Drácus Dementer: Lycanthrope


Escrita porHels
Revisada por Natashia Kitamura


Capítulo 12

Tempo estimado de leitura: 17 minutos

  4 de julho, Oeste de Bran, Igreja Santa Maria.
  Esse era o recado dos lobos: uma data e uma localização. Nessa manhã, Padre Albert me mandou uma mensagem solicitando que eu e a minha equipe fossemos até à sua base e, ao chegar lá, ele me entregou um pequeno papel dobrado que continha as traduções das palavras na ordem correta. Depois de amanhã seria quatro de julho, a mesma data em que aconteceu a última lua de sangue, há quatro anos.
  Definitivamente era algo significativo, e depois de pesquisar um pouco sobre essa tal igreja Santa Maria, a encontramos como sendo uma das igrejas datadas como inativas na Transilvânia. Não se tem muitas informações sobre ela, apenas que foi fechada a mais ou menos uns cinquenta anos atrás, ou mais. De certa forma, eu diria que era algo estranho, levando em conta que sempre pensei que o Vaticano tinha toda e qualquer informação sobre as igrejas existentes, mas, também, não posso esquecer que essa regra não deve se aplicar à Romênia, que é o lar dos vampiros.
  De fato, saber que o encontro com os lobos estava mais perto do que nunca me deixa receosa, mas isso não é a maior das minhas preocupações agora, e sim, saber que nesse mesmo instante, Padre Albert está trocando informações com o Vaticano, enquanto as ordens dele, prepara um ataque para o dia quatro de julho.
  Involuntariamente, suspiro alto e arrastado, enquanto desvio meu olhar da pequena mesa redonda de metal até o outro lado da rua, onde havia uma pequena e colorida loja de flores.
  – Elena?!
  Viro minha cabeça na direção contrária, vendo as três garotas comigo me encararem com atenção.
  – Estou te chamando já tem alguns minutos. Você parece estar em outro planeta. – Wendy, sentada do outro lado da mesa redonda, na minha frente, franze levemente seu cenho.
  – Desculpe, estava pensando em outras coisas.
  – Pensando no quê? Você está assim desde que saímos da base da igreja. – Sally, sentada do lado da Wendy, leva o canudo branco de seu café gelado até à boca, tomando a bebida sem preocupação.
  As encaro em silêncio por alguns segundos, e as três esperam ainda atentas.
  Mais uma vez, observo a loja de flores do outro lado da rua do pequeno café em que estávamos, e isso faz a pequena sensação de preocupação dentro de mim, crescer.
  – Não sei se concordo com essa invasão da igreja. – Confesso.
  – Por que, Eleninha? – Lilu, que estava do meu lado, apoia o cotovelo sobre a mesa, perto do seu copo de isopor, e apoia o rosto na mão fechada em punho.
  – Nós sabemos o que um simples arranhão de lobo pode fazer a um humano e, mesmo assim, eles querem fazer uma invasão. Eu... – Faço uma pausa, suspirando outra vez e engolindo a saliva em seco. – Eu não acho que podemos fazer isso sozinhos. Realmente precisamos da ajuda dos vampiros. Uma hora eles vão descobrir a verdade, e então será a igreja versus os lobos e vampiros de uma vez só. Não estou desacreditada das nossas habilidades, sei que somos bons, mas ainda somos humanos. O padre mesmo me disse isso uma vez, mas parece que agora esqueceu do significado dessa frase.
  – Eu te entendo, também estive pensando sobre isso. – Sally revela, colocando seu copo de café gelado na mesa. – Sempre chegamos em um momento que precisamos nos unir com nossos inimigos para derrotar um inimigo ainda maior, ou algo do tipo. – Ela dá de ombros. – Não disse nada antes porque isso poderia dar uma baita de uma briga na base, mas deveríamos seguir aquele plano da Lilu de fazermos as coisas por nós mesmas. Até porque, já vimos que isso só dá certo quanto seguimos nosso próprio plano, e não o da igreja.
