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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Girls’ Generation

Escrita porPams
Revisada por Lelen

27 • Into The New World

Tempo estimado de leitura: 28 minutos

Não espere por um milagre especial
Há uma longa estrada em nossa frente
Com um futuro desconhecido, não irei mudar
Não posso desistir.
- Into The New World / Girls' Generation

  - %Milla%

  Metade dos rostos eram conhecidos das muitas recepções que acompanhei a família Vidal, desde a elite de empresários da cidade até políticos influentes do país. Ter o governador e sua esposa, não foi tão impressionante quanto ver o embaixador e sua filha aos risos em uma conversa descontraída com Allison. O que me fez pensar na lista de contatos que certamente ela possuía com seu título de advogada da família. Será que ela sabia de muitos segredos daquele mundo em que parecia tão confortável? Eu não poderia nem mesmo lhe recriminar, foi graças a um segredo que estabeleci minha coroa no Constance. E por falar na destronada, Collins também estava presente, acompanhada do filho de um vereador republicano, será que assim como o papai Tenebrae, ela estava ambicionando a política?
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  — Não me importo — sussurrei ao respirar fundo e manter o sorriso superior no rosto.
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  — O que disse? — Victor me olhou confuso.
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  — Nada, só meus altos pensamentos — assegurei a ele.
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  — Está arrependida? — indagou ele.
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  — De ter vindo? Ou de ter vindo com você? — retruquei.
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  — Os dois. — Ele voltou seu olhar, seguindo direto para minha irmã. — Vai conseguir encarar a todos?
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  — Estou aqui, não estou? — Voltei meu olhar para frente. — Sem segredos e com a cara limpa.
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  — E um padrasto de dois bilhões de dólares. — Brincou ele, me fazendo rir.
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  Olhei ao meu redor discretamente, a pessoa que eu mais procurava não estava ali até o momento. Apesar da minha parcial raiva misturada ao ciúme por uma amizade anterior a mim. Caminhei por entre os convidados por alguns minutos de braços dados com o primogênito herdeiro, despertando curiosidades em alguns e muitos cochichos à nossa volta. Victor fez questão de me apresentar ao reitor da Columbia University, segundo ele, era inaceitável uma aluna como eu estar em uma universidade que não pertence a Ivy League. Eu não pediria nenhum favor ao papai Village, mas deixaria um novo e influente amigo me ajudar a seu modo.
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  — Devo dizer que tenho me impressionado muito com seus artigos e ilustrações para o blog Millennials, não sou muito de ler revistas online femininas, mas tenho filhas adolescentes que se interessam por assuntos de adulto — brincou o homem ao ajeitar os óculos no rosto.
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  Já tinha ouvido falar vagamente sobre ele, reitor Leonard Macel, conhecido nos boatos entre alunos por romances escondidos com alunas de intercâmbio anônimas. Eu não era estrangeira e tinha uma certa notoriedade na elite, sendo caído ou não em uma escadaria, ninguém conseguiria apagar minha história e influência assim facilmente. Não quando temos a G’G para manter a menção do meu nome em alta e várias outras mídias curiosas para saber quem de fato é a Mistery Queen.
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  — Me sinto lisonjeada pelo reitor ter conhecimento dos meus artigos — comentei, demonstrando surpresa.
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  — Eu vou deixá-los por um instante, como anfitrião, preciso cumprimentar outros convidados. — Victor piscou discretamente para mim e sorriu de canto, para se afastar em seguida.
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  Segundos de silêncio até que Macel pegou outra taça de champanhe da bandeja do garçom que passava e voltou a atenção para mim.
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  — Se não me engano, recebi recentemente uma carta de recomendações da diretora Queller, a seu respeito, a senhorita não estava estagiando na revista Elle? — indagou ele, com o olhar avaliativo.
