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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Finally Th

Escrita porPams
Revisada por Natashia Kitamura

25 • Because I'm Stupid

Tempo estimado de leitura: 29 minutos

“Provavelmente não faço parte do seu dia,
E nem devo estar no seu pensamento,
Mais eu passo meus dias pensando em você,
E minhas lágrimas continuam caindo.”

- Because I'm Stupid / Boys Over Flowers OST (KHJ)

  Eu estava estática, aquelas palavras vindas dele que não conseguia se encaixar em nenhuma lógica, segurei as lágrimas enquanto o via se afastar de mim, acho que ainda não tinha caído a fixa que ele tinha mesmo terminado comigo. Não conseguia entender, nem mesmo imaginar o que se passava na cabeça daquele bobo, assim que ele desapareceu no meu campo de visão a primeira lágrima caiu.
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  Babaca, a única palavra que eu conseguia pensar em classificá-lo. Ele disse que não queria me fazer sofrer e o que era aquilo mesmo? Ele terminou comigo. E eu estava chorando por isso, quando me dei conta, já estava ajoelhada no chão xingando ele, como se fosse me ouvir. Demorou alguns minutos até que minha mãe apareceu, ela ficou meio desesperada por me ver jogada no chão em lágrimas.
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  — Querida — ela me ajudou a levantar — O que houve?
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  — Mãe, se eu matar alguém, seria presa? — perguntei vendo a cena de um possível estrangulamento. — Sou menor de idade.
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  — Do que está falando? %Annia%, o que aconteceu?
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  — Ele é um idiota! — gritei em lágrimas ainda. — Aquele idiota é mesmo um pesadelo.
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  — O que %Taehyung% fez?
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  — Não quero falar — me afastei dela e saí correndo na frente.
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  Nem mesmo o elevador conseguiu acompanhar minha vontade de sumir, subi as escadas correndo e assim que cheguei no apartamento, desapareci no meu quarto, trancando a porta. Não queria ver ninguém, não queria falar com ninguém, só conseguia chorar e pensar o quanto eu queria jogar %Taehyung% pela janela. Comecei a sentir raiva de mim mesma por ter começado a gostar dele e pior, por ter escrito uma carta de confissão.
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  — %Annia%? %Annia%, querida abra a porta, fale comigo — disse minha mãe batendo na porta.
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  — Não quero! — gritei da cama, naquela altura já estava abraçada ao travesseiro. — Me deixa sozinha.
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  — Querida, preciso entender o que aconteceu.
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  — Por favor mãe, agora não.
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  Minha mãe era muito insistente, mas eu era mais teimosa ainda, não abri a porta e nem saí do quarto, aproveitando que o próximo dia seria domingo, teria uma leve desculpa para não sair do quarto. As horas se passaram e no meio da madrugada, senti uma fome descomunal, eu poderia estar triste, depressiva, mas minha fome nunca me abandonava. Saí do quarto e fui até a cozinha preparar algo para comer, meu lanche foi rápido e simples, quando estava voltando para o quarto, minha mãe me parou no corredor e me abraçou. Mesmo não sabendo o motivo real da minha tristeza, ela queria me consolar de alguma forma. 
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  Omma saranghaeyo!
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  Me afastei dela, dando um sorriso disfarçado e entrei no quarto. Me tranquei novamente para o mundo, fiquei deitada na cama olhando para teto, enquanto segurava as lágrimas. Era impossível não pensar em todos os momentos que tive com ele, desde o nosso esbarrão perto da secretaria até o término sem sentido dele. Eu queria odiar ele, mas só conseguia querer voltar o tempo e fazer ele deixar de ser tão trouxa.
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  — Aish, %Annia%, como é difícil transformar um pesadelo em sonho, agora aquele pabo virou pesadelo de novo. — bufei um pouco limpando algumas lágrimas que saíam. — Você vai ter que esquecer ele... Como se fosse possível.
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  Não, não seria possível esquecer uma pessoa que entrou na minha vida igual o cometa Halley. Minha noite foi sim em claro, em lágrimas e lembranças, como eu consegui ter tantas memórias com ele em um curto espaço de tempo, o conhecia a quase um ano. Pouco tempo para muitas dores, como se faz para não gostar mais de uma pessoa?
