First Sensibility

Escrita porPams
Editada por Jubs

Capítulo 1

Tempo estimado de leitura: 24 minutos

“Você é como um anjo que me deixou em algum lugar Eu preciso de você.”
— 1004 (Angel) / B.A.P

  E mais uma vez, eu estava correndo pelos corredores do hospital para salvar um de meus pacientes, desta vez era o do quarto 302, ele estava ameaçando a se jogar da janela, quando cheguei no quarto fiz com que os enfermeiros saíssem e fiquei sozinha.
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  — Senhor Kim. — eu caminhei suavemente e bem devagar em direção a janela — Senhor Kim sou eu, sua médica preferida.
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  — Oh! Não venha aqui doutora. — ele gritou do lado de fora encostado na sacada da janela.
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  — Mas, por que o senhor está aí? — eu me aproximei mais até chegar na janela — O senhor deveria estar aqui dentro, descansando.
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  — Doutora, eles vieram me matar.
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  — Senhor Kim, ninguém veio te matar. — eu o olhei com carinho e estendi minha mão direita — Vamos pegue minha mão e venha.
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  Já havia se juntado muitas pessoas no pátio central olhando aquilo tudo, até mesmo a polícia havia sido acionada, eu olhei de relance para a multidão e voltei meu olhar para ele.
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  — Senhor Kim, segure, prometo não deixar ninguém levar o senhor.
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  — Não. — ele se desequilibrou um pouco e eu peguei em sua mão esquerda no susto o puxando para dentro, mas ele escorregou e ficou pendurado — Segure firme senhor Kim.
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  — Não me deixe cair doutora. — ele me olhou, pude ver o medo em sua face — Prometo não fazer de novo.
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  — Não vou. — eu gritei tentando puxá-lo — O senhor não vai cair.
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  Foi quando uma outra pessoa segurou na mão direita do senhor Kim, eu olhei para o lado e congelei por um momento, aquele olhar era de um efeito hipnótico que me fez me sentir estranha, mas era um estranho bom. O dono do olhar, era ele, o médico misterioso que havia sido transferido há 4 meses, eu não tinha muito contato com ele e nem desejava isso, só o seu olhar já me fazia ficar meio… Mas parecia que todo o hospital o adulava demais e isso me deixava um pouco irritava, assim como os suspiros da equipe feminina quando ele passava.
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  Seu nome era %Kyuhyun%, doutor %Cho% para todos. Ele me ajudou a puxar o senhor Kim em segurança e os enfermeiros nos ajudaram a colocá-lo na maca, o amarramos para que se acalmasse e então eu o dei um tranquilizante.
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  Aos poucos o senhor Kim foi se acalmando até que adormeceu, pedi para a enfermeira Clair ficar com ele o vigiando, enquanto isso a equipe técnica e de segurança do hospital instalou uma grade de proteção em sua janela.
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  — Obrigada — estiquei minha mão tentando não olhar em seus olhos.
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  — Não fiz nada que não fosse o dever de um médico. — ele apertou minha mão com suavidade — Eu é que agradeço em poder ajudar.
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  Eu me mantive em silêncio e me afastei indo para minha sala. Não acreditava que havia feito aquilo, nesses 4 meses eu nunca tinha trocado nem um bom dia com ele, nem mesmo quando ficamos presos no elevador por 2 horas.
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* Flash Back On — No elevador*

  Era uma tarde calma, tinha acabado de retornar a minha rotina no hospital depois de três dias de folga, estava relaxada e com animação total para reavaliar o quadro de saúde da senhora Lee. Fui até o andar do laboratório, apesar de ficar uns 30 minutos esperando os resultados serem coletados no sistema e imprimidos, me distraí na recepção do laboratório, conversando com a biomédica chamada Seoyun, ela era muito educada e um pouco engraçada, sempre nos divertíamos contando piadas sobre o hospital.
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  — Ai Seo, adoro suas piadas. — eu tentei controlar meu riso — Sempre me fazem esquecer a pressão que é trabalhar aqui.
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  — Ah, o que seria de nós sem alguns risos, este hospital a cada dia fica mais pesado o clima.
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  — Coloca pesado nisso.
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  — Graças ao mau “humor” do novo diretor. — ela soltou um riso engraçado e alto, mas tampou a boca.
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  — Má administração você quis dizer. — eu a olhei tentando ficar séria.
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  — Bem aqui está. — disse o enfermeiro Minjun retornando da parte restrita do laboratório.
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  — Agradeço a espera. — eu sorri pegando o envelope branco da mão dele.
