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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Girls’ Generation

Escrita porPams
Revisada por Lelen

11 • Future Plans

Tempo estimado de leitura: 24 minutos

“Não se prenda em uma forte aparência,
Algumas vezes,
Você pode mostrar o seu rosto suave,
Que você tanto esconde.”
- Girls / Girls' Generation

  - %Violet%

  Foi diferente estar abraçada a uma pessoa que eu não tinha tanta intimidade assim. %Lance% além de se mostrar um amigo, foi de fato um cavalheiro me tirando daquela falsa comemoração, de um falso casamento bem-sucedido. E mesmo ele me levando ao topo do Empire States, com mil sugestões de como eu deveria sobreviver àquela imagem, eu não conseguia superar, não por mim, mas por meu pai que não merecia ser traído daquela forma. Ele sempre foi um pai presente e se esforçou muito para ser um marido presente também, as muitas viagens de negócios que desmarcou para passar mais tempo com a família; os muitos jantares surpresa que programava para a esposa, sempre tentando dar o seu melhor para vê-la feliz e desejada; dividindo seu amor com a família e se esforçando para nos dar conforto.
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  Por mais louco que pareça, passei o resto do meu final de semana longe de casa. Fiquei no apartamento dos meninos, instalada no quarto que era do Matt. Nem mesmo consegui responder às mensagens que Charles me enviou preocupado com meu desaparecimento da festa.
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  — Bonjour, dream princess — disse %Lance% ao me ver descendo as escadas, ele estava de pé em frente à parede de vidro da sacada, me olhando.
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  — Bom dia. — Eu sorri meio sem jeito. — Pensei que dormiria até mais tarde.
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  — Por quê? — Ele deu dois passos em minha direção.
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  — Ficamos acordados a noite toda conversando, estraguei seu final de semana. — Suspirei fraco desviando meu olhar para a mesa de café já posta. — Uau, o que seria isso?
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  — Em muitos países é conhecido como café da manhã, é tido como a refeição mais importante do dia. — Ele riu de leve. — E você não estragou meu final de semana, foi bom ajudar uma pessoa que está passando pelo que passei.
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  — Ah, verdade, eu tinha me esquecido que seus pais são divorciados. — Dei alguns passos até a mesa olhando como os alimentos estavam organizados.
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  — É complicado no início, mas veja pelo lado bom.
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  — E tem algum lado bom nisso? — Desviei meu olhar para ele.
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  — Claro — %Lance% caminhou tranquilamente até mim com um sorriso de canto nebuloso, chegando perto, ele acariciou meus cabelos de leve. — Sua querida mãe perdeu toda autoridade que achava ter sobre você.
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  — Não tinha pensado desta forma — sussurrei.
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  Era estranho e louco a forma dele pensar e colocar as coisas, sempre as deixando a seu favor.
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  — Querida, você a tem nas mãos agora — ele suspirou ainda me olhando. — Como acha que consigo o que quero?
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  Eu não imaginava o que %Lance% fazia ou quais os argumentos que ele tinha com seu pai. Chantagens ou acordo. Porém, estava determinada a não deixar minha mãe decidir meu futuro como ela bem quisesse. De certa forma, as palavras dele me ajudaram a olhar para a realidade em que estava vivendo e transformar aquilo a meu favor, como ele mesmo tinha me aconselhado. Tinha que admitir, eu precisava agir como uma adulta perante minha mãe agora, mesmo não sendo fácil crescer.
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  Após o café, troquei de roupa e voltei para casa. Tinha que encarar todo o clima ruim e tentar não pensar na cena da minha mãe com aquele homem estranho no escritório.
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  — Aqui está a princesa da família — disse Matt ao entrar na sala acompanhado de Alfred. — Nós combinamos? Eu fico em casa e você desaparece também?
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  — Não — retruquei rindo de leve. — Eu precisava de um tempo longe daqui.
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  — A senhorita está melhor agora? — perguntou Alfred, como se soubesse que eu não estava mesmo longe à toa.
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  — Melhor do que antes. — Respirei fundo. — Vou para meu quarto, preciso ver se a %Milla% respondeu meus recados.
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  — Ela é outra que desaparece sempre — brincou Matt, rindo.
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  — Acho que estou aprendendo com a melhor — reforcei, já subindo as escadas.
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  Tinha acontecido tanta coisa esse final de semana que %Milla% nem acreditaria. Nem eu estava acreditando. Um turbilhão de emoções ainda estavam dentro de mim e não tinha como compartilhar. Não contaria para Matt, louco como é, faria uma besteira. Meu namorado estava longe e minha melhor amiga desaparecida. Me sentir sozinha era a última coisa que eu queria, mas estava mesmo sozinha. Fechei a porta ao entrar no quarto e me joguei na cama. Meu cansaço não era somente físico, era mental e emocional, por mais que eu não quisesse me lembrar daquela cena...
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  — Senhorita %Violet%?! — Alfred bateu de leve na porta e abriu um pouco. — Posso entrar?
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  — Ah, sim. — Ergui meu corpo, me sentando na cama. — Aconteceu alguma coisa?
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  — Eu que pergunto, senhorita. — Ele fechou a porta e caminhou até minha cama, sua face estava suave com um olhar de ternura, como quando eu era criança e ele sempre me consolava. — Viu alguma coisa que a machucou?!
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  — Você sabia, não é? — perguntei diretamente. — Sabia do caso da minha mãe.
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  — Infelizmente sim. — Ele respirou fundo e sentou ao meu lado. — Mas sou somente um mordomo, não é mesmo.
