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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Everything You Wanted

Escrita porRay Dias
Revisada por Natashia Kitamura

Nota de autora inicial: Olá leitoras/es ♥
Bem-vindas a mais uma fanfic minha, dessa vez, restrita porque o hot feminino precisa ser explorado! O aviso é rápido aqui! Alguns capítulos têm uma música tema do álbum “Everything You Wanted” do cantor, e portanto irão se repetir por alguns capítulos. A cada primeira vez que a música for a trilha sonora da fase dos personagens, tem um link para você abrir no youtube e escutar enquanto lê se preferir. (Eu recomendo!). Agora, vamos que Jay Park está doidinho para encrencar com você, sua poderosa!


Capítulo 16

Tempo estimado de leitura: 31 minutos

Faixa 9: Alone Tonight

  %Monique% tinha que admitir: ficar com Jay era uma decisão acertada dentro da própria desgraça. Cada dia mais perto dele, mais conexão entre seus corpos existia, e mais raiva ela sentia de si. Park estava cada vez mais impulsivo à medida que a gravidez de Akemi avançava. Mas, para ela, aquilo era admissível, uma gravidez era de fato estressante, e nas condições confusas da situação entre ele e a tal Akemi, ainda mais... Ele estava lidando com as cobranças e ansiedades de uma paternidade incerta. Até mesmo %Monique% havia ficado neurótica ao se lembrar de que não haviam usado preservativos há algum tempo na sala de funcionários da Insanity, e só se sentiu aliviada após ir ao médico e arrastar Park com ela. Ambos fizeram exames para saber se estava tudo bem, ou seja, livres de DST’s ou outra gravidez, e tudo estava bem. Contaram com a sorte daquela vez. Contudo, aquela aparente e maldita recaída por Liu que ela havia presenciado semanas antes, foi o que deixou %Monique% a ponto de bala. Para entender onde as ações atuais de %Monique% tiveram a sua origem inicial, é preciso retornar algumas semanas.
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  Há dois meses, %Monique% e Jay se relacionavam casualmente.
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  Há dois meses Gray e Liu não eram os mesmos.
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  Semanas Atrás...

  %Monique% estava chegando à Purple quando viu Okasian chegar também, e com ele Jay, com o supercílio cortado. Ainda na porta da boate, ao lado de seu carro, ela encarava aos dois que a encararam de volta como se fossem levar uma bronca da mãe. Mas ela não era mãe de ninguém, e observou Jay da cabeça aos pés antes de entrar no lugar sem ao menos perguntar o que houve.
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  — Ela não vai falar nada? — Oka perguntou surpreso.
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  — Bem, pelo pouco que conheço a %Nick%, ela não vai me perguntar nada.
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  — Que ótimo não é?! Imagina você ter que contar para a sua amiga sexual, que foi o Gray quem te enfiou um soco na cara, de novo por causa de Liu.
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  — Não tem nada a ver com ela, eu já disse! Ele fez isso porque eu insisto que ele assuma as responsabilidades de Akemi.
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  Os dois entraram também, e logo que chegaram viram %Monique% parada ao lado de um homem mais velho, bem vestido, com pinta de CEO bem sucedido e mafioso ao mesmo tempo. Eles conversavam sorridentes e o homem se aproximou de %Monique% em determinado momento, levando a mão à sua cintura e sussurrando em seu ouvido.
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  — Não sabe como senti falta de você, %Nick%. — So Ji Sub, sussurrou e %Monique% sorriu o indicando o caminho do escritório.
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  Okasian e Jay permaneceram parados onde estavam curiosos e confusos pela cena.
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  — Conhece o figura que estava cheio de gracinha para sua gostosa? — Oka zombou.
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  — Ela não é exclusivamente minha. A gente não tem nada desse tipo, você sabe!
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  O tom de voz e o olhar de Jay já denunciavam ao Oka o quanto ele não gostou daquilo.
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  — É, deve ser uma merda não assumir uma mulher como ela.
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  — Não se trata de não assumir, nós só, somos amigos com benefícios. Mas para de falar da %Nick% e pega logo as minhas paradas lá no seu escritório.