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  — Desculpa, é que estamos um pouco sobrecarregados esta semana.
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  — Alguém sabe o que está acontecendo com este hospital? — eu perguntei.
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  — Acho que as pessoas combinaram que adoecer todas ao mesmo tempo.
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  Nós rimos disso, mas realmente era estranho ver como a demanda do hospital havia crescido nos últimos dias, eu caminhei tranquila até o elevador e esperei alguns instantes até ele abrir, entrei e quando já estava fechando a porta uma mão apareceu fazendo a porta se abrir. Era ele, %Kyuhyun% o doutor mistério, ou para todos doutor %Cho%.
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  — Me desculpe, não queria assustar. — ele deu um leve sorriso e apertou o andar que iria.
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  Eu olhei para o lado permanecendo em silêncio, demonstrei a ele que não queria assunto, e não queria mesmo. Desde que ele havia chegado no hospital há duas semanas, vejo os funcionários em cima sendo tão legais e receptivos, isso me deixava irritada, e eu não iria trata-lo da mesma forma. Nem tão pouco suspirar por ele como as enfermeiras estavam fazendo naqueles poucos dias, eu já estava começando a ficar cansada pois todos os assuntos de conversa eram sobre ele, até mesmo %Rafaela% havia entrado na onda de se aproximar do doutor de olhar fatal como diziam.
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  O que tinha no olhar dele? Não conseguia mesmo entender por que agiam assim com uma pessoa tão comum, eu até o observei um pouco de longe, admito que seu trabalho era muito bom, e que ele tinha algo na sua voz que fazia até os pacientes mais agitados ficarem tranquilos, inexplicável. Estava tudo sobre controle, eu olhando para a parede e ele no canto dele, até que ouve uma breve falha de energia e o elevador parou.
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  — Oh, não. — eu sussurrei para mim mesma.
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  — Hum. — ele apertou um dos botões do elevador testando — Acho que o elevador parou.
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  Eu respirei fundo, não acreditava naquilo que estava acontecendo, aquele elevador parado, acho que se eu estivesse sozinha não ficaria tão nervosa. Ele tirou o telefone do elevador do gancho e ligou para o setor técnico, eu ouvi alguns pontos da conversa, para dizer a verdade, estava tão preocupada em quanto tempo que ficaria ali que nem conseguia me concentrar no que estava acontecendo. Mas me atentei para última parte, eles iriam realizar os ajustes para que saíssemos em segurança.
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  Ok, em segurança, permanecemos ali naquele elevador que de largo começou a ficar estreito por certa de 2 horas, eu mantive em silêncio todo o momento, não queria dar nenhum espaço para conversa ou algo do tipo, permaneci com minha atenção voltada para a porta do elevador, ele, porém pude perceber que havia ficado me olhando durante todo aquele tempo. Eu esperava ter passado a impressão para ele de que não era como as outras pessoas que o tratava como príncipe médico.
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* Flash Back Off *

  Eu o achava arrogante demais, acho que parte disso era por causa da sua forma impecável de atender os pacientes de urgência, poderia classificar este sentimento como inveja, claro se eu não fosse a melhor médica do hospital. %Kyuhyun% era da área de clinico geral e cirúrgico de emergência, enquanto eu além de clinico geral também me focava nos pacientes crônicos como o senhor Kim que tinha um tumor cerebral benigno.
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  Eu gostava de trabalhar neste hospital, era realmente puxado para mim sustentar minha posição de melhor médica, afinal foi difícil chegar a este nível quando se é uma estrangeira. Morar e trabalhar em Busan também era muito bom, apesar de ser tão movimentada quando a capital Seoul, essa cidade tinha algo de especial para mim. Quando não estava nos plantões no hospital, passava meus dias de folga em meu apartamento que era em uma cobertura que dava uma vista linda para o centro da cidade, eu tinha feito um pequeno jardim lá e sempre passava horas naquele lugar aconchegando lendo meus livros de medicina, e sim, eu descansava também, às vezes passava até 12 horas dormindo direto. Mas tinha momentos que eu passava na casa do meu irmão, ele havia se casado com uma coreana e tinha dois filhos, um de 10 anos e outro de 7 anos.
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  Permaneci sentada na minha sala revendo o prontuário médico dos meus pacientes habituais, além do gentil senhor Kim, que tinha seus experientes 60 anos, eu também acompanhava o quadro clinico da senhora Lee, uma ajumma com uma doença de osteoporose, super educada que sempre me perguntava se eu queria me casar com o neto dela, e o jovem Park Dongho que tinha uma rara doença nos músculos do corpo.