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  — Eu não disse nada para o Matt, não tive coragem, ele poderia fazer uma loucura. — Comentei, segurando minhas emoções.
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  — Fez o certo, seu irmão não precisa carregar essa preocupação para a universidade.
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  — O meu pai sabe? — Eu o olhei segurando as lágrimas.
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  — Presumo que sim.
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  — Por que ele não se separa, permite que ela o engane dessa forma? — Aquilo me deixava ainda mais chateada.
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  — Seu pai é uma pessoa boa, jamais deixaria que algo assim prejudicasse você e seu irmão, a sociedade é cruel diante de escândalos familiares — explicou ele. — Principalmente a elite de Manhattan.
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  — Prefiro um escândalo a viver com uma pessoa falsa.
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  — Esta pessoa ainda é sua mãe — retrucou ele.
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  — Acho que essa é a última coisa que a mantém aqui.
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  — Lamento por isso, senhorita %Violet%. — Seu olhar mantinha uma ponta de carinho.
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  Alfred deu um sorriso fechado e beijou no alto de minha testa de leve. Então se afastou devagar e saiu do quarto. Passei alguns minutos pensando, ou tentando não pensar, quando a porta se abriu de repente.
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  — %V%, você não vai acreditar no que acabou de acontecer comigo — disse %Milla% entrando de forma estrondosa. — Nem sei o que pensar.
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  — Tenho certeza que minha história é pior — disse desanimada e olhando de forma desinteressada.
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  — %V%?! — Ela olhou para mim, percebendo meu estado emocional. — O que houve, amiga?
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  — Nada, pode contar você primeiro.
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  — Não, tenho certeza que seu caso é mais importante. — Ela se aproximou e sentou ao meu lado. — A propósito, me desculpa por não ter voltado a tempo para o brunch dos seus pais.
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  — Não perdeu nada — respirei fundo. — Você não vai acreditar no horror que foi meu final de semana.
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  Respirei fundo.
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  — Descobri que minha mãe está traindo meu pai. — Fui direta.
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  — Nossa, %V% — ela sussurrou de leve e me abraçou forte. — Sinto muito, amiga.
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  — %M%, foi o pior dia da minha vida. — Desta vez não aguentei e desabei em lágrimas de novo. — Eu que sempre vi minha mãe como uma dama extinta da alta sociedade e descobri da pior forma que ela é uma farsa.
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  — Nem sei o que te dizer. — %Milla% se afastou um pouco de mim. — Eu deveria ter voltado antes. Como você reagiu, como você descobriu isso?
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  — Eu vi ela e o amante conversando no escritório do papai, logo no aniversário de casamentos deles, em meio a comemoração do brunch e ela no escritório se agarrando a outro.
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  — Não está sendo fácil passar por isso, não é? — %Milla% desviou seu olhar para a porta.
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  — Sim, mas agora tenho minha amiga de volta. — Eu segui seu olhar e me atentei para a porta, vendo girar a maçaneta.
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  — %Violet%?! — disse minha mãe entrando. — Oh, %Milla% está de volta!
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  — Sim, eu vou para meu quarto. — %M% se levantou em direção a porta, antes de sair, ela me olhou e sorriu de leve.
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  — O que você quer, mãe? — disse num tom áspero desviando meu olhar para a janela.
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  — Estava preocupada com você, não passou o domingo em casa, não te vi no brunch — explicou ela.
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  — Talvez porque estivesse tão ocupada. — Respirei fundo, estava me segurando para não discutir com ela.
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  — Bem, conversei com minha amiga e antecipei para esta semana nossa visita à Yale, quanto antes melhor, já que a Ivy Week está perto.
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  — Eu não vou — disse de imediato, desviando meu olhar para ela.
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  — O quê? — Ela me olhou surpresa pela minha reação. — Como assim não vai?
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  — É como ouviu, eu não vou. — Repeti com serenidade no olhar.
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  — Quem você pensa que é para me contrariar? — Ela elevou seu tom de repreensão.
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  — Sou dona da minha vida e não vou para Yale. — Eu me levantei da cama — Me desculpe, mas você não tem mais nenhuma autoridade em minha vida.
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  — Como ousa a falar assim comigo? — Ela alterou ainda mais seu tom de voz, um olhar indignado. — Com que direito você acha que pode me contrariar?
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  — Com o mesmo direito que você acha que pode enganar meu pai. — Desta vez não iria me segurar, estava engasgada com tudo.
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  — Do que está falando? — Sua voz ficou mais baixa.
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  — Examine sua consciência, mamãe, o convidado de um brunch te esperando no escritório do papai. — Caminhei até a porta e a abri. — Acho melhor a senhora desmarcar esta visita ou, se não quiser ficar mal perante sua amiga, leve uma pessoa que realmente quer ir para Yale, a %Milla%.
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  Uau, por essa a autoritária mamãe Vidal não esperava. Me parece que a doce e meiga %Violet% conseguiu enfrentar a autoridade e se libertar de um futuro acadêmico indesejado. Nossa Dream Princess está crescendo e se tornando uma garota mais forte e independente. Estou orgulhosa de você, %V%.
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- Xoxo, G’G.


