Genie

Escrita porPams
Editada por Jubs

Capítulo 20

Tempo estimado de leitura: 15 minutos

  * %Suho% POV

  Eu ainda não sabia o que responderia a ela, %Jenie% me faziam perguntas que me deixavam sem reação. Desviei meu olhar dela por um tempo, pensando em alguma resposta simples, porém nada relacionado a ela, era tão simples assim.
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  — Bem, eu não sei como te explicar. — respirei fundo escolhendo as palavras certas — Para se ter um bebê, precisa de dois adultos, um homem como eu e uma mulher como você, então…
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  — Então?! — ela parecia ansiosa para saber.
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  — Yah, são coisas que você ainda não está preparada para saber. — disse a ela não sabendo como lidar com aquela pergunta.
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  %Jenie% parecia uma mulher, tinha corpo de uma mulher, aparentemente a idade de uma mulher, mas sua mente ainda era de uma criança em aprendizado. Eu estava me sentindo como seu pai naquele momento, era como se Jullie estivesse em minha frente, me fazendo perguntas sobre a puberdade. Não me sentia preparado para aquilo.
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  — Por que não? Se sou um adulto, devo saber. — retrucou ela demonstrando chateação — Se não me contar, posso perguntar ao senhor Google.
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  — Não. — disse alterando um pouco minha voz.
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  Não queria que ela procurasse aquilo na internet, poderia encontrar coisas impróprias para sua mente inocente.
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  — Tudo bem, eu vou te dizer de onde vem os bebês. — disse respirando fundo.
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  — Hum. — ela se sentou no sofá e ficou me olhando atentamente.
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  — Bem. — eu me sentei na mesa de centro em sua frente, ainda não sabia ao certo como explicar tudo — Quando se tem um homem e uma mulher, como eu e você, em um momento acontece uma coisa entre eles, como o beijo, porém mais intenso. — não sabia se estava conseguindo, mas estava tentando — Então, neste momento o homem tem a possibilidade de colocar uma semente dele na mulher, e essa semente cresce se tornando o bebê, e depois nasce.
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  Nunca achei tão difícil ou complicado explicar algo para uma pessoa, como explicar sobre sexo e gravidez para %Jenie%.
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  — Então os bebês vem de dentro das mães?! — concluiu ela com um olhar meio confuso.
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  — Sim. — assenti um pouco aliviado — Os bebê vem das mães, Mary era a mãe de Jullie e Mike, meus filhos são a mistura dela comigo.
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  — Hum. — ela parecia entender um pouco melhor o que eu dizia — E como se faz os bebês? Como você colocou a semente na Mary?
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  Eu fiquei estático por instantes, até que ouvi o barulho das crianças descendo as escadas.
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  — %Jenn%. — disse Jullie — Vamos ver um filme?
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  — Claro. — assentiu ela se levantando e indo até Jullie — Mas não podemos ver sem pipoca.
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  — Viva. — Mike vibrou um pouco — %Jenn% sempre lê meus pensamentos.
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  — Pensei que estivesse satisfeito com o nosso piquenique. — disse Jullie o olhando surpresa.
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  — Estou em fase de crescimento. — explicou Mike — E filme sem pipoca não é filme.
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  Eles foram rindo para a cozinha, eu ainda me encontrava sem reação pela pergunta dela. Como uma simples gênio poderia me deixar assim, sem ar e sem respostas para perguntas simples. Deixei eles com sua sessão cinema e desci para meu escritório, precisava ficar um pouco sozinho para pensar, %Jenie% e suas perguntas estavam me deixando louco.
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  Passei algumas horas sentado em frente minha mesa, olhando os papéis espalhados em cima dela, pensando que teria que voltar ao trabalho no dia seguinte. Estava olhando para o teto continuamente quando minha atenção foi despertada, era o barulho da porta, %Jenie% estava descendo as escadas.
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  — Eu fiz chá para as crianças tomarem antes de dormir, trouxe para você. — disse ela com uma xícara nas mãos.
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  — Obrigado. — disse me levantando da cadeira e indo até ela pegar a xícara.
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  — Me desculpe por fazer tantas perguntas de te deixa desconfortável. — disse ela se encolhendo um pouco.
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  — Ironicamente perguntas foram feitas para nos deixar desconfortável. — eu ri de leve — Mas, não se desculpe, estou feliz que esteja fazendo estas perguntas para mim.
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  — De alguma forma louca, eu também. — assentiu ela dando um sorriso espontâneo.
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  — Só não pergunte essas coisas para Jullie, por favor.
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  — Oh, não. — assentiu ela novamente ficando um pouco mais séria — Eu entendo que são perguntas de adulto, jamais as farei para Jullie, apesar dela ser ainda mais esperta que eu, ela pelo menos sabe o que é casamento.
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  Eu ri um pouco de sua cara triste.