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  — Toc.. toc.. — disse a enfermeira %Rafaela% da porta — Posso entrar?
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  — Claro. — eu sorri.
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  — Então %Jenie%, me diga como está o senhor Kim?
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  — Pronto pra outra. — eu ri — Espero que não.
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  — Amém. — ela riu e se sentou na cadeira à frente — Então foi socorrida pelo médico novato.
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  — Não começa. — eu a olhei — O que está insinuando?
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  — Ah, %Jen%, você é a única que não olha pra ele.
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  — Todas se derretem e suspiram por uma pessoa tão comum. — eu ri — Acha que farei o mesmo? Claro que não.
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  — É por que nunca olhou em seus olhos, ah…. Aqueles olhos profundos, e quando ele cuida dos pacientes, dá até vontade de ficar gripada só pra ser atendida. — ela deu uma risada engraçada.
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  — Sei. — a olhei com ironia — Eu não acho isso.
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  — Para amiga, ele é o genro que mamãe pediu a Deus. — ela brincou.
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  Eu ainda não entendia como, mas realmente %Kyuhyun% tinha uma forma incomum de cuidar dos pacientes, e todas as suas cirurgias eram sempre bem sucedidas, até quando tinha tudo para dar errado. Aquilo me deixava intrigada, aquele ministério todo que tinha envolta dele, uma pessoa normal que ficava em um plantão após as 72 horas já daria sinais de cansado e ficaria com a cara de um zumbi, mas ele era diferente, ele sempre estava com o mesmo rosto sereno e tranquilo que fazia com que todas as pessoas a sua volta se sentissem bem, aquilo era inacreditável.
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  Eu e %Rafaela% conversamos mais um pouco sobre a rotina puxada que estava no hospital. Ela era minha melhor amiga desde a faculdade, já tínhamos passado por muitas situações inusitadas juntas.
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  — Amanhã será minha folga. — disse ela.
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  — Oh! Parabéns, sua liberdade enfim. — eu ri.
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  — Você vai completar mais um dia?
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  — Vou, ainda não cheguei no limite e não tenho nada de interessante para fazer.
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  — Se tivesse um namorado.
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  — Para que? Me ligar de uma em uma hora?
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  — Ah, meu %Jinki% não faz isso, ele só é preocupado com minha rotina profissional e minha saúde mental. Além do mais estamos a um passo do altar.
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  — E vai enrolar o pobre rapaz por mais quantos anos?
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  — Não fale assim. — ela riu — Vamos marcar a data logo.
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  — Sei. — eu me levantei da cadeira e fui até a janela, vi %Kyuhyun% se aproximar do seu carro — Hum, o doutor mistério está de folga hoje.
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  — Ele está indo? — ela se levantou e correu até a janela — Deve ter completado as 72.
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  — Ai ai.
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  Do estacionamento ele olhou para nossa direção, %Rafaela% disfarçou olhando para dentro da sala, mas eu fiquei olhando, o encarando, ele sorriu de canto e entrou no seu carro, fechei a persiana e cruzei meus braços.
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  — Arrogante.
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  — Hum. — Rafa riu — Se não fosse você dizendo isso, diria que está interessada, mas sem coragem de admitir.
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  — Ah %Rafaela%, vai completar suas horas.
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  Ela saiu rindo da sala, minutos depois eu recebi uma mensagem no meu bipe, era óbvio, se o doutor mistério estava de fora, eu que iria ficar na área de urgência e emergência. Fui para o banheiro e lavei meu rosto, estava me preparando psicologicamente para mais uma noite de plantão, e eu só havia cochilado por duas horas pela manhã até que soaram os alarmes por causa do senhor Kim.
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  Passei na cafeteria do hospital antes de ir para o andar de urgência, seria uma longa noite de trabalho. Foram três entradas de feridos por um acidente em uma das estradas da cidade, um deles estava com hemorragia interna, foram muitas horas para conseguir deixar o quadro do paciente estável, ele ficaria na UTI. Além disso outro acidente doméstico onde uma criança ingeriu produto de limpeza, o desespero da mãe me deixou ainda mais focada em salvar a vida daquela criança, tivemos mais algumas outras emergências até o amanhecer.
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  Quando consegui um breve minuto de folga fui até o terraço do hospital, eu tinha feito um jardim lá também, uma campanha de sustentabilidade que tinha promovido no hospital de reciclar os móveis que não usaríamos mais e transformá-los em acentos para um jardim no terraço, assim os pacientes teriam um lugar mais alegre para caminharem.