  Assinto, concordando com tudo que Sally disse. A grande prova foi a jogada de tirar Amia da mansão, nosso primeiro passo na direção certa, e esse mérito não veio da igreja.
  – Eu penso que eles estão tão cegos por essa vingança, que realmente não se importam conosco e nem com os outros Filhos da Sombra. – Wendy também suspira.
  – Vingança não é um bom sentimento, e tenho certeza que o Senhor não o aprova. Quando eu disse que deveríamos seguir nosso próprio plano e deixar a igreja de lado, foi justamente por esse extremismo que eles assumiram. Não é só porque estão na liderança das igrejas ou do Vaticano, que não estão sujeitos ao pecado. – Com calma, Lilu começa a explicar seu ponto de vista. – Na verdade, todos nós caímos em pecado, estamos mentindo para os nossos mentores e, provavelmente, vamos continuar com isso, ou acabaremos como a vovó Morgana. – Debaixo da franjinha alaranjada, Lilu pisca lentamente seus olhos, com o semblante mais sério do que de costume. – É uma questão de sobrevivência agora. Os princípios da igreja são aniquilarem os vampiros a qualquer custo, mesmo que isso mate vários humanos no caminho; eles não estão e não vão pensar com clareza. Enquanto os nossos princípios são dar um fim em tudo isso e evitar que os humanos continuem sendo usados por essas criaturas místicas.
  – Acho que às vezes dá pra ter uma conversa decente com você. – Sally provoca Lilu, como de costume, e essa mostra a língua para ela.
  – Então, se todas vocês estiverem de acordo, acho que o melhor a se fazer agora é evitar passar qualquer informação relevante para a igreja. Vamos tentar enrolá-los o máximo que pudermos... talvez inventemos algumas coisas também. Eu não gosto nada disso, mas, sinceramente, acho que esse é o único jeito de conseguirmos fazer isso.
  As garotas acenam positivamente, concordando comigo.
  – Quando tudo acabar, nós nos resolvemos com a igreja e aceitamos qualquer punição que eles tenham pra nós. De qualquer forma, pelo menos já vamos ter acabado com essa confusão dos lobos e vampiros. – Aperto os dentes uns nos outros ao pensar em lidar com a igreja.
  – Precisamos começar pensando em como vamos evitar essa invasão da igreja no dia quatro de julho. Vocês sabem, isso pode muito bem ser uma emboscada e eles estão caindo direitinho. Precisamos ter muito cuidado com esse encontro e temos apenas um dia e meio pra agir. – Sally diz, enquanto empurra todo seu canudo branco para dentro do copo de café gelado.
  – Vocês voltem para o castelo e pensem em como vamos trazer os vampiros para o nosso plano. – Wendy olha especificamente para mim enquanto fala, e sinto o peso dessa responsabilidade. – Eu vou voltar pra base e ficar de olho no que eles farão. Depois conto tudo pra vocês e vemos o que podemos fazer a respeito disso.
  E após nossa decisão final sobre essa grande bagunça, nos separamos e Wendy retorna a base como disse.
  Enquanto voltava para o castelo com Sally e Lilu, me mantive calada, apenas pensando em como poderia revelar tudo que sei aos vampiros, sem que isso soe muito mal, já que viemos escondendo os fatos importantes deles por todo esse tempo, o que só reforçaria todo aquele discurso que Amia tentou usar contra mim.