  Saí do quarto correndo e entrei no quarto de %M%. Precisava de um lugar em que ninguém me faria perguntas e me sentiria segura. Ela abriu a porta com um sorriso confortante e, após eu entrar, fechou-a trancando.
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  — E como foi? — perguntou ela, se sentando na cadeira ao lado da janela.
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  — Horrível, mas finalmente eu disse a ela minha decisão sobre Yale. — Respirei fundo sentando na cama dela. — Esse nunca foi meu sonho.
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  — Mas isso não resolve seu problema em não saber que curso seguir — retrucou ela. — Entretanto, estou feliz por ter tomado essa coragem.
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  — Eu estava magoada demais para deixar que ela continuasse a interferir em minha vida. — Desviei meu olhar para o chão. — Sei que qualquer que seja minha decisão, meu pai vai me apoiar.
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  — Muitas pessoas vão te apoiar, Dream Princess. — Ela sorriu de leve. — O que importa é você fazer algo que vá gostar, se divertir no lugar de trabalhar.
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  — Boa ideia. — Eu ri de leve. — Mas vamos falar sobre outra coisa, seu assunto, você chegou tão... Uahhhh, que fiquei curiosa agora.
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  — Adivinha em quem eu esbarrei em plena 5ª Avenida em frente à loja da Prada.
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  — Não tenho a menor ideia, ou melhor, acho que sei de quem está falando. — Meu olhar a fez perceber meus pensamentos.
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  — Ela mesma, ex-queen Collins — confirmou ela.
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  — Eu a vi de relance com uma criança no colo, ao lado de um homem — comentei. — Será que era o pai?
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  — Vai saber, ela era um tanto... — o olhar de %Milla% se mostrou sugestivo. — Será que descobriu mesmo quem era o pai ou pagou para seu filho ter um?
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  — Filha — eu ri de leve —, ela teve uma filha.
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  — Nossa, você conseguiu reparar nisso? — %Milla% riu também.
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  — Sim. — Eu a olhei. — Mas o que você vai fazer agora? Sabemos que ela te odeia.
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  — Não estou preocupada com isso. — Ela se espreguiçou um pouco. — Ela não pode fazer nada contra mim e tenho outras preocupações.
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  Nós ficamos nos olhando, ela ainda parecia curiosa.
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  — Hum, você não disse como conseguiu superar ao brunch — comentou ela.
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  — Se eu te contar, amiga, não vai acreditar.
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  — Surpreenda-me. — Ela me olhou curiosa.
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  — Uma palavra e mil pensamentos, %Lance%.
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  — O quê?! — Ela se levantou da cadeira. — É brincadeira, não é?
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  — Pode sentar de novo, porque não é não.
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  — Como? Por quê? Onde? E quando? — Ela se sentou novamente, boquiaberta e desacreditada. — %Lance% não é uma boa pessoa.
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  — Fala assim porque não o conhece profundamente — o defendi.
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  — Nem quero conhecer. — Ela cruzou os braços.
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  — Sério, ele foi um grande amigo. — Respirei fundo me lembrando daquele momento. — Você nem imagina, quando eu estava vendo o que não queria ver, ele me abraçou tão confortavelmente; me aconselhou a passar o resto do final de semana no apartamento dos meninos, fiquei dormindo no quarto do Matt... Passamos horas conversando.
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  — Calma — ela parecia um pouco desnorteada. — Amiga, me desculpa, mas eu não consigo ver o %Lance% e amizade em uma mesma frase.
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  — Acredite, ele foi um grande amigo — confirmei sem receio. — %Lance% realmente se mostrou um grande amigo para mim.
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  Resolvi ficar mais um pouco no quarto dela.
