Daejeon

Escrita porPams
Revisada por Luba

4 • Love Melody

Tempo estimado de leitura: 41 minutos

Final 1

Meu corpo congelado, porém meu coração aquecido e acelerado, ainda não entendia como isso poderia ter acontecido. Sunny diante de mim com um olhar brilhante e um sorriso inocente no rosto. Não sabia reagir a isso. Tentei disfarçar o restante da noite, porém era óbvio que o fato dela ter me chamado de mãe havia mexido não somente comigo.
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  — Tudo bem? — perguntou %Baekhyun%.
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  — Sim, eu acho. — Juntei alguns copos que estavam na bancada e coloquei na pia. — Ainda não sei como reagir a tudo isso.
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  — Sunny ter te chamado de mãe deixou todo mundo surpreso — comentou ele. — Confesso que fiquei com ciúmes e uma certa inveja.
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  — Você é o pai dela, não deveria sentir isso. — O olhei.
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  — Mas você conquistou ela em pouco tempo, mesmo não tendo seu sangue, graças a você minha filha confia em mim agora.
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  — Você é bom e ama ela, eu não precisei fazer nada, ambos só precisavam conhecer um ao outro.
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  — Não foi somente a Sunny que você conquistou. — Ele deu alguns passos até mim e sorriu de leve.
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  — Do que está falando? — Inocente, eu.
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  — Desde o dia em que ficou ao lado da Sunny, pela primeira vez, você não sai da minha mente. — Seu olhar profundo e sincero estava fixo em mim. — E agora sempre que está perto de mim, meu coração se mantém inclinado a você.
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  — %Baekhyun%, o que... — Ele tocou de leve em meu lábios com o indicador.
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  — O que eu quero dizer, é que... — ele foi se aproximando mais e mais — eu amo você.
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  Dois segundos, foi o tempo entre a minha provável reação, até que ele me beijou de forma delicada e suave. Um gosto doce me sobreveio, assim como a sensação de estarmos sendo observados. Como de fato era.
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  — Hum... — eu me afastei dele e olhei para o lado.
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  Sunny estava encostada na porta, com a mão na boca escondendo o sorriso de satisfação e os olhos brilhando.
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  — Olha aí, nossa princesa. — %Baekhyun% se aproximou da filha.
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  — Já deveria estar dormindo, mocinha — disse, indo até eles. — Perdeu o sono?
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  Ela assentiu com a cabeça, porém esfregando os olhos como se estivesse resistindo ao sono.
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  — Hum, eu acho que é o contrário. — %Baekhyun% a pegou no colo. — O que foi?
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  Sunny me encarou, como se o motivo fosse eu.
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  — Acho que sei o que é? — Sorri para ela e acariciei seus cabelos.
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  — O quê? — %Baekhyun% me olhou um pouco preocupado.
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  — Sunny está com medo que eu vá embora, já que você voltou de viagem. — Mantive meu olhar nela.
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  — Omma — Sunny disse, novamente.
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  Essa palavra me deixava estática e ao mesmo tempo derretida.
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  — Quer que ela seja sua mãe, filha? — perguntou, %Baekhyun%.
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  Ela assentiu.
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  — Mas você já tem uma mãe, Sunny — expliquei.
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  — Quem sabe ela não possa ter duas? — O olhar sério de %Baekhyun% para mim fez meu corpo arrepiar.
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  Houve um momento intenso de silêncio com seu olhar fixo em mim, até que desviei meus olhos para Sunny.
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  — Que tal irmos para cama, prometo que amanhã de manhã ainda estarei aqui. — Ela sorriu e concordou.
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  %Baekhyun% nos acompanhou até a porta do quarto de Sunny, permanecendo encostado na parede, nos observando enquanto isso, eu a guiei até a cama. Assim que a cobri, Sunny segurou em minha mão e me puxou de leve para que me deitasse ao seu lado e assim, eu fiz. Logo, ela se aninhou em meus braços e automaticamente comecei a acariciá-la. Com suavidade, comecei a cantar bem baixinho para ela, até que adormeci junto.
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  Acordei um tempo depois e percebi que estava coberta, certamente foi %Baekhyun%. Me remexi devagar para não acordá-la e me levantei, caminhei até a sala e lá estava ele, sentado no sofá lendo um jornal.
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  — Poderia ter me acordado — disse, me aproximando dele.
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  — Foi um longo dia e você estava cansada, preferi não incomodar.
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  Sorri de leve para ele e me sentei ao seu lado. Ele fechou o jornal e ficou me encarando com um sorriso de canto no rosto. Fiquei um pouco envergonhada por aquele olhar, então tentei desviar minha atenção para a televisão.