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  — Ainda estou, alguns alunos bolsistas costumam ter dois empregos — expliquei a ele. — Alguns pelas contas e outros para provar seu valor e independência ao mundo.
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  — Em qual grupo se encaixa? — perguntou, mantendo o olhar fixo em mim.
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  — Segredo — disse a ele, arrancando uma risada rápida e discreta dele.
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  Mais alguns minutos de conversa com sua introdução ao curso de design de produto da instituição, para que meu olhar finalmente encontrasse a pessoa que parcialmente desejava ver. Uma rápida aceleração interna, e um respiro fundo para voltar a mente ao eixo. Doloroso admitir, mas ele ficava lindo naquele terno azul marinho. Aproveitei um momento de distração do reitor e me afastei dele, seguindo para a mesa de petiscos, a melhor parte daquelas recepções.
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  — Irmãzinha. — O som da voz de Allison, me embrulhou o estômago inicialmente. — Não imaginei que viesse.
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  — Está preocupada que eu desfoque seu brilho? — A olhei com seriedade.
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  — Vai fazer uma cena aqui também?! — Ela sorriu de canto e tomou um gole do restante do líquido em sua taça. — Pode ter se saído bem no meio dos adolescentes, mas isso aqui é coisa de adulto.
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  — Está assim por medo de eu me destacar mais que a favorita da mamãe? — retruquei. — Não precisei dela pra estar aqui.
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  — Ah sim, você acabou usando a mãe de outra pessoa. — Seu tom arrogante estava ali.
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  — Você é desprezível, sempre foi, desde criança. — Tentei controlar minha raiva, e dei um passo para me retirar.
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  — Bem-vinda ao lar, irmãzinha. — Ela riu baixo com sarcasmo.
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  Eu não podia me alterar como fazia quando criança, não podia demonstrar fraqueza, se estava ali, tinha que jogar o jogo deles e com as mesmas cartas e estratégias. Estar na elite tinha seu lado brutal e não deixaria Allison me abalar. Antes mesmo que eu pudesse me mover, ela foi a primeira a se retirar seguindo diretamente para meu ponto fraco, fazendo meu sangue ferver de raiva.
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  — Controle seu olhar — sussurrei a mim mesma, assim que meus olhos cruzaram os de %Joseph%.
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  Claro que Allison percebeu e usou o momento para me provocar. Por mais que eu quisesse, ainda estava abalada pelo fato dela estar viva, ainda estava abalada por aparentemente perder minha melhor amiga, ainda estava abalada por todo o fardo que minha vida me exigia carregar. Involuntariamente, acabei me retirando do brunch seguindo pela escadaria interna do prédio até o terraço. Talvez precisasse de um pouco de ar e silêncio.
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  Parada de frente para o horizonte com as mãos apoiadas no guarda-corpo e um grito preso na garganta.
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  — %M%. — A voz de %Joseph% soou atrás de mim, me despertando dos meus devaneios.
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  — O que faz aqui? — perguntei, permanecendo de costas para ele.
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  — É a empresa da minha família — respondeu ele com naturalidade.
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  — Não foi isso que eu perguntei. — Finalmente me voltei para ele demonstrando minha raiva e frustração. — Se cansou da conversa com a sua amiguinha?
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  — Não vai mesmo me dar a chance de falar antes de tirar conclusões precipitadas? — indagou ele, com nítidos traços de chateação. — Ah, não, prefere continuar usando meu irmão para voltar ao topo.
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  E foi neste ponto que tudo desabou internamente, me fazendo externar meu pensamentos sinceros sobre a nova realidade da minha vida, iniciando uma calorosa discussão que renderia o rompimento de algo que nem mesmo tinha chances de começar.
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  - %Violet%