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  — Toma. — Okasian jogou a chave para Jay: — Pega lá, eu tenho que resolver a parada da Gabbe que a %Monique% pediu.
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  — O cara a machucou?
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  — Pelo que %Monique% falou, não. Mas é para eu ir ver… Às vezes acho que sua amiga de foda faz isso para eu desistir e cair fora… Não era para eu me meter nessas coisas, eu não sou cafetão!
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  — Foi você que inventou esta merda! Agora aguenta! A %Nick% já se fode aqui por culpa sua!
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  — Ah Jay… — Okasian começou a gargalhar irônico: — Posso garantir que não é por minha culpa!
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  Park não entendeu o que Okasian tentou dizer, mas foi até o lugar onde estava o seu pacote. E Oka, até o escritório de %Nick%, torcendo para não atrapalhar nada.
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  — E dessa vez você ficará muito tempo Sub?
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  — Um mês e meio pelo menos, %Nick%. Minha irmã vai se casar, então aproveito para formalizar algumas coisas na empresa.
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  — E você? Quando vou receber o seu convite? — %Nick% perguntou brincalhona bebendo o uísque que havia servido aos dois.
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  — Quando você aceitar o meu pedido.
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  Ji Sub falou sedutor com seus olhos fixos nos olhos de %Monique%, e ela sorriu ladino. O som da porta batendo interrompeu o clima entre eles, e %Monique% proferiu:
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  — Entre!
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  — %Monique%, boa tarde, podemos falar? — Oka colocou a cara no beiral da porta.
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  Ao sinal de mão dela, Okasian entrou e %Monique% os apresentou.
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  — Okasian este é meu amigo, Ji Sub. Sub, este é meu sócio, Okasian.
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  Os dois se cumprimentaram brevemente, e Okasian adiantou-se para não atrapalhar mais.
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  — Eu preciso do endereço da Gabbe.
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  — Ah sim! — %Monique% se levantou indo ao arquivo: — Seja cauteloso, ela está vulnerável e talvez exija uma reparação nossa. Nós daremos, ouviu?
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  %Monique% falou enquanto ainda procurava abaixada a pasta da garota de programa, e Ji Sub a secava sem o menor disfarce enquanto bebia seu uísque, e Okasian também, afinal não valia nada. Mas o sócio reparou na atitude do visitante e sacou que havia mesmo algo entre eles.
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  — Hoje ela terá folga. Seja pelo menos, o mínimo de delicado que você puder. Não acho que você saiba o que é isso, mas tente. — %Nick% informou ao Oka entregando-o a pasta.
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  — Entendido. Até mais.
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  Ele despediu-se e saiu os deixando sós de novo. E ela voltou a sentar-se ao lado de Ji Sub.
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  — %Monique%, este lugar não tem nada a ver com você. Por que mudou de ideia?
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  — Fiz uma aposta no negócio, mas pretendo transformá-lo. Não gosto mesmo disso!
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  — Bom! Eu realmente vim para te ver, avisar que estarei na área por um tempo, e mesmo que rapidamente te convidar para jantar!
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  — Mas é óbvio que eu aceito! Apesar de ser um velho amigo, sabe também que é o meu único cliente pelo qual eu aceito os convites de jantares.
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  — E ainda espero ser o único a te fazer aceitar outros convites… — ele se aproximou sussurrando e roçando os lábios nos dela.
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  — Talvez eu possa aceitar agora.
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  — Não brinque comigo %Monique%, eu sou absolutamente louco por você!
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  Ji Sub falou se levantando e abotoando seu terno, e %Monique% riu divertida acariciando os ombros dele, o acompanhando para a porta do escritório. Ela abriu a porta e os dois seguiram pela escada ao térreo juntos, ainda conversando.
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  — Foi o Pietro que lhe deu o endereço?
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  — Sim, estive na Insanity, que, aliás, está maravilhosa! Parabéns!
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  — É a menina dos meus olhos…
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  — E a dona, a menina dos meus… — ele flertou com ela já no meio do saguão da boate — Podemos deixar combinado então, jantar amanhã às nove?
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  — Claro! Não tenho nada marcado. Onde devo te encontrar?