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  — O que vamos fazer agora? — perguntei. — Você voltou e não podemos viver juntos na mesma casa.
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  — Por que não? — questionou ele.
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  — Bem... — Mordi o lábio inferior tentando construir uma boa argumentação em minha mente.
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  — Não somos íntimos, não temos um relacionamento, teoricamente é uma situação estranha vivermos juntos, principalmente por você não ser a mãe da Sunny — ele disse, se antecipando.
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  — Basicamente isso — concordei, soltando um suspiro fraco.
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  — Eu não vejo assim.
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  — Sua sociedade é bem tradicional e conservadora — retruquei.
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  — Então... — Ele segurou em minha mão e entrelaçou nossos dedos. — Meu coração não quer que você vá, já disse o que sinto... Mas não posso forçá-la.
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  Seu olhar sincero tinha uma ponta de esperança que fazia o meu coração pulsar mais forte. Era real meu envolvimento com %Baekhyun%, não somente pela Sunny, mas também por uma amizade sólida que vínhamos construindo ao longo daquele tempo. Muitas conversas profundas e alguns desabafos dele. %Baekhyun% se apoiava em mim de uma forma natural e espontânea, como se nos conhecêssemos a muito tempo.
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  — Eu preciso pensar — ponderei um pouco racionalmente, apesar das minhas emoções quererem dizer o contrário.
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  Ele assentiu com um sorriso e deu um leve beijo em minha mão. Eu me levantei e caminhei até o quarto de hóspedes, onde estava instalada. Precisava pensar bem no que faria, afinal não havia me mudado para Daejeon para me envolver em romance nenhum. Deitei na cama e fechei os olhos, o propósito era dormir, mas passei a noite revirando entre as cobertas, pensando em tudo que estava acontecendo em minha vida.
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  — Bom dia, princesa! — disse, assim que abri os olhos e vi Sunny, parada na porta do meu quarto me olhando.
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  — Diz bom dia para ela, Sunny. — %Baekhyun% se colocou atrás da filha, incentivando-a.
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  — Não a pressione, tem que ser natural. — Sorri para a criança e me levantei.
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  — Estou com ciúmes, ela ainda não me chamou de pai — resmungou, ele.
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  — Já disse para não pressionar a garota. — Me aproximei deles e me abaixei, ficando da altura dela. — Dormiu bem, querida?
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  Sunny assentiu com um sorriso fofo e me abraçou sem cerimônias. Retribuí voltando meu olhar para %Baekhyun%, que nos observava com carinho.
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  — Você está com fome, mocinha? — perguntei e ela assentiu novamente. — Vamos tomar café, então. — Me levantei e segurei na sua mão.
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  Seguimos para a cozinha juntos, nossa diversão começou quando eu sugeri panquecas ao estilo americano e incentivei nossa pequena a nos ajudar com o preparo. Entre risos e sorrisos, terminamos todos sujos de farinha e saboreando as panquecas acompanhadas de geleia de morango.
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  — Komawo, appa — disse, Sunny, assim que ele despejou o suco no copo dela.
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  — Ela disse appa! — %Baekhyun% se manteve estático. — Fala de novo.
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  Porém, Sunny balançou a cabeça negativamente, me fazendo rir.
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  — Já disse para não pressioná-la — continuei rindo da expressão dele.
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  — Omma, komawo. — Sunny me olhou com seus olhos brilhando, a felicidade estampada em seu rosto.
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  Desta vez, eu somente sorri para ela e dei um beijo suave em sua face.
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  — Isso quer dizer que... — %Baekhyun% me olhou.
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  — Não quer dizer nada. — Eu ri e continuei meu café.
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  Ao final da tarde, recebi uma ligação de Yuri, perguntando se estava tudo bem comigo e Sunny. Eu assegurei que voltaria para o apartamento deles o mais breve possível. Minha preocupação chegou na terça de manhã, uma reunião com a diretora Lee, pois aparentemente alguém havia me denunciado por envolvimento com pais de alunos. “Pais”, no plural.
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  — Diretora, eu sou testemunha, %Nalla% é inocente — disse Yuri.
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  — Eu realmente não sei quem inventou isso, mas gostaria de ficar frente a frente com meu acusador.
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  — Então, nega que a criança Sunny te chamou de mãe na frente de várias pessoas?
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  — Não nego, mas não quer dizer nada — respondi.
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  — Não é o que algumas mães estão dizendo, só nesta manhã recebi várias ligações sobre o ocorrido.
