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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Eu voltarei


Escrita porFabiana Rocha
Revisada por Mariana

Capítulo 04

Tempo estimado de leitura: 2 minutos

  Finalmente! Faltavam apenas três dias para minha viagem, eu estava tão feliz, assim como eu, meus pais e a Lauren também estavam bem ansiosos pela minha volta, naquela noite planejamos de sair para a boate que ficava um pouco longe, mas era bem conhecida. Chegamos na boate, seu grande letreiro na frente em néon bem chamativo era bem atrativo, as pessoas já dançavam na fila para entrar, lá dentro é bem espaçoso, mas também bem cheio, o cheiro de bebida e suor já se fazia presente mesmo com o ar-condicionado. Alguns foram para o bar e os outros foram para a pista, fiquei no bar pedi uma bebida e comecei a conversar enquanto mexia meu corpo para lá e para cá, não era algo que eu apreciava, lugares cheios demais, porém, a ocasião era especial então resolvi relaxar e me divertir naquele ambiente. Quando já estava quase amanhecendo fomos embora, eu tive que ser carregado pelo Calum por esta bem bêbado, chegamos no hotel acabados, fomos direto para o quarto e capotamos na cama só acordando de tarde com os orientadores batendo na porta. Pensar que estava tudo terminado, agora era só aguardar para irmos embora, me dava uma alegria e uma tristeza também, mas com certeza quando eu tiver uma outra oportunidade eu voltarei e trarei Lauren comigo. Acordei com uma baita dor de cabeça, olhei para os lados e os meninos não estavam lá. Levantei, tomei um banho e desci levando o remédio para tomar lá embaixo, quando entrei no restaurante estavam quase todos da viagem lá, menos Calum e Ashton, achei bem estranho, mas deixei quieto, tomei o remédio e fui comer algo, quando sai da mesa e voltei para o quarto encontrei os dois indivíduos na cama de um deles aos beijos, fiquei sem reação e pedi licença, os dois se assustaram e pediram desculpa por aquilo, eu apenas dei de ombro e disse que não me importava já que para mim toda forma de amor é válida, contanto que tenha sentimentos reais para mim está tudo bem, fiquei feliz por eles e os apoiei, depois disso deitei e dormi, eu precisava descansar, tinha exagerado na noite anterior.