***

  Assim que chegamos no castelo, encontramos Jimin e Hoseok. Jimin pediu que nos reuníssemos todos em seu quarto para que ele pudesse falar sobre Amia. A princípio, fiquei surpresa por ele falar isso na frente do Hoseok, já que ele não estava incialmente em nossos planos, mas agora eu já tinha tomado a minha decisão de incluir todos os irmãos nisso, então apenas fiz o que Jimin pediu. Após procurarmos por Blarie, nós seis nos reunimos no enorme quarto de Jimin, cada um sentado em um pedaço da cama de lençóis claros.
  – Como combinamos, eu segui a Amia depois que ela saiu do castelo, e voltei faz pouco tempo. Ela foi em direção a uma cidade vizinha, mas eu acabei perdendo-a de vista porque senti que estava sendo seguido por alguém. Mas era só o Hoseok. – Jimin encara seu irmão, que coça a parte detrás da cabeça.
  – Desculpa. É que eu reparei que vocês estavam agindo um pouco estranhos, por isso segui o Jimin. – Um pouco sem jeito, ele sorri.
  – Tudo bem. – Apesar de sua voz ser calma e suave, Jimin o encara com um pouco de seriedade. – Eu tive que contar pra ele sobre o nosso plano, e depois disso o Hoseok me ajudou a procurar a Amia pela cidade, mas ainda não achamos nada.
  – Era como se ela tivesse desaparecido. – Hoseok levemente arregala seus olhos, complementando a fala de Jimin.
  – Iriamos perguntar sobre ela para alguns moradores, mas eu continuei sentindo que estava sendo seguido. E não podia ser o Hoseok, ele estava comigo. – Jimin enruga as sobrancelhas, ficando mais sério. – Nessa situação, acabamos voltando pro castelo porque precisávamos descobrir quem estava nos seguindo. Bolamos um pequeno plano rápido, atraindo quem fosse pra floresta aqui perto e acabamos matando três lobos.
  Suspiro, provavelmente, pela milésima vez no dia.
  – Vocês não sentiram o cheiro dos lobos de novo? Eu não entendo isso, sei que pra vampiros o cheiro de um lobo é bem forte e diferente dos humanos. – Sally diz, e os três vampiros no quarto se entreolham.
  – Isso já era uma hipótese, mas agora virou uma confirmação. Quando o sangue de um vampiro se mistura com o de um humano, ele produz uma substância chamada Valak, que camufla qualquer cheiro, deixando a pessoa que o ingeriu com o odor similar à de um vampiro. – Blarie explica, com um semblante pesaroso, porque confirmar essa hipótese também confirmava que realmente existia vampiros ajudando os lobos. E mesmo que já soubéssemos disso, é impossível não me sentir completamente chocada.
  – Isso quer dizer que a Amia está dando seu sangue para os lobos? – Lilu arqueia as sobrancelhas, espantada.
  – Não sabemos, mas como ela é principal suspeita, é a única em quem conseguimos pensar agora. – Jimin diz, também, com grande pesar na voz e feição.
  – E o que fazemos? – Sally pergunta.
  – Precisamos contar tudo pro Taehyung, ele é o Drácula e precisa saber disso. – Hoseok também passa a ficar sério. – Existe um traidor entre os vampiros e nós precisamos encontrá-lo rápido, ou eles vão continuar nos seguindo e estragando tudo.
  Me coração bate um pouco mais forte ao pensar na reação do Taehyung ao saber do que venho fazendo. Isso realmente era capaz de fazer meu corpo ficar frio por dentro. Temo que ele pense que o que Amia disse faça sentido, por isso, eu acho que preciso de uma prova concreta de que é ela que está do lado dos lobos, porque isso será capaz de evitar uma briga entre nós.
  – Antes de contarmos pra ele, eu acho que deveríamos voltar mais uma vez na cidade vizinha, talvez encontremos alguma coisa importante. Não acho que dessa vez seremos seguidos, pelo menos, não nesse momento em que três lobos morreram. Se depois disso ainda não encontrarmos nada, então contamos tudo para o Taehyung.
  – Acho que deveríamos fazer isso. E se caso ainda formos seguidos, é mais uma chance de eliminar mais lobos. – Blarie encara Jimin e Hoseok, que acabam concordando.
  Tudo foi decidido as presas, e eu preciso de algumas horas para tomar coragem de encarar Taehyung, enquanto torço para que Jimin, Blarie e Hoseok - que se voluntariaram para voltarem na cidade vizinha - encontrem algo concreto que atribua à Amia essa culpa.

