentro da bolsa e peguei, era uma mensagem da G’G para todos sobre minha festa. Me senti realizada por ela falar tanto sobre mim no seu site. De alguma forma seus comentários sobre mim me ajudavam a fixar meu nome entre a elite de Upper East Side.
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  Logo notei um rosto parcialmente familiar e ao mesmo tempo novo, um rapaz de jeans rasgado e all star que visivelmente não parecia estar na minha lista de convidados. A primeiro momento diria que ele era um bom observador e invisível aos olhos dos outros, mas ali estava eu com minha atenção totalmente voltada para aquele estranho. Por uma fração de tempo seu olhar veio de encontro ao meu de uma forma tão intensa e inesperada que fez meu coração acelerar sem explicação. Nunca havia me pegado tão paralisada com algo assim.
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  — Então, majestade, me concede essa dança? — perguntou uma voz vindo de trás de mim, me trazendo para a realidade.
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  — Depende — eu respondi em um breve sussurro, ao me recompor e me virei com um sorriso no rosto, era James Bale; como prometido estava na cidade para o baile de primavera. — Com prazer, majestade!
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  Ainda considerado o rei eterno e mais influente agora que cursava em Oxford, ele me guiou até a pista de dança. Muitos olhares vieram em nossa direção assim como os comentários no blog da G’G começaram a ser disparados. Se alguns poucos nutriam esperanças que Britany Collins retornasse, estavam enganados. A partir daquela noite, eu reinaria plenamente sem direito a golpes de estado. E para fechar com chave de ouro aquela noite, algo nada inesperado para mim, Bale me beijou na frente de todos, decretando assim o início do meu longo reinado.
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  “Agora é oficial: %M% está no topo da lista vip da elite de Upper East Side. Quem diria que a misteriosa órfã subiria tão rapidamente assim os degraus para ser a rainha do Constance. Ao final deste ano letivo não somente %M%, mas %V% conseguiu acompanhar os passos da amiga e se tornou a princesa perfeita para o capitão do time mais cobiçado da Jude’s, %Nickolas% Bellorum. Parece que sonhos podem se realizar em Manhattan, porém existem alguns pesadelos do passado que quero descobrir nessas férias de verão. Assim como quem é o tal intruso misterioso que despertou algo interno em nossa nova rainha.”
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E quem sou eu?
Esse segredo eu não conto para ninguém!
- Xoxo, G’G.

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Lelen

Essa pessoa misteriosa na festa é o Joseph? QUEDÊ ELE? AISHPAOSHAPS

Olha, apesar de tudo, eu acho que vou continuar com o pé atrás com o Nick, perdão, mundo. Mas ele tem toda a oportunidade de ganhar minha confiança daqui pra frente HAHAAHAH

E eu tô só a Violet torcendo pra Milla ficar com o Matt, porque Matt é um serzinho adorável, quero pra mim :B

Fiquei feliz que Charlie vai aparecer de novo na história, fico no aguardo dele também. Nossa, percebi que eu fico focada tudo nos personagens “errados” KKKKK acontece muito de meu favorito ser o personagem secundário ou aquele que mal aparece #HELP xD

Amei que esse capítulo foi grandinho e cheio de coisas acontecendo e mais perguntas surgindo. Que venha att!

Pâms

“Perdão, mundo.” – AMEI ISSO! kkkkkkkkkkk
Vamos aguardar esse Joseph aparecendo né, porque uma hora ele tem que dar as caras, por favor. E o Nick, sigamos na vida aguardando…

O Matt é uma fofura de menino <3
Já percebi seus shipps errados e seu interesse no misterioso que mal aparece Joseph kkkkkkkkkk tô amando isso.

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