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  O final de semana acabou e na segunda eu tinha aula novamente, pensei mil vezes em inventar uma doença para não ir à escola, sair do clube de basquete, mudar de cidade, mas comecei a pensar que não adiantaria. Por mais que eu quisesse esquecer, %Taehyung% ainda assim seria um momento da minha vida, um momento que eu queria estender para sempre, e isso me fazia pensar a pior das ideias, será que ele não gostava de mim de verdade?
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  — Bom dia — disse %Suho% ao se aproximar de mim no portão da escola.
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  — Fale por você — disse quase sussurrando. 
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  — O que aconteceu? — ele me olhou, aquilo me fez virar o rosto. — Já está com saudades do ex capitão do time de basquete? — ele brincou rindo, mas depois ficou sério quando não dei importância. — Vocês dois brigaram?
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  — Pior — olhei para %Suho%, ele era meu amigo e conseguia me abrir para ele, apesar de amar minha mãe, ela às vezes queria resolver por mim — Não existe mais eu e ele.
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  — Não acredito. — sua cara era de surpresa. — Você terminou com ele? 
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  — Não, o contrário — a resposta foi ainda mais baixa. 
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  — Lamento. — %Suho% me puxou de leve e me abraçou. — Aquele tapado não deveria ter feito isso. 
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  — Diga isso para ele. — sussurrei de novo. — Mas vou ficar bem, me dê uma semana de lágrimas, chocolate, potes de sorvete e músicas do SHINee, que eu melhoro.
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  — Não acredito. — ele riu um pouco. — Até triste você consegue ser fofa e engraçada.
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  — Pare de falar igual a ele — fiz cara de emburrada.
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  — Oppa… — disse Yuri ao se aproximar de nós.
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  — Ah… Oi Yuri — disse ele se afastando um pouco de mim.
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  — O que aconteceu? — ela perguntou ao olhar para mim.
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  — Nada. — eu sequei uma pequena lágrima que se formou no canto do olho disfarçadamente. — Eu vou na biblioteca, vejo vocês na sala.
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  Traduzindo: “Eu vou no banheiro chorar, vejo vocês na sala.
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  Me afastei deles indo em direção ao prédio 2, que ficava a biblioteca. Nunca entrar na cabine do banheiro, sentar no vaso e chorar foi tão poético como agora. Eu tinha prometido a mim mesma, antes de sair de casa, que não choraria na escola. Mas como eu iria conseguir essa proeza? Pela lógica, eu estava nos primeiros dias de um término, e cada tijolo daquela escola me lembrava ele, um absurdo isso, mas a minha realidade. Já imaginava que isso aconteceria, aquele tinha sido meu primeiro namoro, mas eu tinha experiências vivenciadas em doramas colegiais.
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  E pensar que no intervalo de todas as aulas ele aparecia sem ser convidado, me arrastando para o clube de basquete. Me fazia pegar água sempre que eu tentava sair da quadra, espalhava todas as bolas pra eu sempre ser a última a sair e ele me levar em casa. Como eu conseguiria apagar essas lembranças? Como eu conseguiria passar aquele tempo longe dele? Como ele conseguiu terminar comigo? Eu que alegrava o dia dele.
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  — Não! — gritei para mim mesma. — Foi ele quem terminou, eu me proíbo de ficar pensando nele com dó.
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  Limpei meu rosto, saí da cabine, lavei o rosto e segui em direção à sala, quando fui parada na escadaria por Junhae. Tentei me desviar, mas ele me pegou pelo braço de leve me fazendo parar.
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  — Está com pressa? — perguntou ele segurando o riso.
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  — Se você não ouviu, o sinal tocou. — dei de ombros, desviando meu olhar para a escada, olhar para ele me fazia lembrar %Taehyung%. — Não sou como você que está quase saindo da escola.
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  — Nossa, que menina mais ríspida. — brincou ele. — Não precisa me tratar assim, ainda somos amigos.
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  — Hum — o olhei sem interesse — O que você quer? 
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  — Quero saber se está bem. — respondeu ele tranquilamente. — Seus olhos estão meio vermelhos, andou chorando? 
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  — O quê? — não acredito. Será que ele sabia do término? Ele era melhor amigo daquele pesadelo. — Estou muito bem, obrigada. Por que o interesse? — agora minha voz estava fria. 
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  — Calma, é que uma pessoa me pediu para perguntar se estava bem — explicou ele segurando o riso.
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  Uma pessoa chamada %Taehyung%. Posso matar?
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  — Diga a essa pessoa que estou muito bem, tão bem que nem penso mais nela — desviei meu olhar. 
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  — Tem certeza? Porque seu olhar diz outra coisa.
