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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Finally Th

Escrita porPams
Revisada por Natashia Kitamura

10 • My Little Princess

Tempo estimado de leitura: 23 minutos

“Por favor, permita-me entrar,
Em seu coração, a qualquer hora que eu quiser.”
- My little princess / TVXQ (DBSK)

  — Que tédio. — sussurrei, vendo eles fazendo uma sequência de cestas de três pontos, respirei fundo me lembrando vagamente das cartas que estavam na minha mochila.
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  Desci da arquibancada e caminhei até a sala do treinador, assim que sentei em sua cadeira, abri minha mochila e retirei as duas cartas. Já tinha visto em alguns doramas colegiais sobre essas cartas de confissão que os alunos entregavam, o que me deixou intrigada ao receber duas, que possivelmente poderiam ser da mesma pessoa. Um sorriso escapou dos meus lábios, era a primeira vez que teoricamente um garoto confessava pra mim, o que me levou a pensar que o remetente pudesse ser o %Suho%.
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  — Hum… Que frio na barriga. — ri baixo já abrindo a primeira com escrita com a data da semana passada — Vejamos…
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  Comecei a ler:
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  “Não sei como começar esta carta, mas sei que desde a primeira vez que a vi na secretaria, meu coração acelerou de forma inesperada. Gostaria de me confessar pessoalmente, mas não tenho coragem suficiente para isso…
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  Posso te chamar de Nalla?
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  Ass: PJM”
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  Eu ri de imediato, achei aquela confissão fofa. Dobrei a primeira carta e guardei na mochila novamente, então, assim que abri a segunda carta, a porta se abriu junto, me levantei no susto e abaixei a mão.
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  — O treino já terminou? — o olhei.
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  — Sim. — respondeu ele encostando na porta e cruzando os braços. — O que estava fazendo aqui?
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  — Fiquei entediada de ver vocês jogando. — respondi tranquilamente.
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  — Entediada? Que garota fica entediada de me ver jogando? — ele me olhou confuso e meio indignado.
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  — Prazer, novata estrangeira. — disse de forma irônica e pisquei de leve.
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  Ele começou a rir de imediato, uma risada espontânea.
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  — Se o treino já terminou, por que não foi embora? — perguntei curiosa.
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  — Já escureceu, não poderia te deixar ir embora sozinha. — ele se afastou da porta e deu alguns passos até mim, me olhando de forma avaliativa.
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  — Está preocupado comigo? — sorri de leve.
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  — Não. — manteve seu olhar atento em mim — Você faz parte do clube de basquete, eu sou o capitão do time, de certa forma sou meio responsável por você.
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  — Meio? — não me contive em rir.
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  — O que está tentando me esconder? — ele se aproximou mais e em instantes pegou a carta da minha mão. — O que é isso?
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  — Me devolve. — disse tentando pegar sem sucesso.
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  — Não. — ele deu alguns passos para trás — Sem antes me dizer o que é isso.
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  — Não é da sua conta. — permaneci séria.
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  — É uma carta de confissão? — ele elevou a carta até a luz para conseguir ler.
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  — Ei. — elevei minha voz. — Isso é invasão de privacidade.
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  — Quem é PJM? — ele me olhou novamente entregando a carta.
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  — Por que quer saber? — peguei logo e guardei na mochila. — Está com ciúmes?
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  — Ciúmes? Eu? — ele coçou a cabeça me olhando meio desconsertado. — Por que teria ciúmes de você?
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  Eu ri, estava estampado no olhar dele. Confesso que não havia nem sequer namorado antes, mas ver %Taehyung% ali na minha frente, naquela situação, foi um tanto embaraçoso e engraçado para mim, porém no fundo, achei estranhamente fofo.
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  — Sei. — ajeitei a mochila nas costas. — Estou indo e não precisa me levar, não está tão tarde assim e não vou pra casa agora.
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  — Como assim não vai para casa? — ele cruzou os braços.
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  — Simplesmente não vou. — sorri. — E como você não está com ciúmes de mim, não precisa saber o motivo.
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  Pisquei de leve e saí segurando o riso.
