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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Girls’ Generation

Escrita porPams
Revisada por Lelen

28 • Doutor Bellorum

Tempo estimado de leitura: 15 minutos

“Ain't no other
That can sweep you up like a robber
Straight up, I got ya
Makin' you fall like that.”
- Butter / BTS

  - %Nick%

  O semestre letivo ainda não tinha iniciado para mim, mas isso não significava que eu não poderia acompanhar as aulas dos veteranos, graças ao meu currículo e os contatos de aluno VIP que possuía. Uma curiosidade? O hospital universitário de Stanford havia se tornado pequeno para uma certa garota da Califórnia, ainda mais agora que ela seria a monitora dos calouros de medicina, e eu estava nesta lista.
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  Confesso que inicialmente achei que o desafio de ir contra a autoridade do meu pai fosse pesado demais para suportar, mas agora, olhando-a dormir com tanta serenidade, algo dentro de mim me faz ter paz. Uma paz que há muito tempo não sentia, além do mais, como é bom estar em casa.
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  — Hum… — Ela se remexeu na cama mais uma vez, finalmente estava acordando de verdade.
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  Era interessante vê-la dormir e raro, já que na maioria das vezes eu adormeço primeiro e sou abandonado no meio da noite pela cinderela misteriosa. Seu rosto suave e um sorriso singelo que me fascinava, fazia meu coração bater mais forte a ponto de me hipnotizar em alguns momentos. Me pergunto, onde essa garota esteve todo esse tempo longe dos meus braços?
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  — Bom dia — sussurrei ao levar a xícara em minha mão à boca, engolindo o restante do café já morno.
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  — Eu dormi aqui — sussurrou ela, após erguer seu corpo e passar alguns segundos tentando entender onde estava.
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  — Sim — confirmei, segurando o riso, com o olhar fixo em suas expressões.
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  — O que você fez comigo? — Ela voltou seu olhar desconfiado para mim.
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  — Eu? — Me fiz de desentendido, e realmente não entendi suas palavras.
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  — Eu não deveria ter dormido aqui. — Ela se levantou às pressas da cama, olhando para o chão a fim de encontrar suas peças de roupa.
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  — É tão ruim assim acordar comigo? — Deixei a xícara na mesa de canto ao lado da janela e dei alguns passos até ela, parando-a e voltando sua atenção para mim. — Tem medo que alguém saiba que está saindo com um calouro?
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  — Você não é qualquer calouro. — Ela manteve o olhar sereno para mim, disfarçando o arrepiar de seu corpo ao meu toque em sua cintura.
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  — Quer marcar território então? — Eu sorri de forma presunçosa. — Ainda não me disse quem é você e como sabia que eu viria para Stanford.
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  — Já disse que não sabia, apenas presumi. — Ela riu baixo. — Eu tenho mesmo que ir.
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  — Sua fraternidade tem toque de recolher? — indaguei. — Hoje é sábado…
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  — E o que tem? — Ela ajeitou o lençol que envolvia seu corpo, arqueando a sobrancelha direita. — Ainda somos universitários e sou uma veterana ocupada.
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  — E o que pretende fazer a esta hora da manhã? Aulas extras no laboratório? — Lancei um olhar sugestivo para ela.
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  — Pervertido. — Ela cruzou os braços, com o olhar sério.
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  — O que eu falei de errado? Foi você quem reclamou que demorei em Manhattan, dizendo que eu lhe devia muitas horas do meu final de semana para lhe compensar a espera — brinquei, segurando o riso. — Estava com medo que eu não voltasse?
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  — Por favor, não se ache a última bolacha do pacote — retrucou ela, dando um passo para se afastar. — Não vai conseguir me fazer ciúmes mencionando a mistery queen.
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  — Foi você quem a mencionou… — Eu dei outro passo para mais perto. — Além do mais, seu olhar já me diz tudo.
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  — Diz o que?! — indagou ela.
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  — O que você deseja de mim — respondi prontamente.
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  — E o que seria?
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  — Minha total atenção — afirmei ao beijá-la, antes mesmo que pudesse negar o óbvio. 
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  Manhattan era um assunto trivial entre nós e, por mais que minha californiana mantivesse sua postura desinteressada, eu sabia que lá no fundo ela tinha uma ponta de ciúmes de %Milla%, principalmente por ser minha melhor amiga. Entretanto, não deixaria os bobos detalhes da minha vida fora de Stanford atrapalhar o que estávamos construindo naquela casa de praia. Não era somente um lugar de boas lembranças do passado, pois estava criando outras melhores em meu presente. 
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  Melhores e infinitamente intensas no que depender da minha convidada, o calor do seu corpo, a malícia dos seus beijos e seus sussurros provocantes. Para mim, a única coisa que importava era ela em meus braços e nenhuma fuga misteriosa em plena madrugada. Quem liga para as aulas de anatomia na segunda de manhã, eu poderia explorar todo o seu corpo sem sair daquele quarto. E de fato foi o que aconteceu na maior parte do nosso prolongado final de semana.