***

  Esse dia parecia que não terminava nunca. Eu finalmente respirei aliviada quando a noite chegou, pois passei o dia todo pensando em como as coisas seriam daqui para frente. Eu realmente sentia agora um enorme peso no meu corpo, algo que corria por cada veia dentro de mim.
  – Pare de pensar um pouco nisso, Eleninha. Eu sei que você está pensando porque as suas sobrancelhas ficam franzidas como se estivesse prestando atenção em um daqueles documentários de sereias que a Wendy gosta. – Lilu, que estava com a cabeça deitada nas minhas pernas dobradas, estica suas mãos e toca minhas sobrancelhas, tentando mudar minha expressão.
  – Estamos juntas nisso, não se esqueça. – Sally tira seus olhos do seu livro com anotações sobre lobos, e me encara por alguns segundos.
  Aceno para ela e sorrio fechado.
  – Obrigada por sem... – A porta do quarto de Sally é aberta em um alto estrondo, interrompendo minha fala. A madeira da porta bate tão forte contra a parede de dentro que tenho certeza que deixou alguma marca.
  Blarie me encara da entrada do quarto, e sua expressão não era nada boa; a mão ainda estava na porta, o corpo era tenso, os olhos pareciam maiores do que o normal, a boca estava comprimida e as sobrancelhas se movimentavam para cima e para baixo.
  Ela passa a língua pelos lábios antes de falar.
  – É a Wendy... – O seu tom de voz faz Lilu se levantar do meu colo, enquanto meu corpo fica rígido em cima da cama.
  Sally fecha seu livro e sai da cama, ficando de pé do lado dela.
  – O que tem a Wendy? – Ela pergunta, e Blarie me encara de novo.
  – Por favor, venham comigo. – Blarie retira sua mão da porta e se vira, sumindo de vista.
  Meu corpo parece voltar a funcionar, e com um salto, saio da cama e corro atrás de Blarie, sendo seguida por Sally e Lilu.
  Os familiares insetos aparecem em meu estômago e fazem uma enorme festa nesse momento, fazendo todo meu corpo mergulhar em uma sensação ruim que arrepiava todos os meus pelos.
  Em um silêncio que era completamente horripilante, Blarie nos leva para o primeiro andar, mais especificamente para a sala de estar, onde vejo uma cena que faz meu corpo congelar, enquanto um forte enjoo me atinge em cheio.
  Os meus olhos se arregalam e minhas mãos vão automaticamente para minha boca, antes que minhas pernas corram para perto do sofá sujo de sangue, onde Wendy estava deitada.
  Jimin, Hoseok e Jungkook estavam com ela
  – Meu Deus, o que aconteceu com a minha irmã?! – Pergunto desesperada, me ajoelhando no tapete da sala, encarando horrorizada o enorme rasgo na barriga da Wendy. Ele certamente foi feito por garras. O cheiro de sangue fresco era forte, e havia muita carne saltando para fora.
  – Jungkook encontrou ela desse jeito dentro de um táxi que estava parado na entrada do castelo. – Jimin explica, e encaro Jungkook, percebendo que suas mãos estavam sujas de sangue.
  – Um táxi? – Sally surge do meu lado, tão horrorizada quanto eu. – Ela precisa de um médico urgente. Isso está muito fundo, é um buraco. – Com os olhos aflitos, Sally me encara.
  – Vocês devem conhecer algum, né?! Moram aqui! – Lilu fala alto e rápido, e vai em direção aos três irmãos.
  – Vou trazer um médico no castelo, não acho que devemos levar ela pra fora nesse estado. – Jimin avisa, e eu assinto para ele, sentindo as lágrimas começarem a se formar em meus olhos. Ele percebe, por isso, se apressa ao sair da sala, indo atrás de ajuda.
  Gemidos de dor e grunhidos preenchem a sala, e eles vinham de Wendy que, aos poucos, começa a se mexer e abrir os olhos em uma pequena linha.
  – Wendy! Wendy! O que aconteceu com você?! – Pergunto exasperada, fazendo menção de tocá-la, mas não faço, com medo de machucá-la ainda mais.
