Drácus Dementer: Lycanthrope


Escrita porHels
Revisada por Natashia Kitamura


Capítulo 29

Tempo estimado de leitura: 16 minutos

  Após alguns minutos procurando Skull, o encontro limpando alguns cômodos do primeiro andar. Ele segurava um espanador, enquanto ia de um lado para o outro, afastando a poeira.
  Assim que sente a minha presença, ele se vira com rapidez.
  – Senhorita Elena, posso ajudar em alguma coisa? – Ele pergunta em sua postura impecável.
  – Eu gostaria de saber se posso usar a cozinha por algumas horas?
  – Com toda certeza, fique à vontade. Deixe-me acompanhá-la e mostrar onde guardo cada item. – Segurando o espanador, ele se aproxima de mim.
  Em silêncio, acompanho Skull até a cozinha e, chegando nela, ele me mostra tudo. Confesso que fiquei um pouco perdida, pois a cozinha do castelo era muito maior que a da mansão. Eu já havia vindo aqui antes, mas agora que preciso usá-la, me pergunto como Skull consegue memorizar onde cada coisa está guardada.
  Quando o mordomo sai e me deixa sozinha, me sinto extremamente pequena aqui dentro.
  Já faz um mês e alguns dias desde a lua de sangue e, mais especificamente hoje, é o aniversário da Wendy. Assim como as outras garotas, ela estava se preparando e organizando tudo para amanhã, o dia em que retornaríamos para Upiór depois de longos seis anos. As coisas estavam corridas no castelo, os irmãos também estavam em seus afazeres com os outros vampiros, em especial, com o grupo que nos acompanharia. Não sei o que vai acontecer, muito menos sei sobre o nosso destino e, por esta razão, eu gostaria de ter, ao menos, um momento de tranquilidade, criar uma última recordação boa.
  Wendy passou por tanta coisa nesses últimos anos, mas ela sempre permaneceu forte por todos. Por esse motivo, ela merece celebrar, mesmo que de maneira simples, um dia tão especial como o seu aniversário.
  Respiro fundo e puxo o amarrador que estava em meu pulso, prendendo meu cabelo. Em seguida, lembrando das indicações de Skull, começo a procurar pelos armários, prateleiras e dispensa tudo que iria usar, organizando os ingredientes na grande bancada de mármore escuro.
  Não encontro um avental, por isso, tento não me sujar quando começo a despejar alguns ingredientes em uma tigela de vidro, torcendo para que o modesto bolo de chocolate desse certo. Esse era o sabor favorito da minha irmã, doce e apreciável como ela.
  Enquanto ando para lá e para cá em frente à bancada, não posso controlar os meus pensamentos, que sempre acabam encontrando o dia de amanhã. Tanto já se passou pela minha cabeça e vários finais, a cada hora um diferente, me assombravam; tudo que eu posso fazer é torcer para que isso dê certo no final.
  Padre Albert ainda não me deu uma resposta, porém, em contraponto, minha mãe não parou de me ligar. Após ser trazida para o castelo, ela ligou incessantemente no meu celular mesmo que eu a evitasse, mas ela não desistiu, ligou para Wendy, depois para Sally e então para Lilu. Ela já havia conversado com a minha irmã, eu sabia que ela precisava falar comigo, mas eu estava com medo de encará-la e também sabia que se não fizesse isso, eu teria Elizabeth Van Helsing aqui na Transilvânia. E eu não podia colocar mais ninguém importante para mim em perigo.
  Nossa conversa aconteceu depois da reunião com os vampiros, o momento em que me senti fazendo verdadeiramente parte disso. Não sei quanto tempo ficamos ao celular, mas, com certeza, mais de uma hora se foi enquanto eu escutava suas palavras maternas de amor. Definitivamente não existia ninguém nesse mundo que me acalmasse como a minha mãe. Eu me tornava uma garotinha pequena quando falava com ela, mas ela sempre me recolhia em seus braços e palavras reconfortantes. Eu sabia que ela estava preocupada, mais preocupada do que jamais esteve em toda sua vida, mas ela não podia me impedir, porque sabia que eu precisava fazer isso para terminar de uma vez por todas o que comecei em Upiór.
  Se não fosse por nossa mãe, eu realmente penso que Wendy e eu não teríamos suportado esse mundo. E isso aperta o meu coração, pois tudo poderia ter sido diferente para os irmãos se Amélia também estivesse viva.
  Com um baixo suspiro, despejo a massa marrom na forma que eu havia untado e, em seguida, a levo para o forno que já emanava um ar quente. Assim que fecho a porta do fogão com detalhes pretos, encaro a forma através do vidro escuro, permanecendo dessa forma por algum tempo, me sentindo completamente ansiosa e perdida.

