First Sensibility

Escrita porPams
Editada por Jubs

Capítulo 3

Tempo estimado de leitura: 24 minutos

“Há um anjo em meu coração.”
— Angel / Teen Top

  %Kyuhyun% estava na cozinha preparando ramem para eu comer, enquanto isso eu fiquei no meu quarto tentando entender por que o fato de ver suas asas estava relacionado com ele ficar me salvando diariamente.
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  — Aqui está. — disse ele com uma bandeja nas mãos, me entregou dando um sorriso de leve.
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  — Komaweyo. — ele sorri de volta e olhei para tigela de ramem — O cheiro está bom.
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  — Coma bem então. — ele se afastou indo em direção à porta.
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  — Espera!
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  — Sim. — ele me olhou de forma serena.
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  — Você vai embora? — eu olhei para a tigela — Fique, por favor.
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  — Coma e descanse, voltarei em breve.
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  Ele se retirou, eu ouvi de longe o barulho da porta se fechando, acho que ele iria se encontrar com Suho e Yongguk. Eu comi tudo e me levantei, fui até a cozinha e deixei a bandeja em cima da bancada, voltei para o quarto me espreguiçando, porém, ao passar pela sala obtive uma inesperada surpresa.
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  — Oh, não esperava que voltasse acompanhado. — ela olhei surpresa para Yongguk e Suho.
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  — Viemos para ver se está mesmo bem. — explicou Suho.
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  — Estou sim. — eu olhei para %Kyuhyun% — Queria agradecer de novo por tudo.
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  — Nós vamos agora, temos que voltar para o hospital. — Yongguk olhou para %Kyuhyun% — Conte a ela.
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  — Contar o que? — eu perguntei.
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  — Temos que ir. — disfarçou Suho dando um sorriso sem graça.
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  Eu fui até a porta e abri, os dois saíram e então eu fechei e olhei para %Kyuhyun%.
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  — O que tem para me contar?
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  — Acho melhor dormir primeiro, seu corpo está cansado.
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  — Vai me enrolar? Ouviu Yongguk dizendo.
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  — Prometo que saberá de tudo. — ele sorriu e caminhou até mim, deu um beijo em minha testa de leve — Boa noite.
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  — Boa noite. — confesso que senti meu corpo se arrepiar com o toque suave dos seus lábios.
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  Definitivamente eu admitia, %Kyuhyun% tinha um lado que me atraia de uma forma, se eu contasse aquilo tudo para %Rafaela%, com certeza ela falaria que estou me apaixonando.
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  Voltei para meu quarto, troquei de roupa colocando meu pijama e me deitei, passei alguns minutos olhando para o teto me lembrando de tudo que havia acontecido naquela noite, muitas revelações e lembranças do passado.
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  Quando amanheceu, fui acordando lentamente ao virar paro o lado vi uma bandeja de café da manhã me esperando. Me alimentei adequadamente e me levantei, troquei de roupa e peguei meu celular, havia uma mensagem do meu irmão me convidando para o almoço, mandei outra de volta aceitando e dizendo que levaria uma pessoa comigo.
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  Ao entrar na sala, %Kyuhyun% estava sentado no sofá lendo um de meus livros que ficavam na estante, estava concentrado.
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  — Como pode dizer que irei sem me convidar? — questionou ele dando um sorriso tímido.
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  — Me desculpe, você aceita almoçar com minha família?
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  — Aceito. — ele fechou o livro e me olhou — Tomou seu café?
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  — Sim, agradeço, eu comi bem!
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  — Vamos dar uma volta. — ele se levantou pegou em minha mão e me conduziu para rua.
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  Caminhamos um pouco pelo quarteirão até que ele me levou novamente à aquela cafeteria, desta vez eu prestei atenção na placa, se chamava Coffee 1004 e nas bordas da placa havia um par de asas de anjo, eu me admirei ao ver aquilo.
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  — Bonita a placa. — comentei.
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  — Gostamos de trocadilhos. — ele riu — É legal.
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  — Estou vendo.
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  Nós entramos e nos sentamos na mesma mesa dos fundos, desta vez o lugar estava vazio, somente duas pessoas que pareciam os funcionários.
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  — Posso fazer uma pergunta?
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  — Sim?
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  — Pessoas normais vem aqui, ou somente anjos?
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  — Pessoas normais vem aqui sim. — ele riu — Apesar de o público alvo serem os anjos.
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  — Por que estão aqui, na terra?
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  — Nem todos os anjos ficam no céu. — ele me olhou serenamente — Existem alguns como eu, Suho e Yongguk que somos feitos com o propósito de vir para terra e salvar vidas que merecem uma segunda chance.
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  — E fazem isso como médicos? — eu o olhei ficando curiosa com aquela história.
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  — Médicos, bombeiros, policiais, cientistas, desta forma não somos descobertos e podemos fazer nossas tarefas tranquilamente.
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  — Agora está explicado todos os sucessos das suas cirurgias.
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  — Sim. — ele respirou fundo — Este foi um modo que o Senhor encontrou para que as pessoas voltassem a acreditar em milagres.
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  — Incrível. — eu olhei admirada — Isso é incrível, há quanto tempo os anjos fazem isso?
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  — Pouco mais de cinco séculos, quando a medicina começou a se tornar importante na sociedade de vocês.
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  — Outra pessoa além de mim viu suas asas?
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  — Não. — ele desviou seu olhar — Mas um garotinho já viu as asas de Yongguk uma vez.
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  — O que aconteceu com ele? — eu olhei preocupada.
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  — Tudo acabou bem. — ele sorriu de leve, mas aquilo não me convencia.
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“O teu lindo rosto está a cegando o meu olhar
O teu sorriso brilhante é como o sol
Como uma estrela brilhante no céu escuro
Há um anjo no meu coração.”

