Drácus Dementer


Escrita porHels
Revisada por Natashia Kitamura


Capítulo 4

Tempo estimado de leitura: 16 minutos

  Mais um dia e mais uma manhã trabalhando na loja de vovó. Hoje o movimento parecia melhor, e eu até tive algumas conversas agradáveis com alguns clientes. Também aprendi mais sobre flores e ervas, e até mesmo como plantá-las devidamente, depois de uma árdua explicação de Wendy, que quis me contar cada detalhe do que aprendeu com vovó. E claro, não posso esquecer que Wendy não perdeu nenhuma oportunidade de tirar sarro do que lhe contei noite passada, ela dizia que eu deveria ficar longe da cozinha de agora em diante, ou acabaria matando alguém.
  E o grande inevitável de toda minha manhã e começo de tarde, foi sempre que podia, espiava pela janela a entrada da floresta, tentando, de alguma forma, saber como Jimin deveria estar depois de tudo que aconteceu. O sentimento de culpa ainda me incomodava, e eu tentava a todo custo encontrar alguma explicação, mas não cheguei a nada.
  Sebastian, o vizinho de vovó, acabou passando por aqui, e a convidou para ir até à capela de Upiór, e vovó aceitou sem pestanejar dessa vez, dizendo que nós também deveríamos visitar a capela qualquer dia. E com a nossa palavra de que iriamos, vovó nos deixou cuidando de sua loja outra vez.
  Atrás do balcão amarelo, vestindo meu avental florido, vejo quando uma adorável senhora entra na loja.
  – Você não acha que Sebastian anda muito interessado na vovó? – Wendy pergunta em tom baixo, assim que se aproxima.
  – Não diga besteiras agora. – A repreendo, também em tom baixo, para que a senhora não escute. – Boa tarde. – Cumprimento, e ela me dá um leve aceno de cabeça.
  – Vim buscar minha encomenda de orquídeas azuis. – A senhora de cabelos brancos e pele enrugada, para em frente ao balcão.
  – Vou pegar. – Wendy diz, animada, e sai de perto de mim. Ela caminha até uma das prateleiras, e pega um grande arranjo muito bem feito. – Vovó já havia deixado pronto. Aqui está. – Ela entrega para a senhora, que antes de pegar, abri sua pequena bolsa de mão, retirando o dinheiro da compra.
  – Veja se está certo, por favor. – Ela deixa três notas sobre o balcão.
  Confiro o valor na pequena tabela ao lado da caixa registradora.
  – Está tudo certo. – Sorrio. – Eu acompanho a senhora até a porta.
  Saio detrás do balcão e passo por Wendy, caminhando até a porta com a senhora, que parecia ainda menor com o arranjo em mãos. Paro na entrada da porta, e a senhora se curva rapidamente para mim, acenando um tchau com as mãos.
  – Tenha uma boa tarde. – Aceno de volta para ela, enquanto a observo ir embora pela rua de ladrilhos.
  – Elena!
  Olho para meu lado direito assim que escuto alguém chamando por meu nome, penso ser a senhora que acabou de ir, mas ela ainda caminhava pelos ladrilhos.
  – Elena!
  Me viro, encarando o interior da loja, onde Wendy ajeitava alguma coisa nas prateleiras de flores.
  – Aqui na floresta!
  Espio sobre os ombros, vendo Jimin parado na entrada da floresta. Receosa, olho para todos os lados, antes de me aproximar dele.
  – O que você está fazendo aqui? – Pergunto, assim que paro perto da linha branca que dividia o vilarejo e a floresta, eu de um lado e Jimin do outro.
  Sua expressão se torna um pouco decepcionada.
  – Poxa, você não foi me ver hoje, por isso, vim atrás de você.
  Nós mal nos conhecemos, não é como se eu fosse atrás dele todos os dias, ontem eu apenas quis agradecê-lo.
  Aperto os lábios em uma linha fina por poucos segundos, pensando no que deveria dizer.
