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ATENÇÃO!

História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Finally Th

Escrita porPams
Revisada por Natashia Kitamura

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12 • Dilema

Tempo estimado de leitura: 16 minutos

"Quem foi que fez você trancar seus sentimentos,
Quando você era antes tão honesta e gentil?
Foi como se você tivesse construído uma muralha,
Para se trancar dentro dela e se proteger de seu coração fragilizado."
– Dilema / INFINITE

  O professor havia me liberado do treino de sábado, estava feliz por isso, assim teria meu primeiro fim de semana de descanso realmente. Fiz questão de acordar depois das dez da manhã e ver um pouco de anime na Netflix; após o almoço, minha mãe me chamou para dar um passeio no parque com ela, papai e Jinho, porém meu corpo estava tão cansado que preferi ficar em casa dormindo.
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  Acordei já no final da tarde, ainda sonolenta peguei minha mochila e abri um dos bolsos menores, foi então que vi a terceira carta lá dentro, havia me esquecido totalmente dela.
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  — Aquele pesadelo toma tanto meu tempo que até me esqueço das coisas. — peguei a carta e voltei para cama, me sentando. — O que será que ele escreveu desta vez… A primeira se confessou, a segunda foi um poema…
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  “Annyeonghaseyo Nalla,
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  vejo você com muita frequência indo para a quadra, soube que participa do clube de basquete, eu deveria fazer o mesmo para me aproximar de você? Se sim, me espere na porta da quadra na segunda após o treino, quero me declarar pessoalmente.
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  PJM
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  Senti um breve frio na barriga carregado de curiosidade. Quem será meu admirador secreto?
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  Meu domingo se passou com um piscar de olhos. Segunda de manhã acordei mais cedo para não chegar atrasada, assim que cheguei na escola, Prince Line já estava treinando na quadra antes das aulas, o que me levou a imaginar que horas teriam chegado. Não demorou muito até que %Suho% apareceu, ele também havia chegado cedo para entregar alguns formulários do clube de leitura na secretaria.
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  — Então, como foi seu fim de semana? — perguntou ele assim que entramos na sala.
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  — Foi tão bom. — abri os braços em comemoração — Dormi muito, pena que passou rápido.
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  — Uau, mas e os treinos, senhorita auxiliar? — ele me olhou curioso.
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  — O treinador me dispensou dos treinos dessa semana, já que semana que vem teremos as provas do quadro de classificação, ele disse que meu foco terá que ser nos estudos. — expliquei contente. — Uma semana livre.
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  — Você está bastante contente por isso. — ele riu de mim. — Uma semana sem %Taehyung%.
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  — Bem… Difícil de acreditar, mas de certa forma ele não me incomoda mais. — adimiti sem receio. — Acho que estou me acostumando com o Prince Line.
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  — Você gosta dele? — senti uma preocupação vindo de sua voz.
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  Eu realmente não sabia o que responder, ao mesmo tempo que %Taehyung% tomava a maior parte dos meus pensamentos fazendo meu coração acelerar, eu queria afastá-lo e não me preocupar com ele.
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  — Eu…
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  — Não precisa responder. — %Suho% desviou o olhar. — Vejo que está confusa com seus sentimentos.
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  — Você me entende muito bem. — sorri disfarçadamente. — É um bom amigo.
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  — Amigo… — ele respirou fundo e se virou para frente, parecia frustrado.
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  Logo os outros alunos começaram a entrar, permaneci toda a aula em silêncio, pensando em um assunto aleatório para falar com %Suho%.
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  — %Suho%, espera. — disse assim que ele saiu da sala.
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  — O quê? — ele se virou para mim.
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  — Podemos conversar? — perguntei.
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  — Claro. — ele deu um sorriso fechado. — Vem comigo.
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  Assenti o seguindo, %Suho% me levou até o terraço do prédio onde estávamos, havia muitas cadeiras quebradas entulhadas em um dos cantos, e dois bancos ao lado da porta. Demos alguns passos até o beira e ficamos olhando o horizonte.
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  — Não precisa me explicar nada se não quiser. — iniciou ele como se soubesse o que eu estava pensando em dizer.
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  — Não quero que fique chateado comigo. — expliquei. — Sei que não gosta do %Taehyung%, vejo como fica incomodado com a presença dele.
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  — Não fico incomodado por causa dele, eu só… — ele se calou, apoiando as mãos no beiral.
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  — Só? — o olhei insistindo.
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  — Fico triste que goste de alguém como ele. — %Suho% manteve seu olhar para frente, parecia um desabafo.
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  — Eu não sei se gosto dele… Mas também não sei se não gosto… — suspirei fraco. — Sinto que não sou capaz de responder sobre isso agora.
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  — É claro que gosta dele, só não percebeu ainda. — ele abaixou as mãos, fechando os punhos.
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  — Com pode dizer isso. — ri baixo. — Com tanta certeza.
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  — Porque vejo como fica quando ele está perto. — ele se virou para mim. — Eu preciso ir.
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  — %Suho%. — segurei em sua mão. — Ainda vamos ser amigos?
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  — Eu jamais deixaria de ser seu amigo por causa disso. — ele sorriu de forma fofa, então me puxou para perto e me abraçou forte. — Eu sempre estarei aqui.
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  — Obrigado. — sussurrei, retribuindo o abraço.
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  %Suho% se despediu de mim, ele realmente tinha que ir, iria passar na farmácia novamente para sua mãe. Permaneci mais um tempo ali no terraço, olhando o movimento dos alunos no pátio, foi então que me lembrei da carta e do meu admirador secreto. Desci correndo para quadra, a porta estava aberta e os membros do Prince Line estavam todos presentes reunidos perto do vestuário, o clima não parecia estar dos melhores.
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  — O que está acontecendo? — perguntei me aproximando.
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  Todos permaneceram em silêncio, então movi meu olhar para %Taehyung% que estava de costas perto da parede, notei que sua mão direita estava sangrando.
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  — %Taehyung%? — corri até ele e parei em sua frente. — O que está acontecendo?
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  Ele manteve seu olhar para o lado, parecia não querer me encarar.
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  — Não se preocupe Nalla, ele está bem. — disse Junhae, pelo seu tom já imaginava que fosse relacionado ao senhor Dongho.
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  — Não vai mesmo dizer? — insisti.
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  — Vai embora. — disse %Taehyung% num tom firme, virando seu olhar para mim. — Não precisamos de você aqui hoje.
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“Tenho medo de me ver arruinado por você,
Você acena para mim e então se vira.”
- Bad / Infinite