***

  – Skull? Está fazendo bolo? – Viro minha cabeça para o lado, vendo Jimin entrar na cozinha. Ele me encara surpreso quando me vê.
  – Na verdade, acho que sou eu. – Sorrio minimamente para ele.
  – Eu senti o cheiro quando cheguei. É alguma ocasião especial? – Ele se aproxima, colocando-se ao meu lado, enquanto ficávamos escorados contra a bancada de frente para o fogão.
  – É aniversário da Wendy.
  – Aniversário são dias especiais. Nós sempre tentamos comemorá-los por aqui, mas nem todos os meus irmãos se importam com isso. – Jimin confessa, enquanto sorri.
  – Acho que a Wendy merece isso depois de tudo que passou.
  – Sim, você está certa. – Jimin suspira e ficamos em silêncio por alguns segundos, enquanto o cheiro suave do bolo no forno preenchia toda a cozinha.
  – Você tem pensando sobre o dia de amanhã? – Pergunto, com a voz um pouco baixa.
  Jimin encara os azulejos do chão, e sorri de forma desanimada.
  – O tempo todo.
  Sei que esse é um momento angustiante para todos nós, mas, definitivamente para esses irmãos, havia muito mais envolvido. Não posso nem imaginar o que é lutar contra o próprio pai, sabendo que ele tem motivos tão perversos. Ter que ir contra aquele que ajudou a lhe dar a vida, para salvar alguém tão importante como o seu pequeno irmão. Descobrir verdades tão dolorosas que são capazes de mudar alguém completamente. E encarar algo que percorrer em suas veias, como o próprio sangue da sua família.
  – Eu sou um vampiro, estive nesse mundo por muito tempo. Eu já passei por vários infernos diferentes, então acho que posso fazer isso mais uma vez, porque nada nesse mundo vai ser tão doloroso quanto descobrir que a minha mãe morreu. – Ele sorri de forma triste. E dessa vez, juro que posso ver seus olhos brilharem. – Mas pra você isso é novo – Os cantos dos seus olhos me espiam. – Você não é mais uma. Agora está carregando algo dentro de você e precisa conviver com todas as decisões que tomará daqui pra frente. – Jimin fecha os olhos por um momento, e suas mãos vão para a borda da bancada. – Eu estou tão preocupado por você e Taehyung, como estou preocupado pelo resto. Quero mais que tudo recuperar o Hyun, mas você e meu irmão têm tanto a perder agora.
  O meu coração dói e me sinto mais sentimental do que de costume. Levo uma das minhas mãos até a de Jimin, repousando os meus dedos sobre os seus, enquanto os aperto de leve, de forma terna.
  – Eu não acho que posso viver em um mundo onde Jimin III Dracul não exista. Porque eu sei que não conseguiria viver sabendo que nunca mais veria o sorriso adorável que você tem, aquele mesmo que deixa seus olhos pequenininhos. – Ele me encara um pouco surpreso. – Não importa o que aconteça a partir de amanhã, nós precisamos sobreviver. Isso é uma promessa. – Falo, carregada de verdade e sentimento em minhas palavras.
  A mão de Jimin fica um pouco mais quente debaixo da minha, e ele sorri, agora não tristemente, mas também não tão alegremente para fazer os seus olhos quase se fecharem.
  – Isso é uma promessa. – Jimin me puxa para mais perto. E em frente ao forno, sentindo aquele ar quente, nós permanecemos abraçados de lado, enquanto pensávamos no dia de amanhã.