  Acordei sentindo uma leveza em meu corpo.
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  Fazia tempos que não dormia tão bem assim e, ainda sonolenta, me espreguicei na cama até o momento em que me perguntei como havia chegado nela na noite anterior. Me lembrava vagamente dos meus dias pelos pontos turísticos daquela cidade, que estava acompanhada de um bom e confortável amigo, entretanto, não me lembrava muito da noite anterior. Então meus olhos se abriram e novamente me deparei com %Lance% perto da janela da suíte do hotel Royal, olhando os carros, ainda mais sério e reflexivo que da primeira vez. O que me deixou com uma ansiedade razoável de início.
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  Respirei fundo imaginando que como da última vez não tinha acontecido nada, afinal, tinha descoberto o lado cavalheiro acolhedor do libertino mais fofo que conhecia. E se não tinha acontecido nada estranho até o nosso quinto dia em Las Vegas… Estávamos nos divertindo muito como amigos, sem problemas, sem preocupações, sem nossas famílias problemáticas.
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  Graças a ele, eu havia me esquecido dos meus dramas pessoais.
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  — Hum. — Me remexi um pouco mais, para lhe mostrar que havia acordado, até encostar em um papel, que estava em cima da cama.
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  Ergui meu corpo de leve e o peguei, começando a ler.
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  — O quê?! — Fiquei estática com as palavras naquele singelo documento, sentindo meu corpo gelar no mesmo instante. — O quê?
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   %Lance% voltou seu olhar para mim. Parecia mais preocupado e assustado que eu.
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  — O que nós fizemos ontem? — perguntei ao finalmente perceber que eu estava seminua, já me enrolando mais no lençol e me levantei enquanto mostrava-lhe o documento. — %Lance% Village, o que fizemos ontem?
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  — Estou tentando descobrir — disse ele, mantendo o tom baixo e firme, com traços de seriedade, nada comparado ao seu estilo largado e sedutor de sempre. — Não tenho todas as respostas, ainda não.
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  — Como assim? Aqui diz que estamos… — Dei uma pausa para processar a informação. — Diz que estamos casados, %Lance%, desde ontem à tarde.
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  Não era possível aquilo. Não podia.
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  — Este documento é real?! — perguntei.
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  — Sim, já mandei conferir — respondeu, permanecendo com o olhar sereno.
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  — Aqui é Vegas. Quem se casa de verdade em Vegas? — Eu me sentei novamente na cama, desnorteada. — Como eu pude me casar com você? E olha como estou? Imagina o que aconteceu depois?
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  — Ei. — Ele me olhou indignado. — É tão ruim assim se casar comigo? Ter sua primeira vez com alguém como eu? Ah, sim, sou um libertino e nem um pouco confiável.
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  — Você não entende. — Eu me levantei meio revoltada com sua reação. — Eu sonhei tanto com esse momento, com minha primeira noite… E acabou sendo em Vegas, com você.
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  — Lamento que não tenha sido a noite dos seus sonhos. — Ele pareceu controlar seu tom de voz. — Sei que eu não estava em sua lista de prioridades e, acredite, se eu pudesse voltar no tempo, não fazia novamente.
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  Eu já não sabia o que imaginar.
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  E mais uma vez minha vida estava em plena reviravolta. Com a memória relutante em recordar os momentos da noite anterior, a última coisa que tinha conhecimento era do convite no café da manhã para um jantar beneficente. Eu não queria ir inicialmente, estava cansada pelo passeio que demos no parque na tarde anterior, e meu plano seria seguir o dia assistindo filmes clássicos de época. Até que, à tarde, %Lance% me convenceu a sair para tomar um sorvete. E foi minha lembrança do dia anterior.
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  Foi necessário menos de uma hora para que finalmente as respostas chegassem. Segundo nossas fontes, mais do que precisas e confiáveis, %Lance% e eu, após desistir do momento refrescante de sorvete, entramos em uma competição de casal por impulso, e acabamos bebendo mais do que deveria. Então, segundo o funcionário, invadimos um casamento real que estava sendo realizado e pedimos para nos casar também. Quanto mais ele contava, mais eu tampava minha cara de vergonha, em choque por cada palavra, e o pior é que tinha até filmagens das câmeras do hotel para confirmar.
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  — Agradeço pelo esclarecimento — disse ele à Lily, a gerente, assim que retornamos ao quarto de hotel.
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  As cenas das câmeras permaneceram latentes em minha mente, principalmente as imagens de nossos beijos ardentes no elevador. Vergonhoso. E curiosamente, eu havia colocado as roupas dele, pois foi a primeira coisa que encontrei em sua suíte, me deixando ainda mais perplexa comigo mesma.
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  — É um prazer, senhor Village. — Ela curvou sua cabeça de leve e se retirou.
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  — Não consigo acreditar. — Me encolhi um pouco ao sentar na cama. — Eu preciso ir para casa.
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  — Meu jatinho está a seu dispor — disse ele com tranquilidade.
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  — Como pode estar assim? Tão sereno. — Aquilo me indignava.
