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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Deep

Escrita porLelen
Revisada por Lelen

CAPÍTULO 4

Tempo estimado de leitura: 7 minutos

  — Certo, acho que nos enganamos quanto ao fato do assassino da bala de prata não estar mais em Chicago… — Agente Millan murmurou, encarando seu monitor. — Olha só, houve mais uma morte. — O rapaz apontou para a notícia.
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  — Deixe-me ver — %Wright% murmurou, aproximando-se para ver melhor. — É impossível, é ser descuidado demais se deixar ser flagrado duas vezes! — %Ralph% exclamou, não colocando fé na notícia.
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  — Talvez… — Claire murmurou, vendo Mark e %Ralph% voltarem seus olhares em sua direção. — Bem, talvez ele queira ser encontrado… — sugeriu ela.
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  — Por que faria isso? — %Ralph% questionou incrédulo.
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  — Olha, se quer saber minha opinião, se ele está sendo descuidado, o problema é todo dele e se ele quiser mesmo ser encontrado, vamos atender seu pedido — Mark concluiu firmemente, levantando de sua cadeira.
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  — Onde vai? — Claire questionou, erguendo a sobrancelha.
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  — Vou avisar a todo o nosso departamento que temos uma viagem para Chicago a ser providenciada — disse, saindo da sala para procurar seus companheiros de departamento.
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  Todos na pequena sala estavam bastante empolgados com a ideia de novas pistas do assassino que levara a vida de uma das melhores agentes daquele lugar, exceto, é claro, %Ralph%. Ele ainda não acreditava que o cretino que havia lhe tirado %Melissa% estivesse sendo tão descuidado sem querer, havia algo mais e esse algo não lhe agradava em nada.
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  — Não acho que devamos ir — %Wright% pronunciou-se quando a sala fez silêncio.
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  — Agente %Wright%, o senhor era o mais obcecado em encontrar o responsável que fez o que fez com a agente %Dryden%, e agora está querendo fugir desse encontro? — o chefe do departamento questionou sério.
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  — Pode ser uma emboscada! — %Ralph% tentava convencer os companheiros.
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  — Claro. Diga-me, %Wright%, por que um assassino se incomodaria e se arriscaria para armar uma cilada para nós? — Vincent questionou.
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  — Estamos há bastante tempo correndo atrás dele, talvez ele esteja cansado de perseguição e queira se livrar de nós… — Claire interveio em socorro ao companheiro.
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  O chefe do departamento de Investigação Criminal encarou a mulher com ar desapontado.
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  — Juro que pensei que você fosse um pouco menos sonhadora, senhorita Hamps. — Vincent soltou num suspiro. — Digo que temos uma chance de pegá-lo e puni-lo pelo que fez a um dos nossos, vão agarrar essa chance ou vão encolher o rabo como cães acuados? — esbravejou. — Você queria isso, %Wright%, a resposta final é sua — o grande homem disse a seu agente antes de sair da sala.
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  A cabeça de %Ralph% %Wright% estava cheia de coisas, girava em todas as direções e o homem simplesmente não sabia que decisão tomar. Todos de sua equipe eram a favor de sair em caçada ao assassino de %Melissa% e sua família, mas era o certo?
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  Sua cabeça já estava latejando enquanto tentava decidir o que fazer; sua esposa não estava em casa, o que nos últimos dias estava sendo frequente. %Ralph% mal tinha tempo de pensar no que a ela poderia estar fazendo e, para ser sincero com todos? Ele mal sabia se se importava com isso.
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  %Ralph% bebia uma garrafa de cerveja enquanto assistia à TV, tentando esquecer um pouco de seus problemas, quando Anabelle entrou um tanto alterada pela sala; passava da meia-noite. O homem encarou a mulher tentando se equilibrar e ao mesmo tempo tentando tirar seus sapatos de salto. Ela estava bonita naquela noite. Não que ela não fosse sempre, era só que… Estava melhor produzida. %Ralph% levantou-se do sofá, desconfiado e chegou perto da esposa, que se assustou um pouco.
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  — %Ralph%? Está acordado? — perguntou um tanto embolado, tentando focalizar o rosto do marido.
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  Por que a surpresa? Nos últimos dias %Ralph% chegava em sua casa cansado demais para se manter acordado à espera da esposa e no dia seguinte não se incomodava em perguntar onde ela estivera.
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  — É, estou acordado — o homem respondeu em tom frio, observando algumas manchas avermelhadas no pescoço da esposa. — Onde estava? — perguntou ainda mais friamente.
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  — E-eu… — ela gaguejou, cambaleando um pouco. — Saí com as meninas… — disse por fim.
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  — É? — perguntou %Ralph%, vendo a esposa afirmar com a cabeça. — E suas amigas por um acaso brincam de dar chupões nos pescoços umas das outras? — questionou, encarando a esposa, sério.
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  — %Ralph%… — Ana murmurou já com um vestígio de choro. — %Ralph%, meu amor… Eu… Eu… Você sempre esteve tão obcecado com o caso de %Melissa%, e depois que Caroline… — A mulher sentiu um nó na garganta se formar quando tocou no nome de sua filha.
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  Caroline havia ficado doente logo depois do assassinato de %Melissa% %Dryden% e, para a infelicidade completa do casal, a doença levou a pequenina.
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  — Depois que Caroline se foi, tudo só piorou! — Ana prosseguiu depois de deixar uma lágrima escorrer. — Você ficou frio comigo, sempre cansado demais para conversar ou para qualquer outra coisa!
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  — Podia ter me dito que não me queria mais, Ana — %Ralph% murmurou em tom neutro. Não tinha moral para cobrar fidelidade da esposa quando ele próprio já a havia traído.
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  — Eu não quero esse homem frio que você se tornou, %Ralph%. Quero o meu marido de volta! — Anabelle retrucou chorosa.
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  — Bom, esse é um outro ponto que quero falar com você, Ana. Seu marido, ou o que sobrou dele, está indo para uma viagem em Chicago… Não precisa esperar minha volta, não vai acontecer — disse, usando um tom frio antes de deixar a esposa — ou ex-esposa — no hall de entrada e ir em direção ao seu quarto preparar sua mala.
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  %Ralph% sentia-se despedaçando. Aquela separação doía, mas não pelo fato em si. Doía por ele não se sentir tão mal, por ele não se sentir realmente traído. Há tempos já não era mais de sua esposa, assim como ela já não era mais dele. Saber disso e perceber que sempre soube, era o que fazia tudo aquilo doer nele.
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  %Ralph% dirigiu até o apartamento de Mark Millan e o despertou em plena madrugada.
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  — Cara, é uma da manhã! — retrucou Mark, deixando o amigo passar por sua porta. — E aliás, que mala é essa?
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  — Vamos viajar para Chicago, Millan — respondeu, sentando-se no sofá.
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  — Hum, certo… E não podia simplesmente ter me ligado avisando?
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  — E tem mais uma coisa… — %Ralph% murmurou um tanto incomodado. — Estou me separando de Anabelle — continuou, dando de ombros.
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