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  — Bem. — peguei em sua mão com suavidade — Casamento é quando duas pessoas que se amam, unem-se diante da sociedade, declarando que ficarão para sempre juntos, até a morte.
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  — Hum. — disse ela num tom pensativo — E nós vamos fazer isso?
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  — Isso o que?
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  — Nos casar? Como a Jullie disse.
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  — Você quer? — perguntei de forma automática.
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  — Não sei, nem como é estar em um casamento, mas sei que quero ficar com você e com as crianças. — respondeu ela com seu jeito descontraído e tímido.
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  — Terei muito tempo para te explicar sobre isso. — eu ri de leve da sua cara de confusa, deveria estar pensando sobre aquilo.
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  — %Suho%… — sussurrou ela de leve me olhando.
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  — Diga.
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  — Sobre aquela pergunta, de como é feito os bebês, você não precisa me responder agora, se for desconfortável para você. — disse ela.
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  — Não é desconfortável, apenas acho que há um momento certo para você saber sobre isso. — eu a abracei de leve, envolvendo meus braços em sua cintura — E quando este momento chegar, eu te direi como fazem os bebês.
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  — Hum. — ela assentiu se encolhendo um pouco nos meus braços.
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  Tenho que admitir que meu coração já estava acelerado, estar perto dela fazia meu corpo ficar aquecido, mesmo com sua inocência me colocando a prova, eu me sentia a cada instante ainda mais atraído por ela.
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  — %Suho%…
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  — Diga. — eu segurei o riso, estava me preparando para mais alguma pergunta louca dela.
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  — Se eu e você, se nos casarmos… Bem, você é um homem e eu sou uma mulher, você vai fazer, nós vamos fazer um bebê também?!
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  Eu comecei a rir, me mantendo abraçado a ela. %Jenie% era realmente tudo de bom que tinha acontecido desde a morte de Mary, era a alegria e espontaneidade da minha vida.
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  — Por que não deixamos esse assunto de bebês, para o momento exato de falar sobre isso, apenas feche os olhos agora e sinta meu amor através do meu abraço.
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  — Hum. — ela assentiu se aninhando ainda mais, encostando sua face de leve no meu tórax.
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  Pela aproximação dos nossos corpos, eu conseguia sentir que o coração dela também estava acelerado. Tenho que admitir que com aquela pequena distância entre nós, era complicado me segurar perto dela, mas jamais faria algo que pudesse assustá-la ou machucá-la, mesmo que eu tivesse que reprimir um pouco meus instintos primitivos de homem apaixonado.
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  Fechei meus olhos também, mas logo os abri e fiquei com meu olhar focado na escada, naquela altura da noite e depois te todas as perguntas sobre bebês e como são feitos, era complicado para mim fechar os olhos e não imaginar coisas. Pior ainda, imaginar eu e ela no meu quarto fazendo coisas, não, não poderia pensar nisso naquele momento.
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  Depois de um longo tempo abraçado a ela, pedi para que %Jenie% dormisse em meu quarto, eu ficaria ali no escritório, dormiria na poltrona que tem aos fundos entre as prateleiras de projetos. Ela assentiu sem questionar e subiu as escadas, assim que fechou a porta, eu caminhei até a poltrona e retirando duas caixas que estavam em cima, me sentei reclinando a mesma, para ficar mais confortável.
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  Na manhã seguinte, acordei sentindo o cheiro do café sendo feito, me levantei da poltrona e subi até a cozinha, era %Jenie% fazendo o café da manhã com Jullie e Mike, o cardápio do dia era ovos mexidos com bacon, acompanhados de muita diversão no preparo. Não quis atrapalhar a festa deles e segui para meu quarto, tomei uma ducha fria para acordar meu corpo e espantar pensamentos obscenos, frutos de alguns sonhos que tive com %Jenie% na noite anterior.
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  — Bom dia. — disse assim que voltei para a cozinha.
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  — Papai, vai trabalhar hoje? — perguntou Mike olhando para minha roupa.
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  — Sim querido, infelizmente minha vida de adulto me obriga. — suspirei fraco — Mas isso não significa que vocês não vão se divertir hoje.
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  — Verdade. — assentiu %Jenn% se sentando na cadeira — Hoje enfrentaremos uma grande batalha espacial, com muitos zorgs maus.
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  — Uah. — Mike me olhou — Vamos para o espaço?
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  — Claro que vamos. — assentiu %Jenn% com um sorriso.
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  Não estava com muita fome, mas tomei uma xícara de café para espantar o sono, os deixei ainda planejando sua grande aventura espacial, enquanto terminavam o café. Antes de sair pela porta, senti %Jenie% me puxando de leve pelo braço.
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  — O que houve? Aconteceu algo?