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  — Posso ser ousado de te pegar em casa? — %Nick% ponderou e ele notando, insistiu: — Ah, vai %Monique%! Já fazemos isso há tempos e nunca me deixou ser gentil de te buscar em casa.
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  — Hm… Certo, certo… Eu envio o meu endereço mais tarde.
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  — Ainda tem o meu telefone?
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  — Se for o mesmo, está na agenda dos clientes VIPS da Insanity.
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  — Fique com o meu cartão. — Ji Sub estendeu o cartão que tirou do bolso, a ela, e inquiriu: — Assim, garantimos que você entrará em contato. %Nick%, a inalcançável.
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  Os dois se abraçaram num cumprimento breve, e %Monique% observou o cartão em sua mão mordendo os lábios, pensativa. Talvez devesse mesmo dar uma chance ao Sub. Era mais velho do que ela, apenas dez anos, sempre foi gentil e interessado nela, tinha uma boa estrutura familiar e financeira. Sem falar que era o estilo “misterious and danger man” que fazia %Monique% perder-se facilmente.
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  Enquanto ela se mantinha pensativa sobre tudo aquilo ali, Jay estava sentado de qualquer jeito no palco da boate, observando-a silencioso. Ela virou-se para retornar ao escritório, risonha, quando deu de cara com Jay a encarando sério. Na mesma hora os dois ficaram sustentando o olhar um do outro. Park desceu do palco num salto, ajeitou sua jaqueta e caminhou de peito estufado até %Monique% que igualmente empinou o nariz. Cara a cara, os dois pareciam incendiar-se pelo olhar do outro, %Nick% observou o ferimento no rosto de Jay e voltou a encarar seus olhos, mas Jay esperava apenas ela retornar os olhos aos dele, para agarrar sua cintura e beijá-la sem aviso. E assim o fez!
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  — Ficou ameaçado por Ji Sub, é? — ela perguntou zoando quando pararam o beijo.
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  — Por que ficaria? Ele não é o seu namorado, ou é?
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  — Ainda não, Jay. Ainda não! — %Monique% se soltou dos braços de Jay que a observou ainda mais atencioso.
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  — Quem é ele?
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  — Ninguém que você precise conhecer, mas…
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  — Como não? Ele não é o seu namorado ainda. — Jay a interrompeu frisando a palavra que ela havia mencionado antes.
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  — Desculpe, mas nós não devemos nada um ao outro, não é?
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  O olhar de %Monique% mesclava curiosidade e desafio. Jay passou a língua nos próprios lábios, e riu negando com a cabeça e mãos nos bolsos.
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  — Tem razão, você é livre. Mas e aí, vai ficar aqui até que hora?
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  — Tenho algumas coisas para resolver, mas você sabe que não gosto de ficar aqui à noite. Por quê?
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  — Preciso resolver uma parada, e estou de saída, não queria que você ficasse sozinha aqui. Oka demora?
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  Jay notou que enquanto ele falava, %Monique% alternava os olhares entre seus olhos e seu corte no rosto.
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  — Relaxe, eu sei me defender. — ela falou segura por saber que poderia contar com Wang e seus rapazes espalhados na região. Mas Jay não sabia da relação dela com a máfia.
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  — Sei lá, aquele cara que atacou a Gabbe pode arrumar problema.
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  — Não se preocupe. Eu sei lidar com esse tipo, pode ir cuidar das suas… coisas.
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  %Monique% sorriu e já ia se retirar quando Jay segurou em seu braço.
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  — Não vai perguntar nada?
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  — Se você quisesse dizer tinha dito. Precisa de ajuda para a desinfecção disso?
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  Ela estava certa, ele não queria dizer a ela a razão daquele corte. Não se preocupava também com nenhum curativo, mas ter os cuidados dela era uma boa ideia. Jay afirmou em silêncio e seguiu %Monique%, enquanto ela seguia à frente para as escadas do seu escritório na Purple, ele aproximou-se ainda mais, sem que ela o sentisse e quando entrou no escritório, Jay bateu a porta e puxou a cintura dela, colando suas costas nele. Cheirou o pescoço dela e beijou sua orelha.
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  — Eu realmente te chamei para fazer um curativo no seu corte Jay.