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  — %Milla%… — sussurrei ao atender o telefone, ainda sonolento.
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  — Está ocupado? Ou terei que marcar horário para me consultar com meu melhor amigo? — A voz dela tinha traços de frustração e rispidez.
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  — Bem… Eu tenho uma vida fora de Manhattan agora. — Olhei para o lado e contemplei a garota da Califórnia adormecida.
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   %M% ficou em silêncio do outro lado da linha, o que me fez respirar fundo e me levantar da cama, seguindo para a porta. Não iria embalar nenhum monólogo dela no quarto, não queria acordar minha veterana, ao mesmo tempo que não desligaria na cara de uma amiga, principalmente sendo essa amiga.
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  — Diga, brigou com o cozinheiro? — perguntei curioso, num tom irônico.
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  Eu não tinha nenhuma raiva da escolha que %M% fez. Talvez lá no fundo eu também não quisesse colocar nossa amizade em risco por um relacionamento que pudesse acabar mal. E mesmo que houvesse alguma atração física por ela no início, agora meus olhos estavam voltados para outra pessoa que sem esforço roubou meus pensamentos para ela. Como pode eu me atrair por mulheres tão misteriosas?
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  — Sim. — Rápido, seguido de outra pausa que pareciam de lágrimas. — Pela primeira vez não sei o que fazer.
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  — O que aconteceu? — indaguei para saber a história toda, caminhando até a janela e olhando para fora.
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  O céu estava nublado, o que era estranho para meados da primavera. Porém, o mar visivelmente agitado não havia afugentado alguns visitantes que passeavam pela orla. E a brisa seguia refrescante como deveria ser, o que me fez aproveitar para me debruçar no peitoril da janela e ouvi-la com mais atenção.
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  — Depois da sua vinda em Manhattan, achei que ficaria para o brunch… Senti falta do meu melhor amigo lá… — ela respirou fundo, então continuou. — Bom, foi lá que aconteceu, foi após uma sutil desavença com a Allison, tive que suportar insinuações sobre… %Joseph% achou mesmo que eu usaria o irmão para subir novamente ao trono.
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  — Você usou o James, a mim e o %Lance%, de certa forma. — Eu não queria dizer, mas acabou soando com naturalidade.
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  — Eu sei o que fiz para me estabelecer na elite, mas isso foi antes… — argumentou ela, entre as pausas de suspiros profundos. — Nossa amizade nunca foi uma mentira, sempre fomos sinceros um com o outro.
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  — E tem sido sincera com ele? — reforcei ao respirar fundo, já sabendo onde aquilo terminaria. — Ainda que aparentemente ele saiba sobre tudo, %Milla%, você sempre será uma caixinha de segredos… É um fato.
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  — Está tentando me aconselhar? Ou consolar? — perguntou ela, diretamente.
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  — Talvez um pouco dos dois, como muitas vezes você me aconselhou — respondi confiante. — Conhecendo como te conheço, certamente não deu a ele a chance de dar a sua versão.
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  — E isso importa? Ele sabia que a Allison estava viva, sabia que era minha irmã e ambos parecem extremamente íntimos ao meu ver. — Ela parecia mesmo se esforçar para criar argumentos que lhe favoreciam. — E isso me deixa em fúria.
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  — Está com ciúmes dele e isso não lhe deixa raciocinar. — Lhe chamei a razão, a rainha que não gostava de ser contrariada. — %Milla%, acho que precisa reavaliar seus pensamentos e refletir mais sobre seus próximos passos… Se gosta mesmo dele, não fuja desta vez.
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  — Você é o melhor amigo do mundo — afirmou ela, sem mais argumentos.
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  — Eu sei… — me virei para encostar no peitoril da janela, e deparei com a veterana de braços cruzados, vestida com uma camisa minha, me observando. — Eu te amo, %Milla%, mas tenho que desligar agora.
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  Disse em alto e bom som, para provocar a mulher à minha frente.
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  — Ela acordou? — perguntou %M%, já imaginando.
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  — Sim — assenti.
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  — Quando vou conhecê-la? — indagou minha amiga.
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  — Em breve — afirmei, já encerrando a ligação.
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  Uns minutos de silêncio até ela se mover, passando por mim, seguiu até a cozinha. O que me deixou confuso inicialmente e um tanto intrigado com seus momentos precisos, a segui inicialmente em silêncio, atento aos seus pequenos passos pelo ambiente.
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  — Não vai dizer nada? — indaguei, me encostando na parede, observando-a.
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  — Dizer o que? — Ela parou de vasculhar a geladeira e me olhou. — Está com fome?
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  — Não quer saber o que eu falava com ela? — instiguei.
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  — Das poucas vezes que ela te ligou foi para desabafar… Deve ser interessante te ter como amigo. — Ela fechou a porta da geladeira e me olhou com atenção e certa malícia. — Mas já conheço este seu lado, então prefiro te imaginar de outra forma.