  Senti uma breve chateação naquele momento, queria entender o motivo dele estar tão frio comigo. Saí correndo da quadra, só queria realmente ir para mais longe possível dele, entre o percurso até a estação de metrô algumas lágrimas surgiram no canto dos olhos. Foi então que trombei em alguém.
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  — Me desculpe. — mantive minha face baixa, não entendia porque estava triste com o tratamento de %Taehyung%, eu nem queria gostar dele mesmo.
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  — Está tudo bem, Nalla? — disse a voz desconhecida.
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  — Hum? — ergui minha face, o olhei confusa. — Como sabe meu nome?
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  O garoto sorriu de canto, era um pouco alto e usava um óculos bvlgari, vestia uma jaqueta preta de couro, aparentemente sintético.
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  — Estudamos na mesma escola, como não saberia? — respondeu entre linhas.
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  — Isso não é resposta.
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  — Me desculpe, é que sempre fico nervoso quando te vejo. — ele riu meio tímido.
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  — PJM? — perguntei instintivamente, cheia de teorias na minha mente.
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  — Prazer, pode me chamar de Joonseo, Park Joonseo. — afirmou. — PJM é meu nome de gamer.
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  — Ah… — limpei os vestígios das minhas lágrimas disfarçadamente.
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  — Você estava chorando. — observou ele. — Meu primo te incomodou novamente?
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  — Seu primo? — agora estava confusa.
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  — Sou enteado do diretor Lee. — esclareceu ele, dando um sorriso leve.
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  Oh não…
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  — %Taehyung% é seu primo? — por essa eu não esperava.
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  — Bem, curiosamente nossas mães são amigas desde o ensino médio, eu tinha quatro anos quando o diretor Lee se casou com minha mãe. — explicou. — Como o diretor se considera meu pai, nos consideramos primos, principalmente por nossas mães.
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  — Entendi. — desviei o olhar para a rua.
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  — Quer dar uma volta? — perguntou.
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  Pensei por alguns instantes, ele me olhou esperançoso por uma resposta positiva, mas eu já estava tão cansada das alterações de humor de %Taehyung%, que não queria me aproximar de mais ninguém dessa família maluca.
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  — Joonseo, sobre aquelas cartas… — iniciei.
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  — Calma, não estou pedindo para ser minha namorada e nem te chamando para um encontro, só quero ser seu amigo. — disse me interrompendo. — Sei que não posso competir com meu primo.
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  — Não acredito… — sussurrei. — Por que tiraram o dia para dizer que gosto daquele grosso?
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  — O que disse? — perguntou confuso.
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  — Nada… Não disse nada.
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  Não havia como negar, estava chateada com %Taehyung%, mas não deixaria que isso interferisse ainda mais em meus sentimentos. Acabei aceitando, ruim certamente não poderia ficar, ou pelo menos era o que eu imaginava...
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  — Chegamos. — disse parando em frente a uma cafeteria rosa e branco. — Bem vinda a Rabbit House Coffee.
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  — O nome é bem interessante. — comentei o seguindo até a entrada.
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  — Minha mãe é a dona, ela gosta muito de coelhos. — explicou ele abrindo a porta. — Você vai gostar, as tortas daqui são as melhores.
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  — Preciso mesmo adoçar meu dia. — sussurrei.
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  Infelizmente sua mãe não estava naquele momento, mas Joonseo me contou a história de como sua mãe montou a cafeteria após ganhar alguns concursos de culinária. Ela ainda não havia se casado naquela época, tinha que se sustentar e cuidar do filho ainda recém-nascido. Ele contou que Seohyun ajumma a ajudou muito nessa época, foi assim que a senhora Sora conheceu o diretor Lee.
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  — Obrigado por hoje, não estava mesmo bem. — agradeci assim que chegamos em frente ao meu prédio. — Mas ainda não falamos das suas cartas…
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  — Não precisamos falar sobre isso agora, apenas saiba que eu gosto de você. — seu olhar sincero me deixava estranhamente constrangida — Apesar de nem me conhecer direito.