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  — Tem duas semanas que a gente não transa, baby.
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  — E não faremos isso aqui! — %Monique% sorriu e se soltou de Jay.
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  Ele fez uma expressão descontente e ela pegou o rosto dele com uma mão firme, para ele não desviar o olhar do dela por pirraça, como estava fazendo e o tascou um beijo para que ele não reclamasse.
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  Depois abriu um armário, puxou os primeiros socorros dali e começou a limpar o ferimento dele. Jay ficou calado por muito tempo, apenas observando-a.
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  — Quando vamos nos encontrar de novo?
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  — Eu não sei Jay… Têm sido difíceis essas semanas para eu sair do trabalho, e você também tem estado ocupado, não é?
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  — Mesmo assim você tem tempo de sair para jantar com o figura que saiu daqui? Como é mesmo, o nome dele? Amanhã, não é?
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  %Monique% parou tudo e deixou um sorriso de canto se emoldurar em seus lábios, e encarou Jay com humor, enquanto ele mantinha-se sério.
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  — O nome dele é So Ji Sub. Sub para mim. E isso é… Ciúmes Jay Park?
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  — Não, mas eu tenho prioridade.
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  — Saiba que Sub e eu nos conhecemos antes de você ousar me atropelar.
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  — E ele te fode há quanto tempo também?
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  — O que é isso? Quem você está pensando que é!?
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  — Eu sou o seu… — o silêncio e a expressão de espanto de %Monique% seguiram ao ataque de Jay.
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  — Meu?
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  — Olha só, eu só quero passar um tempo juntos, ok?
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  %Monique% guardou tudo na maleta de novo. Suspirou pesadamente e falou séria para ele:
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  — Talvez seja melhor nós começarmos a impor alguns limites e acordos, não é? Eu só tenho saído com você, a recíproca não é verdadeira, mas se for pra você agir como se fosse…
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  — Eu não estou te impedindo de sair com ninguém. E a recíproca é sim verdadeira! Só quero que a gente se encontre! O que tem de diferente nisso que já não estejamos fazendo?
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  — Estas semanas foram tão apressadas para mim quanto a você que sumiu Jay, e agora você simplesmente quer que seja no seu tempo e jeito!?
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  — Você não quer mais? É isso?
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  — Não, não é isso. Eu só não estou entendendo o seu tom de cobrança!
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  — Eu não estou com tom de cobrança %Monique%!
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  Jay se levantou nervoso e a olhou envergonhado, dizendo:
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  — Eu tenho que ir. Você vai ficar bem?
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  — Eu estou ótima. — ela respondeu em tom bravo.
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  — Então qualquer coisa me liga… Quando quiser me ver, me fala.
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  Ele saiu em disparada e ela nem mesmo disse nada. Não cederia aos caprichos sem sentido dele. Não permitiria que Jay a fizesse parecer a culpada de sabe-se lá o que, que estivesse em sua cabeça! E muito menos aceitaria aquele tipo de postura de um homenzinho metido que só fodia muito bem, e mais nada. %Monique% permaneceu trabalhando, e quando Okasian chegou eles conversaram sobre contratar um concierge como Pietro era na Insanity, Oka reclamou dos trabalhos que tinha que fazer, mas %Monique% não facilitaria para ele.
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  — Eu não vou dar dinheiro de lucro para você não fazer nada!
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  — Eu não sou cafetão %Monique%!
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  — E eu não sou cafetina! Não se esqueça de que eu só entrei nesta merda por culpa das suas burradas!
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  — Você entrou porque não queria o Jay em risco! Isso sim!
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  Okasian falou tão enérgico que %Monique% se calou surpresa.
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  — Acha que eu não sei que, o que verdadeiramente pesou não foram as relações de Jay com o tráfico? Foi a sua relação com ele que deixou Jackson puto!
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  — Ah é? E por que Jackson teria aceitado o acordo então!?
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  — Porque você está apaixonada pelo Jay.
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  A simplicidade da resposta de Okasian espantava %Monique%.
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  — Ah! Cala a boca Okasian, você não sabe merda nenhuma! Olha só, você vai fazer a sua parte sim! Ou eu caio fora!