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  Me sentei em um dos bancos e fiquei olhando o sol nascer, meu corpo sentiu um breve cansaço, e sim eu estava acabada. Era diferente a rotina no setor de emergência quando %Kyuhyun% não estava, não que eu não dava conta do recado, mas estranhamente a presença dele deixava o ambiente mais leve e tranquilo, mesmo apesar de tantas entradas de pacientes.
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  As horas se passaram e depois que atendi meu último paciente que havia marcado consulta, recebi um recado que tinha que ir até o consultório do médico geral, o doutor Junseo era uma pessoa muito simples e simpática, ao contrário do tirano diretor Hwan.
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  — Doutor Jun. — eu entrei devagar, ele estava falando ao telefone, fiquei esperando um pouco até que ele encerrou a ligação.
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  — Ah, doutora %Brown%. — ele sentou sem sua poltrona e sorriu — Sente-se por favor.
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  — Obrigada. — eu me sentei — O que me traz aqui doutor Jun?
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  — Bem, me informaram que a senhorita está completando as 72…
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  — E o senhor quer que eu vá para casa?
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  — Isso mesmo. — ele me olhou tranquilamente — Vejo o cansaço no seu rosto, a senhorita é uma médica excepcional, mas ainda é humana e precisa ter um pouco de vida própria e descanso.
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  — Obrigada senhor. — eu me levantei — Estou mesmo sentindo meu corpo reclamar.
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  — Sim, farei com você o mesmo que fiz com o doutor %Cho%, aproveite o final de semana e só me volte aqui na segunda-feira.
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  — Sim senhor. — eu sorri e saí da sala.
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  No caminho para minha sala meu celular tocou, era uma mensagem no kakaotalk, meu irmão tinha me convidado para o almoço de domingo, oh pessoa de sorte, todas as vezes que ele me convidava para ir em sua casa coincidia com minhas folgas. Peguei minha bolsa e as chaves do meu carro, deixei todas as instruções como o médico que ficaria responsável pelos meus pacientes.
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  Eu estava em liberdade até segunda-feira, era legal, mas se não fosse o cansaço do meu corpo preferiria ficar mais uns dois dias trabalhando. Quando cheguei no meu apartamento, havia algumas mensagens em minha secretária eletrônica, eram de %Rafaela% perguntando sobre meu plantão na emergência sem %Kyuhyun%. Eu desliguei meu celular e arranquei o fio o telefone, estaria fora de área até no outro dia à tarde, fui para o banheiro e tomei uma ducha relaxante, ah…. Aquela água quente caindo em minhas costas, eram como massagem, nem se comparava aquela ducha fria que tomava no hospital.
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  Voltei para meu quarto e coloquei o pijama, minha primeira opção seria dormir, mas ainda não me sentia relaxada o bastante, fui até a cozinha preparar algo para comer, encontrei alguns sanduíches embrulhados na geladeira, com certeza minha cunhada havia passado lá, peguei de bom grado, não queria mesmo ter o trabalho de fazer nada, voltei para meu quarto com o parto de sanduíches e uma lata de suco natural nas mãos, liguei a televisão e fiquei vendo Emergencial Couple no viki enquanto comia.
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  Eu não tinha tempo para muitos hobbies, mas não abria mão de ver doramas, principalmente quando tinham assuntos de medicina abordados, eu levava um tempo maior para termina-los, mas já sabia que meu próximo seria It’s Ok, That’s Love.
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  O episódio estava até interessante, até que adormeci sem nem ver qual parte tinha parado, no dia seguinte como previsto acordei ao meio dia, me espreguicei um pouco até que decidi que deveria mesmo me levantar, fui até a cozinha e vistoriei a geladeira e meus armários, eu era uma péssima dona de casa, era raro fazer compras, mas eu passava mais tempo no trabalho do que em casa mesmo.
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  Troquei de roupa peguei minha bolsa e saí em direção ao mercado, fiquei impressionada quando vi que abriram uma lavanderia perto da pracinha há duas ruas do edifício. Fazia tempos que eu não caminhava pelo bairro, eu entrei no mercadinho e passei alguns corredores, apesar de me sentir atraída pelas belas embalagens de salgadinho, eu tinha que manter minha promessa de alimentação saudável. Minhas compras estavam sendo silenciosas até o momento.
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  — Doutora %Brown%? — chamou uma voz masculina.
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  — Sim? — eu me virei segurando uma caixa de leite em minha mão — Você? — eu deixei a caixa cair por descuido e ele pegou no ar.
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  — Boa tarde. — ele esticou a caixa — Surpresa em me ver?