— Angel / Teen Top

  Duas horas depois, fomos para casa do meu irmão. Quando chegamos fomos recebidos na porta pela minha cunhada, meu irmão estava na churrasqueira nos fundos da casa.
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  — %Kyuhyun% esta é minha cunhada Ha Ni. — eu a olhei — E Ha Ni este é %Kyuhyun%, um médico do hospital.
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  — Prazer doutor.
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  — Pode me chamar de %Kyuhyun% somente.
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  — Ah…. Um médico. — disse Joseph vindo da cozinha — É a primeira vez que conhecemos alguém além da %Rafaela%.
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  — Este é meu irmão. — eu olhei para %Kyuhyun% — Joseph.
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  — Como vai?! — perguntou %Kyuhyun%.
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  — Melhor agora, estava preocupado com minha irmã, mas olhando você, acho que ela tem salvação.
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  — Joseph! — eu gritei.
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  — Brincadeira. — ele voltou rindo para cozinha.
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  — Por favor, não leve ele em consideração. — eu disse.
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  — Não se preocupe. — ele riu — Não vou.
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  — Fiquem à vontade, vou buscar as crianças no quarto.
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  Não demorou muito e Ha Ni começou a organizar a mesa com minha ajuda, nós conversamos um pouco sobre os estudos dos meus sobrinhos, eu ajudava a pagar a mensalidade do colégio onde eles estudavam. Nos sentamos à mesa e começamos a saborear o delicioso churrasco que Joseph tinha feito.
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  — Está gostoso como sempre. — elogiei.
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  — Eu sou o melhor na churrasqueira. — disse ele com um sorriso de satisfação.
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  — Convencido. — eu o olhei — Retiro o elogio.
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  — Está mesmo muito gostoso. — disse %Kyuhyun%.
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  — Não dá corda %Cho%. — eu o olhei.
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  — Viu, %Kyuhyun% tem bom paladar — brincou Joseph — Então há quanto tempo estão namorando.
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  — O que? — eu tossi quase engasgando com o suco que havia tomado.
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  — Não estamos namorando. — disse %Kyuhyun% — Somos amigos.
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  — Amigos??? Não existe nem mesmo uma corzinha aí.
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  — Yeobo, está deixando sua irmã constrangida. — Ha Ni me olhou com dó, vendo minha vergonha.
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  — Vamos mudar de assunto. — eu sugeri.
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  Joseph adorava fazer piadas sobre mim na frente das pessoas, e desta vez sua plateia era %Kyuhyun%, tirando todo o constrangimento de meu irmão me cobrar uma vida social mais ativa, nós almoçamos bem. Quando voltamos ao meu apartamento, %Kyuhyun% brincou um pouco com os comentários do meu irmão.
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  — Se continuar falando desse almoço te expulso daqui. — adverti ele jogando minha bolsa na poltrona que tinha ao lado do sofá.
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  — Seu irmão se preocupa com você. — ele riu se sentando.
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  — Pode ser, quando ele não está me fazendo passar vergonha.
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  Nós passamos nossos dois restantes de folga entre conversas sobre como os anjos trabalhavam na terra e sobre as duras rotinas do hospital. Ele me ensinou a cozinhar um pouco, já que eu era uma tragédia em certas partes da gastronomia. Mas eu conseguia perceber que sempre que eu tocava no assunto de eu ver suas asas ele se distanciava um pouco, eu queria tirar aquela história a limpo, queria saber como poderíamos afastar a morte de perto de mim.
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  Finalmente o dia de voltar ao trabalho chegou, eu e %Kyuhyun% chegamos juntos, e isso causou muitos bochichos no hospital. Assim que eu entrei em meu consultório %Rafaela% entrou atrás querendo saber de todas as novidades.
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  — Pode ir me contando tudo. — disse ela se sentando no sofá me olhando.
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  — Você não tem nenhuma paciente para checar não?
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  — Pare de me enrolar, eu liguei para casa do seu irmão e ele me disse que você almoçou lá com um doutor chamado %Kyuhyun%.
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  — E?
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  — E que eu quero as novidades. — ela me olhou — Querida vocês chegaram juntos hoje, quero saber de tudo.
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  — Tudo o que, não aconteceu nada.