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  — Você precisa da Purple por um tempo %Monique%, eu não sou tão burro quanto posso parecer.
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  A mulher revirou os olhos e pegou sua bolsa para sair do lugar, quando Okasian a impediu novamente.
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  — Jay te contou o que houve com o rosto dele hoje?
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  %Monique% parou a mão na maçaneta, e antes que Okasian entendesse aquilo como curiosidade, ela respirou fundo e saiu apressada. Dirigiu de volta para sua casa, mas no meio do caminho recebeu uma chamada de Jay de um número que ela não reconheceu.
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  — Alô?
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  — %Nick%, eu deixei o meu celular no escritório, você pode trazer para mim? Estou na AOMG.
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  — Até agora? Vai passar a noite aí?
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  — É... — ele riu sem graça — Se eu não conseguir adiantar umas coisas, terei sim.
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  — Eu já estou indo para a minha casa, Park. Não sou garota de entregas.
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  — Você já saiu da Purple? — Jay soltou um suspiro cansado ao notar que a mulher o interpretava de forma errada... — Esquece...
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  — Ok, eu levo.
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  %Monique% cedeu e desligou a chamada, pegou o retorno, acelerou para a Purple de volta, e foi rápida. Dali saiu ainda mais acelerada para a empresa de Jay.
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  Jay assinava uma pilha de papéis em seu andar quando ouviu passos de salto. Não se importou, pois certamente era %Monique%. Ele deu uma pausa e quando a porta abriu lentamente, Jay sorriu a chamando.
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  — Ah %Nick%, obrigado! Desculpe por...
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  A luz se acendeu e Jay foi pego de surpresa.
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  — Não, Jay… Não é “a %Nick%”...
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  — Liu? O que faz aqui?
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  — Gray e eu discutimos. Ele me contou da briga de vocês mais cedo. Posso entrar?
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  Park se levantou com uma mão no bolso de sua calça, e apontou para as poltronas centrais do seu grande escritório. Liu sentou-se ali, e ele a acompanhou.
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  — Suponho que veio aqui há esta hora, por que tentou me encontrar em casa.
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  — Sim, você não atendia ao telefone então ou estava naquela boate do Okasian, ou trabalhando.
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  — E veio ouvir a minha versão pela primeira vez desde que tudo aconteceu?
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  — Eu só quero… Entender, Jay. Gray age com tanta resistência a esta história que eu desconfio de que, ele não tenha a certeza que diz ter.
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  — Lógico que ele não tem! Mas como Akemi me escolheu de bode expiatório nesta história, para ele é conveniente não ter que lidar com uma grávida e ainda por cima ficar com você.
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  — Jay, se fosse dele eu ainda estaria com ele. Isso não muda as coisas entre nós.
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  Liu informou sem olhar nos olhos de Park, e ele debochou começando a se irritar:
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  — Não foi o que você me disse meses atrás.
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  — Eu estava confusa no começo, confesso. Mas, eu me apaixonei por ele e agora é ao Gray quem amo. E você também já arrumou uma pessoa, não é?
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  Jay a encarou desconfiado, e sentou-se mais perto de Liu, a fim de pressionar ela.
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  — Realmente veio saber da minha briga com o Gray, ou da minha relação com a %Monique%?
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  — É aquela mulher do outro dia, aqui no escritório, não é? Então tem uma relação? — Liu se levantou do sofá e começou a caminhar pelo cômodo, e Jay seguiu seus passos de forma branda.
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  — O que você pretende Liu?
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  — Eu… Eu espero que ela te faça bem, e te ajude a sair desse buraco que tem sido a sua vida, Jay.
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  A postura de Liu era um tanto insegura, sua expressão passava sinceridade naqueles votos, mas a voz quase trêmula dava a entender que ela não acreditava no que estava dizendo. Realmente, Liu amava ao Gray, mas havia algo de curioso e inacabado naquela situação com o Park, que a incomodava. Na verdade, passou a incomodar há pouco tempo. Desde que Jay não a telefonava mais de madrugada para dizer o que sentia desde que ele não demonstrava mais qualquer preocupação em conquistar o interesse da mulher, novamente. Liu sentia-se agora como um troféu disputado entre Gray e Jay, mas não se dava conta, de que desde o início era exatamente assim que ela havia sido tratada.