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  — Diretora Lee, uma criança rejeitada pela mãe, que encontra segurança novamente em outra pessoa, é normal que isso possa acontecer — tentei argumentar. — Psicologia infantil é algo delicado, o fato da criança ter afeto por mim não está relativamente ligado a qualquer que seja o relacionamento que tenho com o pai dela.
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  — Você tem certeza? — reconheci a voz vinda da porta, a sócia/”amiga” de %Baekhyun%. — Pelo que sei, você está morando com eles.
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  — Você está morando na mesma casa com o pai de uma aluna? — A diretora Lee me olhou, sua face séria tinha traços de receio.
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  Eu era uma professora estrangeira e o nome da escola estava em jogo. Poderia ter rolado um certo tumulto no momento, porém a diretora foi em minha defesa, algo que me surpreendeu. Em uma conversa a sós com a diretora Lee, expliquei e contei tudo o que estava acontecendo e a forma como a pequena Sunny desenvolveu confiança em mim. Acabei descobrindo que Gain havia sido a pessoa que me denunciou, óbvio. Após minutos de portas fechadas, ela resolveu me afastar por um tempo, até que tudo se resolvesse.
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  — O que faz achar que tem o direito de insinuar algo? — disse ao parar Gain no meio do corredor.
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  — Como amiga de %Baekhyun%, só quero o bem dele e de Sunny, pessoas como você não são confiáveis — retrucou ela com ar superior.
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  — Confiáveis? Que espécie de amiga é você, que nem mesmo conseguiu conquistar o afeto da filha dele. — Por essa verdade ela não esperava. — Quer saber, eu não me importo com suas insinuações e nem calúnias, pode mexer comigo o quanto quiser, mas se isso de alguma forma prejudicar a Sunny… Não queira me ver nervosa.
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  Eu me afastei dela sem deixar que reagisse a minha pequena ameaça. Mesmo não sendo a mãe de sangue de Sunny, eu já havia me ligado a ela e jamais deixaria que alguém a machucasse novamente. Assim que Yuri e eu chegamos ao apartamento, ela jogou sua bolsa no sofá, irritada. Parecia mais revoltada ainda que eu.
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  — Uau, brigou com alguém? — perguntou %Suho% vindo do corredor.
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  — Não, mas quase — eu ri.
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  — Não entendo como você está tão tranquila. — Ela me olhou perplexa.
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  — Estou tranquila porque não devo nada a ninguém. — Respirei fundo. — E a tal Gain já está devidamente avisada.
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  — Queria ter sido uma mosquinha para te ver falando aquilo pra ela.
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  — Oiiii… — %Suho% gesticulou chamando nossa atenção. — Posso saber o que aconteceu?
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  — A amiga do %Baekhyun% me denunciou por ter passado alguns dias na casa dele cuidando da Sunny — respondi com tranquilidade.
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  — Quanta serenidade ao dizer isso. — Yuri me olhou embasbacada. — Se fosse eu já estaria surtando.
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  — Nisso eu concordo. — %Suho% deu uma risada rápida. — Mas e agora, o que a diretora Lee disse?
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  — Estou afastada por um tempo. — Me sentei no sofá. — Olhando pelo lado bom, posso me concentrar na minha dissertação do mestrado.
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  — Isso é um lado bom? — Yuri fez uma cara de confusa.
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  — Para mim é, férias fora do tempo. — Eu ri, fazendo eles rirem junto — Por algum motivo eu estou tranquila, então…
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  — Se precisar de um advogado. — %Suho% piscou de leve.
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  — Muito obrigado. — Eu sorri para ele.
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  Era bom ter amigos e poder contar com eles.
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  Agora eu só deveria finalmente decidir o que fazer da minha vida, meu coração estava um tanto quanto bagunçado em relação aos meus sentimentos. %Suho% era charmoso e sua amizade era maravilhosa, em contrapartida %Baekhyun% também invadia meus pensamentos e me fazia suspirar ao longo do dia. Seria surreal estar apaixonada pelos dois, então comecei a fazer os prós e contras de cada um deles, claro que %Baekhyun% teve mais votos positivos.
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  — Bom dia flor do dia — disse %Suho% ao entrar na cozinha e me ver sentada na mesa cheia de papéis rabiscados. — Não me diga que passou a noite em claro.
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  — Não — eu ri. — Só acordei cedo.
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  — Mais alguma notícia da escola?
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  — Ainda não, Yuri disse que conversaria com a diretora novamente — respondi fechando a tela do notebook.
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  — Duas semanas e não foi resolvido ainda?
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  — Não.
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  — E a Sunny?!
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  — Continuo dando aulas particulares para ela. Querendo ou não, Sunny não confia em muitas pessoas, mas estou trabalhando isso com ela.