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  — Como não %Jenie%? — ela estava meio indignada.
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  — %Rafaela%, minha amiga linda, não aconteceu nada ok?
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  — Não acontecendo. — eu peguei o prontuário da senhora Lee — Se me dá licença, tenho pacientes para cuidar.
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  Eu saí indo em direção ao elevador, quando entrei Suho estava lá.
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  — Bom dia. — eu disse.
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  — Bom dia %Jenie%. — ele me olhou com um pequeno sorriso — Animada em voltar para rotina?
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  — Um pouco, aqui pelo menos me ocupo a mente.
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  — Sim, o fluxo de paciente é muito grande neste hospital.
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  — Vocês sempre ficam no mesmo hospital?
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  — Sim, nós somos formados em trios.
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  — E só trabalharam em hospitais?
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  — Bem, gostamos mais deste ambiente, mas uma vez trabalhamos como bombeiros.
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  — Interessante.
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  O elevador parou, era meu andar, me despedi dele e sai. Caminhei até o quarto da senhora Lee e entrei, ela estava acompanhada pela enfermeira Clair.
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  — Bom dia senhora Lee. — eu caminhei até ela — Como foram estes dias sem mim?
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  — Solitários. — reclamou ela — Nenhum médico veio me ver com a mesma frequência que você.
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  — Ah, mas a senhora tem a enfermeira Clair. — eu olhei para Clair — Obrigada por ficar com ela, poderia esperar lá fora?
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  — Sim claro, vou aproveitar e fazer um lanche. — ela sorriu — Até mais tarde senhora Lee. — ela saiu mais que depressa, parecia mesmo que estava com fome.
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  — Ah. — a senhora Lee me olhou assim que a enfermeira saiu — Não queria falar com ela aqui, mas não é a mesma coisa sem minha médica preferida aqui.
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  — Senhora Lee, me sinto bem com o modo em que a senhora me trata.
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  — Estou aborrecida com você doutora, meu neto esteve aqui ontem e a senhora não estava de novo.
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  — Não faltará oportunidades. — eu ri e retirei meu estetoscópio do bolso do meu jaleco — Vamos medir seus batimentos.
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  — Mas já fizeram isso ontem. — ela disse se levantando.
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  — Sim, mas soube que sua pressão arterial está oscilando um pouco, então tenho que checar diariamente, tudo bem?
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  — Se a doutora está dizendo.
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  Eu medi seus batimentos e conferi sua pressão, pedi mais alguns exames de sangue como taxa de glicose e anemia, eu me preocupava muito com ela. Mais 72 horas se completaram comigo e %Kyuhyun% trabalhando no hospital, como estávamos no mesmo setor de emergência, sempre trombávamos nos corredores. Eu não conseguia explicar o porquê, mas meu coração sempre acelerava quando ele se aproximava de mim.
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  Nós dois voltamos juntos à noite para casa no carro dele, bem fomos para meu apartamento. Quando chegamos, fui diretamente para meu quarto tomei uma ducha quente e troquei de roupa, tentei colocar algo leve e confortável. Voltei para cozinha e lá estava ele preparando algo para nós comermos.
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  — Olha, estou começando a achar que você deveria estar no ramo gastronômico e não na medicina. — comentei rindo.
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  — Você acha? — ele me olhou com um sorriso gentil.
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  — Sim. — eu me aproximei — Que ajuda?
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  — Você quer ajudar?
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  — É só me dizer o que fazer. — eu sorri.
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  Ficamos conversando um pouco mais sobre culinária oriental, ele me pediu para cortar algumas cebolas, eu fiz careta no início, mas encarrei a missão, quando estava quase terminando me cortei sem querer. %Kyuhyun% me olhou assustado e correu até o banheiro e pegou minha caixinha de primeiros socorros, eu fiquei meio sem reação ao ver ele um pouco apreensivo fazendo meu curativo.
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“Como seu anjo da guarda, irei bloquear esse vento forte
Mesmo se todos se virarem contra você
Em dias difíceis, Eu irei enxugar todas as suas lágrimas
Se ao menos eu posso ser esse tipo de pessoa
Onde quer que formos, será o paraíso.”