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  — Não posso voltar no tempo, então. — Ele veio até mim. — Só lamento por você achar que isso é tão ruim assim.
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  — Sempre ouvi da %Milla% que ficar com você era suicídio social — expliquei. — Principalmente para mim que não preciso de relacionamentos para me promover.
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  — E o que você acha? — Ele chegou bem perto.
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  Senti meu coração acelerar um pouco.
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  — Isso tudo me deixou… — Me afastei dele. — %Lance%, a cada dia acontece uma coisa louca na minha vida, eu ainda não sei como reagir.
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  — Devo presumir que se fosse outra pessoa, não estaria assim. Charlie Donson, talvez, ou meu primo; seu professor francês, por mais insano que possa parecer... — Ele colocou as mãos nos bolsos da calça, mesmo com o olhar triste, mantinha serenidade na voz. — Qualquer cavalheiro seria melhor do que o libertino… Eu é que lamento por meus sentimentos.
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  — Do que está falando? — O olhei ainda mais confusa.
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  — Nada. — Ele se voltou em direção a porta. — Vou mandar que preparem seu retorno para Manhattan.
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  — Não vai voltar comigo? — perguntei.
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  — Tenho negócios do hotel para tratar.
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  Assenti sem contestar mais.
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  Era estranho. Eu deveria pedir a anulação ou o divórcio, entretanto, parcialmente não estava tão incomodada com aquilo. Bem. Com a mente cheia de problemas para resolver, estar casada com %Lance% parecia o menor de todos. Já era hora de voltar para casa e enfrentar o que vier pela frente, porém antes, precisava desabafar com alguém, e só vinha uma pessoa na minha mente.
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  — Alô?! %Violet%?! — disse %Milla% ao atender.
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  — %M%. Bandeira branca, preciso de uma amiga — disse assim que o jatinho aterrissou em NY. — Preciso da minha melhor amiga.
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  — O que aconteceu? Onde você está? — perguntou ela. — %Lance% não me disse nada e Matt está preocupado com você. Seu pai já ganhou alta.
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  — Podemos nos encontrar?
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  — Claro, amiga — disse ela. — Acho que, como você, também preciso desabafar.
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  — No apartamento do Matt?
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  — Te encontro lá em vinte minutos. — Assentiu ela.
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  Segui para o endereço e cheguei primeiro. Fiquei esperando até que %M% chegasse.
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  — %M%?! — disse assim que ela abriu a porta.
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  — %V%?! — Ela entrou e fechou a porta. — %V%, o que houve?
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  — %M%! — Eu fui até ela e desabei de chorar em seus braços.
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  — %Violet%, calma. — Ela retribuiu o abraço. — Me diz o que houve?!
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  — Tudo, primeiro por ter feito aquilo com você. Sinto que minha vida tem desabado depois disso.
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  — Fique tranquila, %Violet%, eu já esqueci daquilo e eu também peço desculpas por ter mentido para você — disse ela. — Mas quero que saiba que sempre te considerei minha amiga de verdade.
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  — Eu também.
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  Nós nos abraçamos de novo. Aquele abraço de irmã que sempre me fazia sentir que as coisas iriam se ajustar e tudo daria certo no final. %Milla% era mesmo uma boa amiga, minha melhor amiga de toda a vida.
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  — Agora me conta, o que está acontecendo? — indagou ela, ao me puxar para nos sentarmos no sofá.
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  — A universidade em Paris foi horrível, vivo em guerra todos os dias, tirando o professor que me beijou e tivemos uma amizade colorida, que no final acabei descobrindo ser irmão do Paul, amante da minha mãe; e pior, não sou filha dela, mas sim de um caso do meu pai com sabe lá quem. Matt brigou comigo pelo que te fiz, pensei que poderia me apoiar no %Lance% e acabei fazendo besteira, agora estamos casados e foi em Vegas. — Despejei tudo de forma desalinhada para ela. — Quem se casa de verdade em Vegas? E foi consumado…
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  — Calma. — Ela pareceu desnorteada com o turbilhão de notícias. — Quanta coisa, vamos por partes e com calma.
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  Respirei fundo e comecei a contar para ela tudo que tinha acontecido desde o baile de formatura até ali. O término definitivo com %Nickolas%, passando pelo fato de ter dado um meio fora em Charlie, até chegar à briga com Matt e a noite em que bebi parando pela primeira vez na suíte de %Lance%. Contei sobre Paris e de como conheci Dimitri e depois da fatídica descoberta dele ser ligado ao Paul e dos muitos beijos que ele me deu antes da revelação. O descobrimento de ser uma bastarda e a briga no hospital, que resultou na minha ida a Vegas, no dia em que nos vimos em frente ao hotel. Finalmente finalizando com meu casamento com %Lance% e a consumação da noite de núpcias.
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  — Uau — disse ela assim que terminei. — Chocante.