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  — Hum. — eu peguei a caixa e coloquei na cesta — Bem, nunca o vi aqui doutor %Cho%.
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  — Ah, por favor meu chame de %Kyuhyun%. — ele me olhou com gentileza.
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  — Hum. — eu desviei meu olhar, evitada mesmo encará-lo de perto — Pode me chamar de %Jenie%.
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  — Eu moro aqui perto.
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  — Hum. — eu olhei para o corredor — Eu tenho que ir, espero que aproveite sua folga.
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  Eu me desviei dele, me virei em direção ao caixa, ele veio atrás de mim.
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  — Posso te convidar para tomar um café?
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  — Café? — eu olhei meio sem entender, voltei minha atenção para a senhora do caixa que passou a pouca compra que fiz.
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  — Sim, ou não? — ele insistiu, sentia uma certa pressa vinda dele.
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  — Tudo bem, se conhecer um lugar onde o café seja bom.
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  — O melhor de Busan. — ele sorriu de canto.
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  Preferia que ele não sorrisse, assim não teria que concordar com a %Rafaela%, que ele tinha um certo charme que atraía minha atenção. Saímos rapidamente do mercadinho e entramos no carro dele, não demorou muito até que estacionou em frente uma cafeteria de esquina. Sai do carro olhando a fachada do lugar, era simples e bonita ao mesmo tempo, fazia me sentir em casa.
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  Entramos no lugar e todos nos olharam, achei estranho e me senti meio incomodada. %Kyuhyun% agiu tranquilamente como se não tivesse acontecendo nada e me levou até uma mesa que ficava nos fundos, sentamos e eu pedi um cappuccino de chocolate e um pedaço de uma torta de morango que tinha no cardápio, ele pediu um café sem açúcar.
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  Não sabia o que dizer, que assunto abordar, era estranho estar ali com ele, com aquelas pessoas a todo minuto nos olhando, mas eu me sentia tão bem naquele lugar que não queria sair de lá.
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  — Aqui é muito bonito. — eu disse olhando em volta discretamente.
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  — Que bom que gostou.
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  — Para dizer a verdade, nunca havia ouvido falar daqui.
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  — Abriu recentemente. — ele deu um sorriu leve e olhou para a moça que estava nos servindo — Obrigada Celi. — disse ele.
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  — Obrigada. — eu disse para moça.
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  Ela se curvou de leve e se afastou, eu provei o cappuccino, o sabor era diferente de todos que havia tomado, gostoso e não muito doce, a torta de morango também tinha um gosto especial.
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  — Você parece gostar da profissão. — ele tomou um gole do seu café.
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  — Ah, sim. — eu comi mais uma fatia da torta — Salvar vidas é um trabalho que exige dedicação e vocação.
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  — Sim, não é tudo mundo que abdica uma noite de sono para ficar de plantão em um bloco cirúrgico.
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  — Com toda certeza. — eu tomei mais um gole do meu cappuccino.
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  Pela primeira vez eu consegui desenvolver uma conversa saudável e amigável com ele, eu tinha que admitir que %Kyuhyun% era mesmo uma pessoa carismática e simpática, mas eu não iria suspirar por ele. Após alguns minutos ele pagou a conta e saímos da cafeteria, ele me levou de carro até a esquina da minha rua, desci com minhas comprinhas e caminhei mais um pouco.
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  No momento em que me decidi atravessar a rua, um carro veio em minha direção, eu fiquei tão sem reação no momento que senti minhas pernas paralisarem, meu coração pulsou mais rápido com a adrenalina, mas eu não conseguia sair do lugar. Não sei por que mais fechei meus olhos de repente, pedindo a Deus para me salvar, foi quando senti uma pessoa me puxar para o lado, quando abri os olhos de novo estava caída no chão e %Kyuhyun% ao meu lado.
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  — Você está bem? — ele perguntou.
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  — Sim, eu acho. — eu me senti ofegante por tudo aquilo.
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  Quando o olhei, um feixe de luz bateu em suas costas por um momento pensei ter visto algo que seria impossível de se ver, era algo parecido com um vislumbre de asas. Fechei meus olhos tentando retornar meus sentidos, eu havia acabado de escapar da morte certa, então com certeza minha mente iria imaginar coisas, já que ele tinha me salvado.
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  %Kyuhyun% me ajudou a me levantar e foi comigo até a porta do meu apartamento, bem eu não esperava revelar meu endereço para ele, mas depois do que tinha feito por mim. Nos despedimos na porta e eu entrei, ainda estava assustada com tudo aquilo que tinha acontecido, e a imagem daquelas asas ainda estava fixada em minha mente.
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