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  — Nem sei o que dizer. — sorri sem graça — Tenho que entrar agora.
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  — Espera. — ele segurou em minha mão.
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  — O quê?
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  — Sei que não é da minha conta, mas…
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  — Mas?
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  — Se você e meu primo estão próximos, quem é o garoto da foto? — perguntou.
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  — Que foto?
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  Joonseo respirou fundo e retirando o celular do bolso da calça, me mostrou uma foto minha abraçada a %Suho%, notei que o lugar era o telhado. Alguém havia nos seguido e tirado aquela foto, depois espalhado para todos que éramos o novo casal da escola. Logo meus pensamentos foram até %Taehyung%, na forma como ele me tratou na quadra.
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  Será que ele havia visto aquela foto também?
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  Não consegui raciocinar direito, somente senti meu corpo se mover na direção contrária e sair correndo. Mesmo que eu não soubesse meus reais sentimentos por %Taehyung%, mesmo que eu não devesse nenhuma explicação para ele, neste momento meu corpo não estava mais seguindo minha mente, mas talvez meu coração.
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  — Nalla? — disse o Dongho ao abrir a porta do apartamento. — Fiquei preocupado quando o recepcionista disse que estava aqui.
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  — Me desculpe pela hora, senhor Lee, mas… — desviei o olhar para frente, %Taehyung% estava descendo as escadas.
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  — Entendi. — ele se virou e olhou para o filho.
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  %Taehyung% se manteve em silêncio, certamente paralisado por me ver ali.
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  — Vou deixar vocês a sós, estava mesmo de saída. — ele olhou para o filho e retirando as chaves do bolso, jogou para ele. — Leve-a para casa.
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  Adentrei um pouco mais e esperei até que o senhor Dongho saísse.
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  — O que faz aqui? — perguntou ele, sua voz continuava áspera.
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  — Sua mão está melhor? — perguntei, vendo que estava enfaixada.
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  — Veio para me perguntar sobre minha mão? — ele tombou a cabeça tentando entender.
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  — Não… Vim porque tenho que te explicar sobre…
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  — Se for pela foto, não me importa. — me interrompeu ele. — Não deveria ter vindo.
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  — Você quer parar de agir assim e olhar para mim? — alterei minha voz, já estava ficando irritada com ele.
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  — Como você quer que eu haja?
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  — Como alguém que não está com ciúmes. — respondi.
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  — Quem disse que estou com ciúmes? — ele desviou o olhar, me fazendo rir.
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  — Pabo. — sussurrei.
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  — Vamos, vou te levar para casa. — ele veio em minha direção para seguir até a porta.
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  — %Taehyung%. — segurei em sua mão enfaixada. — O %Suho% é somente meu amigo.
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  — Por que está me dizendo isso? — perguntou ele.
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  — Porque não quero que acredite em falsas informações. — respondi. — Se for para acreditar em alguém, que seja em mim.
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  — Quem disse que não acredito em você? — seu olhar intenso estava ali. — Vocês realmente são amigos?
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  Eu comecei a rir, mas me controlei.
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  — Nada de ciúmes, não é? — ri mais um pouco.
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  — Yah, pare com isso, já disse que não tenho ciúmes de você. — ele olhou para o lado inconformado.
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  — Eu acredito.
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  Apesar de ser engraçado… Quanto mais %Taehyung% agia daquela forma, mais eu ficava confusa dentro de mim. Uma louca indecisão entre gostar ou não gostar dele.
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Eu mudei depois que eu te conheci,
Eu não me assusto ou me machuco mais,
Dia após dia eu vivo me antecipando, e está tudo bem, porque é você
- Hot times / SM The ballad

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