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  Sim, eu realmente não voltaria para casa. Descobri recentemente que sábado seria o aniversário de %Suho%, então compraria um presente para meu mais novo amigo, só não sabia o que comprar. Fui até o shopping mais famoso de Daejon, após olhar algumas vitrines com a leve sensação de que estava sendo seguida, retirei o celular do bolso e conferi se Lira havia me respondido. Ela era ótima em me dar dicas para presentes, tinha certeza que havia pensado em algo para me ajudar.
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  — Vejamos. — sussurrei ao olhar — Mangás... Livros… %Suho% já tem tudo isso…
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  Continuei olhando a lista de sugestões dela, até que cheguei ao item “caneca personalizada”, não era de todo uma má ideia. Me aproximei do segurança e perguntei se teria uma loja nessa especialidade, segui na direção indicada e adentrei na loja, tinha várias canecas e outros objetos todos serigrafados e personalizados. Logo me lembrei que %Ho% gostava de fotografia, então tive uma ideia legal.
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  — E vai demorar quanto tempo para ficar pronto? — perguntei assim que expliquei a atendente o que eu queria.
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  — Sábado. — respondeu ela com segurança.
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  — Hum… Acho que terei que vir aqui antes de ir para a festa de %Suho%. — conclui. — Tudo bem, posso pegar após o almoço?
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  — Sim, ficará pronto pela manhã. — assentiu ela dando um sorriso cativante. — Mais alguma coisa?
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  — Não, só isso mesmo, gostaria que não mudassem a embalagem que escolhi para embrulhar. — assegurei, havia escolhido uma caixa de madeira serigrafada com o nome dele.
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  Ao voltar para rua, parei em uma barraquinha de biscoitos caseiros e comprei um pacote da ajumma, que vendia atenciosamente sem desfazer o sorriso do rosto. Mantive meu ritmo lendo cantarolando pela rua, enquanto pensava na cara de ciúmes de %Taehyung%, o que me fazia dar algumas gargalhadas. Foi quando esbarrei em alguém.
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  — Hum? Junhae? — disse surpresa.
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  — Ah, %Annia%. — ele me olhou confuso e curioso. — O que faz na rua a essa hora?
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  — Estava resolvendo assuntos pessoais. Por acaso não está me seguindo, não é? — o olhei desconfiada.
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  — Claro que não. — ele riu — Por que te seguiria?
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  — Você é amigo do %Taehyung%.
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  — Ah… Fiquei tranquila, eu estava no hospital universitário que fica aqui perto, minha mãe trabalha lá. — explicou ele. — Você parece um pouco longe de casa, estava no shopping?
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  — Como sabe?
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  — Pelo pacote de biscoitos, essa ajumma só fica na porta do shopping. — respondeu rindo da minha cara. — Você tem manias de perseguição mesmo? Ou é impressão minha?
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  — Nem um, nem outro. — guardei o pacote na mochila e o olhei. — Você mora aqui perto?
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  — Não, tenho que pegar o metrô. — respondeu. — E você?
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  — Acho que estou a duas quadras da minha rua. — respondi tranquilamente.
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  — Uau, você realmente mora longe da escola. — constatou ele.
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  — Sim. — admiti rindo. — Mas é legal o lugar onde moro.
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  — Quer companhia?
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  — Não precisa.
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  — Ah… Precisa sim, se %Taehyung% souber que te deixei ir pra casa sozinha, ele me mata. — ele se posicionou ao meu lado. — Vamos, senhorita, vou te acompanhar.
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  — Nossa. — eu ri e brinquei. — Só vou aceitar porque não quero vê-lo morrer.
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  — Obrigado. — ele riu junto. — Posso te fazer uma pergunta?
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  — Sim. — começamos a caminhar na direção da minha rua.
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  — Você e o hyung estão tendo algum relacionamento?
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  — O quê? — o olhei surpresa. — Por que teríamos?
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  — Bem, vocês tem ficado muito próximos. — respondeu ponderadamente.
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  — Não temos nada, nem sei se posso dizer que somos amigos. — expliquei. — %Taehyung% implica comigo desde que cheguei na escola.
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  — Ele é assim desde sempre, primeiro implica com todas as pessoas que acha que vai fazer parte da vida dele. — Junhae soltou uma gargalhada. — Foi assim no jardim de infância, quando nos conhecemos, ele implicou comigo desde o primeiro dia, um ano depois já nos considerávamos irmãos.
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  — Por que ele é assim? — perguntei.