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  — E de que forma você prefere? — Eu me aproximei dela com sagacidade e a envolvi em meus braços.
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  — Você sabe. — Ela piscou de leve, me fazendo arrepiar os pelos do corpo.
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  — Como você conhece meu lado amigo? — indaguei curioso por suas palavras.
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  — Eu não deveria ter dito isso. — Ela se afastou de mim e voltou a abrir a geladeira.
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  — Mais um de seus mistérios? — insisti.
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  — A culpa não é minha se você se sente atraído por mulheres assim — brincou ela, rindo baixo ao retirar algumas coisas de dentro da geladeira e colocá-las na bancada.
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  — O que não quer me dizer? — Eu me coloquei ao seu lado, fazendo-a olhar para mim de imediato. — Deveria me lembrar de algo?
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  — Talvez… — ela manteve seu olhar em mim.
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  — O que levou do meu apartamento quando estava em Harvard? — Apoiei minhas mãos em sua cintura, trazendo-a para mais perto. — Não deixarei que fuja desta vez.
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  — Apenas peguei de volta o que era meu… — respondeu ela com tranquilidade, erguendo sua mão e evidenciando a correntinha em seu pescoço, para mostrar o pingente.
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  Meus olhos permaneceram fixos no objeto por um tempo, com minha mente vasculhando as memórias de infância até voltar a pessoa que jamais imaginei ver novamente. A pequena garotinha de sorriso enigmático e fascínio pelos livros de medicina de seus pais, que deteve toda a minha atenção e pensamentos no curto espaço de tempo em que vivi naquela casa em minha infância com minha mãe. Foi no período turbulento em que meus pais estavam se divorciando e minha guarda indefinida.
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  — %Mia% Grimaldi. — Finalmente sussurrei seu nome, subindo meu olhar até seus olhos hipnotizantes.
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  — Achei que realmente tivesse se esquecido de mim. — Assentiu ela, com um sorriso escondido no canto do rosto. — Depois de anos em Manhattan.
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  — Como me achou em Harvard? — indaguei, tentando reagir ao choque inicial.
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  — Não precisei me esforçar, estava em um evento entre as universidades e te vi com um amigo no campus… Você é %Nickolas% Bellorum, difícil não reconhecer — respondeu ela, como sendo a coisa mais natural do mundo. — No final, a medicina me guiou até você.
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  — Acho que foi o contrário, estou aqui não estou?! — Eu ri baixo. — Você era tão apaixonada pelo bisturi dos seus pais que acabou me influenciando, de forma inconsciente minha vida se voltou para medicina.
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  Ela riu alto, então me roubou um selinho rápido.
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  — Você cresceu — comentei, deixando soar de forma positiva. — Da última vez que a vi, usava óculos.
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  — Isso foi há anos, então vou levar como um elogio. — Ela mordiscou seus lábios inferiores. — Mas fiquei chateada de não ter me reconhecido naquele bar.
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  — Me desculpe por não ter boa memória fotográfica — brinquei de leve, trazendo-a para mais perto. — Mas acredite, eu nunca te esqueci.
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  — Mas não percebeu que o pingente havia sumido — reclamou ela. — Fiquei um pouco frustrada por isso.
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  — Em minha defesa, ele estava muito bem guardado — disse prontamente, acariciando seu rosto. — Como poderia imaginar que a dona surgiria para pegar de volta.
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  — Hum… — ela sorriu de canto. — Não tem importância agora… 
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  Sim, pois a única coisa que nos importava era este inesperado reencontro após mais de oito anos sem nenhum tipo de contato. Meu amor de infância retornou a minha vida, e desta vez não deixaria que minha família nos afastasse novamente. A envolveria em meus braços para nunca mais soltar.
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  — Eu te amo… — sussurrou ela, antes de eu lhe tomar o fôlego com um beijo intenso, que instigaria o restante de nossa noite de desejo e malícia.
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  E quando pensamos que não há mais nada para se descobrir, eis que o passado bate à porta e o caminho de duas crianças se cruzam anos depois para retomar de onde pararam. O que dizer de nossa Califórnia Girl que nos surpreendeu com esta revelação, mostrando que não é apenas uma veterana atraente, e sim a verdadeira dona do coração de nosso príncipe, %Nickolas% Bellorum.
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E quem sou eu?
Esse segredo eu não conto para ninguém!
- Xoxo, G’G.

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Lelen

Gente, o final feliz tá chegando, AI GZUS (TÁ CHEGANDO, NÉ? HMMM)
Tô feliz pelo Nick, eu sei, eu tava julgando ele desde o começo, mas em minha defesa, eu tava julgando todo mundo HAHAHAHAHAH

Ah, eu quero o encontro da Mia com a M, PRECISO DISSO AHAHAHHA
E bora esperar o desfecho de Violet e Lance e Milla e Joseph <3
Por favor, não tenha sofrência, tá? NÃO TEM TEMPO O BASTANTE PRA SOFRÊNCIA, SÓ FINAL FELIZ.
Obrigada <3

Pâms

Muitos desfechos chegando

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