— Angel / EXO

  — Está tudo bem %Kyuhyun%, é só um corte.
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  — Não é só um corte. — ele terminou de colocar o curativo e me olhou — Você não entende não é?
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  — Entenderia se me dissesse. — retruquei — %Kyuhyun%, Yongguk e Suho disseram pra você me contar, mas você não me disse tudo não é?
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  — Não. — ele desviou o olhar para porta — Não disse.
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  — Vem aqui. — eu peguei na mão dele e o trouxe para sala, nos sentamos no sofá, o olhei de forma séria — Me conta tudo, por que ficou assim por causa do meu corte?
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  — Por que até mesmo um simples corte como esse pode causar sua morte. — ele me olhou profundamente — E eu não quero que você morra.
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  — Eu não entendo…
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  — Desde que viu minhas asas quando pequena, eu te disse que sempre venho te salvando. — ele respirou fundo — Quando te convidei para tomar café aquele dia no mercadinho, eu estava te salvando também, você era a pessoa que seria baleada naquele dia.
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  — %Kyuhyun%…
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  — Eu realmente não queria que isso acontecesse com você, não queria que a morte te perseguisse.
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  — Tem como reverter isso?
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  — Sim. — ele me olhou sério.
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  — Como?!
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  — Apagando sua memória, como se eu nunca tivesse existido na sua vida.
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  Eu parei por um momento, não conseguia imaginar isso, não queria imaginar minha vida sem %Kyuhyun%. Eu estava tão ligada a ele, que não queria me afastar agora, ele era o motivo de eu estar viva.
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  — Não. — eu o abracei no impulso — Não quero, prefiro morrer.
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  — %Jenie%, se você morrer não vai ficar perto de mim. — ele retribuiu o abraço — Não quero imaginar algo ruim te acontecendo.
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  — Você me protege, como sempre me protegeu, %Kyuhyun%, por favor, não me peça para escolher te esquecer.
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  — %Jenie%. — ele se afastou de leve de mim me olhando — Quando os anjos da terra tomam esta forma, somos liberados a sentir algumas emoções humanas, e isso me fez sentir por você algo especial.
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  — O que quer dizer com isso?
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  — Eu não sei como definir, mas eu gosto de você. — ele acariciou de leve minha face — E por gostar de você, que quero que fique em segurança.
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  — Eu estou em segurança, ao seu lado.
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  — %Jenie%…
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  Nada do que ele dissesse iria mudar minha ideia, eu não iria pedir a ele para apagar minha memória, eu não iria me afastar do meu anjo. No impulso eu o beijei, me esquecendo de tudo que havia ao nosso redor, senti que primeiramente ele ficou surpreso, mas depois retribuiu o beijo com suavidade, era um beijo doce.
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  — Me desculpe. — eu disse meio envergonhada.
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  — Isso não poderá se repetir. — advertiu ele com um sorriso de canto — Ainda sou um anjo.
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  — Sim. — eu ri de leve — Mianheyo.
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  Ele voltou para cozinha e terminou de preparar nosso jantar, ele fez um yakisoba super colorido e bem temperado, ele realmente cozinhava bem. Nós comemos tranquilamente até que Suho e Yongguk apareceram na sala.
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  — Acho que não vou me acostumar com isso. — sussurrei ao vê-los.
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  — Te assustamos? — brincou Suho.
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  — Não muito. — eu ri de leve — O que estão fazendo aqui?
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  — Viemos conferir se o doutor %Cho% te contou tudo. — respondeu Yongguk cruzando seus braços.