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  — Hum… — Ele arrastou uma cadeira e se sentou nela me olhando. — E como ficou o fato dela te chamar de mãe?!
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  — Ainda é confuso para mim, mas não consigo reprimi-la, de certa forma não existe somente mães biológicas. — Tentei não me enrolar, mas este era o fato, eu queria ser a mãe de Sunny.
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  — Seus olhos brilham quando fala dessa criança.
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  — Eu nunca me apeguei tanta assim a alguém quanto a ela e ao…
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  — %Baekhyun%?! — seu olhar ficou triste, porém compreensivo. — Você gosta dele?
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  — Bem… — Mordi o lábio inferior pensando naquela pergunta direta e qual resposta para ela.
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  — Você gosta, consigo ver em isso quando olha para ele. — %Suho% se levantou da cadeira. — E ele deve gostar de você.
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  — Ele se declarou para mim… Acho que não é só pela Sunny, mas porque ele realmente gosta de mim.
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  %Suho% se manteve em silêncio e foi até a cafeteira, então passou um café para nós dois, colocou em duas xícaras e me entregou uma.
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  — Obrigado — disse ao tomar um gole.
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  — Espero que possa resolver tudo. — Ele sorriu, mas vi traços de tristeza em sua face.
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  Eu não queria pensar que %Suho% também pudesse ter algum tipo de interesse em mim, não queria ficar ainda mais desnorteada. Ao final da tarde, recebi uma mensagem de %Baekhyun% me convidando para jantar em sua casa, queria falar sobre a escola e as denúncias de Gain. Terminei de ler um artigo sobre psicologia infantil e métodos de aprendizagem cognitiva pouco antes de sair, troquei de roupa e peguei minha bolsa. Assim que cheguei, Sunny me atendeu na porta.
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  — Princesinha! — Eu a peguei no colo e a abracei. — Que saudade!
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  — Omma! — disse ela retribuindo o abraço apertado.
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  Eu a coloquei no chão e entrei fechando a porta.
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  — Onde está seu pai? — perguntei.
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  Ela apontou para a cozinha e lá estava ele fazendo nosso jantar.
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  — Nossa, o cheiro está bom. — Segurei na mão de Sunny e seguimos para a cozinha. — O que está fazendo?
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  — Hum… Eu pensei em gastronomia brasileira, mas fiquei com medo de colocar fogo na casa. — Ele riu, nos fazendo rir junto. — Então, gosta de lámen?!
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  — Aprendi a gostar — eu ri. — É muito bom quando não temos tempo para cozinhar.
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  Brinquei.
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  — Pois você vai comer o melhor lámen desse país — assegurou ele.
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  — Nossa, estou ansiosa por isso agora. — Ri me sentando na banqueta, e ajudei a Sunny se sentar na do lado.
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  Ficamos observando ele cozinhar atentamente até que o jantar ficou pronto. Ao longo daquele tempo conversamos sobre vários assuntos aleatórios, não queria preocupar %Baekhyun% com meus problemas, menos ainda falar sobre isso perto da Sunny. Passamos um tempo nos divertindo com alguns jogos na sala após o jantar, até que nossa pequena pegou no sono deitada em meu colo, %Baekhyun% a levou para o quarto.
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  Aproveitei para juntar os pratos e levar para a cozinha, então arrumei as almofadas que estavam no chão, em cima do sofá.
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  — Eu conversei com a diretora hoje — disse ele ao retornar.
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  — Sobre?!
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  — Nós e a Sunny.
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  — O quê? — o olhei.
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  — Contei a minha versão, não acho certo você ser prejudicada por nossa causa. — Seu olhar estava triste.
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  — Não diga assim, a culpa não é sua. — Eu segurei em sua mão. — E não vou me afastar de vocês por causa disso.
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  — Me deixe proteger você. — Ele me abraçou. — Por favor.
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  — Obrigado. — Me aninhei em seus braços. — Eu…
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  — Não precisa dizer se não estiver sentindo — sussurrou ele.
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  — Mas eu sinto. — Me afastei e o olhei. — Eu também amo você %Baekhyun%.
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  Meu coração acelerou ainda mais com o beijo intenso que ele me deu sem aviso prévio, meu corpo arrepiou com aquilo.
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  — Omma, appa! — o sussurro de Sunny soou do corredor, nos interrompendo.
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  — O que houve querida? — %Baekhyun% se aproximou dela e a pegou no colo. — Teve um pesadelo?
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  Ela assentiu com a face.
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  — Já passou, estamos aqui com você. — Eu sorri para ela e acariciei sua face. — Vai ficar tudo bem!