***

  Cuidadosamente, coloco a bandeja de prata sobre a mesa da sala de jantar, vendo a calda quente escorrer pelas laterais do bolo de chocolate. A bandeja estava ao lado de alguns pequenos pratos e talheres.
  – Acho que isso vai tornar o bolo mais especial. – Jimin entra na sala de jantar, acompanhado de Hoseok, Jungkook, Namjoon e Yoongi. Ele segurava uma pequena caixinha branca e um acendedor. – Fui atrás de Skull e ele encontrou essas. – Jimin me estende a caixinha branca com velas dentro e o acendedor.
  – Vocês voltaram. – Comento, encarando os quatro recém chegados. – Deu tudo certo? – Pergunto, sabendo que eles haviam saído hoje cedo para se encontrar com alguns vampiros, enquanto Taehyung e Jin permaneceram no castelo para resolverem outras coisas.
  – Sim, tudo pronto pra amanhã. – Hoseok apoia as mãos na mesa e se inclina sobre o bolo, me vendo espetar algumas velas na massa lisa. – Alguém está fazendo aniversário? – Ele me encara curioso.
  – A minha irmã.
  Yoongi resmunga alguma coisa que não entendo, enquanto puxa uma das cadeiras da mesa e se senta, apoiando o rosto na mão.
  – É bom que tenha um momento leve hoje, todos estão tensos demais. – Namjoon diz entre um suspiro, se sentando ao lado de Yoongi.
  – Posso chamar ela? – Jimin pergunta.
  – Ela está com a Blarie e as outras garotas. – Digo, e Jimin assente, antes de sair da sala de jantar.
  Hoseok acaba se juntando aos outros irmãos sentados, e Jungkook é o único a permanecer de pé, perto da parede. Me aproximo dele.
  – Está tudo bem? – Pergunto para ele quando seus irmãos iniciam uma conversa.
  Ele não diz nada, apenas assente.
  – Espero que um pedaço de bolo de chocolate possa te animar um pouco. – Encolho os ombros, e ele sorri nasalado, fracamente.
  Hoje definitivamente não era um dia fácil. Mesmo após os demais vampiros pararem de vigiar o castelo, depois que decidi ir atrás da igreja com o Taehyung, o ar ainda era pesado aqui dentro.
  – O que vocês estão fazendo? – Jin entra na cozinha de supetão, me pegando de surpresa.
  – Aniversário da Wendy. – Yoongi responde, mais interessado em sua conversa.
  – E o Taehyung? – Pergunto.
  – Já terminamos a algum tempo. Ele saiu, deve estar no quarto dele. – Jin se aproxima.
  Não digo nada, mas controlo a vontade de suspirar.
  – Acho que voltamos para o Taehyung morcego que passa o dia todo trancado na sua caverna. – Jungkook diz do meu lado, mas não em tom de brincadeira.
  Desde que acordei, percebi como Taehyung se tornou fechado. Ele era como o mesmo de Upiór, e eu não sei se isso era bom.
  Alguns minutos depois, Jimin retorna para a sala de jantar, agora com as garotas.
  Os olhos de Wendy se tornam um pouco maiores quando ela vê o bolo e, surpresa, ela me encara.
  – Sei que ninguém aqui está em clima de festa. Mas eu só não queria deixar o seu aniversário passar em branco. Não posso dizer que ficaremos todos bem amanhã, mas, pelo menos, podemos ter esse pequeno momento agora. – Digo, me sentindo um pouco tímida, enquanto acendo as quatro velas que espetei no bolo.
  – Isso foi tocante. – Yoongi diz, mas quando o encaro, ele sorri de forma amigável e genuína.
  Com os olhos brilhando, Wendy se aproxima de mim, encarando o bolo como se ele fosse a coisa mais preciosa que ela já havia visto em toda sua vida.
  – Muito obrigada. – Ela funga e sorri.