  – Como está? Se sente bem agora?
  Sua expressão se suaviza um pouco.
  – Eu estou bem, obrigado por ter me ajudado. – A brisa da tarde parece vir de dentro da floresta, balançando a nova blusa de seda que Jimin usava, e para minha surpresa, na cor branca.
  – Me desculpe, acho que foi a minha torta que te deixou mal. – Coloco as mãos para trás do corpo, desviando meu olhar.
  – Não se desculpe, eu já estou bem. Mas não foi pra isso que eu vim até aqui. – Ele diz, com sua voz suave, me fazendo encará-lo outra vez. Ele sorria enquanto a brisa bagunçava os fios claros de seus cabelos. – Estou fazendo piquenique com os meus irmãos hoje, e gostaria que você participasse dele.
  Fico em silêncio.
  Jimin acena para alguém atrás de mim, e quando me viro, vejo Wendy se aproximar com um grande sorriso no rosto.
  – Você deveria ir. – Ela passa o braço por meus ombros.
  – Eu não posso te deixar sozinha aqui na loja. – A encaro séria.
  – Não se preocupe, Eleninha. Se divirta um pouco. – Wendy ri e puxa o nó de meu avental, desatando-o, depois passa ele por minha cabeça, retirando-o de vez. – Seu celular. – Ela me entrega o aparelho que estava no bolso da frente do avental. – Estou indo agora, até mais. – Wendy se vira, me dando as costas e voltando para a loja.
  Olho para Jimin, que sorri animado.
  Quero suspirar, mas me contenho.
  Guardo o celular no bolso de minha saia e entro na floresta com Jimin.

***

  O caminho até a mansão de Jimin foi envolto de muita conversa, com ele me dizendo como o chá que Jin fez pra ele foi milagroso, o fazendo se sentir bem logo depois que eu fui embora.
  Passamos pelo caminho que aprendi a decorar, mas dessa vez, Jimin me guiou até os fundos da mansão, onde havia mais um enorme jardim completamente florido, e era lindo. Também me espantei ao contornar a mansão e ver como ela conseguia ser muito maior do que olhando de frente, até parecia um castelo antigo cheio de janelas e andares.
  Ao centro da grama bem aparada do jardim, havia uma grande toalha quadriculada vazia em tons de vermelho e branco, com dois garotos sentados sobre ela. Um deles tinha os cabelos pretos, um pouco repartidos, caindo sobre sua testa, os olhos escuros e pele pálida; o outro tinha os cabelos mais curtos, em tom quase branco, sua pele era pálida e ele usava óculos enquanto lia um livro.
  – Você conheceu o Jin, o irmão mais velho. – Jimin leva uma de suas mãos até minhas costas, me aproximando da toalha e dos outros dois garotos, que notam nossas presenças. – Também conheceu o Yoongi, que é o segundo mais velho entre nós.
  O garoto que lia, abaixa seu livro, segurando-o com apenas uma mão, para que a outra apoie seu corpo sentado. Já o garoto de cabelos pretos sorri, grandemente animado com nossa presença.
  – Depois de Yoongi, vem o Hoseok. – Jimin aponta para o garoto sorridente, que acena para mim, me deixando sem jeito. – Depois o Namjoon. – Ele aponta para o garoto do livro. – E depois, eu. – Jimin se coloca à minha frente e abre os braços, rindo consigo mesmo.
  – Você deve ser Elena, certo? – Hoseok pergunta, se inclinando para o lado para me ver, já que Jimin parou na minha frente. – Sente-se com a gente. Skull logo trará a comida. – Ele faz um gesto para que eu me aproxime mais.
  Encaro Jimin, pedindo por ajuda, e ele segura em minha mão, me levando para a tolha esticada no chão. Ele se senta, e pede que eu sente ao seu lado. Ainda sem jeito, me agacho na toalha, me sentando sobre as pernas, de modo que minha saia não revele nada além do que já estava exposto.