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  — Diga a ele o que você quiser, eu tenho que ir para a sala — empurrei ele de leve para que saísse da minha frente e continuei subindo as escadas.
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  Aish, seus amigos conseguiam me irritar tanto quanto ele, o que me deixava ainda mais louca. Assim que cheguei na sala, o professor Han ainda estava escrevendo algumas coisas no quarto, acho que eram avisos, pedi licença e entrei já indo rapidamente para minha carteira. %Suho% me explicou que eram as datas das provas finais e nossas férias, que legal, eu estava tão mal e ainda teria que passar por uma semana de provas. Será que tinha atestado médico para quem terminou o namoro, tipo, motivos depressão pós-término ou algo do tipo?
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  — Você está melhor agora? — perguntou ele ao virar pra trás. 
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  — Estou. — respirei fundo. — Só demorei, porque fui parada no meio da escada.
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  — Ah — ele ficou me olhando — Você não foi na biblioteca, né? 
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  — Pare de fazer perguntas que eu não quero responder, você é meu melhor amigo, não quero mentir para você. 
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  — Hum... — ele riu de leve — E por falar em mentir, tive que contar a Yuri seu problema, mas pedi a ela para guardar segredo.
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  — Sem problemas, eu sei que a Yuri é um pouco ciumenta. — suspirei fraco desviando meu olhar para o quadro. — Ah, acho que vou sofrer em dobro, não queria uma semana de provas, não agora. — me debrucei sobre o caderno querendo chorar.
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  — Não se desespere, você tem a mim, os amigos servem para te ajudar a estudar. 
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  — Por um segundo, pensei que você diria que os amigos servem para passar cola — levantei a face e o olhei.
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  %Suho% ficou fazendo alguns comentários engraçados, sobre minhas possíveis respostas nas questões abertas da prova, só ele para me fazer rir num momento de desespero. Mesmo não querendo, %Ho% me convenceu a continuar no clube de basquete, ele disse que precisava de mim para ajudá-lo com os novos membros. Os dias se passaram, e quanto mais eu queria me afastar, mais ele me enchia em tarefas, já que ele era o novo capitão.
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  — Me deixa ir embora. — reclamei pegando mais uma bola que ele tinha mandado na cesta, parecia mesmo empenhado em se preparar para o próximo ano. — Você já foi mais legal.
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  — Desculpa, %Ann%. — parou me olhando enquanto segurava o riso. — Eu juro que é a última cesta. — se posicionando ele lançou a bola que caiu perfeitamente dentro da cesta. 
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  — Você não deveria treinar tanto, nem teremos mais jogos, só no próximo ano. 
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  — É sempre bom praticar. — ele riu. — Para manter a boa forma. 
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  — Não vejo nenhum lado bom nisso, eu que sempre tenho que ficar. — peguei a bola que ele tinha jogado e coloquei junto com as outras. — Você tem uma namorada, por que ela não está aqui? 
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  — Você sabe que basquete e Yuri não se dão bem na mesma frase. — ele caminhou até a mochila. — Ela até tentou, mas o clube de leitura funciona mais com ela. 
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  — Não me convenceu. — peguei minha mochila que estava na arquibancada e caminhei até a porta. 
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  — Deixa de ser chata. — ele pegou a mochila dele e me seguiu até a porta. — Vai me dizer que ficar em casa chorando é melhor?
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  — Ficar em casa sim, chorando não. — respondi suspirando um pouco. — Podemos ir agora?
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  — Sim. — ele riu novamente — Ah, ia me esquecendo, o convite chegou na minha casa. 
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  — Que convite? — olhei sem entender. 
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  — Do seu aniversário. — ele me olhou surpreso por eu não saber. — Você não mandou? 
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  — Minha mãe. — conclui. — Acho que ela já está se preparando para isso, e ainda faltam alguns meses. 
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  — Não é todo dia que fazemos 17 anos, ou melhor, 18, você está na Coreia.
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  — Não estou animada para isso — dei de ombros andando em direção ao portão. 
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  — Mas, e o natal? — perguntou ele. 
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  — O que tem? 
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  — Minha mãe está planejando fazer uma comemoração entre amigos, talvez ela convide sua família. 
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  — Talvez? — eu o olhei quase indignada. — Somos amigos, você é obrigado a colocar minha família na lista de convidados. 
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  — Ah, agora você se animou. 
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  — Natal é legal, gosto de ver filmes.
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  — Hum, não sei se você vai ficar mais animada quando souber quem vai também — sibilou ele.