  – Vamos. Assopre as velas e faça um desejo. – Blarie diz do outro lado da enorme mesa. Wendy encara Blarie e as garotas, que sorriem.
  Minha irmã fecha os olhos e assopra as velas de uma só vez.
  – Pedi que todos pudéssemos ter mais momentos como esse.
  – Se você contar o desejo não realiza. – Jungkook levanta as sobrancelhas, enquanto nos fita.
  – Eu tenho certeza que esse vai se realizar. – Sally diz, sorrindo de maneira amorável.
  Entrego uma pequena faca para Wendy e deixo que ela corte seu bolo, enquanto todos que ainda estavam de pé, começam a ocupar alguns lugares ao redor da mesa, fazendo a sala de jantar ser preenchida pelo som de suas vozes, que tornava o ambiente um pouco mais confortável.
  – Você vai adorar, a Eleninha cozinha muito bem. É ela quem faz a comida na nossa casa em Hammond. – Escuto quando Lilu comenta com Jin, que estava sentado do seu lado.
  Ele a encara e assente.
  – Eu sei. Uma vez comi um pedaço de uma torta de maçã que ela fez.
  Lilu sorri para Jin que, por um segundo, parece ficar um pouco envergonhado, mas não tenho certeza.
  – Você deveria sorrir mais, tenho certeza que ficaria ainda mais bonito. – Lilu comenta de forma calma, com um tom de voz tão suave que nunca escutei antes.
  Encaro Sally, que estava do lado de Blarie, e ela dá de ombros como se aquilo não fosse nada.
  – Você não está flertando com ele, está? – Namjoon escora seu braço na mesa e aponta para os dois.
  – Sim. Ela está. – Jungkook responde. – Mas se quiser alguma coisa com Jin, vai ter que ser mais incisiva que isso. Ele é do tipo difícil. – Parecendo um pouco mais relaxado agora, Jungkook completa sua fala.
  Agora, definitivamente Jin ficou envergonhado, e isso parecia agradar ainda mais Lilu.
  – Então dê esse pedaço de bolo para ele como forma do seu amor. – Wendy empurra um pequeno pratinho em direção a Lilu que, sem pestanejar e com um grande sorriso, entrega ele para Jin.
  – Acho que eu deveria ficar com ciúmes agora. – Hoseok comenta e Jimin ri baixo.
  Lilu o encara em silêncio por um tempo, e depois se vira para Wendy, pedindo mais um pedaço de bolo. E, após entregá-lo para Lilu, ela dá para Hoseok.
  – Isso é um gesto de paz? – Yoongi pergunta, observando tudo como se assiste a um seriado de TV muito interessante.
  – Talvez. – Lilu diz, com o olhar estreito. Em seguida, ela sorri, fazendo Hoseok sorrir também, de canto e de forma pequena.
  – Perdi alguma coisa? – Pergunto, me sentindo completamente de fora dessa cena confusa.
  – Muita coisa aconteceu enquanto você esteve fora e desacordada. – Blarie responde, antes de comer um pedaço do bolo que Wendy havia entregado para ela e para Sally.
  Mais uma vez olho para todos, absorvendo o clima mais leve e natural entre eles. Os olhares e sorrisos de Lilu para Jin que, aos poucos, se mostrava mais confortável e interessado. As conversas entre as garotas e os irmãos. E até mesmo as risadas contidas trocadas entre Lilu e Hoseok. Definitivamente o Taehyung não foi o único que mudou desde que acordei.
  E pensando nele...
  – Vou chamar o Taehyung – Aviso após Wendy servir todos e se sentar para comer também.
  – Boa sorte. – Jimin sorri para mim, deixando seus olhos pequenos, antes que eu saia da sala de jantar.
  Enquanto sinto o cheiro agradável do bolo por alguns lugares do castelo, subo até o oitavo andar. E mesmo que já fosse noite, o corredor sem janelas parecia mais escuro que o normal, com um ar carregado que quase se podia ver em tons de preto e vermelho.