  Minha respiração fica acelerada, e seco algumas lágrimas que escorrem por meu rosto.
  Ela fecha os olhos mais uma vez, tentando respirar, mas parecia doer. Minha irmã engole a própria saliva misturada com sangue, e abre os olhos outra vez.
  – Lobo... – Com dificuldade, ela fala. – E-Eu estava voltando pro castelo. O taxista era um lobo.
  Mesmo já sabendo que esse tipo de machucado só poderia ser feito por um lobo, me levanto de supetão do chão, sentindo meu corpo inteiro tremer, enquanto sou dominada completamente pelo sentimento de raiva.
  – Elena, calma, nós vamos pegar eles. Já conversamos sobre isso. – Hoseok tenta me segurar pelos ombros, na tentativa de me acalmar, mas isso era impossível. Eu queria matar cada um desses malditos lobos, jogá-los diretamente no inferno.
  Apertando os dentes uns nos outros, e com as lágrimas escorrendo, olho sobre os ombros de Hoseok, encarando Jungkook, que também me encarava. Ele estava sério e se mantinha quieto em seu canto.
  – Se a minha irmã... se a minha irmã morrer. Eu juro por Deus que eu esqueço tudo que conversamos hoje e vou no mesmo segundo atrás de cada um deles.
  – Ela não vai morrer. – Blarie se aproxima, me encarando apreensiva.
  – E-Elena... – Exasperada, olho em direção à minha irmã quando a escuto me chamar. Me solto de Hoseok e me aproximo dela de novo.
  – O que foi, Wendy? – Ajoelhada, a encaro com preocupação.
  Fraca e lenta, ela levanta a mão direita e aponta para a barriga, no local do rasgo.
  – Tem alguma coisa aqui dentro... ele colocou.
  Os meus olhos se arregalam, e encaro as garotas, que ficam tão atordoadas quanto eu.
  – Dentro do seu machucado? – Sally pergunta e Wendy assente fracamente.
  – Tira, por favor.
  – É melhor esperarmos o médico chegar com o Jimin. – Digo, aflita.
  – Não... por favor.
  – Eu não consigo. – Engulo o choro ao encarar minha irmã. Eu sei que a dor que ela deve estar sentindo agora, é terrível, mas vê-la nesse estado me doía internamente até a alma.
  – Eu faço. – Sally diz, passando do lado de Lilu, que a fita com os olhos arregalados de pavor.
  Me afasto, me levantando, e Lilu vem para perto, segurando em meu braço, enquanto Blarie apoia sua mão em um dos meus ombros, tentando me passar um pouco de conforto. Hoseok e Jungkook observam tudo em silêncio.
  Sally respira fundo e se ajoelha na frente do sofá. Temente, ela encara Wendy, que assente, dando sinal positivo para ela faça. Quando Sally ergue sua mão, ela treme, demorando alguns segundo até ter coragem de tocar a pele exposta. Primeiro, seus dedos entram dentro do grande rasgo, e minha irmã contorce o rosto. Depois, sua mão inteira mergulha entre a carne sangrenta, causando alguns grunhidos em Wendy. Sally remexe sua mão dentro do rasgo por um tempo, me fazendo fechar os olhos com o barulho que surge junto, me causando arrepios. Lilu encosta sua cabeça no meu braço e o aperta com força.
  Respiro fundo e alto, e abro os olhos a tempo de ver Sally puxar para fora do rasgo na barriga de Wendy, um papel completamente encharcado de sangue. Arqueio as sobrancelhas em surpresa e arregalo os olhos. Sally se levanta do chão e estende o papel para mim que, com receio, o pego, tendo dificuldade para conseguir ler o que estava escrito no papel manchado.

  “Nosferatu e Van Helsing, ansiosamente aguardo-os para nosso primeiro encontro. Neste bilhete, peço com educação que apenas o senhor Drácula e sua noiva venham ao meu encontro, ou a próxima vítima será a vampira de cabelos roxos.
  KF”

Capítulo 12
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