  Com três pares de olhares sobre mim, o silencio nos rodeia, deixando apenas o barulho dos pássaros que voavam por perto.
  Vendo esses três juntos assim, só agora sou capaz de notar a semelhança em suas orelhas furadas por brincos e unhas pintadas em preto, detalhes que não fui capaz de reparar nem mesmo em Jimin. Acho que não sou muito do tipo observadora.
  Agarro na barra de minha saia e encaro minhas próprias mãos, me sentindo desconfortável com o silêncio. Por um momento, volto minha atenção apenas ao anel de pedra escura em meu dedo médio, e logo me lembro da conversa que tive com Jin, e com isso, tentando ser sutil, ao espiar as mãos dos três garotos sentados comigo, notando que eles também carregavam o mesmo anel que Jin, eram idênticos.
  – O seu anel é bonito. – Me surpreendo, quando acabo por escutar uma nova voz. Ela vinha do Namjoon, que apontava para minha mão direita.
  – O-Obrigada, é de família. – Encolho os ombros, me sentindo um pouco intimidada com tanta atenção.
  – Os nossos também. – Namjoon responde, e em sincronia, os três garotos erguem suas mãos no ar, me mostrando seus anéis de pedras vermelhas, que eu sabia que carregavam o sangue do pai deles.
  – Hyun disse que vocês encontraram duas garotas, Jimin. – Hoseok diz.
  – Acho que era a minha irmã. Ela ficou cuidando da loja da nossa avó. – Respondo, em tom baixo.
  – Traga sua irmã da próxima vez. – Namjoon fala, com um sorriso gentil no rosto. Ele fecha seu livro, colocando-o ao lado de seu copo, sobre à toalha.
  – Sua avó tem uma loja? Que legal! – Hoseok se inclina para frente, parecendo ainda mais animado. Ele era como o sol de hoje, alguém brilhante, um pouco parecido com Wendy, talvez.
  Jimin apenas sorria ao meu lado, parecendo feliz por eu ter iniciado uma conversa descente.
  – Sim. Ela tem uma loja de flores e ervas. – Respondo, tentando me acalmar e não parecer uma estranha.
  – Oh, isso é muito mais legal! – Hoseok tem os olhos surpresos, enquanto encara Namjoon, que dá risada e assente.
  – Qual o nome da loja da sua avó, Elena? – Jimin pergunta, ao meu lado.
  – Ela usa o sobrenome da nossa família por parte de mãe. O nome da loja é Van Helsing. – Explico, eles me olham curiosos, trocando alguns olhares.
  – Van Helsing, como o caçador de vampiros? – Namjoon pergunta, calmamente, parecendo interessado.
  – Acho que sim, alguma coisa parecida com essa baboseira. – Encolho os ombros.
  – Eu devo me preocupar com você? – Jimin pergunta, com uma expressão falsamente séria.
  – Apenas se você for um vampiro. – Brinco, tentando me enturmar no clima desta conversa. – Mas nós sabemos que eles não existem.
  Jimin solta uma curta risada e depois olha para Hoseok, que sorri.
  – Você não acredita em seres sobrenaturais? – Namjoon pergunta, outra vez.
  – Não. Mas talvez minha irmã acredite, ela assiste bastante documentários sobre isso.
  – Eu também não acredito. – Hoseok diz, com uma expressão engraçada, enquanto abana a mão em frente ao rosto.
  Como se fosse uma sombra sorrateira, um homem alto e magro, com cabelos brancos na altura dos ombros, aparece. Ele usava um fraque preto e luvas brancas, parecidas como as de um mordomo, e por estar segurando uma grande bandeja nas mãos, acho que ele realmente seja um mordomo. Seu rosto marcava bem os ossos faciais, se assemelhando a uma caveira, fazendo jus ao seu nome.
  – Coloque aqui, Skull. – Hoseok aponta para o meio vazio entre nós, e assim, o mordomo se abaixa e retira a tampa da bandeja, que estava repleta por biscoitos e pedaços de bolo. – Obrigado.