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  — %Milla%?! — A repreendi.
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  — Desculpa, é que… Depois de todas essas coisas acontecendo, só consigo focar no fato de… Te ver como a senhora Village, é loucura — comentou ela, embasbacada. — Pior, imaginar que minha doce %V% não é mais virgem.
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  — Sério? Não precisa focar nessa parte. — Me encolhi no sofá envergonhada.
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  — Ok, não vou focar nisso, mas… — Ela respirou fundo. — %Violet%, quem se casa de verdade em Vegas?!
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  — Aparentemente eu. — A olhei.
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  — E como o %Lance% reagiu após descobrirem?
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  — Normal, como se fosse normal.
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  — Ele realmente gosta de você — afirmou ela.
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  — O quê? O %Lance%? Vê-lo como um amigo, ok, mas… Não acredito que ele seja alguém aberto a se apaixonar de verdade. — Expus minha opinião sobre.
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  — Acho que meus preconceitos por ele se transferiram para você. — Ela suspirou fraco. — Tenho descoberto um lado do %Lance% que não imaginava que existia, mas acho que você poderia dar uma chance a ele.
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  — Quem é você? O que fez com a %M%?
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  — Acredite, sou eu sim.
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  Nós rimos, após um longo silêncio e olhares assustados.
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  — Só que… O que aconteceu comigo nos últimos meses me mostrou que posso confiar no %Lance% — confessou ela.
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  — Amiga, você disse que também tinha que desabafar. Sua vez de falar — disse ao segurar sua mão.
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  — Tem certeza? Também vivi um turbilhão de coisas. — Ela riu.
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  — Bandeira branca, estamos em paz agora e sempre seremos melhores amigas — assegurei a abraçando de novo. — Vou entender até se você disser que vai investir no %Nick%.
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  — Quanto a isso, fica despreocupada. — Ela soltou uma gargalhada boba. — Não consigo me ver tendo algo com o %Nickolas%. E ele sabe disso.
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  — Bem, agora ele tem vivido suas aventuras de verão com a California Girl — brinquei. — Andei lendo sobre isso na GG.
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  — De certa forma, fico feliz que ele tenha encontrado sua garota ideal que o faz esquecer até mesmo de mim — brincou ela.
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  — Isso me surpreende — admiti. — Agora me conta, qual foi o seu desastre?
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  Assim que %Milla% começou a contar tudo que tinha lhe acontecido desde o dia do baile, eu fiquei cada vez mais chocada e indignada comigo mesma por ter feito aquilo com ela. %M% finalmente me contou a história de sua vida, com a mãe tendo a abandonado quando criança, de como sofreu com seu pai e sua irmã mais velha doente, relatando a verdade sobre Allison Sollary e o fato dela ter aparecido, após anos com a irmã achando que ela tinha morrido. O ápice foi saber que sua mãe era madrasta do %Lance%, e minha amiga estar morando com eles na mansão da família perfeita com direito a meia-irmã caçula. Entretanto, a parte que mais me intrigou foi do seu cavaleiro de guarda-chuva, ser o %Joseph%, meu best friend e mentor da gastronomia.
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  E fiquei feliz quando mencionou seu retorno triunfal para a elite ao lado do outro Tenebrae, o tal Victor. Seus olhos brilhavam por um momento e parecia que minha amiga estava feliz por termos aquela conversa.
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  Tanto quanto eu...
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  — E quando foi que você se apaixonou por ele? — perguntei curiosa.
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  — Por quem? — Ela pareceu confusa.
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  — Pelo %Joseph%, óbvio. Foi no momento em que ele te pegou no colo, ou no dia seguinte com o café da manhã? — perguntei brincando.
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  — Ele mentiu pra mim. — Ela desconversou.
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  — Não muda o fato de estar apaixonada — insisti. — Não é como se ele fosse o Matt, que você inventou inúmeros motivos para se afastar.
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  — Não sei, %V%. Nós brigamos no brunch da família dele e não gosto de lembrar. — Ela suspirou. — Mas sempre que me aproximo dele, meu coração vibra.
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  — Seu olhar está triste. O que afirma ainda mais seus sentimentos — comentei.
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  — Descobrir que ele sabia da existência da Allison e que estava viva — ela desviou seu olhar para o chão — e que ambos são relativamente próximos, me deixou em pedaços.
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  — Essa sua irmã não está ajudando. — Cruzei os braços.
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  — %Joseph% disse que pensava que eu era diferente. — Ela respirou fundo. — Mas porque fui como convidada do seu irmão, me mostrei a garota ambiciosa que minha irmã sempre falou com ele que eu era.
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  — Usou o outro Tenebrae para voltar ao trono. — Deduzi sabiamente. — Como fez com o James Bale… Bem, não tem como te defender disso.