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  %Milla%, mesmo com todos os seus segredos e mistérios, sempre esteve ao meu lado desde que nos conhecemos. Nossa amizade era verdadeira e eu a tinha como uma irmã para mim. Mesmo com o mundo caindo sobre nós, tínhamos uma Ivy Week para planejar e seria a melhor que o Constance já ofereceu.
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  — Bem, vamos começar pelo serviço de buffet, será o mesmo que tem trabalhado com o Constance, porém o cardápio será ainda mais especial — disse %Milla% anotando em seu caderno. — Quero impressionar muito a diretora de Yale.
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  — E por falar nela, aconselhei minha mãe a te levar na visita que ela vai fazer à diretora.
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  — Mesmo que sua mãe ouse me convidar, não quero conseguir nada por ela, mas por mérito próprio. — O olhar de %Milla% era sincero e firme, eu gostava daquele seu lado independente de querer conquistar tudo sozinha. — Não gosto de ficar devendo nada a ninguém.
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  — Bem, o que importa é que Yale será toda sua.
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  — Fico feliz por mim, mas triste por você, ainda indecisa sobre o que quer — alegou ela.
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  — Vou conseguir colocar minhas ideias em ordem, ainda mais agora que não terei minha mãe me pressionando mais. — A tranquilizei confiante.
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  — Isso é algo bem positivo. — %M% sorriu de leve.
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  Passamos o resto da parte em planejamentos e conversas aleatórias sobre nosso futuro. Eu tinha feito %Milla% prometer que não contaria nada ao meu irmão. Como ele passaria mais dois dias em casa, teria que ser cautelosa em minhas palavras, então quanto menos eu ficar perto da minha mãe, melhor. Logo à noite voltei para meu quarto e Alfred me levou o jantar. Pedi para ele inventar uma desculpa que a %Milla% certamente ajudaria a sustentar. Tomei uma ducha quente e coloquei meu pijama antes de comer, me deitei na cama e comecei a ler meu novo livro de estimação, Como Eu Era Antes De Você. A noite foi em claro lendo e quando terminei ao raiar do sol, estava totalmente em lágrimas.
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  Já de manhã eu e %Milla% tomamos nosso café e para surpresa nossa, meu pai resolveu nos levar para o colégio. Fiquei admirada, ele parecia mais animado e alegre que nos outros dias, fiquei feliz em ver meu pai daquele jeito. Assim que chegamos, Camille e Rose vieram nos receber; %Milla% já colocou uma lista nas mãos de Rose e ambas foram em direção à sala da senhora Queller. Eu e Camille nos desviamos para a biblioteca, tínhamos alguns horários disponíveis pois a Ivy Week era mais importante que qualquer aula nos próximos dias.
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  — Ainda não me acostumei a chamar a Rosalinda de Rose — comentou Camille rindo baixo.
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  — Vamos combinar que Rose é bem melhor para uma futura rainha — afirmei a ela rindo também. — Mas vamos mudar de assunto, próxima semana teremos o Ivy Week e segundo a %M%, vai entrar para história como a melhor.
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  — Sim, princess.
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  Camille, como sempre, ficaria encarregada da parte tipográfica dos convites e anúncios. Os melhores alunos do Constance e Jude’s estariam presentes para conversar com os representantes das melhores universidades do país, integrantes da Ivy League. Seria um momento muito importante para nossos futuros acadêmicos e profissionais, e eu continuava indecisa com minhas escolhas. Então à tarde resolvi colocar em prática minha ideia.
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  Trancada em meu quarto e deitada em minha cama com o notebook no colo, peguei o pen-drive que Camille me deu e iniciei minha maratona de filmes. Estava decidida a só sair daquele quarto quando descobrisse que caminho seguir.
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  — Vejamos por onde eu começo — disse olhando aquela lista enorme de filmes. — Hum, A teoria de tudo?! Não, definitivamente não quero nada relacionado com física quântica.
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  Passei mais alguns títulos da lista até que parei em um interessante do Leonardo Di Caprio, Prenda-me se for Capaz, e de fato era mesmo interessante o filme. O personagem principal sendo muito perspicaz se jogou em três diferentes profissões sem entender nada sobre o assunto. Pelo menos me ajudou a ver que medicina, direito e algo ligado a aeronáutica não estava em minha lista de desejo. Vi De Volta para o Futuro, mas percebi que nada que envolve cálculo me interessa no final da história.