---------*****----------

  “Amor, está preparada? Estou voltando, te amo e te espero no aeroporto <3"
  Estava na hora de voltar, depois de resolver tudo estávamos aguardando para entrar no avião, Lauren disse que me aguardaria no aeroporto de Londres junto com meus pais, eu apenas mandei um ok e desliguei o celular. Depois de algumas horas o avião tinha aterrissado. Eu desci junto com os outros, cada um foi abraçar seus parentes, avistei meus pais de longe e corri literalmente me jogando em cima dos dois, os abracei, beijei, apertei, minha mãe é uma manteiga derretida então começou a chorar, eu estava tão feliz, mas faltava alguém.
  — Pai, cadê a Lauren? — Perguntei a ele já que minha mãe não estava em condição de responder por conta do choro.
  — E-Ela não veio, seu pai a proibiu, só sabemos disso, quando estávamos vindo para cá ela mandou essa mensagem — Ele pegou o celular e me mostrou a mensagem, só podia ser brincadeira.
  — Eu vou atrás dela e vou tirar ela daquela casa, agora. — Minha mãe me segurou mandando eu me acalmar, respirei fundo e fomos pegar minha mala.
  No meio do caminho para a minha casa pedi para meus pais irem sem mim e os entreguei a chave, já que a casa da Lauren era algumas ruas antes da minha, eles tentaram protestar, mas não deixei, bati a porta do táxi e mandei levá-los dali.
  Parei na frente do portão da casa aonde minha amada viveu desde que nasceu, com a ideia fixa de tirar ela dali, toquei a campainha e fui recebido pela dona Jauregui que ficou muito surpresa de me ver ali, mas cedeu passagem para eu passar.
  — O que faz aqui, não deveria estar na Rússia, querido?
  — Acabei de chegar, senhora, se me permite vim buscar sua filha, não sei se a senhora está sabendo mas seu marido anda chantageando Lauren, fazendo com que ela saia com alguém por obrigação ou cortará sua faculdade, não permitirei isso de modo algum.
  — O que está dizendo? Meu marido não é um poço der gentileza, mas não faria algo assim com a própria filha.
  — Não faria não, ele fez, por isso faça-me o favor, a chame para mim a partir de hoje ela mora comigo. — Ela me olhou assustada e chamou o marido e a filha que vieram sem entender a histeria da mulher.
  — O que está acontecendo aqui? — Se espantou ao me ver, logo sorriu debochado. — Então voltou mesmo.
  — Você não é cego, claro que eu voltei.
  — Me respeita, moleque! Está vendo como seu namoradinho me trata? Lauren? — Quando ele olhou para ela a mesma não e encontrava na sala, o que aconteceu foi que enquanto ela descia as escadas eu dei sinal para que ela voltasse e arrumasse as malas e assim ela fez.
  — Senhor Jauregui, o que ganha fazendo sua filha sair com alguém que ela não quer? Deve ter algo, porque não acredito que faria isso por um simples capricho de pai que não quer a filha com um estudante de psicologia, por eu não estar à altura dela.
  — Você não fez isso, não é? Me diz que não? Você é um homem asqueroso. — Ela foi até ele batendo em seu peito.
  — Fiz sim, mulher burra, você não sabe de nada porque é muito tapada para isso, saia de perto de mim. — Tirou suas mãos dele a jogando no sofá.
  — É por isso que ninguém gosta de você, por ser um idiota, bruto que trata mal a filha e a sua mulher que não sei como te aguentou por tanto tempo. Escuta aqui. — O segurei pelo colarinho da blusa. — Eu vou levar a Lauren daqui, se você perturbar nossa paz ou fizer qualquer coisa eu destruo sua imagem de homem importante, ao invés disso será visto como um imprestável, irresponsável, manipulador e chantagista e olha que eu posso fazer isso e você sabe muito bem, estamos entendidos? Chega perto da Lauren novamente e eu acabo com você, e dessa vez eu não vou querer saber se você é pai dela ou não. — O joguei no chão.
  — Senhora Jauregui, se fosse à senhora dava entrada nos papéis de divórcio, ficar com um homem que só lhe maltrata e te trata como inferior não é um casamento, até porque casar significa começar uma vida juntos e crescer juntos e não um querendo ser melhor e humilhando o outro como esse homem faz com você, segue meu conselho, a senhora merece coisa melhor. — O Senhor Jauregui se levantou e partiu para cima de mim, eu o bloqueei e o joguei no chão novamente. Lauren desceu com suas malas, seus olhos estavam inchados por conta do choro, quando me viu largou as malas no chão e me abraçou bem forte chorando em meu ombro, pedi para ela se acalmar que tudo ficaria bem.
  — Ele me obrigou, disse que se eu não fosse eu não iria mais ver você, ele já estava planejando casamento, eu não quero um estranho na minha vida, ele não entende isso. — Sua mãe pegou um copo de água para ela se acalmar.
  — Olha para mim, você não vai ficar com ninguém somente com quem você quer, entendeu? E sua faculdade ele não pode parar de pagar ela já que a maior parte dos bens é da sua mãe e ela não sabia do plano dele, então se acalme que agora vai melhorar. — O pai de Lauren já tinha se retirado, peguei as coisas dela do chão e chamei um táxi, fomos para minha casa, que agora será nossa. Quando chegamos em casa meus pais deixaram um bilhete dizendo que era melhor deixar eu e minha namorada sozinhos. Coloquei suas coisas no agora nosso quarto e fiz um café para a gente.
  — Desculpa não ter ido ao aeroporto, ele não me deixou sair.
  — Tudo bem, o importante é que agora você não vai mais ser presa e ter que obedecer às ordens dele, que fique claro, Lauren, eu te tirei de lá, mas não lhe trouxe para cá para ser propriedade minha, eu te amo e só quero cuidar de você e não fazer você se sentir inferior como sua mãe, ok?
  — Eu sei que você não é esse tipo de pessoa, obrigado por cuidar de mim meu amor. — Ela me puxou para o sofá e me beijou.
  — Eu te amo, senti tanto sua falta. — Acariciei seu rosto.
  — Eu também senti muito sua falta. Eu te amo, agora vamos morar juntos literalmente, isso é um sonho.
  — Vamos construir uma vida juntos meu anjo, nós dois unidos.
  — Obrigado por não desistir de mim.
  — Nem desistiria, você é especial demais para mim. — Ela riu.
  — Agora sim parecemos aqueles casais baba ovo.
  — Você gosta de cortar climas românticos não é, sua chata. — Baguncei seu cabelo.
  — Sempre, se não fosse assim você não me amava, da licença, querido, eu sou demais.
  — E convencida também. — Ela me empurrou. Naquele dia matamos a saudade que nos consumia, brincamos, rimos, nos declaramos, nos amamos, se beijamos e fizemos planos para o futuro. Ela é a mulher da minha vida assim como eu sou o homem da vida dela.
  Depois do dia da confusão na casa dos Jauregui o pai dela não ousou nos perturbar e a senhora Jauregui seguiu sua vida agora sozinha, pediu o divórcio e se mudou para o interior de Londres. Lauren seguiu fazendo sua faculdade e montou um próprio negócio com o dinheiro que sua mãe deixou, junto com o meu viramos sócios de uma loja de doces, como era muita coisa contratamos algumas pessoas o seu estágio também ia muito bem e eu voltei minha rotina normal na faculdade, claro que com muito mais conhecimento. Depois de alguns meses resolvi pedir Lauren em noivado, ela claro aceitou, engraçado como seis meses tantas coisas podem mudar. Aquela viagem no final valeu para perceber que não importa a distância, não importa as circunstâncias e dificuldades que apareçam pela frente, quando o sentimento é verdadeiro o amor irá prevalecer e vencer.

Capítulo 04
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