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  — Obrigado — sussurrou %Baekhyun% para mim. — Por tudo.
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  Eu sorri automaticamente.
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  — Eu te amo, omma. — Sunny me olhou, depois para ele. — Eu te amo, appa.
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  — Também te amamos minha princesa. — %Baekhyun% sorriu para ela.
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  Quem diria que eu formaria uma família com direito a filha mais fofa do mundo, do outro lado da terra. Eu ficaria somente um ano naquele país para minha dissertação de mestrado, porém, estava mais do que certa que seria bem mais que isso, não somente pela Sunny ou por %Baekhyun%, mas por mim, por poder viver uma das melhores experiências da minha vida.
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Quando olho para seus olhos assim
Eu vou ganhar força e dizer
Eu te amo

- Love Melody / Girls' Generation

Final 2

Meu corpo congelado, porém meu coração aquecido e acelerado, ainda não entendia como isso poderia ter acontecido. Sunny diante de mim com um olhar brilhante e um sorriso inocente no rosto. Não sabia reagir a isso. Tentei disfarçar o restante da noite, porém era óbvio que o fato dela ter me chamado de mãe, havia mexido não somente comigo.
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  — E agora o que vão fazer?! — perguntou Yuri assim que retornei do quarto de Sunny com %Baekhyun%.
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  — Acho que estamos todos desnorteados hoje. — Olhei para %Baekhyun%. — Amanhã conversamos com a Sunny.
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  — Pode ficar aqui esta noite se quiser — disse ele, seu olhar ainda estava confuso.
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  — Agradeço, mas acho melhor ir com eles. — Peguei minha bolsa que estava no sofá. — Mas amanhã bem cedo eu volto, acho que seria melhor se você dormisse com a Sunny, assim se ela acordar não se sentirá sozinha já que eu não estarei aqui.
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  — Farei isso. — Ele segurou em minha mão e me olhou com gratidão. — Mais uma vez, obrigado por ter ficado com ela, por tudo que tem feito por nós.
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  — Meu carinho por Sunny é infinito, e agora somos amigos também, conte sempre comigo. — Sorri para ele com carinho.
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  Nos despedimos e seguimos para casa, %Suho% passou todo o caminho em silêncio dirigindo, Já Yuri não parava de comentar sobre o assunto e criar teorias da conspiração sobre o que aconteceria na escola e toda a repercussão. Quando chegamos em casa, fui direto para o quarto, precisava descansar e deixar que minha mente absorvesse tudo o que aconteceu nas últimas horas.
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  Sunny havia me chamado de mãe na frente de todos, eu não queria que essa ficasse triste ou magoada se eu a pedisse para não dizer isso novamente. Lá no fundo eu desejava ser mãe daquela criança fofa e meiga, mas ela já tinha uma mãe e um pai. Passei a noite em claro até sentir meu corpo doer por não estar dormindo e me levantei, caminhei até a cozinha e peguei um pouco de água para beber, então fiquei olhando para o nada enquanto a cena da festa se repetia em minha mente.
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  — Por que será que eu já imaginava que estaria aqui. — %Suho% riu ao entrar na cozinha e pegar o copo de minha mão.
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  — Temos que parar de nos encontrar na cozinha — brinquei pegando o copo de volta e tomando a água. — Não estava conseguindo dormir.
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  — Já pensou o que fazer a respeito? — perguntou curioso.
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  — Ainda não, mas se Sunny me considera uma mãe para ela, não vou reprimi-la — respondi. — Só preciso saber se %Baekhyun% vai concordar, posso não ser a biológica, mas existem mães de coração.
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  — Verdade, dá pra ver o carinho que sente pela criança em seu olhar quando fala dela. — %Suho% tocou de leve em minha face e mexeu em meu cabelo. — Seus olhos brilham.
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  — Aquela criança conquistou meu coração.
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  — E você conquistou o meu — sua voz suave transpassava seriedade no assunto.
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  — %Suho%… — Fiquei um pouco sem graça com o que havia dito, apesar de sempre perceber seus olhares para mim. — Não sei como reagir a isso.
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  Ele segurou em minha mão me olhando fixamente.
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  — Sei que tem acontecido muitas coisas em pouco tempo, mas não quero deixar isso passar, preciso dizer uma coisa — continuou ele.
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  — O quê?
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  — Desde que você veio para esta casa, nos tornamos próximos, e meu coração tem acelerado a cada vez que te vê. — Ele respirou fundo. — Eu quero dizer que…
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  Ele terminou sua declaração com um beijo, fazendo o meu coração acelerar, me aninhei em seus braços que se envolviam em mim e retribui aquele beijo. Em muitas de nossas conversas pelas madrugadas, eu e %Suho% fomos encontrando diversos gostos em comum, curiosamente até no futebol torcíamos para o mesmo time europeu. Era diferente conversar com ele, eu me sentia à vontade para falar sobre qualquer coisa até mesmo dos kits de maquiagem que Yuri comprava pra mim na Lotte Dutty Free.