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  — Liu… — Jay se aproximava e ela afastava, até que ele a encurralou na parede paralela à porta em que havia entrado: — O que você realmente quer aqui?
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  — Me responda Jay... Como tem tanta certeza de que o filho de Akemi é do Gray e não seu?
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  — Por que eu sei fazer contas. Você já perguntou a Akemi as exatas semanas de gravidez? Faça você também, ao invés de acreditar em tudo o que o Gray te diz, porque ele também é ótimo em matemática, sabia?
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  Na recepção, a secretária que não ia com a cara de %Monique% não trabalhava àquela hora, mas sim, um vigia. Ele liberou a entrada dela, pois sabia que o chefe aguardava uma mulher. Mal se dando conta, por tamanho o sono que ele sentia que liberou a entrada de outra mulher minutos antes. %Monique% subiu pelo elevador, e quando chegou ao andar dele, ela caminhou lenta arrastando-se de cansaço, mal fazendo barulho com os saltos. Viu que não havia secretária alguma, na mesa da secretária particular da sala dele há alguns metros e à medida que se aproximava conseguia ver melhor que a porta do escritório estava aberta e a luz acesa. Foi quando notou uma mão feminina segurando um braço que aparentemente a prendia. %Monique% paralisou e pensou um pouco. Quem estaria ali com Jay? Olhou para o lado e escondeu-se atrás da mesa que tinha os pés cobertos e ali se preparou para ouvir.
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  — Se você não é o pai, e tem certeza disso, Akemi também tem. — Liu disse segurando o braço de Jay que prendia sua passagem: — Então porque ela insiste que é você!? Ela me jurou isso!
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  — E você acredita nela? Acaso esqueceu que por minha causa ela e o Gray, terminaram? Que ela foi escorraçada por ele, e ao invés de ficar ao lado dela, Gray ficou do meu lado!?
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  — Ela não mentiria com isso Jay! Ela… ela não… ela…
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  Liu sentia-se confusa e nervosa, a proximidade com Jay também a fazia querer beijá-lo, mas Jay continuava sério, imóvel e inabalado a encarando. O silêncio que se seguiu, foi ensurdecedor para %Monique% que não ouviu nada, enquanto viu que a mulher ainda estava paralisada segurando o braço de Jay. Pensou em sair dali, mas uma movimentação a impediu. Jay retirou o braço que encurralava Liu, e com raiva da mulher por ter ido até ali com aquele assunto… Apenas deu as costas à Liu e voltou à sua mesa. Liu voltou então a agir.
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  — Quer que eu te peça um carro? — ele perguntou ao sentar-se em sua cadeira novamente.
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  — Não, eu vim dirigindo.
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  — Certo. Então boa noite Liu.
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  — Vai ficar?
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  — Sim.
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  Jay continuou assinando os papéis que ela havia interrompido, a mulher foi até a bolsa que deixou na poltrona e se recuperando de todos os sustos de verdades possíveis ditas por Jay, ela pôs-se para fora dali sem qualquer relutância. %Monique% escondeu-se sob a mesa e quando viu que Liu entrou no elevador, saiu dali. Ficou um tempo encostada à mesa da secretária pessoal de Jay digerindo tudo: as cenas incompreensíveis, o diálogo entre eles, o silêncio, os sentimentos confusos de %Monique% e o fato de que não era uma mulher qualquer. Era a tal Liu saindo dali àquela hora.
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  %Monique% respirou profundamente e se recompôs, o cansaço que antes a arrastava desapareceu dando lugar a sua altivez comum, e o som dos saltos ecoaram. Jay olhou para a porta e à medida que ela entrava em seu escritório ele sorria, mas logo foi tomado pela mesma seriedade da face dela. Analisou a postura de %Monique% e pensou se ela havia esbarrado em Liu saindo dali àquela hora. %Monique% remexeu em sua bolsa e colocou o telefone de Jay sobre a mesa dele delicadamente. Novamente ele se levantou indo até a mulher, com calma. %Monique% notou a folga na gola da camisa dele, as mangas estendidas deixando os braços tatuados à mostra, o cabelo despenteado.