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  — Sim, mas com o consentimento do Victor, que se mostrou interessado em mim — explicou ela, a situação. — Para ser honesta, foi ele mesmo quem me deu a ideia.
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  — E o que rolou? — A olhei com atenção.
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  — Victor me beijou e %Joseph% viu — afirmou.
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  — Tá explicado — disse.
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  — Mas eu estou bem, já levei tanta pancada da vida que isso não me afeta — afirmou ela.
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  Mas afetava sim, conseguia ver no seu olhar.
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  — O que vai fazer agora?
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  — Vou continuar meus estudos e seguir em frente — assegurou. — E você?
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  — Pensei em me transferir para a Columbia University — contei.
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  — Adeus Paris?
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  — Manhattan é meu lar. E sabendo quem realmente é Dimitri, não conseguiria me aproximar mais dele, menos ainda tê-lo como meu professor — confessei o óbvio. — Quero distância desse assunto.
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  — Olha, ele não tem culpa do irmão ser o amante da sua mãe, pelo que me disse, ele nem sabia ao certo quem era e ficou tão surpreso quanto você por ser sua mãe — argumentou ela, com o olhar sugestivo. — Seria surpreendente você emplacar um romance com ele.
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  — Ai, %Milla%, por favor, já tenho complicações o suficiente na minha vida, ainda mais agora, preciso pensar no que farei com minha atual situação social… Casada ou divorciada?
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  — E não tem como anular… — Ela me olhou atentamente, parecia cheia de curiosidade. — Afinal, vocês consumaram.
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  — Não me lembra disso. — Senti meu rosto corar de vergonha.
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  — E disse que não iria focar nisso, mas… Estou morrendo de curiosidade, como foi? Sua primeira vez? — perguntou ela, como olhar instigante. — Você se lembra dos detalhes?
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  — Não sei dizer. — Me encolhi um pouco. — Me lembro de algumas coisas, vem flashes na minha mente, mas…
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  — Está com medo? De ter gostado? — indagou ela. — Sempre ouvi ótimos comentários sobre as noites de aventuras do %Lance% com as mulheres mais velhas com quem se divertia.
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  — Eu não sei mesmo o que pensar sobre isso — admiti.
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  — Posso te dar um conselho?
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  — Talvez.
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  — Dê uma chance, você pode se surpreender. — Ela sorriu.
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  — Então digo o mesmo com relação a %Joseph%, não o deixe para a Allison. — Sorri de volta.
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  — Quem diria que nossa vida seria essa loucura depois do colegial — comentou ela.
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  — Quem diria que crescer fosse tão doloroso assim.
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  Era bom nossa amizade estar de volta à ativa.
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  Confesso que estava mesmo sentindo falta das loucuras e dos conselhos de %M%. Minha amiga tinha uma vida mais complexa que a minha, contudo, isso não mudava o fato de eu também ter vivido uma mentira em minha família. Eu não tinha certeza do que faria, entretanto, pensaria em seu conselho, pois %Lance% também consumia uma boa parte dos meus pensamentos.
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  Seu abraço era como um refúgio para mim, então talvez eu sentisse algo por ele e no fundo não quisesse admitir.
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  Será que eu deveria voltar a Vegas?
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  Com bandeira branca e abrindo seus corações, nossa dupla de amigas finalmente voltaram às boas e fizeram as pazes com direito a festa do pijama privada. Claro que uma amizade verdadeira jamais seria destruída por vinganças e mentiras, cada uma com seu pedido de desculpas e desabafos. Será que irão conseguir superar as loucuras da fase adulta e finalmente terem um momento de tranquilidade? O que dizer dos romances da vida que vem fazendo ambas terem que refletir sobre suas escolhas. Será que nossa Dream Princess vai finalmente ceder e dar uma chance ao seu de repente “marido”? O que dizer sobre esse casamento em Vegas?! Acho que já vi essa história antes.
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E quem sou eu?
Esse segredo eu não conto para ninguém!
- Xoxo, G’G.

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Lelen

Gente, tô amando o circo pegando fogo mas ao mesmo tempo as coisas entrando no eixo kkkkk
Assim, por mim, haveria uma disputa entre os irmãos porque sim, quem é que merece o coração da M? Apesar da conexão entre ela e o Joe, nada impede de o Victor ainda ter uma chance se ele não agir como um babaca, apenas~ HAHAHAH
A gente tá indo pra reta final?

AH, VERDADE, ESQUECI DA PARTE IMPORTANTE COM O EX-LIBERTINO APAIXONADO.
Gente, eles simplesmente chutaram o pau da barraca e foram com Deus, né? LOL
Mas amando a história deles. No final, o Lance conseguiu me conquistar, vou admitir. VAI, V, NÃO DEIXA A FELICIDADE ESCAPAR.

No aguardo de mais <3

Pâms

Já falei Lance é um mimo. ❤❤❤❤❤

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