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  — Hum… Por causa do pai, é complicado explicar, hyung sempre que tenta afastar as pessoas, acaba gostando delas. — ele me olhou como se estivesse direcionando aquilo para mim.
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  O que me deixou ainda mais confusa e intrigada. Será que %Taehyung% implica comigo para me afastar dele? Mas no fundo ele gosta de mim?
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  Agradeci Junhae ao chegarmos em frente o meu prédio e logo entrei. Assim que o elevador se abriu, o professor Han surgiu ao meu lado entrando comigo, o que me deixou impressionada.
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  — Não está tarde para estar na rua, mocinha? — disse ele num tom de brincadeira.
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  — Hum… Estava comprando um presente para um amigo. — expliquei. — Mas não vim para casa sozinha.
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  — Isso é bom, por mais que este país seja tranquilo, devemos ser prudentes, você ainda é menor. — atentou ele de forma séria.
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  — Sim. — assenti mantendo meu olhar na porta. — Serei mais cuidadosa.
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  Quando entrei no apartamento, Jinho estava jogando Xbox na TV e meus pais estavam na cozinha conversando.
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  — Boa noite, família.
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  — Boa noite, noona! — Jinho continuou com sua atenção para seu jogo.
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  — Querida, chegou um pouco mais tarde hoje. — disse minha mãe.
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  — Sim, o campeonato está perto, então os treinos estão demorando mais para acabar. — expliquei. — E também tive que ir comprar o presente do %Suho%.
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  — %Suho% está fazendo aniversário? — minha mãe me olhou curiosa.
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  — Descobri que será no sábado. — respondi. — Não posso deixar passar em branco.
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  — Fez muito bem. — concordou ela, piscando de leve.
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  — Sua mãe me contou sobre o clube de basquete, isso é legal, eu era o capitão na minha época. — disse papai com satisfação.
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  — Que bom que gostou. — sorri.
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  — Até nisso sua filha é igual a mãe. — minha mãe riu.
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  — Como assim? — meu pai a olhou.
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  — Omma? — eu a olhei.
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  — Não disse nada. — ela guardou o prato no armário — Está com fome filha?
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  — Um pouco, vou me trocar!
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  Após comermos o lanche que meus pais prepararam, ficamos um pouco na sala vendo um dorama novo que tinha estreado. Resolvi ir para meu quarto antes de todos, estava com sono e sentindo um leve cansaço por aquele dia tumultuado, era visível que o clube de basquete estava sugando 70% da minha energia diária. Além da parte em que minha mente lutava sem sucesso para não ficar pensando em %Taehyung%, eu queria entender por que ele agia assim comigo, entender o que estava acontecendo de fato em sua vida.
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  — Como pode uma pessoa mudar de humor com tanta rapidez. — comentei assim que me deitei na cama. — Queria entender melhor seus problemas.
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  Somos amigos?
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  Aquela indagação invadiu meus pensamentos. O barulho do meu celular tocando me despertou, era uma ligação dele, pensei por um instante em não atender, só para deixá-lo intrigado. Entretanto, me lembrei da noite em que havia me ligado pela primeira vez, então atendi:
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  — %Taehyung%? — disse num tom baixo.
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"Eu não quero estar aqui,
E eu nem ao menos sei porque eu estou sozinho ou assustado."

- Hot times / SM The ballad

  Ele permaneceu em silêncio, me levando a acreditar que não estava bem como na noite anterior. Respirei fundo e continue mantendo a ligação, queria que ele dissesse algo, desabafasse ou simplesmente me desse boa noite.
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  — Você não vai mesmo dizer nada? — perguntei, conseguia ouvir sua respiração, parecia raivosa. — Está tudo bem com você?
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  Logo, um barulho veio do outro lado da linha, me deixando assustada. Então ouvi a voz do seu pai o chamando ao longe, pouco antes de encerrar a ligação.
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  — O que será que está acontecendo? — olhei para o celular e entrei no Kakaotalk para mandar uma mensagem a ele.
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  Fiquei alguns minutos esperando pela resposta, porém nenhum sinal de vida. A preocupação tomou conta de mim, consequência disso foi minha noite mal dormida, acordando de uma em uma hora para saber se já estava na hora de ir para aula. A primeira coisa que fiz ao chegar na escola, foi correr para a quadra, sabia que todos do time se reuniram para um treino rápido antes da aula.