  Silenciosa, vou até à porta entreaberta do quarto de Taehyung, que era ao lado do meu. O procuro ali no ambiente ainda mais escuro que o corredor, mas não o acho. Penso em ir até o seu escritório, mas logo lembro de outro lugar especial, do qual ele adorava passar algum tempo.
  Posteriormente ao incidente na sala de música, não voltei lá outra vez, talvez porque o ambiente pudesse me trazer recordações daquela noite em que Taehyung chorou nos meus braços. Mas, principalmente, porque eu sabia que não o encontraria tocando novamente, pois o belo piano de cauda, em homenagem à sua mãe, havia sido partido em vários pedaços, assim como o seu coração de vampiro.
  Paro em frente às grandes portas da sala de música e observo com atenção os poucos instrumentos que ainda haviam aqui, os únicos que restaram intactos. O grande cômodo estava limpo e organizado, mas estava tão vazio e solitário que isso o deixava ainda maior.
  Bem ao fundo, além das portas duplas de vidro, apoiado nos batentes da sacada, Taehyung observava as estrelas no céu escuro, e lembro-me de descobrir em Upiór que ele gostava de fazer isso. Por um momento, quase sorrio ao me recordar das vezes que o espiei pela janela da mansão, enquanto ele se perdia nos pontos brilhantes e eu me perguntava o que aquele vampiro fazia parado no meio do jardim, encarando o céu.
  Alguém com uma vida tão turbulenta e sanguinária, tinha hábitos e gostos tão delicados e suaves quanto colher flores, tocar piano e admirar as estrelas.
  Mesmo que eu soubesse que ele me percebeu no segundo em que pisei na entrada do corredor de fora, me aproximo cautelosamente dele, atravessando as portas da sacada.
  – Oi. – Apoio os meus braços nos batentes também, do seu lado.
  Ele vira minimamente sua cabeça e me encara. Seus olhos escuros pareciam tão vazios agora, nada brilhantes como as estrelas que ele observava.
  – Oi. – Sua voz não era baixa, mas também não era alta, e soava tão vazia quanto o seu olhar.
  – Posso perguntar o que você está pensando?
  Ele pisca lentamente os olhos algumas vezes.
  – Nada que valha a pena saber. – Ele diz e eu assinto.
  – Hoje é aniversário da Wendy, fiz um pequeno bolo pra ela. Todos estão lá embaixo. Você deveria se juntar a nós. – Encolho os ombros.
  Ele continua me encarando com aquele olhar vazio e não diz nada.
  Suspiro alto.
  – Eu sei que isso não é fácil pra você, mas, por favor, pelo menos por algumas horas, vamos esquecer o dia de amanhã. – Falo de forma completamente sentimental.
  Ele assente depois de alguns segundos e se desencosta do batente, estendendo sua mão para mim. E assim, em silêncio, nós saímos da sala de música a tempo de escutarmos um baixo ressoar acompanhado de um vibrar.
  Encaro Taehyung de forma confusa, mas logo reconheço o barulho.
  – Acho que é o meu celular. Me espere aqui, não vou demorar. – Peço para ele, que assente de novo e se encosta na parede perto, cruzando os braços.
  Ando rapidamente até o meu quarto e passo os olhos pelo ambiente, vendo uma pequena luz se acender em cima da cama, enquanto o celular vibrava sobre o lençol. Antes mesmo que chegar até a cama, o celular para de tocar, e quando o pego, percebo que haviam algumas mensagens e chamadas perdidas, e todas elas eram do Padre Albert.

Capítulo 29
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