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  — E queremos saber sua resposta. — Suho olhou para %Kyuhyun%.
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  — Ele me contou sim, e minha resposta é não.
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  — Você sabe que está colocando sua vida em risco. — continuou Suho.
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  — Minha vida está em risco desde que eu tinha sete anos, e eu sobrevivi até agora.
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  — %Kyuhyun% te salvou até agora. — retrucou Yongguk.
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  — %Kyuhyun% me disse que não podem me obrigar. — eu o confrontei.
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  — %Jenie%. — Suho deu alguns passos até mim me olhando tranquilamente — Não sei se %Kyuhyun% te contou, mas as asas de um anjo existem como um escudo de proteção, mas não foram feitas para serem vistas por humanos, quem as vê atrai sobre si a maldição da morte.
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  — Eu sei disso. — o olhei confiante — Mas não tenho medo disso, e não vou aceitar, não quero me afastar de %Kyuhyun%.
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  — É uma decisão arriscada. — Yongguk olhou para %Kyuhyun% — Mas é uma verdade que não podemos te obrigar, vamos ver até onde isso vai dar.
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  — Nos vemos no hospital. — disse Suho.
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  Eles abriram suas asas e emanaram uma luz intensa, em um piscar de olhos não estavam mais lá. Eu olhei para %Kyuhyun%, a preocupação não havia abandonado sua face, em seus olhos eu conseguia ver o quanto temia por mim.
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  Eu o convidei para ver tv comigo no quarto, entrei no banheiro e troquei de roupa colocando meu pijama, voltei para o quarto e me deitei na cama em cobrindo com uma manta de tecido leve. Ele se sentou ao meu lado e ficamos vendo meus episódios atrasados de Emergency Couple, a cada episódio ele fazia um breve comentário engraçado. Não consegui sentir quando peguei no sono, mas dormi ao seu lado me passava mais segurança.
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  Na manhã seguinte, quando acordei ele não estava no apartamento, eu não entendi, mas troquei minha roupa e fui até a cozinha, aos poucos comecei a ouvir gritos vindo do corredor. Caminhei até a porta e quando sai, vi um casal de vizinhos brigando, havia uma criança perto deles, provavelmente era o filho.
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  — Com licença. — eu dei alguns passos na direção deles — Você poderiam resolver isso longe dessa criança, se quiserem posso leva-la para minha casa.
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  — Não se meta doutora. — gritou o homem.
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  — Senhor, o senhor está alterado, por favor tente se acalmar. — eu olhei para sua mão, ele estava segurando uma faca.
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  — Doutora por favor leve meu filho daqui. — a mulher me olhou, pude ver um hematoma na região do seu rosto, ela empurrou o garotinho para perto de mim.
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  — Sim claro. — eu puxei a criança para perto de mim, e tentei acalmá-lo.
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  — Devolve meu filho. — gritou o homem.
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  — Ele não é seu filho. — a mulher foi pra cima dele.
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  — Não. — eu gritei meio apavorada, sem saber o que fazer — Socorro.
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  O homem estava com alguns sintomas de embriagues, ele empurrou com muita força a mulher contra parede, ela caiu desmaiada, eu peguei a criança no colo e corri com ela até o elevador, como elava demorando resolvi descer pelas estadas. O homem continuou nos perseguindo, por mais que eu quisesse ser rápida, não conseguia com ele em meu colo, faltando alguns lances de estava para chegar na portaria o homem me pegou pelo braço e puxou a criança de mim.
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  Eu o confrontei no susto, acho que tive um breve ataque de adrenalina em meu sistema nervoso, mas ele era mais forte do que eu, em um movimento brusco ele me empurrou escada a baixo. Eu não sei em que momento eu havia perdido a consciência, mas ouvi bem lá no fundo a voz de %Kyuhyun% gritar pelo meu nome.
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“Apresse-se e me salve, pare, por favor fique do meu lado.”
— 1004 (angel) / B.A.P

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