  Os três acenam com a cabeça, de forma educada para o mordomo, que sem dizer uma palavra, se vira e sai.
  – Você come primeiro, é a convidada. – Hoseok empurra a bandeja em minha direção.
  Passo, rapidamente, os olhos pelos três garotos, que me encaravam com atenção.
  Com a brisa do dia fresco e sentindo os raios de sol esquentarem minha pele, pego um dos biscoitos e levo até minha boca, dando uma mordida pequena, sentindo o gosto do chocolate derreter em minha língua.
  Arregalo os olhos, encarando biscoito em minha mão.
  – Está delicioso. – Falo espantada, e os três riem, antes de pegarem alguns biscoitos também.
  – Os biscoitos do Skull são os melhores. – Hoseok comenta, de boca cheia, e Namjoon ri de seu irmão por ser alguém tão expressivo.
  – Você não mora aqui, não é? Nunca te vi antes em Upiór. – Jimin pergunta, enquanto termina de comer seu biscoito, pronto para pegar outro.
  – Estou passando as férias com a minha avó. Moro com a minha mãe e a minha irmã. – Respondo, limpando de minha roupa alguns farelos de biscoito.
  – E o seu pai? – Hoseok pergunta, esticando suas pernas sobre a toalha, enquanto come dois biscoitos de uma vez.
  – Eu não tenho. Ele abandonou minha mãe antes de eu nascer. – Aceito de bom grado o pedaço de bolo, também de chocolate, que Jimin me ofereceu quando pegou um pedaço para ele mesmo.
  – Eu sinto muito. – Jimin me olhar com pesar.
  Eu até poderia achar fofo o seu jeito, como Jimin sempre parece preocupado em ser gentil. E sua aparência delicada e suave apenas acarretavam mais em tudo isso.
  – Tudo bem, eu nunca conheci ele, então não é alguém de quem eu sinta falta. – Dou de ombros, sendo sincera.
  Eu cresci sem a presença de um pai, mas não foi algo que me afetou. Minha mãe sempre deu o seu melhor para criar minha irmã e eu com muito amor e carinho, e eu aprecio isso. Provavelmente, nem Wendy se lembra dele, já que tinha apenas dois anos quando ele foi embora.
  – E os pais de vocês? – Aproveito do momento e pergunto, depois, dando uma mordida no pedaço de bolo que Jimin me deu.
  – Nossa mãe morreu enquanto Hyun nascia. E nosso pai também, ele morreu há alguns anos, esteve envolvido em uma briga aqui em Upiór. Esse lugar não é muito moderno, as coisas aqui funcionam devagar, e antes de o vilarejo ser pacato, as pessoas brigavam por território, e foi em uma dessas brigas que ele morreu. – Namjoon explica, depois de terminar de comer seu biscoito.
  Eu estava prestes a comer mais um pedaço do bolo, mas me sinto mal poder ter perguntado sobre isso, então apenas devolvo a fatia de volta a bandeja.
  – Não se preocupe, isso já tem bastante tempo. – Namjoon responde com calma, realmente não parecendo se importar muito, na verdade, nenhum deles.
  – Acho que eu era um adolescente na época em que nosso pai morreu. – Jimin comenta.
  – Então vocês moram sozinhos aqui? – Pergunto, enquanto uma grande sombra nos cobre. Olho para cima, e percebo que as nuvens do céu tapam o sol, e logo, taparam a tarde também.
  – Nós moramos apenas com os empregados. – Hoseok responde. – Quantos anos você tem, Elena? – Com seu sorriso animado, ele pergunta.
  – Dezoito. – Encaro outra vez o céu de nuvens, pensando se não deveria ir embora logo, antes que escureça.
  – É como uma criança ainda. – Olho confusa para Namjoon, que ri atrás de seus óculos.
  Ele diz como se fosse muito mais velho que eu, mas parecemos ter idades próximas.
