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ATENÇÃO!

História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Drag Me To Hell

Escrita porLelen
Revisada por Lelen

Parte dois • Informações

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

  Eu me lembrava de um vidente esotérico que %Sarah% costumava visitar às vezes, quando se sentia carregada demais ou com falta de sorte. Eu nunca acreditei muito no que ele dizia poder fazer… Um homem que pode falar com mortos, prever o futuro, quebrar maldições? Aquilo não existia! Mas o que o desespero não faz com um homem? Muda seus conceitos, seus pontos de vista, seu modo de viver… O desespero muda tudo.
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  Peguei meu carro e fui até a loja de Akahard, o homem vidente.
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  Ele me atendeu um pouco surpreso, eu nunca passava da porta daquele lugar.
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  — Bem, o que posso fazer por você, meu rapaz? — perguntou o senhor de cabelos grisalhos com seus olhos curiosos.
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  — %Sarah% está morta — murmurei entrando de vez na loja do guru.
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  Akahard pareceu prender a respiração por um momento.
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  — Ah, sim, a jovem %Sarah%… Sinto muito por isso, mas creio que não possa fazer nada por você sobre esta questão.
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  Eu encarei o senhor à minha frente, ele parecia preocupado com algo.
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  — Vamos, menino, melhor ir embora, não posso te ajudar — ele murmurou abrindo a porta.
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  — Eu a amava mais do que tudo, senhor Akahard. Ela era minha vida e se foi! — exclamei. Eu não prestava muita atenção no fato de que ele dizia não poder me ajudar.
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  — Filho…
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  — Eu preciso dela, senhor… Preciso dela aqui.
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  Akahard me encarou sério e um pouco furioso. Me encarava como se já soubesse o que eu fazia ali.
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  — Filho, não se brinca com a vida e muito menos com a morte. Aqueles que se foram não devem voltar — ele vociferou num tom que não combinava com sua voz.
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  — Não devem… — murmurei para mim mesmo.
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  — O quê? — Ouvi a voz confusa do senhor.
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  — Se não devem, então eles podem voltar? — perguntei ignorando a face do vidente estampada de surpresa.
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  — Garoto…
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  — É isso não é?
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  Akahard ficou em silêncio por longos segundos, com a boca quase que escancarada enquanto me encarava. Seus olhos esquadrinharam cada centímetro de minha expressão esperançosa.
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  — Que Deus me perdoe por dizer… — murmurou baixinho para si mesmo. — Sim, eles podem voltar.
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  — Como? — Foi tudo que consegui perguntar.
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  — Filho, isso não importa. — O vidente segurou meus ombros. — O que volta de… , nunca é o que deveria. O corpo volta, mas a essência se perde — Akahard murmurou.
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  — Preciso dela, senhor — murmurei de volta me esquivando e me voltando para a porta.
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  — Por favor, menino, por favor, não faça nada de que possa se arrepender! — ele exclamou praticamente me implorando, mas a razão em mim já havia partido há muito.
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