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  — Hum… — a voz de Yuri veio do corredor, seguido de uma risada rápida. — Eu atrapalho?
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  Desta vez soou com certa ironia misturada com sarcasmo, mas minha amiga sempre tentava me tornar sua cunhada, então eu relevei.
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  — Não, Yuri, não atrapalhou nada. — Eu me afastei dele.
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  Olhei para ela como se dissesse: Nem um comentário sobre. E voltei meu olhar para ele.
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  — Eu vou tentar dormir um pouco.
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  Saí da cozinha e, ao passar por Yuri no corredor, ela segurou o riso. Minha amiga era uma boba romântica, que fantasiava histórias de doramas para viver, mas divertida e gentil. É claro que assim que retornou ao quarto, ela me encheu de perguntas sobre como foi beijar o irmão da sua melhor amiga, o que me fez ficar mega constrangida e envergonhada.
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  — E então? — perguntou ela pela manhã.
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  — Como assim e então? — A olhei confusa.
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  — Vocês se beijaram, como vai ficar isso? — Ela me olhou e cruzou os braços. — Porque você não pode sair beijando o irmãos dos outros e ficar por isso mesmo? Não vou deixar você iludir meu oppa.
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  — Yuri?!
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  Ela riu da minha cara de indignada.
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  — Estou brincando. — Ela soltou uma gargalhada ainda mais alta.
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  — Ai, por favor, não brinque com isso. — Coloquei a mão no coração. — Eu não sei, está tudo acontecendo tão loucamente em minha vida, a Sunny me chamando de mãe e horas depois seu irmão se declarando para mim, eu não sei nem como reagir a tudo isso, ainda não absorvi nem metade de tudo o que aconteceu.
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  — Mas o beijo você absorveu bem — ela brincou novamente.
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  — Não tem graça.
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  — Ah, tem sim — ela riu. — E já estou shipando vocês dois, como nos doramas.
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  — E por acaso já teve alguma protagonista estrangeira em seus doramas?
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  — Hum… Não, mas sempre há uma primeira vez. — Ela deu um pulo da cama animada. — Você e %Suho% são meu ship do ano.
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  — Sei.
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  Ela me puxou para fora do quarto, pois não queria encarar %Suho% logo cedo, mas ao chegarmos na cozinha fiquei surpresa por ele não estar em casa. Ajumma Sora disse que ele havia saído para atender um cliente de emergência que havia sido preso por não pagar pensão alimentícia. Eu aproveitei a deixa para me arrumar e ir a casa de %Baekhyun%, precisava conversar com ele e %Baekhyun% e decidir o que aconteceria dali para frente.
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  — Bom dia %Baekhyun% — disse assim que ele abriu a porta.
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  — Bom dia. — Ele deu um sorriso fechado.
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  — Nossa princesinha já acordou?
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  — Sim, está vendo desenho. — Ele abriu um pouco mais a porta para que eu entrasse. — Fique à vontade, eu estou preparando o café, aceita?
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  — Claro, eu acordei e vim correndo para cá. — Caminhei até a sala e olhei para ela. — Bom dia, Sunny.
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  Ela voltou sua atenção para mim e sorriu, então se levantou do tapete onde estava sentada e veio me abraçar, retribui o carinho e me sentei no chão junto com ela.
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  — O que está vendo? — Olhei para a televisão prestando atenção no desenho que passava. — Você gosta de Ratatoulle?
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  Ela assentiu novamente sorrindo.
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  — Que legal, espero que esteja se divertindo muito vendo o ratinho cozinhar. — Eu comecei a fazer algumas cócegas nela, fazendo-a rir.
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  Fiquei na sala brincando com ela, enquanto %Baekhyun% terminava de preparar o café da manhã, depois o ajudei a colocar as comidas em cima da mesa de centro da sala, e juntos sentados no tapete saboreamos nosso café.
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  — Como foi a noite dela? — perguntei ao acariciar os cabelos da pequena.
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  — Ela acordou de madrugada, teve um leve pesadelo e chamou por você, mas consegui acalmá-la — respondeu, seu olhar estava triste e preocupado.
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  — Aconteceu alguma coisa? Além disso? — perguntei me preocupando também.
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  — Minha filha te chamou de mãe. — Ele desviou seu olhar para a criança. — Tenho medo que você vá embora algum dia e ela se sinta deixada novamente.
