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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

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Dust

Escrita porLiv
Editada por Lelen

Capítulo 3 • A guerra

Tempo estimado de leitura: 5 minutos

O caos preenchia todas as extremidades do campo, as armas estridentes e o som de corpos caindo no solo se sobressaiam até mais do que os gritos de ambos os lados. A lua, que até então, iluminava os nossos caminhos e era um dos pilares de força da barreira havia se retirado do jogo, entrando em seu mais novo ciclo e deixando as cidades mais fracas. A terra banhada em sangue não absorvia o líquido dos oponentes, as tochas espalhadas eram apagadas pela ventania e a noite entrava em sua segunda fase sem ao menos termos noção de quando acabaria o combate. A nossa desvantagem ainda não tinha sido descoberta por causa do plano de Giovana, mas era só uma questão de tempo até perceberem que estávamos em quantidade reduzida. Lilo se aproximou de mim pedindo para que eu a desse cobertura, e assim o fiz, ajudando-a a manter os gananciosos o mais distante da barreira. Desde que a guerra iniciou, Quinny havia posto a sua venda novamente, seria difícil proteger todo um povo se os inimigos soubessem que era ela uma das mais raras regenerativas das cidades, o que, quase confirmado, é um dos motivos que os levaram a tentarem invadir a nossa. Com a mistura de raiva e determinação, os conhecimentos que absorvi agiam de acordo com a minha vontade, sendo certeiro com a espada que eu carregava nas costas. As flechas disparadas por Antônio podiam ser achadas conforme eu corria, da torre a sua visão era privilegiada  e uma de suas funções era informar aos anunciadores o status do cenário que enfrentávamos.
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  Aos poucos íamos contornando a situação, entretanto a dificuldade nos atrasava por desvendarem parte de nossa estratégia. O ar seco não facilitava a recomposição, o que nos dava vantagem pelo costume, entretanto aqueles que tinham o seu condicionamento afetado sofriam duas vezes mais.
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  Uma explosão foi projetada e sem ao menos termos chance de nos planejar, reagimos com toda a força que nos restava. Lilo se comunicou comigo e sem tempo de me assustar com sua voz surgindo em minha cabeça, eu comecei a ir o mais rápido para onde tinha me informado, quase tropeçando em corpos e destroços no solo. O meu coração acelerava a cada passo dado sem dar espaço para que a ansiedade tomasse conta de mim.
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  Uma parte torcia para a explosão não ter sido na barreira e que Quinny estivesse bem.
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  Mas, o que os meus olhos me mostraram me quebrou por inteiro.
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  A pus em meu colo tentando estancar o sangue que escorria de sua barriga, entretanto parecia que o meu ato estava sendo em vão. A sua tosse me chamou a atenção e sua mão puxou a minha, tirando-a de seu ferimento.
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  Conte para mim, Dev. Não seja egoísta. - A vi sorrir.
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  — Como consegue sorrir sentindo tanta dor? - Não obtive resposta – As meninas estão do outro lado da barreira tentando impedir novos ataques. Antônio pediu os reforços, porém temos algumas pessoas querendo se render… Eu não sei o que fazer, ainda mais te vendo nessa situação.
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  — Não seja egoísta, Devon. - Tentou puxar um pouco do ar – Tire a minha venda.
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  — Você tem certeza? - O olhar que recebi me fez conter toda a minha insegurança, logo retirando o pedaço de pano de sua visão.
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  — Ponha meu corpo no solo e se afaste o quanto puder. Devon, não chore por mim, tudo bem? — Foram suas últimas palavras até eu começar a ir para direção oposta da sua.
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  Quando minhas pernas me traíram, um clarão tomou conta de todo o campo e o barulho das espadas se chocando contra a terra foi o que cortou o silêncio. O céu da madrugada foi iluminado brevemente, sendo quase impossível manter os olhos abertos para tentar entender o que ocorria. A normalidade voltava gradativamente e todo o nosso povo pôde visualizar a proteção da barreira intacta, como se não tivesse sofrido nenhum impacto. Como uma última despedida, observei Quinny de longe e respirei fundo, sentindo a sua presença em todas as extremidades do campo.
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  Em sua honra, tomaríamos o trono que é de nosso direito, para que os futuros frutos tenham a garantia de que suas raízes vieram dos primeiros guerreiros que construíram essa cidade. Do .
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Fim

  Nota: Olá! Tudo bem?
  Espero que gostem de “Dust” tanto quanto eu adorei escrevê-la! Confesso que foi um desafio e tanto, mas o resultado me deixou bem feliz. Talvez eu a desenvolva com mais detalhes no futuro, contando um pouco sobre os regenerativos, a relação dos principais e sobre a guerra.
  Beijos! <3

Capítulo 3
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Melissinha

QUE SACO LIVINHA, QUE HISTÓRIA GOSTOSINHA DE SE LER! COMO SEMPRE VOCÊ É PERFEITA EM TUDO 

Liv

MELISSINHA! Muito obrigadaaaa! Fico feliz que tenha gostado, anjo <3

Bia

Meu Deus, essa é definitivamente a minha história preferida!! O enredo foge do comum e sua escrita impecável torna toda a experiência de ler Dust em algo muito, muito, muito prazeroso. Parabéns! Eu ameeeei! <3

Liv

Muito obrigada!!!! Eu amei escrever Dust e fico tão feliz e animada ao ver que outras pessoas gostaram tanto quanto eu <3

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