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  — Hum. — ela parecia meio envergonhada — É que, Jullie disse que agora que sou quase madrasta dela, eu tinha que te dar um beijo antes de você ir trabalhar, para dar sorte no seu dia.
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  — Meus dias já são pura sorte, só de ter você neles. — eu beijei de leve sua testa e saí rindo da sua ingenuidade.
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  Eu me espreguicei de leve indo até o carro, apertei o botão do chaveiro para destravar o alarme e entrei, após colocar o cinto de segurança, dei a partida seguindo para a construtora. Assim que cheguei no prédio, John já estava no hall me esperando, como aquelas amigas fofoqueiras, querendo saber de tudo sobre aqueles meus dias em casa com %Jenie%.
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  — Yah, John. — alterei um pouco a voz entrando em meu escritório — Pare de me encher com suas perguntas curiosas.
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  — Yah, digo eu, só estava querendo saber se finalmente se declarou para ela. — ele entrou atrás de mim e fechou a porta — Não é todo dia que a sorte esbarra em você na forma de babá dos seus filhos.
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  — Neste caso, foi realmente sorte. — sussurrei de leve, pensando que sua garrafa poderia ter sido colocada na mala de outra pessoa.
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  — Mas então?!
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  — Sim, eu me declarei para ela, satisfeito?
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  — Não, agora que eu estou ainda mais curioso para saber o que fizeram nesses dias. — ele riu alto.
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  — Pare de me olhar com malícia, e tenha respeito pela minha…
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  — Sua?! — me interrompeu ele.
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  — Bom dia. — disse Penny ao entrar de repente na sala — Oh, me desculpe, não sabia que estava ocupado.
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  — Não se preocupe. — eu a olhei tranquilamente — John já estava de saída.
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  — Claro. — John deu uma risada sarcástica e piscou para mim — Quero saber o resto depois.
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  — Yah John, vá trabalhar. — o repreendi.
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  Ficamos em silêncio até John sair e fechar a porta.
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  — Bem, eu estava indo tomar um café na cafeteria aqui do lado, então vi seu carro estacionado na frente, e pensei em te convidar. — disse ela.
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  — Ah, terei que recusar, eu já tomei café em casa. — disse com minha atenção nas pastas sobre minha mesa.
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  — Ah, tudo bem, então fica pra próxima. — disse ela num tom baixo.
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  — Penny. — disse a chamando, ela já estava abrindo a porta para sair.
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  — Sim?! — seu olhar parecia um pouco esperançoso.
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  — Me desculpe pelo modo que te tratei na festa de ano novo, eu fui um pouco rude com você, mas é que aconteceu muitas coisas comigo desde aquele dia. — expliquei superficialmente.
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  — Sim, você estava preocupado com seus filhos também. — assentiu ela tentando entender minhas palavras — Não se preocupe comigo, está tudo bem.
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  — E… Sobre nós.
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  — O que tem?!
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  — Acho que deveríamos ser somente amigos. — fui o mais sincero que pude, de uma forma mais suave possível.
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  — Ah, bem claro, seu filhos… — disse ela tentando encontrar o motivo.
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  — Não é somente pelos meus filhos, mas é que tem uma outra pessoa envolvida. — comecei a explicar.
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  — Não precisa dizer mais nada %Suho%, somos adultos e eu já entendi seus motivos. — ela abriu um pouco mais a porta.
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  — Eu realmente não quero que fique nenhum mal entendido entre a gente. — disse percebendo que ela parecia chateada.
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  — Como ficaria? %Suho%, nós não tínhamos nada formal, não se preocupe. — assegurou ela dando um sorriso um pouco forçado — Eu preciso ir, tomar o café.
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  Ela saiu deixando a porta entreaberta. Eu respirei fundo, ao mesmo tempo que me sentia aliviado por ter encerrado meu assunto com Penny, também me sentia um pouco mal por tê-la deixado naquele estado. Mas, era o certo a fazer, não podia brincar com seus sentimentos e nem enganá-la.
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  O dia foi passando comigo revisando o próximo grande projeto da construtora, foi quando recebi uma mensagem da minha mãe dizendo que %Jenie% e as crianças estavam na sua casa. Seria o tradicional jantar em família do dia 3 de janeiro. Eu ri de leve quando ela me mandou uma foto de %Jenie% e as crianças fazendo careta, dava para ver como os olhos daquela gênio louca brilhavam.
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“As coisas mais importantes,
São invisíveis, elas não podem ser vistas,
Então eu quero dizer para você inúmeras vezes (eu quero dizer),
Se eu não tivesse você,
Eu não seria quem eu sou hoje,
Esse destino,
Indestrutível.”
- Indestructible / Girls' Generation

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