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  Eu precisava de algo mais divertido e que me prendesse a atenção. Foram filmes e mais filmes, alguns engraçados e outros nem tão divertidos. Fiquei impressionada com a garota de Flashdance, mas eu não gostava de balé, e bem que minha mãe havia tentado quando eu era criança. Passei por Escola de Rock, não tinha talento para música e menos ainda para lecionar.
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  — Ratatouille — sussurrei ao ler. — Hum, é uma animação, não me lembro de ter visto, vamos ver se é interessante.
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  Não era somente interessante, mas também emocionante e fofo. Um ratinho que cozinhava. Como eu não tinha visto aquela animação antes? Fiquei tão empolgada que me lembrei de Alfred cozinhando para mim quando criança. Então era realmente a gastronomia que me puxava como um ímã. Saí correndo do meu quarto e fui até o quarto de %Milla%, ela estava estudando aparentemente.
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  — Nossa, o que te fez vir aqui correndo? — disse ela assustada ao me ver entrando com rapidez.
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  — Eu descobri o que quero fazer — disse de imediato.
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  — Surpreenda-me — retrucou ela fechando o livro e colocando em cima da escrivaninha.
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  — Gastronomia — respondi com segurança. — Farei isso.
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  — %Violet%, como você chegou nessa solução? O que te fez decidir isso?
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  — Uma animação um tanto inusitada — respondi. — Ratatouille.
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  — Não brinca — ela riu de leve. — Ok, um rato te fez gostar de gastronomia, tudo bem, eu entendo, mas você nunca cozinhou na vida.
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  Parecia difícil para ela acreditar em minha decisão.
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  — E daí, ninguém nasce sabendo — retruquei racionalmente.
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  — Faz sentido. — Ela sorriu de leve e veio me abraçar. — Te apoio de qualquer forma, já que é isso que você quer.
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  — Sim. — Eu aceitei o abraço dela. — Que bom que tenho quem me apoie.
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  — Bem, agora só falta você escolher uma boa escola em Paris.
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  — Paris? — Eu a olhei.
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  — Claro, amiga, Paris é o berço da alta gastronomia, é onde tudo acontece, os melhores restaurantes, você precisa pesquisar mais sobre seu curso. — Aconselhei ela. — Além do mais, esse desenho que viu se passa lá.
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  — Você tem razão, é que eu acabei de me decidir, vim correndo te contar — expliquei a ela. — Ainda preciso organizar minhas ideias.
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  — Eu ouvi falar uma vez que a Le Cordon Bleu é a melhor da França, você poderia começar por ela.
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  — Le Cordon Bleu?!
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  — Sim.
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  — Interessante, vou descobrir tudo sobre.
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  Conversamos mais um pouco sobre aquela minha decisão.
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  Assim que voltei para meu quarto, meu celular estava vibrando em cima da cama. Era uma mensagem. Estranho que o remetente era desconhecido. Abri com receio de ser algo ruim, porém era uma mensagem intrigante.
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  “Olá, %V%, quer saber quem é realmente sua amiga? Me encontre na Café Metro da 6ª Avenida, sexta às 16hrs.”
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  Mesmo com as proximidades da Ivy Week, planos e preparativos não deixaram que as preocupações com sua escolha afetassem nossa Dream Princess. Ela finalmente escolheu seu caminho. Será que nossa delicada %V% irá conseguir enfrentar este desafio? Isso teremos que esperar. Porém, agora minha atenção está nessa suposta mensagem. Acho que todos estão loucos para saber o segredo de nossa querida %M%, assim como eu.
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E quem sou eu?
Esse segredo eu não conto para ninguém!
- Xoxo, G’G.