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  — Oh, novata estrangeira. — disse MiJun.
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  — Yah, devemos chamá-la pelo nome. — Hwang o repreendeu, batendo de leve em sua cabeça.
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  — Não me importo mais com isso. — disse me aproximando deles.
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  — Mas o hyung sim. — MinSoo que estava jogado no chão, ergueu seu corpo. — O que a trás aqui? Não precisava chegar cedo hoje, só nos dias que o treinador vem.
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  — Queria falar com %Taehyung%. — respondi.
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  — Ele não vem hoje. — respondeu Junhae.
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  — Não vem ao treino? — olhei para ele.
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  — Não vem a aula. — explicou Junhae.
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  — Aconteceu alguma coisa? — insisti, a mesma preocupação que me acompanhou pela madrugada retornou.
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  — Ele e o pai tiveram um desentendimento. — Junhae me olhou com tranquilidade, como se aquilo não fosse novidade para ele. — Não precisa se preocupar, ele está bem.
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  Não preciso me preocupar?
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  Ora essa, eu já estava assim. Me afastei deles um pouco contrariada e segui em direção a sala de aula, sentei em minha cadeira e no impulso, acabei enviando mais três mensagens para ele.
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  — Isso é que é uma surpresa. — disse %Suho% ao aparecer ao meu lado. — Você chegou antes de mim.
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  — Ah. — desviei o olhar para ele, guardando o celular no bolso. — Não dormi direito à noite, então resolvi vir cedo.
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  — Não me diga que está preocupada com a prova de classificação? — ele me olhou confuso. — Você ficou em segundo na nossa turma, suas notas estão ótimas.
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  — Não, não é isso, nem estava me lembrando dessa prova. — soltei um suspiro fraco.
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  — O que foi? — ele se sentou em sua cadeira e ficou virado para mim. — Aconteceu algo?
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  — Ando preocupada com um certo pesadelo. — desviei o olhar para a janela.
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  — Está falando de %Taehyung%?
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  Assenti com a face.
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  Pensar nele durante a aula me fez perder toda a explicação do professor Han sobre geometria analítica. As horas se passaram e após o professor nos dispensar, me despedi rapidamente de %Suho% e saí correndo em direção ao meu armário, quando cheguei no corredor, um menino encapuzado passou por mim. Não dei tanta importância assim e continuei, assim que abri meu armário para tirar o livro que deveria entregar na biblioteca, vi outra carta.
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  — Hum… — virei minha face para o lado novamente, a imagem do menino encapuzado veio. — Será?
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  %Taehyung% havia tomado tanto meus pensamentos, que por um momento me esqueci que tinha um admirador secreto na escola, guardei a carta na mochila e fechei o armário, após pegar o livro. Depois que entreguei o livro na biblioteca, passei rapidamente na sala do treinador aos fundos da quadra, precisava pegar os formulários do torneio do colegial para preencher e entregar a secretaria na segunda pela manhã.
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  Estranhamente o caminho de volta para casa estava muito monótono para mim, então coloquei meus fones no ouvido pouco antes de sair do metrô, meu cérebro entrou no automático, não me deixando prestar atenção em mais nada. Em um piscar de olhos quando fui atravessar a rua, vi uma luz forte se aproximar de mim, meu corpo gelou no mesmo minuto e fiquei paralisada, fechei meus olhos e logo senti uma pessoa me puxar fazendo meu corpo cair no chão. Ao longe, o barulho de carros freando surgiu.
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  — Yah, sua louca! — gritou um homem.
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  — Hum? — eu abri meus olhos e encontrei o olhar de %Taehyung%, estávamos caídos no chão da rua.
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  — Ommo, vocês estão bem? — perguntou uma ajumma ao se aproximar de nós.
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  — Sim, estamos. — disse ele num tom sério e baixo, ele se levantou me ajudando a levantar também.
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  Olhei em minha volta e tinha algumas pessoas paradas olhando, %Taehyung% segurou em minha mão, pegou minha mochila que estava no chão e me tirou dali. Ele continuou segurando em minha mão, não sabia para onde estava me levando, porém, lá no fundo me senti segura de uma forma inexplicável.