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  — Quem vai? — o olhei curiosa, pedindo a Deus para não ser quem eu estava pensando. 
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  — Seu pesadelo. 
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  — Mudei de ideia, odeio o natal — disse arrancando gargalhadas dele.
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  Fomos em direção ao metrô, com ele rindo da minha cara, mas eu realmente não estava preparada para ficar em um mesmo ambiente que %Taehyung%.
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“O meu amor não consegue te alcançar,
Tanto quanto as lágrimas que já derramei, ainda vão demorar para alcançar,
Eu tenho que te esquecer, sinto tanto a sua falta,
Mesmo que você nunca saiba como dói, eu esquecerei.”

- Miss You / SM The Ballad

  Os dias foram passando e com eles, minha preparação para as provas finais, eu já não sabia se chorava mais por causa do pesadelo ou das provas que estavam se tornando outro pesadelo. A vida não estava ajudando aqueles dias e para piorar, me bateu uma tpm que me fazia querer matar até %Suho% quando ria da minha cara.
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  Enfim a semana de provas tinha chegado, por sorte eu tinha mesmo um melhor amigo que estava me dando todo suporte nos últimos dias de quase depressão. E apesar dos constantes olhares de ciúmes de Yuri, nossa amizade continuava a mesma, até ela estava me apoiando aqueles dias. Tenho que admitir que foi uma surpresa ela ter me chamado para uma festa do pijama na sua casa, certo que foi somente nós duas e passamos a madrugada vendo mini dramas colegiais, mas até que foi legal.
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  — Animada para hoje? — perguntou %Ho% se sentando na minha frente.
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  — Me faça essa pergunta daqui um mês e eu respondo. — olhei para a janela suspirando fraco, vi a Prince Line reunida em um banco conversando. — Não tinha mesmo coisa melhor para aparecer nesse pátio?
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  — Vire seu rosto para o quadro. — sugeriu ele rindo de mim. — Mas você está com um olhar de, hum... Está faltando algo nesse pátio.
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  — Yah, pare de tentar ler meus olhares, você é meu amigo, tem que me ajudar e não piorar as coisas — cruzei os braços e o olhei séria.
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  — Desculpa, só fui sincero. — ele riu novamente. — Hum, depois das provas pelo menos teremos nossas férias e o natal.
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  — Não me lembra desse natal, que estou querendo explodir a ceia — descruzei os braços e abri a mochila retirando a bolsinha de lápis.
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  — Garota, que tanto ódio no coração. — ele se virou para frente rindo. — Você fala como se, lá no fundo, não quisesse mesmo ver ele, mas no final você quer, nem que seja para bater nele.
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  — Não deixa de ser verdade — eu ri.
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  — Você disse que em uma semana estaria boa — comentou ele.
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  — Se não fosse as provas para piorar. — expliquei. — Agora preciso de uma válvula de escape.
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  — Bater em %Taehyung% — ele riu.
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  — Sim — assenti rindo junto.
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  Isso era verdade, mas pensando bem, eu faria mais do que bater, eu faria o que 100% das pessoas odiavam ser, eu iria ignorar %Taehyung% por completo como se ele não existisse. Assim que o sinal bateu, o professor Han entrou na sala, me veio até um frio na barriga quando ele me entregou a prova. Respirei fundo e parti pra guerra, tinha que tirar uma boa nota para passar com meu índice de aproveitamento no topo, aquilo iria direto para meu currículo acadêmico junto com os elogios do treinador do time de basquete. Eu era a melhor auxiliar que ele havia tido até aquele momento.
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  Nunca uma semana de aula passou tão devagar assim, a cada dia de prova era um fuzilamento a mais, eu até poderia estar exagerando, mas eu nunca tinha imaginado que as provas de escolas coreanas fossem tão level HARD. E finalmente na sexta, após a última leva de provas, eu a %Suho% saímos da sala entre risos e piadas da parte dele.
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  Yuri estava do seu lado de braços dados com ele, enquanto eu estava do outro lado rindo da minha ironia de achar que estava indo bem e ao mesmo tempo mal.
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  — Ah... Finalmente estou livre!!! — disse um pouco alto abrindo os braços de leve.
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  — Livre? — Junhae se aproximou de mim colocando seu braço envolvendo meu pescoço e rindo. — Acha mesmo que férias significa liberdade?
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  — Claro que sim. — me virei para esse afirmando. — Por exemplo, estarei livre da Prince Line.
