Bon Voyage

Escrita porPams
Revisada por Natashia Kitamura

4 • Gee

Tempo estimado de leitura: 8 minutos

Ele se afastou um pouco de mim, estávamos muito constrangidos por aquela aproximação toda, ficamos alguns minutos desviando nossos olhares fingindo que não tinha rolado nenhum clima, ele se levantou e deu alguns passos em direção à fonte.
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  — Bem. — eu me levantei respirando fundo. — Eu tenho que ir agora.
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  Ele não disse nada, só me olhou e sorriu assentindo, voltei para meu quarto ainda com meu coração acelerado, não entendia o que estava acontecendo comigo, mas ele era a causa. Troquei minha roupa e me deitei na cama, depois de horas olhando para o teto contando para conseguir pegar no sono, dormi tranquilamente e para minha surpresa maior, sonhei com ele.
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  Na manhã seguinte, após %Rafa% desmarcar de ir no cais comigo fazer um passeio de barco, descobri o número do quarto de %Kyuhyun%, e sem muitas cerimônias bati em sua porta.
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  — Oh, %Jenie%. — ele me olhou surpreso. — Como soube que meu quarto é esse?
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  — Perguntei na recepção. — eu sorri de leve.
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  — Hum, o que faz aqui?
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  — Bem, minha amiga está com ressaca, ou seja, estou solitária novamente, então pensei em te convidar para um passeio.
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  — Ah. — ele olhou para trás e depois olhou para mim. — Acho que não poderei.
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  — Está ocupado?
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  — Bem, acho que não serei uma boa companhia, estou muito focado em minha composição.
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  — Hum. — eu fiquei meio sem graça, queria muito conhecê-lo melhor. — E conseguiu escrever mais alguma coisa?
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  — Não, mas estou trabalhando duro para isso.
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  — Ah. — eu peguei em sua mão e o puxei para fora do quarto sem pensar nas consequências. — Bem, tive uma ideia.
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  — Espera. — ele fechou a porta do quarto e me olhou sem entender. — O que está fazendo?
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  — Acho que sei porque não consegue escrever nada. — eu peguei a chave que estava em sua mão e tranquei seu quarto. — Você só irá retornar para este lugar depois que se divertir.
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  — Mas…. — ele me olhou tentando questionar.
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  — Mas nada, não vou devolver suas chaves até o final deste dia. — eu peguei em sua mão e o olhei sorrindo. — Não vou deixar você perder esta oportunidade de estar em uma cidade maravilhosa e não aproveitar por causa de um bloqueio criativo.
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  — Eu realmente preciso…
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  — Eu imagino que sim, esta composição deve ser muito importante para você, mas quanto mais você forçar isso, menos irá conseguir chegar aonde quer.
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  Ele não conseguiu mais argumentar e assentiu, continuei de mãos dadas com ele e o guiei para fora do hotel, estava nevando um pouco, mas isso não impediria que nosso dia fosse mais agradável. Caminhamos um pouco pela rua principal, até que pensei em levá-lo no passeio de barco que %Rafa% havia desmarcado comigo.
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  Quando chegamos no cais, o marinheiro que nos guiaria já estava esperando em frente seu barco, entramos e nos acomodamos. Foi um passeio de 40 minutos muito legal, quando saímos, ele não parava de dizer que sempre quis fazer aquilo, mas nunca havia feito por se preocupar muito com seu trabalho.
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  Então eu percebi que tinha uma missão pela frente, o faria esquecer toda aquela pressão que estava sob ele para escrever aquela música. Mesmo que no início ele tenha recusado um pouco, havíamos combinado de todos os dias almoçar juntos e passarmos a tarde caminhando pela cidade. Aquele inverno europeu estava ajudando, e mesmo quando a neve atrapalhava um pouco, eu conseguia fazer com que ele se divertisse da mesma maneira no jardim do hotel.
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  Uma semana estava se completando, %Rafa% havia feito amizades com um grupo de turistas brasileiros que tinha conhecido no cassino, ela passava a maior parte do tempo jogando com eles, e para sua felicidade, já tinha juntado muitas moedas que ganhava nas máquinas de caça-níquel.
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  Era tarde de sábado e eu finalmente havia sido convidada para entrar no quarto dele. Estava um pouco bagunçado, seu notebook aberto e ligado em cima da escrivaninha com um programa de edição de música aberto, alguns papéis espalhados na cama e vários bolinhos de papéis no chão, ao lado da lixeira que também estava cheia. Segurei o riso quando entrei, ele precisava mesmo encontrar sua criatividade, mas tinha por mim que nossos momentos de diversão iria ajuda-lo.
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  — Me desculpe a bagunça. — disse ele envergonhado.
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  — Magina, meu quarto consegue ser pior que isso. — eu ri um pouco. — Mas... você ainda está preocupado com a música?
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  — Sim. — ele respirou fundo e se sentou no beiral da janela. — É o que faço da vida e agora não consigo.
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  — Bem, você só precisa de um tempo para respirar. — eu caminhei até ele e fiquei ao seu lado o olhando. — Sabe, às vezes as melhores ideias saem dos pensamentos mais simples.
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  — Espero conseguir chegar neste pensamento. — eu sorriu de leve.
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  — Posso te fazer uma pergunta?
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  — Sim.
  — Você tem namorada?
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  — Hum? — ele me olhou meio confuso.
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  — Se não quiser responder, não precisa.
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  — Agora não, mas antes há um tempo eu tinha. — ele olhou para a rua com certa tristeza.
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  — Me desculpe falar sobre isso.
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  — Não se desculpe, não dói mais. — ele me olhou com um sorriso meigo no rosto.
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  — Hum, tive uma ideia. — eu peguei em sua mão e o puxei para o meio do quarto.
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  — O que está pensando em fazer agora?
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  — Algo diferente. — eu sentei no chão o puxando junto e peguei seu violão e comece a dedilhar um pouco. — Vamos fazer assim, você pensa em uma palavra e eu escolho um momento.
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  — Você quer compor algo?
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  — Não, quero que você se divirta fazendo o que gosta. — eu continuei dedilhando as cortas esperando ele continuar.
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  — Ok. — ele riu. — Apaixonar. — ele me olhou profundo que senti um frio na barriga de imediato.
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  — Férias de verão. — eu desviei meu olhar para o violão e comecei a cantarolar aleatoriamente.
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  Ele riu por um tempo até que começou a cantarolar junto comigo, em poucos minutos ele foi cantando algumas frases diversas relacionadas ao nosso tema, seguindo a melodia que eu havia inventado. Ficamos três horas fazendo aquilo sem parar, quando percebi, vi seus olhos brilhando e um sorriso lindo em sua face, ele estava mesmo se divertindo fazendo aquilo.
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  — Isso foi diferente. — disse ele.
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  — Foi divertido, você deveria fazer isso mais vezes. — eu coloquei o violão do meu lado.
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  — Acho que sozinho não seria tão legal assim. — ele se aproximou de mim e me abraçou. — Mas obrigado por isso, estar com você me faz bem.
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  — Fico feliz por isso.
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  Ficamos nos olhando por um longo tempo, seu olhar mexia muito comigo, e eu nunca tinha ficado daquela forma perto de alguém que nem conhecia direito. Não sabia explicar o que sentia, mas estava começando a perceber que meu coração acelerava sempre que ele se aproximava de mim.
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“Com um sorriso inocente,
Sua voz sempre brilha para mim,
Porque você está (comigo), eu posso sorrir.”

- Kiss kiss kiss / SHINee

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