  – Eu preciso voltar agora, daqui a pouco ficará tarde e minha irmã está me esperando na loja. – Mesmo que esse piquenique tinha sido mais agradável do que imaginei, me levanto, sabendo que deveria voltar. – Obrigada pela hospitalidade, eu me diverti muito hoje. – Inclino minha cabeça rapidamente em direção a eles.
  – Vou levar ela. – Jimin avisa seus irmãos, que assentem. E depois, ele se levanta ao meu lado.
  – Volte mais vezes, Elena. – Hoseok abana freneticamente sua mão para mim, em um tchau. E Namjoon apenas acena com a cabeça.
  Pronta para ir embora com Jimin, escutamos vozes agitadas e altas, e bastam segundos até que o garotinho da bola vermelha, apareça correndo, vindo da frente da mansão, seguido por um garoto de cabelos escuros e pele pálida. O garotinho parecia animado, se divertindo em uma pequena brincadeira com o garoto mais velho.
  – Hyun! Jungkook! Venham aqui! – Jimin grita e os dois que corriam, nos olham, vindo em nossa direção.
  O garoto alto, com parte do cabelo penteado para o lado e alguns fios soltos sobre a testa, olha diretamente para mim, vindo com seus passos calmos e elegantes. Seus olhos pareciam duas estrelas escuras, eram grandes e bem desenhados. As duas pequenas argolas, uma em cada orelha, se destacavam entre a pele pálida e lábio avermelhado.
  – O Hyun você já conhece. – Jimin diz, assim que o garotinho para ao seu lado, agarrando sua perna. Jimin leva sua mão até o topo da cabeça dele, bagunçando seus cabelos escuros. – E este outro é Jungkook, o segundo mais novo depois de Hyun. – Com a mão livre, Jimin aponta para o garoto alto que para a minha frente.
  – Elena, não é? – Em sua voz melodiosa, ele pergunta, enquanto mantém seu olhar marcante sobre mim.
  O som de sua voz me deixa desnorteada por um momento, e tudo que consigo fazer, é assentir. E isso parece agradá-lo, que sorri, minimamente, revelando um charmoso sorriso de coelho. Seus dentes da frente não eram grandes ou coisa do tipo, mas de alguma forma, quando ele sorria, me lembrava um belo coelho branco de olhos escuros.
  Começo a me sentir hipnotizada por seu olhar, e acabo desviando para os lados, tentando me recompor.
  – J-Jimin, eu realmente preciso ir. – Encolho os ombros, e encaro o garoto parado ao meu lado.
  – Não está indo por que eu cheguei, ou está? – Jungkook pergunta, parecendo querer me desafiar em seu tom de voz.
  – Ela já estava de saída, você que chegou tarde demais. – Jimin responde por mim, e respiro aliviada com isso. – Vamos?
  Jimin segura em minha mão, e começa a me levar para longe de seus irmãos.
  Não contenho em dar uma última olhada para Jungkook, que sorri maldoso, com os olhos estreitos.
  Acho que seria melhor ficar longe desse garoto.
  Saindo da mansão e em mais uma conversa agradável, Jimin me leva de volta até a saída da floresta, se despedindo e agradecendo por eu ter ido com ele. Quando o vejo sumir no meio das árvores altas, caminho até a loja, sendo recebida por muitas perguntas de Wendy, sobre tudo que eu fiz. E depois de ser obrigada a contar cada detalhe de minha tarde, nós duas ajeitamos o interior da loja de vovó para voltarmos, e durante todo o caminho, penso sobre ter conhecido quase todos os irmãos de Jimin. Jin me disse que eles são em oito, e já encontrei sete, e se Jimin veio depois de Namjoon, e Jungkook é o segundo mais novo depois de Hyun, então existe um irmão misterioso entre Jungkook e Jimin. Quem poderia ser ele? Talvez eu esteja um pouco curiosa para saber como ele é, já que todos naquela mansão parecem ter saído direito de um livro de contos de fadas estranhamente sombrio e diferente.

Capítulo 4
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