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  Sua preocupação tinha fundamento, há meses atrás eu era somente uma estranha e agora sua filha me chamava de mãe. A única relação que tinha com ele era de amizade e por mais que ele demonstrasse interesse por mim, meu coração já se inclinava mais por %Suho%.
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  — Eu não vou embora. — Segurei em sua mão e na de Sunny. — Posso não ser a mãe da Sunny biologicamente, mas se me permitir, quero muito ficar perto dela para sempre.
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  Sorri para a criança.
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  — Você já nos ajudou muito, me ajudou muito. — Ele me olhou com gratidão. — Minha filha sorri para mim hoje, graças a você.
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  — Não diga isso, você é o pai dela e tem se esforçado muito para que Sunny sinta segurança em estar ao seu lado, foi porque você lutou pelo amor da sua filha. — Olhei para ela. — Agora nossa princesa pode sorrir porque ela consegue sentir seu amor por ela e…
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  — Mesmo assim, obrigado — ele me interrompeu. — Não só pela Sunny, mas por ser uma boa amiga, mesmo que somente amiga.
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  Eu sabia o que significava o somente amiga, e estava feliz por %Baekhyun% finalmente ter encontrado paz em seu coração e não se culpar mais por Mina ter abandonado a filha deles.
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  — Mas Sunny precisa de uma mãe presente, não consigo pensar em outra pessoa. — Seu olhar em mim dizia tudo.
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  — Se a Sunny quiser. — Olhamos para ela, que se alimentava com tranquilidade.
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  — Você realmente quer que eu seja sua mãe? De coração?
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  Ela assentiu com a face e sorriu.
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  — Omma, saranghae! — disse num tom baixo, depois olhou para seu pai. — Appa, saranghaeyo!
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  Foi lindo ouví-la novamente e mais lindo ainda ver os olhos de %Baekhyun% brilhando para a filha, após ela chamá-lo de pai. Ele a pegou no colo e a abraçou, enchendo-a de beijos e carinho, era mais do que satisfatório para mim ver a evolução do relacionamento de pai e filha de perto, me sentia privilegiada por ter entrado na vida deles e presenciar tudo isso, ou melhor, fazer parte de tudo isso.
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  As semanas se passaram e houve um pequeno problema na escola, com os boatos sobre Sunny ter me chamado de mãe rolando entre os alunos, algumas mães levantaram questionamentos sobre minha conduta.
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  — Eu juro que entendo, a criança se apegou a você, mas esta escola tem uma imagem a zelar e mães que pagam mensalidades — disse a diretora.
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  Dava para ver em seu olhar que estava inconformada.
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  — Eu entendo que elas tenham te pressionado — disse com tranquilidade.
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  — Mas não se preocupe, que em breve teremos outra reunião, Yuri está me ajudando a elaborar os melhores argumentos para que você não saia prejudicada.
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  — Com certeza — concordou minha amiga.
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  — Agradeço a confiança, diretora Lee. — Me curvei de leve em respeito.
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  — Eu que agradeço por ser uma excelente professora, isso facilita ainda mais meu trabalho em mantê-la conosco.
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  Eu estava feliz por aparentemente não perder meu emprego. Os dias se passaram comigo afastada do meu emprego e cercada de artigos para ler, minha dissertação estava na metade e eu já havia pensando em mudar a direção dela várias vezes e desistido. Em muitos momentos, %Suho% me tirava da mesa de estudos e me conduzia pelas ruas de Daejeon para que eu pudesse ver a vida de outros ângulos.
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  — Como consegue? — perguntei assim que ele pagou a moça da barraquinha de comida de rua.
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  — Consigo o quê? — Ele me olhou curioso enquanto guardava a carteira no bolso.
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  — Me levar para um lugar diferente todos os dias?
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  — Tem vários lugares da cidade que não conhece — ele riu. — E alguns ficam bem próximos um do outro, você só não repara muito.
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  Ele apontou para uma barraquinha do outro lado da rua.
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  — Fomos ali duas noites atrás, você disse que não queria voltar porque a comida era muito apimentada e você não consegue comer — terminou de explicar.
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  — Não acredito, você é realmente surreal sabia — eu ri também. — Me desculpe por não prestar muita atenção.
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  — Você está mesmo muito mergulhada em seu mestrado — comentou ele.
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  — Sim, está sendo complicado, mas estou conseguindo evoluir ele.
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  — Você vai precisar voltar para o Brasil? — Seu olhar ficou preocupado.
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  — Provavelmente sim, para defender minha dissertação — respondi. — Mas não significa que ficarei lá para sempre.