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  — Acha mesmo? — ele riu ainda mais. — E por falar nisso, animada para o natal?
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  — Ha... Ha... Ha... — desviei meu olhar para frente. — Está querendo o quê, substituir alguém?
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  — Claro que não, aquele que não deve ser nomeado é insubstituível — brincou ele.
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  — Todas as pessoas no mundo são, principalmente ele. — o olhei novamente. — Já ouviu o termo "a fila anda"?
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  — Hum, isso é uma previsão para o futuro? — Junhae me olhou confuso.
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  — Só estou dizendo que ele não faz mais falta na minha vida, minhas duas semanas de depressão passou graças às provas finais — expliquei de forma tranquila e serena.
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  — É, você realmente parece estar bem.
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  — Estou maravilhosamente bem — assenti retirando seu braço do meu ombro e seguindo na frente.
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  Yeah!!! Agora eu iria deixar %Taehyung% se remoendo de remorso, e estava me sentindo completamente bem por isso. Quando cheguei em casa, encontrei um bilhete da minha mãe, ela estava na casa da mãe de %Suho% planejando a ceia de natal, se eu soubesse tinha ido com ele para casa dele. Olhei pelos cômodos da casa e não havia mais ninguém, certamente papai estava no trabalho e Jinho teria ido com ela, ele já estava de férias desde a semana passada, sortudo.
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  — Ah, que estranho estar sozinha em casa. — respirei fundo indo para meu quarto. — O que vou fazer agora?
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  Tomei uma ducha rápida e troquei de roupa, liguei meu notebook e chequei meus e-mails, tinha uma mensagem da Lira no messenger do Facebook contando sobre seus planos para as férias no final do ano e sua experiência de ter feito a prova do ENEM, mal sabia ela que existia coisa pior. Eu enviei outra mensagem de resposta, depois abri o link da Netflix e comecei a ver Descendants of the Sun. Estava mesmo pensando em outras coisas, principalmente em como iria preencher meus dias, já que o clube de basquete estava temporariamente fechado.
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  Não sei se era para pagar minha língua, mas tinha que admitir que continuar no clube salvava minhas tardes livres e manhãs tediosas, além de sempre chegar tarde em casa e já ir direto para a cama. A parte ruim, era cansativo, a parte boa, era cansativo, e me dava motivos suficientes para não pensar em pessoas indesejadas. Meus primeiros dias em casa era repletos de maratonas na Netflix, que duravam o dia e a noite toda, eu somente parava para comer e ir ao banheiro, percebi que todas as minhas séries, animes e doramas favoritos estavam atrasadas.
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  Trancada no quarto, as horas se passaram e eu adormecia sempre no meio dos episódios, era a madrugada de sexta e estava desmaiada na cama, quando acordei, meu notebook estava desligado, ao lado da cama tinha uma bandeja com um lanche. Aquilo era sinal de que minha mãe tinha passado no meu quarto, me espreguicei de leve e comi tudo que ela tinha deixado, estava mesmo com fome.
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  Ao amanhecer, acordei com um fundo musical soando pela casa, minha mãe estava animada e ouvindo os clássicos dos anos 80, coisa que ela não fazia a muito tempo. Quando cheguei na cozinha ela estava dançando com Jinho ao som de Dirty Dance, como se aquele pequeno espaço da cozinha fosse uma pista de dança, eu encostei na porta rindo e olhando eles. Assim que minha mãe percebeu minha presença, me puxou para o meio da cozinha me fazendo dançar com eles, como negar a um pedido da minha mãe mesmo?
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  — Ah, fazia tempos que eu não me divertia tanto com vocês — disse ela nos abraçando apertado.
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  — Calma omma, assim vai nos sufocar — reclamou Jinho.
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  — Deixa de ser fresco, amor de mãe não mata — disse rindo dele.
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  — Ouviu? — ela o olhou. — Escute sua irmã.
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  — O que deu na senhora para estar dançando na cozinha a essa hora da manhã? — perguntei me sentando na cadeira.
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  — Ando percebendo que algumas pessoas dessa casa precisam simplesmente sorrir, sem precisar de motivos — explicou ela abrindo a geladeira de forma tranquila.
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  — Ui, peguei a indireta — eu ri desviando meu olhar para Jinho.
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  — Então, você vai contar o que houve? — perguntou ele se sentando ao meu lado. — Isso tudo é saudade do hyung?
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  — Antes fosse. — respirei fundo. — Eu e %Taehyung%...