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  — Ficou ameaçada por Liu, é? — ele devolveu a pergunta que ela havia feito mais cedo, ao notar os olhos investigativos dela sobre si.
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  — Seu celular já está em sua mesa.
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  %Monique% proferiu com indiferença e Park segurou sua mão, não evitando um sorriso satisfeito. Ele nem mesmo entendia o motivo de gostar de ver %Nick% aparentemente instável.
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  — Ela acabou de sair daqui, você a viu?
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  — Não, eu nem mesmo esbarrei com ela Park. — respondeu apressada para sair e viu Jay segurando-a ainda mais para ela ficar.
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  — Isso tudo é ciúme?
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  %Monique% ia responder, mas Jay segurou o rosto dela com as duas mãos e beijou-a com vontade e profundidade, %Monique% correspondeu, mas tão logo foi tomada de imaginações sobre o silêncio entre Jay e Liu. E se ele a tivesse beijado? Poderia fazer aquilo, já que ele não era nada de %Monique%. Ela separou-se dele, e apenas disse:
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  — Preciso ir.
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  Colocou-se a sair dali deixando Jay Park confuso por seus sentimentos, feliz pela possibilidade de ciúme, e preocupado por aquela saída repentina de %Monique%, Jay foi até ela apressado e a porta do elevador tinha acabado de abrir. Ele alcançou %Monique% antes que ela entrasse e a abraçou por trás. Não só pegou a mulher de surpresa, quanto se surpreendeu. Com %Monique% dentro de seu abraço protetor, ele sussurrou ao ouvido dela:
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  — Não aconteceu nada entre ela e eu. Não sei o que você viu e ouviu, mas não aconteceu nada.
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  A explicação se fazia necessária na hora em que ele percebeu que talvez %Monique% tivesse interpretado algo errado. Ela tirou os braços dele de seus ombros e entrou no elevador já apertando o botão do térreo, dizendo:
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  — Não devemos explicações de nada um ao outro Jay Park.
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  A porta se fechou e finalmente %Monique% pôde soltar o ar dos pulmões, entrou em seu carro apressada e irritada, e ficou ao volante parada, com a cabeça abaixada por longos minutos. Não queria acreditar que gostasse de Jay daquela forma, negava aquilo a si há tanto tempo... Não havia nem mesmo razão para gostar tanto dele.
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  Jay retornou ao seu escritório também perturbado pelos pensamentos sobre %Monique% e sua reação, sobre o que %Monique% o provocava e ele não compreendia, sobre o que sentiu ao ver o homem de mais cedo perto dela daquela forma… sentia falta do corpo de %Monique%, não entendia o motivo pelo qual os dois não estavam transando agora mesmo em sua mesa. Depois pensou na vinda surpresa de Liu e aquele papo furado, no olhar que a mulher lhe lançou naquele momento de silêncio e falta de atitude, onde o olhar de Liu parecia pedir que ele a beijasse. De tanto pensar em tudo o que ele não tinha respostas, Jay abriu gaveta e viu as pílulas. Pensou em %Monique%, pensou na Purple, e fechou a gaveta, tentou voltar ao trabalho, sem conseguir. Então abaixou a cabeça sobre a mesa, remoendo pensamentos, e não viu quando adormeceu.
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  Nota de Autora: Vocês também acham o Okasian detestável? E o que sentem pela Liu? E pela Akemi? Esperam que este casal se assuma ou se separe? (Só para constar, a fic já está finalizada hehehe não me responsabilizo pelas expectativas, tá?). Comente aí amora! Siga-me no instagram! E não deixe de indicar a fanfic a um amigo ou uma amiga! ♥ Bora dominar o mundo!

N/A Fixa: Olá leitora, se você gosta das minhas histórias e gostaria de saber mais sobre meu processo criativo e/ou me conhecer, eu tenho um convite para você! Entre no meu grupo de leitoras no whatsapp e me siga no instagram @escritoraraydias! Aguardo você, ansiosa para conhecer as amoras que leem meus pequenos universos! ✨💖


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