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  — O que quer dizer que…
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  — Quer dizer que podemos aproveitar bastante esta noite, resolvi prestar atenção em algo maravilhoso.
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  — O que seria, senhorita?
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  — Você. — Eu sorri.
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  — Bem, isso é recíproco, pois minha atenção sempre esteve em você. — Ele segurou em minha mão e me roubou um beijo.
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  — Ei.
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  Ele riu de leve e continuamos caminhando pelas ruas.
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  No domingo seguinte, eu propus um pique-nique no parque. Era o momento de dizer a Sunny sobre meu namoro com %Suho%. Sim, estávamos namorando e meu coração acelerava toda vez que eu pensava sobre isso. Ajumma Sora e Yuri foram conosco.
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  Em um certo momento, %Suho% e eu sentamos na grama e conversamos com Sunny com a ajuda de %Baekhyun%. Explicar para uma criança esse tipo de coisa já era estranho quando se é mãe de verdade, agora imagina quando não é.
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  — Dedinho cruzado?! — perguntei para ela estendendo minha mão.
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  — Hum. — Ela estendeu a mão dela e cruzou seu dedinho no meu.
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  — Eu prometo Sunny, jamais vou de abandonar — confirmei novamente. — Seu pai e %Suho% estão aqui de testemunhas.
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  Ela me abraçou forte, e eu retribui. Seu amor por mim já era forte e notável, eu jamais faria algo que pudesse magoá-la, por isso estava determinada em ser a melhor mãe do mundo para ela.
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  — Eu te amo, mamãe — sussurrou ela.
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  — Eu também te amo, querida — sussurrei de volta. — Hum… Que tal você pegar um algodão doce com o tio %Suho%?!
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  Ela assentiu e deu a mão para ele, que seguiu com ela.
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  %Suho% estava mais do que ciente que Sunny já era parte da minha vida tanto quanto ele, então dosar seu provável ciúmes do %Baekhyun% era preciso, além de amar nossa princesinha também, o que era extremamente fácil.
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  — Espero que vocês dois possam ser felizes juntos — disse %Baekhyun%, sua voz estava mais serena desta vez.
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  — Agradeço, %Suho% também tem um carinho grande por Sunny.
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  — Agora que minha filha me chama de pai, não me importo que ela o chame de tio — brincou ele me fazendo rir.
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  — Nossa garotinha será muito amada daqui pra frente.
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  — Eu já te agradeci hoje?! — Ele sorriu com carinho. — Você foi a melhor coisa que nos aconteceu, sou grato a Deus por isso, por estar em nossas vidas.
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  — Grata sou eu por estar em suas vidas.
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  Voltamos nosso olhar para eles que voltavam, ela segurava o algodão doce em sua mão direita e na outra a flor de papel que havia lhe ensinado a fazer.
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  — Appa, quero ir no lago — pediu ela.
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  — Vamos ao lago, então. — Ele a pegou no colo. — Vocês vêm também?!
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  — Podem ir na frente. — Eu sorri e segurei na mão de %Suho%.
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  Assim que eles se afastaram, %Suho% me rodou de leve e me abraçou por trás, encaixando seu queixo em meu ombro.
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  — Saranghae — sussurrou ele.
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  — Eu também te amo.
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  — Nós vamos ter os nossos filhos, não é? — perguntou ele.
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  — Hum… Que pergunta é essa?
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  — Você é uma boa mãe para a Sunny.
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  — Aish, você nem me pediu em casamento e já está falando em ter filhos. — Me remexi em seus braços e o olhei. — Já disse para não ter ciúmes do %Baekhyun%.
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  — Não foi ciúmes… E já que tocou no assunto, não seja por isso, a aliança está no meu bolso.
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  — Nem ouse fazer isso — protestei me afastando dele. — O combinado é você fazer essa pergunta depois da minha defesa do mestrado.
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  — Hum… — Ele sorriu e me puxou para mais perto. — Farei como você deseja.
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  Seu sorriso malicioso veio seguido de um beijo intenso. Eu não sabia realmente quando faria minha defesa do mestrado, nem como seria minha breve volta ao Brasil, mas sabia que teriam pessoas me esperando para construirmos um futuro juntos. Enfim, mesmo não tendo planejado ter um namorado e uma filha adotiva, eu estava feliz por tudo que havia acontecido. Principalmente por poder viver uma das melhores experiências da minha vida.
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Seu sorriso caloroso derrete meu coração.
- Love Melody / Girls' Generation

  “Mãe: O mais simples e verdadeiro gesto de carinho e afeto, pode conquistar o amor mais puro e sublime.” - by: Pâms.

Fim

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