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  Pensei um pouco, se ele não tinha tido a coragem de dizer a todos que não estávamos namorando, por que eu teria que fazer isso, não mesmo? O idiota foi ele. Me levantei da cadeira e ajudei minha mãe a arrumar a mesa do café, inacreditavelmente naquele dia meu pai estava em casa. Fizemos um longo programa em família e visitamos o Daejeon Park, com direito a piquenique e jogos de cartas, algo tradicional, mas que eu estava sentindo falta, minha família também me fazia sorrir.
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  — Hum?! Yeoboseyo! — disse ao atender meu celular.
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  — Oi %Ann% — disse %Suho% da outra linha — Finalmente me atendeu.
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  — O que você está fazendo me ligando a essa hora? É sábado! — disse rindo. — Não deveria estar com sua namorada?
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  — Eu estou com minha namorada. — ele riu. — Mas é que acabei de receber um convite para uma partida especial de basquete e preciso de você.
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  — Como assim você precisa de mim? O capitão do time da escola aqui é você — retruquei.
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  — Mas você é a auxiliar que tanto me ajuda e me dá força, sou seu melhor amigo.
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  — A Yuri não pode mesmo suprir essa necessidade? — perguntei me afastando um pouco da minha família no parque.
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  — Não, eu preciso de você, você é do time também.
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  — Yah, seu chato. — suspirei fraco. — Me manda o endereço, estou indo.
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  — Ok.
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  Eu desliguei a ligação, e voltei para perto da minha família, como é que eu iria explicar aos meus pais, que eu teria que comparecer a um jogo de basquete àquela hora da tarde? Mas tive e meu pai assentiu a minha ida, me dando a grana para o táxi. Assim que cheguei em frente ao Daejon University avistei %Suho% e Yuri, me esperando.
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  — Yah, como pode me ligar me pedindo para me deslocar assim. — disse ao me aproximar empurrando ele. — Me desculpa, Yuri, mas seu namorado é um folgado.
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  — Eu sei. — ela riu dele. — Mas ele não pode recusar.
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  — E de onde veio esse convite?
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  — O time universitário da Korea University está fazendo uma grande conferência com os melhores times de universidades do mundo, e um time universitário americano soube do grande destaque do nosso time nesse ano. — explicou ele. — Sejamos sinceros, quebramos muitos recordes para um time do colegial.
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  — E? — o olhei desinteressada.
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  — Esse time americano soube, eles nos desafiaram a uma partida. — ele respirou fundo. — Junhae me ligou hoje na hora do almoço, ele aceitou o desafio e eu nem tive chance de recusar.
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  — Que espécie de capitão é você?
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  — Juro, eu realmente tentei — ele me olhou com uma carinha de inocente.
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  — Como você consegue namorar ele? — olhei para Yuri. — Ele está arruinando seu sábado.
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  — Ele me prometeu não falar sobre basquete durante as férias todas — explicou ela segurando o riso.
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  — E você ainda acredita? — desviei meu olhar para ele.
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  — Yah, pare de querer acabar com meu namoro — reclamou ele.
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  — Unnie, %Suho% oppa disse que falaria sobre isso só com você — ela riu de mim.
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  — Vocês dois se merecem mesmo.
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  — Uah, aqui estão. — disse Junhae ao se aproximar. — Estávamos esperando vocês.
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  — A %Ann% acabou de chega. — explicou %Suho%.
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  — Ainda acho que eu não deveria nem estar aqui. — retruquei cruzando os braços. — Estava tendo um maravilhoso sábado no parque com minha família.
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  — Só porque não joga, não quer dizer que não faça parte do time. — disse uma voz vinda de trás de mim, eu reconhecia aquela voz. — Vamos, vocês estão atrasados.
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  Assim que %Taehyung% passou por mim, senti um frio na barriga, meu coração acelerou e minha perna bambeou um pouco. Seu corte de cabelo estava um pouco diferente, suas roupas mais adultas e sua postura mais madura, até sua voz estava mais firme que o normal.
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  Acho que a universidade estava fazendo muito bem a alguém, e já estava prevendo que eu não conseguiria sair viva daquele jogo.
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“Mesmo se você evitar o meu olhar,
Mesmo se você ficar trocando de assunto,
Você não pode esconder esses seus sentimentos, yeah
Quer que eu tente adivinhar seus sentimentos?
O tambor e baixo daqui e as minhas palavras,
Fazem o seu coração bater.”

- Don't Lie / SM The Ballad (feat. Henry Lau)

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