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Lelen

Meu Deus, a Milla a cada capítulo aparece mais coisa pra ter que descobrir OANSPDOANSDP

E o Nick só tá errando os caminhos pro meu coração, só digo HAHAH

Ele tá sendo bem ruinzinho como namorado, mas tá sendo ótimo pra M. E agora eu quero ver o que vai ser do Lance. Gosto que ele ajudou a Violet a ver o “lado bom” do caos da família dela.

Também queria saber o que rolou pro pai da V estar felizinho no dia. Não que eu não tenha adorado – apesar de ainda estar aí a questão do “será que ele foi tudo isso mesmo ou foi como a Violet pintou ele sob a ótica de filha e criança?” HAHAHHA -, é de se surpreender o humor :B

Tô sentindo ainda que a Britany vai causar com essa volta, né? Apesar de eu esperar que ela só esqueça e let it go.

AMEI a V se rebelando porque se tem uma coisa que a gente sabe que vai dar ruim, é filhos seguindo vivendo os sonhos dos pais no lugar deles. E eu não esperava a decisão dela KKKKKKKK Mas Ratatouille é uma animação muito fofinha mesmo, faz até eu querer cozinhar LOL

Por mais atts duplas, obrigada.

Pâms

Amo Ratatouille ❤❤❤❤

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