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  Logo paramos em frente a um edifício luxuoso, imediatamente pensei que pudesse ser onde morava com seu pai. E estava 100% certa, assim que entramos na cobertura, me deparei com um lugar sofisticado e elegante, totalmente diferente da casa simples e aconchegante da mãe dele. %Taehyung% colocou minha mochila no sofá e me levou até a cozinha e me colocou sentada em uma banqueta que havia em frente a bancada de refeições.
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  Fiquei alguns instantes observando tudo ao meu redor, aquele lugar branco com alguns pontos de cor aleatórios, sem vida. Se minha mãe visse aquela cozinha, se sentiria desmotivada a cozinhar. Ele voltou com uma caixinha de primeiros socorros na mão, até então não havia percebido, mas meu braço estava com um pequeno arranhão proveniente de nossa queda.
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  — Komaweyo. — sussurrei o observando limpar mais um machucado meu.
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  — Não posso me afastar um dia, que você provoca isso? — disse num tom de repreensão, parecia bravo comigo. — Você deve ser mais atenta quando estiver na rua.
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  — Mianheyo. — eu levantei minha face, ele estava sério e concentrado. — A culpa é sua.
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  — Minha? — ele me olhou.
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  — Sim, se tivesse ido a escola, teria me acompanhado em casa. — expliquei tentando não me comprometer. — Não é você quem diz ser responsável por mim?
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  — Você quer isso? — ele sorriu de canto. — Sentiu minha falta?
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  — Eu estava preocupada com você...
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  Ele se virou, parecia ter ouvido um barulho vindo da sala.
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  — Já volto.
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  Ele saiu da cozinha e em instantes comecei a ouvir alguns gritos vindo da sala. Certamente era seu pai, comecei a pensar no que poderia fazer para ajudar. Então, tomei impulso e fui em direção a sala.
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  — %Taehyung%, eu preciso ir… — disse ao adentrar e deixar o pai dele sem reação. — Boa noite, senhor Lee.
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  — Ah… %Annia%. — ele pareceu sem graça e meio desconfortável ao me ver, então desviou o olhar para %Taehyung%.
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  — Ah, minha mochila. — caminhei até %Taehyung% e peguei minha mochila de suas mãos, seu olhar fixo em seu pai. — Eu realmente preciso ir.
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  — Ah não, fique mais um pouco. — disse Dongho. — Como está seu pai? Ando querendo visitá-lo.
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  — Está muito bem, acabou de chegar de uma viagem a Busan. — respondi voltando minha atenção para ele.
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  — Ah sim, meu amigo e sua vida de viagens. — ele soltou uma gargalhada. — Janta conosco?
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  — Não quero incomodar.
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  — Vou levá-la para casa. — disse %Taehyung% voltando seu olhar para mim.
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  — Ah, que pena, eu e %Taehyung% cozinhamos muito bem. — insistiu ele. — Mas atualmente não temos feito isso.
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  — Prometo que da próxima vez, ficarei para o jantar. — disse pegando na mão de %Taehyung% sem receio do seu pai ver. — Mas agora preciso mesmo ir.
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  %Taehyung% ficou um pouco surpreso com minha atitude, porém um sorriso disfarçado surgiu em sua face, antes de sairmos, seu pai jogou a chave do seu carro para que %Taehyung% me levasse em casa em segurança. Assim que chegamos em frente ao meu prédio, ele saiu do carro junto comigo e me levou até a porta, permanecendo em silêncio, ele se virou para sair, então peguei no seu braço, o fazendo parar e me coloquei na sua frente.
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  — Você está bem?
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  — Por que está perguntando? — ele desviou seu olhar para rua. — Está tarde, você precisa entrar.
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  — Não agora. — eu respirei fundo, — Você me ligou duas noites seguidas, me deixou preocupada, e agora vendo-o brigar com seu pai...
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  — Eu estou bem. — ele se aproximou de mim e me abraçou forte, senti meu corpo se arrepiar. — Komawo, por se preocupar.
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“Eu posso parecer forte, até mesmo sorrir, mas na verdade eu estou tão sozinho
Pode até parecer que eu não tenho nenhuma preocupação,
Mas na verdade eu tenho muito a dizer
A primeira vez que te vi, me senti tão atraído por você,
Andando sem rumo,
Não pude dizer uma palavra.”
- My Answer / EXO

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